Redescobrir este poema de Paul Verlaine foi, talvez a unica utilidade deste livro, para mim inútil de 2 personagens que não tenho em apreço, mas que me tentou:
L'espoir luit comme un brin de paille dans l'étable.
Que crains-tu de la guêpe ivre de son vol fou ?
Vois, le soleil toujours poudroie à quelque trou.
Que ne t'endormais-tu, le coude sur la table ?
(...)
De facto estes raios não me esclarecem nada sobre pensamentos obstrusamente filosóficos,
e demasiado etéreos para a minha maquina sináptica. Uma prenda para quem gosta.Labels: Latour, Livros, Michel Serres
O meu amigo Eduardo Soto produziu, este ainda é o rascunho, este opus fantástico, com um tom intimista, e muita informação e claro acutilância política e ecológica.
são 154 páginas de leitura transparente e que se bebe como água a correr. Algumas ideias novas e muitas que compartimos. Aguardamos o lançamento. Um abraço EduardoLabels: Contra la nación, Eduardo Soto, Livros
No Sábado um momento de utilidade e de debate:
onde poderemos discutir sobre os venenos que estamos a inocular na terra, de múltiplas formas e que acabarão por nos matar:
esta deve-se à Greenpeace Brasil! que campanha contra a morte e a destruição dos solos e das florestas.Labels: agroecologia, direitos, Greenpeace
Já não é possível ver a exposição sobre Sarah Maldoror, que aqui tem uma listagem dos seus filmes:
http://www.cinemateca.pt/CinematecaSite/media/Documentos/curtas-Sarah-Maldoror-30-abril_1.pdf
sendo que é uma exposição pobrezinha e mal organizada, embora chame a atenção para uma mulher imensa, o que só por si lhe deveria dar nota excelente.
Um espaço enorme totalmente inutilizado e com documentos fantásticos sub-utilizados, ou completamente desvalçorizado por uma lógica expositiva nula, não sei por que mãos anda a EGEAC....
Mas, apesar de tudo retirei algumas notas e o catálogo da exposição em Paris em 2021....que essa sim deve ter sido!
Labels: Exposições, Sarah Maldoror
"temos o direito de possuir a nossa morte na consciência concreta da sua iminência e não sómente pelo conhecimento abstracto da mortalidade em geral"
" quando se conclui pela permanência de uma inconsciência profunda o emprego de meios extraordinários para manter a vida não é obrigatório. Estamos autorizados a pará-los para permitir ao doente morrer"
A 1ª é uma afirmação do filósofo. a 2ª é uma decisão papal.
Seria preciso uma lupa para decifrar os termos e os significados.
O Papa, também defende a eutanásia, em certos casos é certo, e ignora totalmente, como é habitual, o direito civil.
Mas o direito sobrepõe-se ao divino.
a eutanásia deve ser regulamentada, o direito de morrer deve fazer parte do juramento de Hipocrates.Labels: direito de morrer, eutanásia, Hans Jonas
5 horas de comboio e 2 leituras, a mencionada abaixo de Hans Magnus Enzensberger que é uma obra que vai ao fundo das raízes do terrorismo e da sua vacuidade espiritual e esta abaixo que se articula com essa, e nos dá conta dos processos que levaram à estagnação do islão e base para o terrorismo nos dias de hoje, além de todos os atropelos à dignidade com esse associados.
e em Aveiro uma agradável Assembleia da Coopérnico, sem história que não seja a continuar, e um passeio num barco solar pela Ria.
Um dia tremendo!
Labels: Enzensberger, Islão, Livros
Um livro #natal#, bilingue e com fotos curiosas, pouco texto, bem acabado.
e o pouco, como habitual em H.P.S. escrito com acutilância e fornecendo os costados a polémicas, úteis certamente para dar pão às pedras. Recomendo.Labels: Arquitectura paisagista, H.P.S., Paisagens
Era um filosofo libertário, isso não será mencionado nos comentários sobre a sua morte, que serão escassos e sem a dimensão da sua grandeza.
Hans Magnus Enzensberger é um dos maiores filósofos do nosso tempo, ainda hoje tinha comprado um seu pequeno opúsculo que fez escândalo:
que lerei amanhã no comboio. Um pensador heterodoxo e, de facto, inclassificável.Labels: Enzensberger, filosofia
É um descanso e prazer visual este magnus de Albertus Seba:
datado é certo e numa edição baratucha (as há 4 ou 5 vezes o preço pelo qual a comprei) mas só percorrer as páginas das borboletas dão vida a um morto ou à sua transformação. São lindas, lindas e tantas.....
um prazer imenso, ainda por cima acompanhadas pela música da posta anterior um CD imenso.
Labels: ilustração, Livros, Seba
Um livro em que não me deram expectativa e encontro delicioso, um fresco da brutidade e de canalhice que lhe está associada....
uma análise do que somos e do que aspiramos, seja na nossa mediocridade seja no nosso génio.Uma reedição comprada em alfarrabista por.... 1€.... de um livro que é uma análise sociológica de Lisboa de outras eras, algo/muito datada, mas com escrita poderosa.
Alguns contos são de sempre outros nem tanto.
leitura para o pequeno almoço, prolongado, de Domingo.Labels: Fialho de Almeida, Lisboa
Claude Aubert conta-nos neste livro a história do movimento (sobretudo em França) e dá-nos todo o argumentário que usamos e reforça-o.
Analisa também as diversas tipologias de referência e embora discorde da classificação dele da agroecologia penso que poderemos chegar a acordo.
Portugal precisa de mais, muito mais, os nossos escassos 7% de AB são uma pobreza franciscana
Notável ainda e registo o capítulo sobre o azoto e os nitratos, tema complexo sobre o qual ele discorre com grande mestria e conhecimento.
Uma excelente iniciativa, esta edição, que devia estar nas mãos de todos, todos os ministros! E agentes do Estado.
Labels: Agricultura biológica, agroecologia, História
E agora José?
Poema extraordinário de Drummond de Andrade, num dia em que o Outono também* chegou à CPO 27 no Egipto, pese as declarações.....
https://wp.ufpel.edu.br/aulusmm/files/2016/09/JOS%C3%89.pdf
no Egipto (por raio foram parar nessa ditadura sem quaisquer direitos) decidiu-se nada e coisa nenhuma, digam eles o que quiserem.
*Por cá optimos dias de chuva juntam-se aos dias mais curtos a aumentar a depressão....
Labels: alterações climáticas, Drummond de Andrade
Ontem foi a 3ª e última sessão Honrar, Olhar o Futuro com, Gonçalo Ribeiro Telles.
Excelente intervenção inicial de Margarida Cancela de Abreu discípula do mestre que deu um enquadramento ao Ordenamento do Território, a que seguiu Maria Calado que mergulhou em Lisboa, roçando a acção de G.R.T. e Paulo Fererro presidente da notável Cidadania Lisboa que tem tido um papel notável na linha do pensamento do Gonçalo.
Seguiu-se um bajulador e que se diz seguidor de G.R.T. que reivindica a sua obra, não que tenha feito tudo mal, mas acompanhou a destruição da cidade, e G.R.T. isso não tolerava, pelas mãos do Arq. Salgado que era unha com carne com José Sá Fernandes. O Gonçalo pensava a cidade global, com os verdes e os bairros e execrava a lógica do capital urbano, e dos grandes mastodontes, a ocupar no subsolo os friáticos e leitos de ribeiras, como o Centro Champalimaud que referi com outras desgraças na frente de rio, como a EDP ou o Hospital, mas também as urbanizações em Benfica ou no entorno da quinta do José Pinto, ou a adulteração do quarteirão da Suíça, no Rossio.
Foi pena o convite a este pio homem, hoje entregue a outra obra que acha de medalha. Vamos ver se mantem viva a foz do Trancão....
Vamos continuar a honrar o pensamento de Gonçalo, que não esquecemos.
Labels: Conferência, G.R.T., Honrar Gonçalo Ribeiro Telles, Olhar o Futuro com G.R.T..
Um Montalbano de ficção, como sempre foi, mas aqui até mesclado com a série da televisão.
Um Camilleri que continua a diagnosticar a sociedade, siciliana, e as mentes.
um livro cheia de recados e adeus.No post anterior faltou a referência.... ouvir Beethoven e fumar uma ganza, que nos dá outra disposição e alcance.
No caminho da legalização a excelente:
dá-nos notícias e um mapa dos progressos civilizacionais e efectivos da legalização, além de notícias várias e entrevistas de qualidade.
Não esqueçam o CannaDouro, na Alfandega no próximo fim de semana. Espero poder estar para o ano.
Boas fumatas para o pessoal.
Labels: Cannabis, Cannadouro, Legalize it
Coloco este ao nível do "Banqueiro Anarquista" de Fernando Pessoa, pela lógica e estrutura, pelo anarquismo larvar e bem enquadrado, pelo humor e caracter.
uma leitura inspiradora numa tarde em que, como diria Snoopy, apetece estar em casa a beber chá, a comer scones e a ouvir Beethoven.
E também a ler e deliciar-me com estas "Cores da Infâmia", de um homem que viveu 68 anos num quarto de hotel, https://en.wikipedia.org/wiki/Hotel_La_Louisiane, Albert Cossery.
Labels: Albert Cossery, Livros
A Amazónia é habitada há mais de 12.000 anos e nela coexistiram sociedades com diversos níveis de desenvolvimento. Sob o solo da floresta tropical tem sido identificados diversas estruturas que mostram o domínio das plantas e da agricultura e até lógicas de poder social, mas tudo funciona por ciclos e sabemos que as zonas tropicais erosionam o construído, veja-se Angkor.
Este livro não refere estruturas de pedra, marcos geodésicos que marcam os solos nalguns locais da Amazónia mas faz uma viagem pelas cerâmicas e pelas línguas.
Quem sabe o que “sob” a Amazónia existe? Tristes trópicos que nos deixaram sem resposta sobre os diversos patamares sociais e ecológicos que constróiem o que somos hoje.
uma tese de referência para todos os arqueólogos e outros interessados em dar vida, ou colocar em fotografia real, o passado, e as suas histórias.
Labels: amazónia, Arqueologia, Livros
Uma semana agitada, em relação ao habitual em perspectiva.
Antes da dentista acabo este, mais este excelente opus de Javier Marias:
Labels: crónica, Javier Marias, Livros
Eo, é nome de burro e de um filme notável sobre esse:
https://www.imdb.com/video/vi1805763865/
que além do burrinho, querido, tem o mundo pelo seu olhar. O mundo onde tudo traficamos e adulteramos.
Um filme de culto, para amar.
Foi com um vinho 111 o melhor, também com uns queijos fantásticos, da Gala dos 70 anos do LFCL, sobre a qual muito haveria que dizer......
este é o excelente DOP de Barrancos, Pata Negra, que foi primorosamente cortado! E por sorte estava ao lado do vinho referido acima. Já os do jantar há que dizé-lo eram imbebíveis, e sobre a comida nem digo nada que o tempo deu cabo da possibilidade.
Ficam sempre momentos e recordações. E as mencionadas inesquecíveis.
“Sandez” ou profunda idiotice?
“ Os homens possuem raciocínio e por isso são capazes de governar-se” John Locke
“O Estado moderno (...) está estabelecido sobre mitos, lendas partilhadas, que só existem na imaginação colectiva (lembrem-se do inventado Viriato) “ Noah Harari, parêntese meu!
1- Em Inglaterra há poucos anos, uma associação de estudantes universitários “ exigiu que se retirassem dos programas Platão, Descartes e Kant por serem racistas e colonialistas brancos” e há menos tempo, nos EUA houve quem exigisse e conseguisse que “Matar um Rouxinol” e “Huckleberry Finn” fossem proibidas nas escolas por usarem termos racistas... essas obras que são clássicos anti-racistas de referência.
2- Um pouco por todo o lado (e com o apoio insensato de alguns bonzos da ecologia) jovens descabeladas tem vindo a atentar contra o património, a cultura universal e a humanidade vandalizando obras de arte, dizendo assim lutar contra as alterações climáticas. Não as vejo na estrada deitadas em frente a gasolineiras, que isso era valentia e não a estupidez das sopas químicas de tomate com que danificam obras de arte.
3- Se de um lado temos o ascenso do pensamento sem pensamento contra os direitos, o ambiente e a justiça (que não necessita de qualificativo) , o ascenso do fascismo, do outro temos o contra-fascismo sem ideias nem princípios e criando as condições para o seu antagónico (recentemente vi um panfleto que era cópia do outro, dizia: “ o governo português é negacionista climático” , e não é que surpreendentemente dezenas de professores universitários o assinavam). E depois admiram-se que a mentira, a demagogia, o populismo que também arvoram se desenvolva do outro lado, De facto são o mesmo. Gente que não pensa.
4- Voltei a retomar uma polémica que ficou no tempo de um grupo de vândalos que há talvez duas décadas queimou (ajudando assim a propagação dos OGMs) um campo de produção Frankenstein e agrediu o proprietário com umas pauladas e pontapés. Fui o primeiro ecologista que tomou posição contra esse acto violento (como a vandalização das obras de arte!) e a tal se seguiu alguma polémica que felizmente acabou com esse tipo de acções de enorme “sandez”.
5- É necessário, novamente, vir a público, porque o que se passa o exige. Só um pensamento estruturado e uma acção política sem sombras e clara, que se baseie no direito e na não violência se pode considerar no quadro de reflexão e acção ecologistas, hoje sendo certo que sem a mínima verifica empresas podem promover grupos ditos ecologistas que merecem páginas inteiras, sem contraditório em jornais que cada vez mais fazem figuras do regime e da sua hegemonia.
6- Infelizmente é cada vez mais difícil manter o equilíbrio e a lucidez, quando, como no caso do Brasil nos deparamos com dois lados que mentem, que roubam, que “moscabilham”” que alienam o futuro mergulhando nos piores passados. No caso, todavia, não deve haver a menos hesitação só, só votar Lula ainda permite continuar a pensar, mesmo que o mandato dele tenha sido o mais destrutivo para a Amazónia! Mas houve também outros valores....
7- Muito haveria para dizer, o faço no Observatório que coordeno: https://obseribericoenergia.pt/ e na Rádio (Movimento) onde tenho voz. Como já escrevia Gramsci lutar contra a hegemonia e o pensamento dominante (que por isso tem os meios de dominar) é tarefa de formiga. O sou.
Publicado na Gazeta da Beira, hoje:
Labels: Ecologia política, Gazeta da Beira, hegemonia
E ainda dizem que os deuses, ou as deusas não morrem....
mas pelo menos a sua voz e espírito fica, fica para sempre.
Labels: Gal Costa
Amanhã, não percam:
talvez, talvez até alguém se mostre indignado com mais um atentado aos jardins do mestre, ou pelo menos a tantas coisas que se fazem invocando o seu nome e que são tudo o contrário do que ele projectava.....Labels: G.R.T., Gonçalo Ribeiro Telles, Honrar Gonçalo Ribeiro Telles, Olhar o Futuro com G.R.T..
Assisti ao parto da Agrobio nos anos 80. Hoje continua e recomenda-se:
e recordo desse, nesse tempo diversos expertos, verdadeiros e entre eles:
ora editado pela constância e empenho do José Carlos Marques, que é uma referência incontornável do pensamento e acção ecologista. Bravo!Labels: Agrobio, agroecologia, José Carlos Marques
1- Vivemos tempos de ficção. Temos um criativo na Presidência, que abre a bocarra por tudo e por nada e diz exactamente isso ou coisa nenhuma, sendo que o desprestigio da instituição atingiu o zénite, se se pensava que não podia descer mais baixo, pois enganou-se.
E temos um troca tintas a 1º ministro que diz ontem uma coisa e outra hoje, como muito bem disse a gordinha que já foi ministra. Já o conheço de ginjeira.
E o jornalismo entretêm-se com essas brincadeiras, a maior parte sem a mínima criatividade. Estamos feitos e nada se configura como alternativa, na direita, no centro ou na esquerda, a hegemonia domina completamente o "estabelecimento" e também se vislumbra pouco pensamento, o tivemos e estruturado na última 5ª no C.C.B. no Olhar o Futuro com G.R.T., onde o mergulho no passado estabeleceu políticas e objectivos.
Esta semana, embora o tema seja mais "artístico", na 5ª feira pelas 18.30 lá estaremos (no C.C.B.) para conversas de bastidores, que os artistas são outros. Esperamos o melhor, também.
2- No dia em que começa no Egipto, porque raio foram escolher uma ditadura, ilegal que veiu de um golpe anti-democrático, torcionária que prende inúmeros por delito de opinião, e tem morto vários sem julgamento sequer, onde nenhum direito de liberdade é permitido, onde qualquer voz é silenciada. Tão mau, tão mau mesmo como ir jogar à bola num país onde o trabalho escravo e tudo o resto que se referiu do Egipto impera. Não devíamos ir a esse mundial da corrupção e da escravatura.
3- Bom mas de nada disto se fala por aí, que os média estão nas mãos da hegemonia e só têm espaço para trivialidades ou textos comprados/vendidos, salvo raras excepções, e também de alguns jornalistas que aqui e ali vão rompendo o silêncio atordoante em que vivemos, desde logo nas rádios e por instertícios de jornais.
4- Bom estou na "província" onde nem se sabe, nada, claro. Será que essa gente não se dá conta? Jornais que vendiam 30/40 hoje vendem 1 ou 2. Claro, claro, são inúteis. Nada, nada, nada.
De António Guerreiro, sublinhados meus, a gralha lamentável e desprestigiante (como em tempos ele referiu umas minhas) não é da minha responsabilidade:
e aqui mais um "boneco" de excelência da minha estimada Cristina Sampaio:
sobre o futuro da Terra, tratamento de cores de moi!
este não sei de quem é, enviou-me um velho amigo e também gostei, do burro da esquerda e do político da direita. Umas máquinas.
Tenho, perdido algures pela biblioteca que é já imensa, a 1ª edição, mas o editor ofertou-me gentilmente (obrigado Filipe) esta 2ª edição, com mais uns textos, que os outros li logo em 2016, e com prazer renovado pelo tempo além dos textos novos, releio os antigos.
é um livro fundamental, desde as escolas de arquitectura paisagista que o deveriam adoptar, e a todos os políticos, embora como sabemos de pouco lhes serve as leituras e a cultura, é um livro de inspiração, também, para todos os que se preocupam com a vida na terra e o nosso papel nessa.O pensamento de Gonçalo R.T. é imperecível e está sempre actual. Obrigado mestre!
Labels: Argumentum, G.R.T., Textos escolhidos
A capa de Novembro da Quercus, que como sempre é de recomendação:
e uma foto do local onde estive a almoçar um "guarrito" de excelência, uma chega campera:
e sem sentido uma plaquinha que descortinei em Zafra, julgo que já aqui a trouxe, sobre um anarquista italiano e o seu atentado:um infame estrangeiro!Labels: anarquia, Barrancos, revista Quercus
Devem saber o que penso de conferências, em geral, nada a dizer desta em particular...
E devem conhecer o meu pensamento sobre o sistema autárquico e nomeadamente sobre o obstruso sistema eleitoral, tenho um livro escrito com o meu velho camarada e querido amigo Tomaz Albuquerque sobre ele, a sua história e actualidade
https://www.wook.pt/livro/o-clientelismo-tomaz-albuquerque/17224553
que está fora de mercado mas pode ser encomendado ou ao próprio.
https://www.fondazioneslowfood.com/en/what-is-the-foundation/
e o estabelecimento de um capítulo em Barrancos da Slow Food, em torno do nosso presunto, sendo que fiz os contactos e estava tudo preparado.... burrinhos (passe a expressão que os gosto muito) na água, nada, nada e coisa nenhuma.
E também sobre outro tema a criação de uma Comunidade de Energia em Barrancos em que poderíamos ter sido pioneiros a nível nacional idem, idem, idem e.....toda a vila poderia ser um parque fotovoltaico.....
Outros projectos os deixei no tinteiro.... e por aqui me fico, que o tempo passa, passa, passa.
Tenho que, em defesa do meu estimado Leonel, alcalde de Barrancos, voltar ao tenebroso sistema eleitoral e de gestão autárquico. o executivo camarário é composto por 5 elementos.... 3 são da oposição..... pensem bem se é possível governar nestas circunstâncias, sempre a apanhar.....e com impossibilidade de fazer....
Labels: Barrancos, Clientelismo, Comunidades energia, Slow Food, tempo
Continuamos implacáveis na Rádio Movimento. Ver e ouvir aqui:
https://www.facebook.com/radiomovimentopt/videos/834012067717801/
agradecem-se comentários!
Golegã, solar do cavalo, e do seu maneio, onde o S.Martinho é festejado com o dito. Este ano não poderei participar, com grande mágoa, que ver estes soberbos animais é sempre momento de grande prazer.
como sempre, sempre um cartaz de invejar e colocar-nos o espírito a passo, a trote e a galope.Labels: Cavalo, Feira Nacional do Cavalo, Golegã
Mais de 50 presenças deram espessura a uma sessão que foi, como o Alex Gandum, autor das fotos me disse e outros o confirmaram, um grande momento, de homenagem a Gonçalo Ribeiro Telles e também onde se olho o passado com os óculos para o futuro.
Foi olímpico!
aqui parte da assistência
a mesa, tutelada pelo mestre!Labels: Ecologia política, Gonçalo Ribeiro Telles, Honremos GRT
Esta mostra a maior ignorância dos nossos "judites":
e aproveito para anunciar:
a que este ano, provavelmente, não poderei dar corpo!Labels: Canhamo, Legalize it
Irei, talvez, logo às 18.30 no CCB falar da acção política, e do pensamento que GRT nos deixou e de como o esses incomodavam a hegemonia, as estruturas que dominam a economia e tutelavam a informação e condicionam a sociedade, irei referir duas ou três elementos da sua genialidade, o conceito de ruralidade, pedra de toque da ecologia política, que nos aparta da esquerda e da direita e estabelece fronteira clara com o animalismo, a ruralidade é um conceito que integra o campo e a cidade, exclui lógicas de desenvolvimento intensivas, como o regadio e a agricultura intensiva e faz entrar a natureza e a sua domesticação na cidade, defendendo também a pastorícia e os seus usos e rituais, num quadro de vida que cultiva o renascimento rural e a qualidade, qualidade de vida que é outro conceito genial subtilmente colocado por GRT no governo que combate os conceitos economicistas do PNB e do crescimento assim como a pafernália que lhe está associada e entra na lógica do "small is beautifull" ou da economia budista, qualidade de vida articulada com o humanismo da empatia, que embora não se qualificasse numa expressão especifica era fulcral do múnus do nosso mestre e amigo.
Esses três momentos que articularei em seguida em torno de Alqueva que nos levou ao conhecimento e à identificação à primeira vista, e a partir daí uma partilha de lutas contra grandes projecto de destruição do espaço rural, como esse ou a eucaliptação, mas também pela defesa das áreas protegidas num quadro de ordenamento do território global.
Entrando na Q.V. a defesa "avant la lettre" da sobriedade energética, contra a nuclear e por alternativas, integradas no território e articuladas na paisagem, também num quadro de luta contra o crescimento e as alterações climáticas,
e pelo Poder de Viver, como titulei o segundo programa ecologista que com ele editei. Antes e foi o primeiro momento de ruptura com o estabelecido político, com o PPM tinhamos formado o Movimento Alfacinha, que rompeu com a leitura eleitoral dominante e os discursos de cidade (com ele partilhei outros momentos intensos, também em Caldas!)
Mas logo veremos.....
Labels: Poder de Viver, Qualidade Vida, Ruralidade
Para saber e conhecer as estórias de Gonçalo Ribeiro Telles, para dar vida ao seu pensamento e articular politicamente as suas ideias nada como os seus companheiros e amigos de diversas fases da sua vida, a de oposicionista ao fascismo e desde logo expoente de um pensamento inovador ecologista e cívico, as grandes lutas, desde a legislação pioneira de defesa do Sobreiro ao Ordenamento do Território, passando pela luta contra, contra mesmo Alqueva e a nuclear e pelas energias alternativas e sobriedade energética, desde logo contando connosco desde que o conhecemos por via da luta contra Alqueva, sendo que já o admirávamos, a lógica de defesa e integração das áreas protegidas no quadro do território, a luta pela defesa das cidades e integração nestas da ruralidade, quem não se lembra das hortas sociais que eram objecto de mofa de muitos que hoje as patrocinam?, e da agricultura urbana, com as ligações verdes e modificação da lógica de desenvolvimento da cidade.
O acompanhámos e salvo em questões de direitos civis que nos opunham, sem com tal criar qualquer incompatibilidade sentimental, recordo a IVG, em que nos contraditamos em colunas do D.N. a defesa da legalização das drogas e do federalismo europeu, em que nem por eu defender essas posições deixou de me prefaciar, com grande carinho um livro meu, e outros temas de defesa de políticas de género e identidade, ou até da eutanásia, que chegámos a discutir.
5ª feira a partir das 18.30 no CCB iremos dar vida ao seu pensamento e sem com tal o responsabilizar dar conta de como a Ecologia Política se opõe, radicalmente, às actuais políticas dominantes, como tentamos romper com o discurso da hegemonia que domina o sistema, um sistema bloqueado e em estertor sem dar por isso, ou que dado o domínio da informação pelos donos do mesmo, em aparência não se nota : "Deixai-os! São cegos que guiam outros cegos. E quando um cego conduz outro cego cairão ambos no mesmo abismo" Evangelho de Mateus. Nós somos os que não os deixam, contra tudo e contra todos defendemos a vida, o Poder de Viver, como titulámos o 1º programa ecológico que apresentámos com Gonçalo Ribeiro Telles à cabeça.
Não o esquecemos.
Labels: Ecologia política, Gonçalo Ribeiro Telles, Honrar Gonçalo Ribeiro Telles