insignificante
Thursday, August 30, 2012
Quando fui deputado municipal (nos anos da brasa) apresentei diversas propostas sobre as nossas festas, entre outras.
Uma delas era para, promovida pela Comisssão e evenvolvendo as pessoas interessadas e orgão/instituições do concelho, ser criado um grupo de estudo e diagnóstico sobre o futuro das nossas Festas.
Eram uns "garotos"os executivos municipais, que o futuro lhes seja de gosto, e as propostas nunca tiveram seguimento.
Julgo que seria de repegar, depois destas, uma proposta desse tipo.
É preciso colocar o tempo nas nossas festas e analisar erros e problemas. E corrigi-los.
Na deste ano, que é muito da casa (também devido a ser toda em dias de semana de trabalho) para já os erros são sobretudo na escolha dos artistas. O tal Quinzinho, um autêntico labroste, foi dinheiro (será que pagaram ao ordinário?) deitado à rua. Também uma tal e as suas bailarinas (seriam as do labroste?) parece que foi um fiasco.
Talvez o tal Malho seja "popular" mas eu já não estarei sequer para o ouvir da minha janela.
Perverte-se alguma "tradição" com estas bestialidades, desculpem o termo só a roçar de alto as ordinarices boçais e brequeiras ouvidas na Praça.
As Festas tem que ser pensadas ou...
Melhor pensá-las desde já.
Uma delas era para, promovida pela Comisssão e evenvolvendo as pessoas interessadas e orgão/instituições do concelho, ser criado um grupo de estudo e diagnóstico sobre o futuro das nossas Festas.
Eram uns "garotos"os executivos municipais, que o futuro lhes seja de gosto, e as propostas nunca tiveram seguimento.
Julgo que seria de repegar, depois destas, uma proposta desse tipo.
É preciso colocar o tempo nas nossas festas e analisar erros e problemas. E corrigi-los.
Na deste ano, que é muito da casa (também devido a ser toda em dias de semana de trabalho) para já os erros são sobretudo na escolha dos artistas. O tal Quinzinho, um autêntico labroste, foi dinheiro (será que pagaram ao ordinário?) deitado à rua. Também uma tal e as suas bailarinas (seriam as do labroste?) parece que foi um fiasco.
Talvez o tal Malho seja "popular" mas eu já não estarei sequer para o ouvir da minha janela.
Perverte-se alguma "tradição" com estas bestialidades, desculpem o termo só a roçar de alto as ordinarices boçais e brequeiras ouvidas na Praça.
As Festas tem que ser pensadas ou...
Melhor pensá-las desde já.
Monday, August 27, 2012
As festas, com todos os seus diversos aspectos são uma unidade (e os ditos protectores dos animais mas na realidade ignorantes da vida e da natureza e que conforme entrevista recente querem acabar com eles e o seu habitat humanizado, não percebem isso e estão a lutar contra os seus próprios demónios). Tudo está ligado. A Comissão honra Sta Maria e organiza as suas festas, que integram também as corridas (e o seu inevitável "encierro" que é uma parte) onde o divino continua presente, assim como nos bailes e quando comemos e partilhamos a sua carne, agora a do touro.
Farei este ano o meu papel habitual, de conviva, de bosão Higgs do pensamento sobre as Festas, a nossa "Fêra", e ainda hoje tive ocasião, também de falar com o Sr. Padre, que me deu a benção para falar com os universitários que nos irão visitar.
Também poderia falar de direitos, no que respeita a luta pelos direitos culturais e sociais, além da parte respeitante à liberdade religiosa.
E, também, podia falar dos animais, da sua criação, de como estes fazem parte da terra, os selvagens e os que criamos, como o touro. E como para este é importante o tempo do "tentadero" que antecede as farpas na corrida, onde demonstra a sua bravura, já testada no dito. E depois o ritual, o temple, o tempo. E o momento mágico. A passagem.
Só quem não conhece a natureza, a vida nesta e com esta pode ignorar a maravilha da cultura e da sua continuidade.
Viva Barrancos.
Labels: Barrancos
Sunday, August 26, 2012
Hoje morreu Neil Amstrong o 1º homem na Lua ou um grande embusteiro, no site do http://www.huffingtonpost.es/ há um empate entre os dois blocos.
Penso que não é a teoria da conspiração mas anda por lá, eu percebo os dois blocos...
Prefiro, todavia o:
e a lua dos sonhos e dos desejos.
Labels: lua
Saturday, August 25, 2012
O livro, datado, já estava à muito na estante em espera de leitura:
mas só agora teve ocasião de avaliação.
Nesta a reter desde logo o efeito da entropia, do tempo. Factos e previsões que em 30 anos foram refutados, imprevisíveis que tem que ver com a humanidade (o fim do império soviético e etc) que alteraram o quadro da análise.
O fundo é a 2ª lei da termodinâmica, a Entropia, e em relação a essa só tenho a dizer que é uma obra de referência e de cabeceira.
Lido em boa hora.
Nesta a reter desde logo o efeito da entropia, do tempo. Factos e previsões que em 30 anos foram refutados, imprevisíveis que tem que ver com a humanidade (o fim do império soviético e etc) que alteraram o quadro da análise.
O fundo é a 2ª lei da termodinâmica, a Entropia, e em relação a essa só tenho a dizer que é uma obra de referência e de cabeceira.
Lido em boa hora.
Friday, August 24, 2012
Não que tudo fosse excelente, o Moura velho deveria reformar-se que está com 50 quilos a mais e perde qualidades a cada quilo e o Salgueiro junior precisa de mais rodagem, mas os mestres Telles e Salgueiro e o jovem Moura foram do supra-sumo.
As pegas foram assim/assim e duas conseguidas à primeira.
Continua a ser de total bolsa a direcção de corrida. Não manda, não dirige, não tem qualquer capacidade, não existe... Desta vez deixaram o jovem Telles torear um toiro...coxo.
De resto no Entrecopos continua-se a comer do melhor da nossa cozinha, e com simpatia do Mário Reis ou, no caso de hoje, dos filhos.
Labels: Gastronomia, toiros
Thursday, August 23, 2012
Ler Primo Levi, sobretudo neste livro com muito "jargão" cientifico (químico), em inglês não foi pêra doce.
O livro é uma obra notável que combina reflexões pessoais com elementos da tabela periódica, e que fica na calha para re-leitura.
Este livro tem outra peculiriadade, é um livro sobre a linguagem, a linguagem da ciência e a linguagem de comunicação da linguagem.
E notável, como são de resto todos, o último capítulo, o elemento o carbono, hoje um dos que está a alterar a nossa vida e que guia o dedo que toca as teclas...
Labels: linguagem, Livros, Primo Levi
Wednesday, August 22, 2012
Factos:
O Presidente do Equador governa um país de liberdades limitadas onde a liberdade de opinião e a imprensa livre é escassa, em relação ao qual a Wikileaks nunca abriu a boca.
O Sr. Assange tem um pedido de extradição para um dos países mais democráticos do mundo para responder à acusação de crimes sexuais (violação!).
A Inglaterra cumpriu com toda a tramitação legal, aliás a mesma que cumpriu quando o Sr. Garzon (que agora defende um acusado de violação) tentou obter a extraditação de Pinochet.
A Wikileaks não é um instrumento ao serviço da liberdade de informação, mas antes um limite a essa.
Não há, de momento é certo, nenhum mandato de captura por parte das autoridades dos EUA, e a haver não haverá extradição de nenhum país europeu a não ser que a pena de morte deixe de existir nos EUA.
Não tenho qualquer simpatia por violadores, nem por amigos de ditadorzecos bolivarianos ou não, ou por quem revela segredos de Estado ou de intimidade pessoal.
Escrevo esta nota por várias solicitações. Não penso voltar a este assunto,
que não é um cantaril escalado.
O Presidente do Equador governa um país de liberdades limitadas onde a liberdade de opinião e a imprensa livre é escassa, em relação ao qual a Wikileaks nunca abriu a boca.
O Sr. Assange tem um pedido de extradição para um dos países mais democráticos do mundo para responder à acusação de crimes sexuais (violação!).
A Inglaterra cumpriu com toda a tramitação legal, aliás a mesma que cumpriu quando o Sr. Garzon (que agora defende um acusado de violação) tentou obter a extraditação de Pinochet.
A Wikileaks não é um instrumento ao serviço da liberdade de informação, mas antes um limite a essa.
Não há, de momento é certo, nenhum mandato de captura por parte das autoridades dos EUA, e a haver não haverá extradição de nenhum país europeu a não ser que a pena de morte deixe de existir nos EUA.
Não tenho qualquer simpatia por violadores, nem por amigos de ditadorzecos bolivarianos ou não, ou por quem revela segredos de Estado ou de intimidade pessoal.
Escrevo esta nota por várias solicitações. Não penso voltar a este assunto,
que não é um cantaril escalado.
Labels: Petisco
Um documento de uma época, que se vê com muito prazer. O "neo-realismo" cinematrográfico tem uma representação que o literário não tem e prende-nos no seu discurso e cursivo.
Um simpatico documentário de Isabella Rossellini sobre o pai acompanha esta cuidada edição da Costa do Castelo.
Uma tarde a lembrar outras tardes.
Fabulosos os cartazes do filme!
Labels: Filme
Tuesday, August 21, 2012
Hoje fiz a minha gravação para a Radio Montemuro.
Falei do Geopark/Naturtejo.
Falei da poda de árvores nas cidades e da situação em Lisboa, referi o despacho com crédito ao Presidente e descrédito ao labroste.
Falei também da questão das palmeiras e do seu fim, anunciado.
E falei das questões do clima, do degelo:
e dos problemas alimentares (ainda por cima articulados com o biodiesel com origem cereal) que se anunciam (e voltei ao tempo da União Soviética que troquei pela Russia e Kazaquistão!) com as produções de cereal nos Estados Unidos e também na Rússia e & a diminuirem cerca de 40% este ano.
O ano de 2013 está longe, muito longe de ser o da saída da recessão e da crise, que se vai sim avolumar.
A questão dos degelos vai influenciar gravemente o sistema pluviométrico e os picos meteorológicos neste Outono/Inverno e isso articulado com a crise alimentar, a roptura dos sistemas de produção industrial e a incapacidade de novas políticas vai continuar a aumentar a roptura, que aqui é com humor cartoonada.
Também falei de fogos e da sua normalidade, mas esse será tema para outra conversa...
Falei do Geopark/Naturtejo.
Falei da poda de árvores nas cidades e da situação em Lisboa, referi o despacho com crédito ao Presidente e descrédito ao labroste.
Falei também da questão das palmeiras e do seu fim, anunciado.
E falei das questões do clima, do degelo:
O ano de 2013 está longe, muito longe de ser o da saída da recessão e da crise, que se vai sim avolumar.
A questão dos degelos vai influenciar gravemente o sistema pluviométrico e os picos meteorológicos neste Outono/Inverno e isso articulado com a crise alimentar, a roptura dos sistemas de produção industrial e a incapacidade de novas políticas vai continuar a aumentar a roptura, que aqui é com humor cartoonada.
Também falei de fogos e da sua normalidade, mas esse será tema para outra conversa...
Labels: alterações climáticas, ambiente, Radio Montemuro
Estamos na época sem notícias por isso abundam disparates e palhaçadas.
Ontem um congressista americano disse que "algumas violações são legitimas", sem comentários.
Hoje o suzerano da Madeira disse que "se devia fazer um referendo", esquecendo que o importante é definir o universo eleitoral e a pergunta.
O universo, desde logo, só pode ser o todo nacional (afinal nós é que pagamos as suas estultícies) e a pergunta deve ser ou independência ( e logo haverá que tratar das compensações e pagamentos ao Contenente!) ou respeito pelas leis da República (e logo ele terá que bater com os costados na prisa).
O afilhado não tem ponta por onde se agarrar.
O Zé remexendo a malga que alimenta o suzerano.
Bom, mas estes dois casos mostram, no seu melhor o nível de indigência dos nossos eleitos, o nível de indigência do povo que os elegeu. Não sei se esse povo é o mesmo ou aparentado ao que agora o Francisco Louçã (também num momento de desvario) se atribue...
Ontem um congressista americano disse que "algumas violações são legitimas", sem comentários.
Hoje o suzerano da Madeira disse que "se devia fazer um referendo", esquecendo que o importante é definir o universo eleitoral e a pergunta.
O universo, desde logo, só pode ser o todo nacional (afinal nós é que pagamos as suas estultícies) e a pergunta deve ser ou independência ( e logo haverá que tratar das compensações e pagamentos ao Contenente!) ou respeito pelas leis da República (e logo ele terá que bater com os costados na prisa).
O afilhado não tem ponta por onde se agarrar.
Bom, mas estes dois casos mostram, no seu melhor o nível de indigência dos nossos eleitos, o nível de indigência do povo que os elegeu. Não sei se esse povo é o mesmo ou aparentado ao que agora o Francisco Louçã (também num momento de desvario) se atribue...
Labels: indigência, Madeira, Povo
Monday, August 20, 2012
Já aqui referi a minha posição e publiquei, aqui,um quadro de referência que acho fundamental para garantir a independência, a sério.
Em vários locais talvez surjam novas ideias.
Hoje o meu amigo Paulo Ferrero fez-me saber deste despacho.
Recordo a última reunião descentralizada a que fui ( em substituição de Helena Roseta) em que referi, mais coisa menos coisa, os elementos deste despacho como fundamentais para uma política transparente e clara em relação ao tratamento destas questões.
Critiquei como é obvio o incompetente que gere o pelouro dos Espaços Verdes (o que me mereceu do labroste um passe à la Carrilho versus Carmona) e referi também a lógica mercantil de utilização destes, ao arrepio de tudo o que o tio Gonçalo nos ensinou ( a ele não que é um parvenu).
Julgo que este despacho é o de um Presidente enredado na sua teia (ando a criar osgas... para bom entendedor!!).
Só a retirada de competências a esse senhorito é que poderia criar condições para uma gestão sustentada e participada dos espaços verdes da cidade.
Hajam osgas.
A árvore da roda do fogo (Stenocarpus sinuatus), em fotografia de Raimundo Quintal, com um exorcismo contra a embriaguez laranja, a sua falta de sentido de Estado e a sua incapacidade de gestão adequada e socialmente sustentada.
Agora o comediante procura esconder debaixo do tapete os seus disparates. Grande malhador. Ou outro sinómino, qualquera...
As memórias e os sons destas passam por S.Francisco, e por Scott McKenzie.
Hoje deixou-nos mas o seu som e as memórias desse e dos tempos, namoros, fumos e risos, conversas e os seus momentos continuarão a sonar e fazer sonhar.
Labels: Tempo e música
Sunday, August 19, 2012
Os temas, alguns que se continuam, para discorrer acumulam-se.
A Europa que desvanece na sua impotência.
A crise que perdura e se agravará.
A luta pela manutenção das espécies domesticadas e das tradições que com elas ligam os povos ao seu sentir.
As tontadas do cacique Jardim.
O fim da crise do Pedro Passos Coelho.
A inexistência do Antonio José Seguro.
A extrema unção dada pelo Francisco Louçã ao Bloco.
A irrelevância do Jerónimo.
As alternativas que não existem, parece estarem na sopa primeva.
As asneiras que se vão ouvindo e lendo por todo o lado.
Os Santos que dominam a economia e os média nacionais.
Muitos assuntos se vão acumulando na ausência da escrita sobre eles.
Hoje trago aqui, todavia, um tema de esperança e de eleição.
Merece visita, e estadia e é um local, locais para retiro e vida a continuar.
Na National Geographic de Agosto (revista pelo resto assaz pobrezinha) um excelente mapa/roteiro do:
http://www.naturtejo.com/
que é o resultado de uma colaboração inter-municipal e de um esforço e empenho técnico, cientifico e humano do melhor que temos no nosso país.
O tempo têm-me impedido de conhecer melhor estes espaços de presença humana, de registo geológico e humanização, de natureza e paisagem, mas do que conheço só posso dar o meu melhor encómio (e sabem que os dou parcimoniosamente) e os votos de continuação de sucesso para toda a equipa.
Também hoje me passou pela leitura a questão do degelo na Gronelândia, já aqui referida. O tema é grave, muito grave. Neste final de ano iremos sofrer as consequências, para o ano também as da pior colheita de cereal nos Estados Unidos, e o petróleo parece, novamente, ter disparado.
A crise... irá acabar... só contado pra você!!!
A Europa que desvanece na sua impotência.
A crise que perdura e se agravará.
A luta pela manutenção das espécies domesticadas e das tradições que com elas ligam os povos ao seu sentir.
As tontadas do cacique Jardim.
O fim da crise do Pedro Passos Coelho.
A inexistência do Antonio José Seguro.
A extrema unção dada pelo Francisco Louçã ao Bloco.
A irrelevância do Jerónimo.
As alternativas que não existem, parece estarem na sopa primeva.
As asneiras que se vão ouvindo e lendo por todo o lado.
Os Santos que dominam a economia e os média nacionais.
Muitos assuntos se vão acumulando na ausência da escrita sobre eles.
Hoje trago aqui, todavia, um tema de esperança e de eleição.
Merece visita, e estadia e é um local, locais para retiro e vida a continuar.
Na National Geographic de Agosto (revista pelo resto assaz pobrezinha) um excelente mapa/roteiro do:
http://www.naturtejo.com/
que é o resultado de uma colaboração inter-municipal e de um esforço e empenho técnico, cientifico e humano do melhor que temos no nosso país.
O tempo têm-me impedido de conhecer melhor estes espaços de presença humana, de registo geológico e humanização, de natureza e paisagem, mas do que conheço só posso dar o meu melhor encómio (e sabem que os dou parcimoniosamente) e os votos de continuação de sucesso para toda a equipa.
Também hoje me passou pela leitura a questão do degelo na Gronelândia, já aqui referida. O tema é grave, muito grave. Neste final de ano iremos sofrer as consequências, para o ano também as da pior colheita de cereal nos Estados Unidos, e o petróleo parece, novamente, ter disparado.
A crise... irá acabar... só contado pra você!!!
Saturday, August 18, 2012
É um dos políticos do Bloco que mais aprecio,
o João Semedo, e merece-me estima pessoal.
Por isso só lamento que vá dar o passo que se
anuncia, seja o da nebulosa bicefalia (sem qualquer sentido e respondendo só à
lógica dos grupinhos que se mantém no Bloco) fosse a opção de tomar o
testemunho do Francisco Louça (com quem tenho travado simpatia, concordâncias e
discordâncias à mais de 30 anos e que agora dá o golpe de misericórdia nessa
instituição).
E sendo que o que julgo mais importante é o
quadro de desenvolvimento da acção política, essa desde há muito afasta-me cada
vez mais do BE, reduzido ao pior grupismo e sectarismo crescente.
Julgo que o momento chave, tenho-o repetido e
foi tema de confronto com o Miguel, radica na incapacidade de quando tiveram um
número razoável de deputados (que nunca, nunca mais repetirão!) não terem dado
o passo que se impunha que seria terem passado para a direita do PCP e mesmo
para o centro do Parlamento.
Essa recusa foi de par com a agitação dos
velhos mitos e o ressurgir dos partidos que se deveriam (como defendeu o Nuno
Teotónio Pereira) ter dissolvido, totalmente, retomou o caminho do totalitário
leninismo e incapacidade de perceber o mundo em mudança.
Apesar de um ou outro rasgo de lucidez ( e
muitos da parte do João Semedo) o Bloco transformou-se na insignificância real
em que já vegetaram os seus avatares.
Não é possível contar com ele para nada, não é
possível encontrar-lhe racionalidade e realismo na acção politica, e não tem
qualquer função que não seja um ou outro rasgo individual, mais esclarecido.
O BE transformou-se no que sempre foi.
Com a saída do Francisco ( um dos mais lúcidos,
apesar do troskismo) o aparelho e a sua autofagia (ainda me recordo da” satisfação”
do Mário Tomé depois da redução dos deputados para metade!, pois era mais do
que a UDP tinha tido) irão determinar o futuro deste partido, de partidos inúteis.
É preciso inventar outra coisa, com outra
gente e outra politica.
Nada a ver com nada do que passa por aqui.
Aprende a nadar, companheiro!
Labels: Bloco e quejandos
Friday, August 17, 2012
A história é feita de pequenas estórias, de gentes no seu melhor e no seu pior, de imponderáveis e de "baraka", que foi o talismã que levou um baixote sem qualidades, a não ser a completa ausência de humanidade e espírito traiçoeiro e beatão, chamado Franco a ocupar o trono espanhol durante 4 decadas. Este livro dá-nos conta dos anos 50, dos anos da sombra depois da catastrófe,Nele vemos, lemos muitas vilanias, e outras estórias que fazem a história.
Juan Eslava tem sido uma descoberta, os aspectos picaros e os meandros do "franquismo", regime que só se explica neste quadro, no quadro do que é a Espanha, a Espanha profunda, que passa toda por aqui:
Thursday, August 16, 2012
O cante na sua máxima expressão da actualidade num cd que nos transporta.
Labels: Cante, Tempo e música
Este que acabei agora, sendo o primeiro, deixa pouco espaço para repensar a história nas suas estórias.
Não há lados bons mas há vileza, muita vileza, sobretudo do lado nacional. E também dos comunistas e de outros radicais. O valor da vida humana não existe, o valor da humanidade não conta. Poucos casos, estórias que valam a pena, nesta guerra que se continua hoje nos espíritos, nestas duas Espanhas que se continuam social e politicamente e também debaixo das sotainas, civis ou militares.
O pensamento liberal, infelizmente, não consegue quebrar o bloqueio dos pensamentos únicos, do clubismo e do sectarismo.
Ler este, estes livros dá-nos um tempo e deixa-nos empenhados para que este tempo não volte.
Monday, August 13, 2012
Aqui:
E aqui:
Dia 15 a "Sem Pecado"passeará em éfige pela vila, recolhendo os donativos para a fêra. O tempo repete-se, o tempo continua-se.
Uma viagem aos primórdios da ecologia política em França, e a este personagem curioso Pierre Fournier, um missionário da ecologia que com as suas contradições ainda hoje é objecto de estudo e é, certamente, uma referência para os que acreditam que é possível salvar a Terra. No livro aparecem alguns queridos amigos, alguns já desaparecidos como Pierre Samuel, outros perdidos, talvez entre as palmeiras como Alain Hervé, e outros ainda identificados na agitação da polis ambiental, como Laurent (filho do Pierre Samuel) ou Brice Lalonde.
Um livro agradável, em que se pode também ter uma ideia clara de como a ecologia política evoluíu do espírito que animava Fournier para outros quadros de intervenção e referência.
Nos agradecimentos encontro uma das nossas referências nacionais, com quem tenho cruzado discussões, divergências (até sobre o Fournier), e também muitas mais convergências, e também uma amizade, também de outros tempos, José Carlos Marques.
Um livro que recomendo.
Um livro agradável, em que se pode também ter uma ideia clara de como a ecologia política evoluíu do espírito que animava Fournier para outros quadros de intervenção e referência.
Nos agradecimentos encontro uma das nossas referências nacionais, com quem tenho cruzado discussões, divergências (até sobre o Fournier), e também muitas mais convergências, e também uma amizade, também de outros tempos, José Carlos Marques.
Sunday, August 12, 2012
Uma edição de qualidade e uma leitura no tempo, certo!
Labels: Livros
Saturday, August 11, 2012
Já chegou, finalmente, a Portugal. Posso assegurar que os materiais são de excelente qualidade (as calças, camisas, etc) e tem outras coisas interessantes, na linha do que é o canhamo legal.
Votos de sucesso:
http://www.canhamohousehemp.com/
Friday, August 10, 2012
E fiquei agradado. O tanque central (e recordo muitas conversas/debates com o Paulo) é magnifico, e os elementos laterais estão muito bem acomodados e explicados. Os 4 locais exteriores são simpáticos e dão uma sensação de vida real. Lamento que não haja um livro em condições sobre estes espaço de lazer e educação (o que há é uma coisa com argolas tipo manual turistico rasca!).
Foi uma manhã agadável. Pena as palmeiras que por aqui (na zona) abundam já estarem todas ou quase todas contaminadas, num espaço onde se poderia ter feito outro tipo de cidade e que se massificou demais...
Também passei pelo Largo do Intendente e também fiquei satisfeito com a recuperação em curso, embora sem muito tempo para sentir.
E fui levantar a minha actual leitura (que não adianta muito em relação ao livro anterior(Plan B 2.0) mas faz um resumo da matéria dada:
Labels: ambiente, Educação Ambiental
Thursday, August 09, 2012
Face a esse a humanidade, a humanidade que se bebe no olhar sobre as palavras deste livro duro como a pedra que homenageia o passado e nos indica o caminho para essa, toda, contra o que não se pode esquecer, porque faz parte de nós, todos (humanidade).
Só hoje li este livro, num momento em que junto leituras ao sabor de um tempo sem tempo.
Mas é um livro que fica no registo, de sempre.
Labels: Livros
Wednesday, August 08, 2012
Concluido o livro da Kristeva (a que falta profundidade, a trama no último terço... é desnecessária, embora tenha alguns momentos interessantes para reflexão) e instalado no:
Albacora, em Tavira ataquei um calhamaço, daqueles escrito de jacto ( bem apropriada expressão...) com escrita incontinente (outra) e sexo e drogas de uma ponta (ai,ai,) a outra.
Dizem-me que este calhau (lá vai outra) foi dos mais vendidos e tem sido tema de muita outra produção (vai-se a ver...).
O livro é o adequado para andar, nas suas quase 6oo páginas, a mijotar (de mijoter...) nestes dias sem estória, sem notícias, sem pernilongos, nem pernilongas (...).
Um livro díficil de esquecer na praia, díficil de carregar no saco (...) mas com muita língua (em elaboração,,,) e que se articula com o da Kristeva na lógica de estrutura do conto, sem lógica formal, com desvios sequenciais e sem happy end, ou melhor sem-fim.
De regresso, ou talvez só a andar por aqui...
Dizem-me que este calhau (lá vai outra) foi dos mais vendidos e tem sido tema de muita outra produção (vai-se a ver...).
O livro é o adequado para andar, nas suas quase 6oo páginas, a mijotar (de mijoter...) nestes dias sem estória, sem notícias, sem pernilongos, nem pernilongas (...).
De regresso, ou talvez só a andar por aqui...
A Formiga Juju e o sapo Karibu precisam da vossa ajuda:
http://ppl.com.pt/pt/prj/karibu
Labels: Juju e Karibu
