insignificante
Tuesday, January 31, 2017
 
Talvez já aqui tenha publicado este boneco, mas rememorar é sempre útil:

e não esqueçam, temos que fechar Almaraz, em nome da verdade, do ambiente e da segurança!

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Monday, January 30, 2017
 
O silêncio e a sua relatividade. Um livro com desenhos excelente e um óptimo trabalho de cores. Na lógica da filosofia e do silêncio desta, e do conhecimento.

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Sunday, January 29, 2017
 
Este mês temos que fumar o produto guardado do ano passado e aré do anterior (boa a mistura!), até ao final do ano quando fizermos a nova colheita.
O início do ano é momento de pausa.
Para leituras.
A melhor continua a ser a Cañamo, mas até esta sofre com a falta de fumos da época.

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Hoje, finalmente, uma pausa, ou melhor meia...
Revistas acumuladas e livros, só paciência para este simpático de Luis Sepúlveda
que continua a deixar-nos na expectativa do seu segundo grande livro. Este é uma historieta.

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Friday, January 27, 2017
 

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Thursday, January 26, 2017
 
De hoje:
foi a 1ª das novas conferências no Museu da República e da Resistência.
Pouca gente, a chuva, a divulgação, o comodismo, a desábito, etc.
Mas foi apreciada a conversa....

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Aqui:
http://carmoeatrindade.blogspot.pt/search/label/Clientelismo
 cada tiro cada melro, como diz o ditado. Melhor todavia deixá-los poisar....

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Wednesday, January 25, 2017
 
Uma instituição ligada ao turismo e restauração promoveu um inquérito aos melhores produtos e pratos de Espanha:

LOS MEJORES PRODUCTOS
Jamón Ibérico de bellota
Aceite de oliva virgen extra
Azafrán
Vinos tintos
Quesos artesanos
Pimentón de la Vera
Mariscos
Mazapanes
Turrones y mantecados
Cervezas y cítricos

LOS MEJORES PLATOS
Tortilla de patata
Paella valenciana
Gazpacho andaluz
Cocido madrileño
Cochinillo asado
Fabada asturiana
Croquetas
Pulpo a feira
Rabo de toro estofado
Bacalao al pilpil


Não somos, salvo detalhe, nada diferentes de nuestros hermanos.

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Um exemplo de manipulação de informação, como temos ouvido em rádios e nas redes sociais à vontade do freguês, e menos embora nem sempre com o cuidado necessário de crivo e edição, nos jornais.
Da TVs nem quero falar.


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Tuesday, January 24, 2017
 
Passei o ano que passou a falar do Clima, das Alterações Climáticas por todo o país.
Agora em Lisboa, numa altura em que quase só tenho tempo para cuidar de Almaraz, vou voltar a essas lides, não esquecendo o papel da nuclear.

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Amanhã trarei aqui alguns dos fabulosos bonecos deste excelente especial do Fluide Glacial:

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Monday, January 23, 2017
 
Aqui:
https://www.facebook.com/events/1635047870123657/

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Em breve trarei aqui as intervenções e notícia sobre a conversa da posta anterior, hoje aos microfones da Montemuro falei de Trump, de Alqueva e de comida.
E também deixei, a propósito do 1º, mas também dos outros temas , de alterações climáticas.
E li um artigo interessante. Os passarinhos estão em risco:
http://elpais.com/elpais/2017/01/23/ciencia/1485154646_929004.html
Vamos ainda a tempo? 4 anos de Trump e ainda haverá tempo?

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Friday, January 20, 2017
 

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Muita gente tem-me pedido isto:
http://www.rtp.pt/play/p2063/
é o debate, ou melhor não fora o Nuno Lacasta que, por razões profissionais, destoou um pouco (mas dizem-me que entregou a caixinha e ficou registada, com humor, mútuo no caso), o monólogo.
Foi, de qualquer forma um bom momento de televisão e inveja de nuestros hermanos, desesclarecidos, totalmente.

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Wednesday, January 18, 2017
 
Perdi uma ou duas horas a responder, por escrito uma questionário que um jornal alentejano me dirigiu ( dizem-me que por simpatia, vejam lá bem!).
Depois de feito e enviado, sem que me tenham referido qualquer limitação, devolvem-me com alguns cortes de linguagem e um grave, gravissimo sobre uma matéria que hoje é silenciada, desde logo por esse jornal, que é a desgraça que ganha foros de escandalo associada a Alqueva. Ainda hoje no jornal Público artigo de uma página denunciava trabalho ilegal que prospera nas terras que vão sendo paulatinamente destruídas, por acidificação, que vão afectando a qualidade do produto final (seja vinho ou azeite) e criando bases para o deserto.
Pois o jornal referido achou que podia cortar e que eu passava pelas brasas.
Disse-lhes que não admitia essa censura e que assim ficava tudo em banho Maria.
Pois hoje ainda me tentaram demover, com desculpas estafadas. Mas eu percebo que quem paga manda e sem problemas ficámos por aí.

Aqui publico a 1ª parte da entrevista.
Sei que faltam as perguntas mas não cometo a indelicadeza de as reproduzir.
A 2ª parte está publicada no http://carmoeatrindade.blogspot.pt/, e nessa está a bocadinho cortado, que me disseram que... era incompreensível...
1ª parte:

1
O território, todos os territórios têm uma história, uma evolução e uma ocupação, que tem que ver com as suas diversas potencialidades geo-físicas e biológicas e com o trabalho da humanidade, das populações organizadas a partir dos primeiros estádios de caçadores/recolectores. A diversidade do nosso território tem relação portanto com as diversas características de cada local e com a tipologia dos seus povoadores e a culturalização que estes, nesses, fizeram e desenvolveram, e isso inclui a agricultura, a pastorícia, a actividade industrial, mas também as ligações afectivas e mitológicas.
Sim, de facto, quisemos dar aos portugueses uma ideia da sua diversidade, neste nosso território, mas também da humanidade que a faz e se estrutura enquanto cultura nele.
2
Temos, eu e o Nuno Farinha, trabalhado em educação ambiental e essa é suposta ser direcionada para os mais jovens. Com este livro procuramos manter essa ligação mas também entrar em todas as idades, como se dizia antigamente no Tintin dos 7 aos 77, e dar a conhecer a todos as características dos nossos habitats e as especificidade que neles construímos.
Existe uma enorme necessidade de sair da comunicação estereotipada, que agora é desenvolvida por novos meios, e voltar ao básico, que são as interligações que podemos fazer no espaço e no tempo para dar futuro ao passado, sem o parar.
Este 1º livro desta colecção obedece a esses requisitos, do nosso ponto de vista.
3
O nosso Alentejo é tema de três capítulos deste livro. Os Litorais Meridionais, que passa para o Algarve mas tem um enfoque na Costa Vicentina, nas dunas e charnecas litorais, nas suas belezas e avifauna, mas também nos recursos de pesca e agrícolas, segue-se um capítulo sobre as Planícies, onde referenciamos a cortiça e o porco preto, mas também a ritualização expressa nas paisagens, uma referência ao trigo e um enquadramento histórico, que está aliás presente em todos os capítulos. E O Vale do Guadiana encerra o Alentejo, sendo que as nossas fronteiras são as geo-físicas e portanto entramos, novamente no Algarve, e referimos espécies ameaçadas, o saramugo e o lince, mas não esquecemos o azeite...
Muitos elementos mais poderiam ter sido referenciados mas a necessidade de escolha levou-nos a procurarmos criar só uma indução para um mergulho na realidade do país real, que é muito mais que o seu retrato.
4
Somos andarilhos e com os caminhos vamos arrastando as pedras que os fazem. A portugalidade é uma construção de diversidades que tem sido identificada pela modelação da língua, que só o rio Minho afastou de uma zona da mesma. Mas como o galaico-português diferencia e identifica o povo galego, em cada zona do nosso país há falas que transmitem o tempo e significam o espaço, que até herdam línguas antigas, como o leonês, convertido no mirandês que é por nós referido, ao o minderico ou o barranquenho, ou tantas outras, que são falas identitárias e que reflectem o isolamento e continuidade.
O ser português é como o Espírito Santo, difícil de concretar a não ser no desenvolvimento das solidariedades e de muitas invenções da história, que felizmente se reflectem numa cultura viva e diversa, com expressões como o fado ou o cante, mas também o vira ou as cantigas de amigo hoje convertidas em baladas, ou no pratos que representam o espaço e o que nele produzimos, a posta, o cozido de grão, a feijoada, a chanfana, os pastéis de bacalhau, os doces conventuais, todos e cada um deles contribuindo para entrelaçar o que nos faz e que hoje tem que se afirmar para resistir aos rolos compressores de uma globalização nefanda e ao domínio pela finança das vidas.

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Tuesday, January 17, 2017
 
De manhã andei a salvar mochos, na Extremadura espanhola e à noite fui, devo dizer que um pouco contrariado, aos prós e contras.
Só disse parcialmente o que tinha para dizer, mas este programa sem contraditório é menos agressivo e salvo o pobre do Nuno Lacasta, que tinha a espinhosa missão de defender o seu quase intocável ministro, os restantes estiveram à altura.
Continua a haver muita desinformação mas, pelo menos, Paco Castejon ,  coordenador do M.I.A., colocou logo de entrada o problema em pratos limpos. Obrigado Paco!
O problema não é o ATI, mas a central. E ponto final.
Pela 1ª vez ouvimos ser referido que o tema já foi ( terá sido?) colocado pelo negligente ministro na agenda, com a colega espanhola.
Vamos ver.
Pude anunciar a reunião entre as comissões dos nossos parlamentos, reforçado pelo Paco  e que, já o foi feito!, pedimos uma reunião ao Presidente da República, para lhe entregar um completo dossier, que ele entregará ou não, ao governo, na pessoa do Primeiro-ministro,

E para além, embora me tivessem começado a cortar  a palavra aí fazer a divulgação da Cooperativa Coopérnico, alternativa de uso e consumo para todos, de energias limpas (*).
E também chamar mentiroso a um secretário de Estado, são uns jotinhas sem qualidade.
E, acidentadamente, mas sem problemas, entregar ao Nuno uma prenda que será útil para o sr. ministro. Simbólica, desde logo.

Registo que o Francisco Ferreira esteve muito bem e a Luísa Schmidt dá sempre brilho onde esteja.
O Nuno Sequeira, negociado por mim à unha com a produção conseguiu falar e bem, assim como os autarcas da zona, previsivelmente, oxalá não!, a ser evacuada.
Mas não há planos de evacuação, nem pastilhas de iodo, e aquela destas só serem necessárias para o raio de trinta Kms, só contada por você, sejam os "técnicos" da O.M.S.  Não vão ser eles a estar debaixo da "flauta".
Queiram os desígnios dos materiais velhos e gastos e até colados com cuspo destas 2 centrais que tal nunca ocorra.
É que Espanha e Portugal são povos irmãos, que se querem vivos! e sem radioactividade!

(*)
Acabo de ser informado que o sítio da Cooperativa:http://www.coopernico.org
tem sido o rodopio!, desde o programa. 

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Saturday, January 14, 2017
 
Têm sido dias intensos, sem tempo para ter tempo.
Hoje desde as 7, depois de ontem até às 2 ter estado, é certo no transporte ( que a dita acabou pelas 23.30), numa reunião com o seu quê de surrealista.

Então não é que queriam aprovar as contas de uma entidade que foram debitadas por um sr., suponho que o tesoureiro, e o presidente da Assembleia achou uma exquisitice que eu as quisesse por escrito (e faltava o parecer do Conselho Fiscal!).
E não interessa se as verbas eram reduzidas, que essa matéria não tem a mínima relevância.
As instituições regem-se por regras e príncipios. Andei na escola do Roque Laia!

Hoje já dei mais uma entrevista,,, sobre Almaraz, e leio o El Pais online.
Este artigo notável:http://cultura.elpais.com/cultura/2017/01/13/actualidad/1484332533_716734.html

e este:http://cultura.elpais.com/cultura/2017/01/12/babelia/1484247035_988185.html
Há momentos em que esquecemos exquisitices e burguerices! 
 
Wednesday, January 11, 2017
 
O M.I.A. exige que não se renove a autorização de exploração de Almaraz


O Movimento Ibérico Antinuclear ( M.I.A.) que agrega mais de 50 organizações ecologistas, cidadãs e partidos políticos espanhóis e portugueses, exige que não se renove a autorização de exploração da central de Almaraz (Cáceres), que expira no dia 8 de Junho de 2020.
A autorização de construção de um Armazém Temporal Individualizado ( ATI) pelo Conselho de Ministros Espanhol é abertura da porta para o seu funcionamento para além dos 40 anos.

As duas unidades da central cumprem 40 anos em 2021 e 2023 e o MIA entende que não faz qualquer sentido submeter os dois reactores a profundas e custosas inspecções em termos económicos e em relação aos níveis de radioactividade, também  recebidas pelos trabalhadores.
A central coloca em risco não só o território espanhol mas também o português através da dispersão de radioactividade pela atmosfera e pelo Tejo em caso de fuga radioactiva ou de qualquer incidente.

A nossa oposição ao ATI só faz sentido no quadro de uma estratégia de fecho da central antes da saturação das suas piscinas.
Vem pois o MIA reclamar ao Governo Português que se posicione pelo fecho definitivo da central e que faça essa exigência junto do Governo Espanhol.
E vem também o MIA exigir às autoridades Espanholas que não prolonguem o funcionamento de Almaraz para além de 2020 (*).

Com o objectivo de exigir estas duas acções, o empenho do governo português e a acção do governo espanhol iremos realizar uma concentração junto ao Consulado de Espanha em Lisboa no dia 12 pelas 18 horas, esperando que nesse dia, ou no quadro de agendamento, possam os dois governos avançar com um calendário de fecho desta perigosa central.

(*) Conforme luz verde que, desde já, a administração do Conselho de Segurança Nuclear já deu...


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Andou algumas horas no bolso, embora estivesse há algum tempo em espera.
Um simpático livro generalista ( a que falta um mapa!) sobre a Escócia. Mais história que cultura mas mesmo assim interessante.
Fiquei a pensar que falta um assim sobre... Portugal!
e com excelente mapas, pesem as omissões (os Incas, os impérios africanos, entre outros) e textos nem sempre excelentes, este importante documento:

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Monday, January 09, 2017
 
Hoje ao fim da tarde leio mais uma peça interessante, para percebermos o nosso país e as suas tramóias.
durante o dia, além de questões pessoais, estive a preparar a concentração, que se anuncia poderosa...

É inacreditável, e no entanto tão claro, as manigâncias destes grandes amigos da pátria, mas que de facto são é agiotas amigos da ganância e do alheio. Uma corja de bandidos do piorio.
Mas não deixa de lembrar, também estas negociatas em torno da nuclear....

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Sunday, January 08, 2017
 
Hoje no El Pais um interessante artigo:
http://elpaissemanal.elpais.com/documentos/viaje-nuestras-profundidades/
sobre caca.
O que a gente aprende!
E também no simpático, e sempre com um grafismo tentador:

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O tempo continua pelas leituras...acabo este informado livro sobre Clima:
... um barco no deserto...

com uma análise muito interessante sobre a identidade e a exclusão, no quadro das alterações climáticas e a sempre de registar a menção da ilha de Páscoa e do seu fim, um exemplo, assim como a ao espaço vital e a criação do nazismo.
E entrei de cabeça neste excelente policial de Rosa Montero, sobre ambiente!:

um livro que além de uma trama de livro policial é um documento ecologista e anti-nuclear de 1ª rissima água.
Como se pode fazer prospectiva a partir da actual realidade, e com um bocadinho disto e outro daquilo nos atolamos na barbárie-
Mesmo no fundo da escuridão há esperança!

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Saturday, January 07, 2017
 
Soares, é fixe!
Hoje deixou-nos o que do meu ponto de vista é o político mais importante do século XX, em Portugal.
Hoje sairão muitos textos de laudas, muitas estórias e referências serão publicadas, todas elas justas e quiçá insuficientes. Sairá também muito fel que a vida e a acção política de Mário Soares motivava. De tal não ficará nada na História.
Um Homem de grande coragem pública e prospectiva e que encontrou em Maria Barroso um apoio e uma companheira fabulosa.
Conheci-o. Travei com ele alguns combates ( na 1ª e na 2ª volta da sua 1ª eleição!), também com a F.R.S. e Lopes Cardoso. Estive com ele noutras ocasiões, e nalgumas delas a dar-lhe água pela barba, como no caso da nuclear, em Portugal. Ele depois dir-me-ia que sempre tinha sido contra, mas a realidade não se engana...
A última vez que coincidimos, numa área de serviço mostrou-se ainda ( há talvez 2 ou 3 anos) de prodigiosa memória e tomámos um café.
Deixa um Estado democrático e europeu,  que a ele muito, muito deve.
OBRIGADO MÁRIO SOARES!

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Friday, January 06, 2017
 
Hoje trago aqui uma mensagem do meu estimado amigo António Sá da Costa, sobre esperança e suficiência!

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Mais um ano se passou e, mais uma vez, aqui estou a fazer o balanço da eletricidade renovável do ano anterior. No entanto, antes de o fazer tenho, desta vez, de salientar dois acontecimentos muito importantes que tiveram lugar durante 2016.
O primeiro refere-se ao que se passou entre 7 e 11 de maio: durante 107 horas consecutivas, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis excedeu o consumo dessa mesma eletricidade em Portugal continental. Esta notícia, que foi dada a conhecer ao público através dum comunicado conjunto da APREN e da ZERO, deu volta ao mundo e tem sido considerada como uma das mais relevantes de 2016.
Não menos importante foi o facto de, ao longo de 2016, a produção renovável ter excedido o consumo durante 1130 horas, ou seja, cerca de 47 dias - mais de mês e meio, mais de uma hora em cada 8, 12,9 % do tempo. É bom que isto se saiba e que se perceba de uma vez por todas que estamos paulatinamente a caminhar para que o consumo elétrico nacional seja totalmente garantido por fontes renováveis, o que, muito provavelmente, poderá ser atingido dentro de 20 a 25 anos.
Esta primeira mensagem de 2016 não fica completa sem referir a produção das centrais renováveis que atingiram 32,2 TWh - o valor mais elevado de sempre, e que representou 64% do consumo. Torna-se assim evidente a posição de liderança das renováveis na produção de eletricidade no continente, facto que se vem verificando nos últimos 7 anos.
Deste valor, a eletricidade de origem hídrica representa a maior fatia, o que se deve fundamentalmente ao facto de 2016 ter sido um ano com uma produtividade hidráulica 33 % acima da média, tendo a hídrica representado 32,7 % do consumo.
A energia eólica teve a segunda maior contribuição no consumo com 24 %, seguida da biomassa com 5,3 %. A solar fotovoltaica teve uma contribuição de apenas 1,5 %, o que ainda é baixo face ao seu potencial.
Também se considera relevante o facto de, este ano, o balanço com Espanha ter representado um saldo exportador de 5,1 TWh - ou seja, cerca de 10 % do consumo. Recordo que desde 1970 apenas por seis vezes o saldo com Espanha foi exportador, e que o anterior valor máximo deste saldo (registado em 1998) tinha sido de pouco mais de 0,8 TWh, isto é, um sexto do agora verificado.
De salientar que, com o cenário verificado, as poupanças para Portugal induzidas pelas centrais renováveis em 2016 se cifraram em 890 milhões de euros na importação de combustíveis fósseis (gás natural e carvão) e 63 milhões de euros em licenças de emissão de CO2. Estes valores foram inferiores aos de 2015, dado o preço dos combustíveis fósseis, nomeadamente o gás natural, ter sido muito mais baixo que o verificado nos últimos anos, contudo, são valores a destacar.

Votos de um 2017 cheio de energia renovável, pois…
 
António Sá da Costa, Presidente da A.P.R.E.N.
 #
Assino por baixo, e aproveito para deixar um poema:
 "
Á vezes ouço passar o vento
e só de o ouvir o vento passar
vale a pena ter nascido
"
O nosso Fernando Pessoa era um poeta!
 

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Thursday, January 05, 2017
 
Vai ser um dia cheio:
e depois à noite:

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Tuesday, January 03, 2017
 
Um livro sobre o eu/outro e sobre o culturalismo e a sua absorção. Ou simplesmente uma estória...
e outro, um pouco ou muito requentado, repetido e sem grandes ideias novas...
mas é do Morin!....

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Monday, January 02, 2017
 
Um prazer para iniciar o ano:
um livro que parece um filme, trama escorreita, sexo e suspense q,b., alguns elementos para reflexão e estórias, um autêntico filme!

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Sunday, January 01, 2017
 
Começo 2017 com o Diabo, por 5 centimos:
e dois notáveis quadros do excelente espaço e com optimo serviço que é o Convento de S.Paulo na Serra d'Ossa. onde  também nunca é demais louvar o Chana do Bernardino!
e
notáveis, num Convento que é uma delícia de azulejaria!

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civetta.buho@gmail.com

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