Há anos que explico e faço campanha pela hora Solar :
"Hora do meridiano de Greenwich até à 1 hora do dia 25 de Março, instante em que será adiantada de 60 minutos; regressar-se-à à
hora do meridiano de Greenwich às 2 horas do dia 28 de Outubro. "
Ou seja pelo fim da chamada hora de Verão, que nos afasta 1 hora da hora Solar e tentei explicar a vários e desinformados amigos que claro que deveriam votar contra a mudança da hora,,,, e pela manutenção da Hora de Inverno. Pois parece que nos saí na rifa a dupla tontada, agora passaremos o ano todo afastados da hora Solar?
Têm sido umas festas particularmente tranquilas e familiares, com as mudanças que o tempo lhe vai trazendo e que continuarão.
O que não mudará é a morte do toiro, também para ser comido em lógica social e também religiosa.
Ontem o oficiante dessa, que voltou a Barrancos onde tinha estado há 26 anos, no tempo em que a lógica do povo se impunha ao arbitrio da proibição Morante de la Puebla, já a roçar os 40 anos.
Foi uma boa faena e trouxe um aprendiz que lhe poderá seguir as pisadas.
Há pelo menos 150 anos que o ritual socio-religioso se continua...
e hoje dois possantes animais entraram na praça...
e
sendo que o conceito de tradição, inventado recentemente não tem nada a ver com estas festas...
e se me lembrar comentarei a título de exemplo a ruptura que é uma comissão composta de velhos, o que não me causa incomodo mas enterra definitivamente esse tradicionalismo conservador.
A tradição tem que ser ruptura e portanto não ser.
Foi um companheiro de muitas lutas e era um homem de grande integridade.Embora a nossa privação tenha sido sempre no âmbito profissional ou de grupo, mantínhamos um contacto amistoso quando nos encontrávamos e até trocámos informações também sobre e no cinema.
Hoje chega-me a informação do seu passamento:
O José Manuel Rolo fica no registo e na memória, dos amigos e dos que o cruzámos, num tempo que continua.
Leio com interesse a revista História, nº 15 de Agosto editada pelo Jornal de Notícias
nesta vários artigos que sem deslumbrarem, pois podiam ter mais algum aprofundamento, leio com gosto, desde logo o sobre o Tiradentes, que me recorda a minha segunda ida ao Brasil em 1991 em que tentei explicar a uns jovens ( 8 e 9 anos) que esse personagem era um bandido que tinha sido simplesmente transformado em herói por razões poíticas.
Recordo que ficaram furiosos e quase que perdi o simpático convívio com eles e a mãe dos ditos...
Esse artigo do director da revista sobre o "Mito do Tiradentes" poderia ter cortado mais no dito, mas é de qualidade, também para quem acredita em patranhas como a do Viriato.
Lamento que na vida de Vasco Guedes ( dito Pulido Valente) e na entrevista, curiosa desde logo, ao mesmo, feita pelo referido director desta, nunca seja lhe seja perguntado e esclarecido o que este fez antes do 25 de Abril. Não foi bonito!
Muito útil o dossier sobre os "monstros" marinhos.
Completamente ao arrepio da lógica de protecção do ambiente e da redução da velocidade urbana, deitando o ónus do problema para cima dos animais em vez de propor legislação que dê vida ás cidades o PAN atirou mais uma patada aos direitos e ao ambiente.
Aqui:https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-ago-2018/interior/pan-quer-limitar-uso-de-charretes-e-carrocas-9746242.html
e mais uma vez, será por só haver estagiários sem cultura ou formação nas redacções ou por estarem todos de férias as notícias passam sem contraditório ou comentário...
Espero que continuem a ignorar esta e que não façam como com a peregrina ideia de não matar animais (nos depósitos municipais), muitas vezes com graves doenças e incapacidades de serem adoptados e também de serem mantidos em cativeiro... sugiro que os entreguem aos membros do tal...
E hoje tive que me zangar com a falta de cuidado e de profissionalismo, ou desleixo e desatenção na edição da 1ª página da Gazeta das Caldas.
Enviei para publicação no número da próxima semana:
"
O animalismo, trevas e a ignorância
“As sociedades protectoras de animais quadrúpedes e bípedes têm-se
esforçado por negar à vida a legítima afirmação das suas leis profundas. O
instinto, porém, protesta ainda. E homens e bichos, irmanados no mesmo ardor
que ele desperta, encontram-se nos terreiros que o sol da razão não ilumina.
Ora, é no Ribatejo o sítio do mundo onde esse embate é mais belo e
natural”
Miguel
Torga
Num belo capítulo da sua viagem por Portugal Miguel Torga, com o estilo
recheado de imagens que o caracteriza, defende o cavalo e o toiro. E claro a
lide, que os justifica.
Gente sem cultura e sem compreensão da história e da natureza que
construímos, mas com muita confusão mental tem, usando métodos execráveis e
atentórios do direito, tem procurado com base em estribilhos fáceis mas falsos,
como o que é chamado a título da 1º página da Gazeta da semana passada “A
tourada é um espectáculo medieval de tortura” (as toiradas remontam a tempos
pré-históricos, com outro perfil desde logo, e para haver tortura tem que haver
torturado e ainda hoje o fim da toirada em muitos locais é a alimentação, do
toiro claro, que sem elas não existiria, e dos que o comem depois desta), tem
procurado impor uma fé. A fé animalista.
A toirada já foi um momento de religiosidade e de adoração divina. Hoje
é um momento de arte e requinte dessa. Nem sempre é certo.
Mas não é certamente um momento de sadismo, de tortura ou de
devassidão.
Os toiros para serem apurados no campo são picados e na arena são
adversários respeitados e por vezes até são protegidos para reprodução.
Mas contra a brutidade dos animalistas temos que recuperar uma história
que Brecht difundiu ” vieram prender os comunistas e não protestei, não era
comunista, depois vieram pelos judeus, e eu igual, a seguir vieram pelos cristãos
e eu também não o era, e quando vieram por mim... pois já não havia ninguém
para protestar...”
Contra a intolerância pela defesa da cultura, do ambiente e da
ruralidade e também lamentando que a Gazeta tenha dado honra de 1ª página a uma
opinião, sem cultura nem sentido.
António Eloy
"
É que não podemos deixar estas barbáries sem resposta!
E a talhe de foice...
um cartel de alta qualidade!!! e um excelente cartaz!!! e a continuidade do povo!!!
Hoje, os temas são muitos, mas quase todos caricatos.
Um jornal que vende 3 ou 4 mil exemplares explora a não notícia do mau estado do Viaduto Duarte Pacheco. Correspondendo à qualidade da notícia publica uma foto de outra ponte! que essa não parece em muito bom estado.
O Zeca estaria a cantar-lhes os Vampiros aos magnates que esportulam os autores e que gerem a sociedade dos ditos, e a fazer um manguito, como o Zé, à peregrina ideia de ir para o Panteão. Outro tiro ao lado*.
Meia dúzia de padrecas, se calhar do grupo dos pedófilos e violadores, insurgiu-se contra a decisão (que peca por tardia, muito tardia!) do Papa de excluir do catecismo o que já era um dos Mandamentos, bem sei que quase ninguém lhes liga. E há quem lhes dê papel. Um canhonaço no pé, na linha da qualidade noticiosa que já falámos.
O tal Bruno continua a ser montado pela dita social. Deveria já estar internado no Júlio há muito, com os ditos que lhe dão lastro e até podiam jogar à bisca. Talvez com o Napoleão que também lá está.
O folhetim do Trump continua, cada twit é pior que o anterior. Com esse temos que ter cuidado...mas infelizmente por cá temos poucos comentadores sérios para esquartejá-lo e pelo andar da carroça da informação não se vislumbra melhoras.
Estou cansado e com pouca disposição para dar a última volta ao primeiro dos novos livros que temos em mãos. E para a semana, todavia, se tudo correr bem irá para tipografia. O outro seguirá.
Continuo pela água, com o Leonardo da Vinci!
P.S.
E o mundo continua a surpreender-me... então não é que a senhora que pagou para silenciar um caso, que pela lei é pedofilia, vem agora acusar o ex-namorado (o grande Bourdain) de o ter feito, curiosamente ele matou-se (talvez com uma depressão devido a esse pagamento!)... não haverá ninguém com bom senso? Ele há mulheres que são autênticos Weinsteins....
* Entretanto:https://expresso.sapo.pt/cultura/2018-08-22-Familia-nao-quer-Zeca-Afonso-no-Panteao#gs.N5_wH_w
Escrevi recentemente que defendo, e defendi mais, os direitos, também das mulheres que muitas muitas mulheres.
Desde a questão da mutilação genital feminina, onde até tive que enfrentar uma senhora ministra de S.Tomé e Príncipe que defendia essa barbárie, até ás questões ligadas ao direito à identidade e contra a burka e o hijad, sem contar com, e aí enfrentei muitas muitas mulheres que eram contra os seus direitos, a contracepção e a interrupção voluntária da gravidez.
Tenho lutado, desde há muitos, muitos anos pelos direitos todos, também das mulheres e sigo aquilo que Simone de Beauvoir dizia, género não é sexo, e no quadro da defesa dos direitos dos homossexuais e outras identidades sexuais isso é óbvio. Sou homem sexualmente mas feminista ideologicamente e em termos de políticas de género.
Mas algumas mulheres acharam que a defesa da igualdade * era a defesa da paridade e articulada com essa a defesa do anti-capitalismo (outro disparate, dado que a economia de mercado tem que ter lógicas de acumulação e o que interessa é defender políticas sociais e de impostos adequadas no quadro desse, sem mercado só há ditadura, seja do Maduro, seja do Putin, seja do Xi, seja do Duterte, e outros países de mercado imperfeito). Lamentavelmente o MIA foi cooptado por uma tendência, não tendo nada contra o trabalho conjunto com sectores políticos extremistas, desde que não sob o seu controle..., e um só grupo (grupo esse Ecologistas en Accion, absolutamente estimável, desde logo não fiquem duvidas**). E se bem que em Portugal tenhamos denunciado essa situação, se bem que a nossa reunião, a última, até tenhamos produzido propostas interessantes que poderiam dar a volta a esta situação... nada foi feito, é certo que também com culpas nossas.
Hoje, grupos inexistentes e que não representam senão os próprios continuam a alimentar a ficção, seja a chamada FEAN, seja o que de facto já não é MIA mas, o MEA ( e peço desculpa pelo facto de tal palavra significar também urina, mas é um facto!) e mesmo assim só de um grupo e um grupito desse, os Anti-capi.
Mantendo a estima e amizade por todos os protagonistas, mesmo desses erros por má fortuna e amor ardente, que participam no movimento, que agora já nem tem canal de expressão e circulação de informação, ou seja temos que começar do zero, sendo que entretanto o mundo não pára e as centrais irão (inche Allah) fechando, mas mantendo a amizade não podemos compaginar-nos com golpes e golpaças.
Hoje os objectivos do movimento deveriam ser revistos, a articulação institucional e operativa devia ser analisada, a candidatura de Paco Castejon ao C.S.N. (á administração!) deveria ser o objectivo central e recuperar a transparência e a racionalidade com novas linguagens seria de todo fundamental.
Voltarei a estes temas, depois deste desabafo.
e hoje mantenho estima e apoio a:https://www.radicali.it/supporter/emma-bonino/
infelizmente em Portugal a ideia liberal, mesmo quando usada para fins espúrios por sacanas, como o Lopes, ou por outras iniciativas adulteradas tem sido sempre co-optada pala direita e mesmo pela extrema-direita.
É fantástico como o tal Lopes consgue dizer uma coisa e o seu contrário quando se afirma liberal e a dita iniciativa, como o nacionalista e monárquico MPT (o excreta do histórico), são meras anormalidades em tudo contrárias ao espírito do Stuart Mill e aos teóricos do liberalismo.
Ainda fiz parte de várias tentativas de pensamento ligadas à ideia liberal, organizei um encontro sobre a eutanásia, o aborto, a legalização das drogas, a luta conta o racismo e a xenofobia ( com o caso dos ciganos), a luta pelo direito ao direito, com a participação desde João Semedo, a Elza Pais, e a elementos da comunidade cigana, directores da Amnistia Internacional e ex-presidentes de câmara e dirigentes vegetarianos. Foi talvez a única e certamente a última sessão ( com cerca de uma centena de pessoas) do Movimento Liberal e Social ( na linha dos italianos e de teóricos como os Rosselli).
Hoje os liberais voltaram ao esterco e com o tal sacana a reivindicar isso e o seu contrário a ideia e a sua afirmaçção perderam-se para sempre.
Já me desvinculei do grupo liberal europeu ( que comparado com os mencionados é "extrema-esquerda", embora por lá também andem uns émulos desta gentalha), e contionuarei, ligado ao grupo da Emma Binino a quem auguro os melhores sucessos, numa Itália na mão de outros ditos liberais de extrema direita e tudo... como por cá!
Vivemos tempos sem noticias ou sem jornalistas sérios.
Como é possível que um autêntico psicopata volte a encher as notícias e os telejornais ou informativos e que as verdadeiras noticias e acontecimentos sejam esquecidos debaixo do tapete.
E não, não estou a referir-me a Trump, que sendo obviamente um, deve ser escrutinado e as sua acções pelo infeliz impacto que têm merecem noticia e deviam ter comentários adequados, que muitas vezes escasseiam.
O tal Carvalho um egolátra e psicopata que faz lembrar o Napoleão do Júlio de Matos e não é que continua a arrastar a comunicação, para o lodo, onde muita já navega.
É a silly season e a comunicação social que temos....
e um personagem maior que a sua épica, que deixou muito por fazer, coleccionar, fazer.
Neste livro, uma autobiografia de colecção, o registo de que antes da árvore de Natal... era a pirâmide de Natal, em forma de altar... ou lembrando o menorah...
Deveria tê-lo lido em castelhano... mas...
foi assim...
hoje ao pequeno almoço, sem parar.
Uma história escrita por um dos génios da Argentina, que tem a mão de deus, de Borges isto é.
Parece que adivinhava as projecções radioactivas, e desenvolve uma contextualização da "ilha" fantástica.
Será que Morel existe?
Um "estudo", ou melhor análise, sociológico muito datado.
Embora com um prefácio de 2008 a tentar dar vida a um livro de 1970, não há volta a dar.
As comunidades, estranho termo que designa um híbrido (até o Pacheco o reivindicou!), já não têm conteúdo, e as cidades já não são, senão pontualmente, organismos autónomos e sobretudo as famílias, o que é que são hoje em dia?, já não estruturam as vivências sociais.
O anarquismo é um conceito vazio e inaplicável à gestão, aliás é contrário a essa.
Bom um livro que desapareceu em viagens, como tinha aparecido no fundo do baú!
Não vejo nas nossas notícias sempre ávidas de qualquer escândalo sem a mínima relevância, ou qualquer noticia que não o é, feitas por gente que muitas vezes nem sabe escrever e que quase toda não tem um neurónio para com outro produzir pensamento com um decibel de interesse.
Mas felizmente aqui e ali ainda há luz: https://www.commondreams.org/news/2018/08/13/heres-video-schoolchildren-just-moments-being-massacred-us-backed-saudi-bombing?cd-origin=rss&
isto deveria abrir todos os telejornais mas o que temos é o vómito habitual.
Os jornais pouca diferença fazem, também....
If you don't have L.S.D. ....
A ruralidade marca a história da humanidade. A
transformação do homem e do espaço que a domesticação de plantas motiva é desde
os primórdios acompanhada por algumas espécies animais.
O burro é uma delas. Ajudante na preparação
das terras, transportador de alfaias, de produção e de água, companhia de
viagem é também um povoador do nosso imaginário seja o anónimo do Sancho Pança
seja o famoso Platero...
A protecção destes inteligentes animais passa
por dar-lhes um sentido útil, que se articula com uma campanha pela mobilidade
inteligente e pela redução da velocidade automóvel em estrada, através de
inúmeras possibilidades e ideias “burras”, em escolas e para colectivos
cidadãos, além da comunicação em geral.
A velocidade é responsável por grande parte
dos acidentes rodoviários, 1% de redução da velocidade leva, segundo estudos
práticos, a menos 4,6 % da mortalidade, sendo que esse estudo nem sequer tem em
conta as estradas secundárias, onde o risco é 2,7 vezes superior ao das áreas
urbanas.
É necessário uma pedagogia e acções de
sensibilização para levar a uma atitude mais responsável ao volante e os burros
sendo animais muito empáticos podem atenuar efeitos contraproducentes.
Animações com burricos e explicações práticas
podem ser um dos meios para criar mais empatia ao volante.
Os burros podem ser também um elemento
fundamental no incentivo a outros modos e formas de transporte ou ao uso dos
meios que o propiciam. Bicicletas e outros instrumentos não poluentes ou
colectivos, que contribuem para uma redução do uso de veículos individuais, e
são um contributo, mais um, para a luta contra as alterações climáticas.
A articulação com entidades ligadas a veículos
alternativos, grupos de caminhantes, associações ambientalistas, de jovens ou
ligadas as lógicas religiosas, onde como sabemos o burro tem um papel
importante, através da imagem e pequenas frases significativas.
Vamos transformar o burro num disponibilizador
de ideias, de mais natureza e sociabilidade, a favor do tempo, recuperando o
tempo contra os absurdos da velocidade e da cultura alfa que lhe está
associada.
Todos os nacionalistas, e desde logo reaccionários, se mostram favoráveis ao regresso, inadmíssivel,
do Serviço Militar Obrigatório. O Duarte Pio, o Manuel Alegre, o P.C.P. e a tropa fandanga da extrema direita.
Ainda me lembro, nos anos 80, quando esse elemento da "pátria"e dos heróis do mar foi extinto estar em debates com umas aventesmas do P.S., é certo que tive o apoio das juventudes do PS e do PSD, a defender que o exército (e os outros ramos) só se justificava para defender o ambiente e o território e profissioonal!!.
E missões humanitárias, embora seja difícil a sua classificação...
Mas agora, culpa da "silly season" e de não haver nada, nada para encher voltou o tema, que não o é.
Não há retrocesso nos direitos!
Queira a pátria, essa nobre ficção, ou não!
Serge Reggiani - Les Loups Sont Entrés Dans Paris
Os lobos, disfarçados de cordeiros, andam por aí. Mas vamos contrariá-los e salvar os verdadeiros lobos!
Em boa hora tomou a Junta de freguesia de
Ferrel esta iniciativa, nomear Ferrel Capital da Luta Contra a Nuclear.
Com base no trabalho, também da Patrimonium e
da Inês Lourenço, mas sobretudo herdando os muitos milhares que aqui em Ferrel,
mas de e em todo o lado conseguiram que estivéssemos, em Portugal também,
livres da ameaça da nuclear.
Cerca de cem marcharam no sábado dia 4 desde a
igreja, onde várias vezes os sinos tocaram a rebate, até o Moinho Velho, onde a
acção terminou com pequenos mas sentidos discursos.
O nosso amigo Joaquim Jorge foi o guia mas
também foi ele que esclareceu, para os mais novos, que éramos quase todos,
algumas peculiaridades desta luta.
Connosco estiveram companheiros espanhóis da
ADENEX, Associação Defesa da Natureza da Extremadura, que na mesma altura de
Ferrel não conseguiram impedir os dois grupos nucleares de Almaraz e que agora
Ferrel, todos os que somos desta habitantes, e o somos todos desde logo, temos
que ajudar a não ter o seu tempo de vida prolongado (um acidente traria até
aqui as nuvens radioactivas!).
Foto Carlos Ratola
Ferrel para honrar os seus compromissos tem
que manter a memória viva e essa é empenho na luta contra a nuclear, aqui, ali
e acolá, e também pelas energias renováveis, como referimos que estão bem
representadas no concelho de Peniche, e pela sustentabilidade, a transição
energética e uma economia circular, em espiral.
Uma exposição estará presente, sobre a luta, o
livro #Almaraz e outras coisas más# à venda na Junta e outros projectos para
dar continuidade a este novo tempo, a este novo epigrama que coroa Ferrel,
estão em agenda.
Desde logo um livro do Joaquim Jorge para breve, e colóquios, conferências
e filmes estão previstos.
Estive presente, com o director da Gazeta e
meu amigo José Luiz, nesta iniciativa e posso empenhar a Gazeta das Caldas em
todo o apoio a este projecto e sua divulgação.
Também em nome do FAPAS, Fundo para a
Protecção aos Animais Selvagens, que represento na acção contra a nuclear e
afins, quero manifestar o total compromisso em dar a esta iniciativa a maior
pujança.
Ferrel terra de burros, inteligente e
produtivo animal, aqui brasonado, e de gentes sem temor merece, uma caminhada
assim.
Leituras e de vez em quando, mas cada vez mais raramente dado o asco que motivam os tontos travestidos de jornalistas que animam os telejornais, e agora com o fogo não sei onde foram buscar estes idiotas, e também não sei quem estará por de trás das grosseiras manipulações que qualquer pessoa com formação básica vê a olho nú...
Também ignoro onde foram descobrir a maioria dos comentadores, até o José Gomes Salazar Ferreira agora... também é especialista de fogos, ele que não o é em coisa nenhuma, sendo que vejo alguns personagens deploráveis a aparecerem ( desde um tal Nunes até um que se apresenta como chefe dos bombeiros ) da maior, e mais despudorada ignorância.
Mas felizmente que só quando em Lisboa vejo este caixa de cromos.
Livros e escritos vão ocupando o meu tempo...
Vou voltar a este, agora com mais tempo... https://elpais.com/cultura/2017/12/22/actualidad/1513962617_120090.html
já o usei nalgumas conferências, mas com a chamada leitura em diagonal...
Recupero-o, onde o deixei, há alguns anos, na página 380, este livro de Vázquez Montalbán, agora já vou na 430, e espero acabá-lo desta vez (860 pgs).
É uma história que nem tem pausa para se perder, tem seguimento, interligações, referências, reatá-la foi como se a tivesse poisado ontem, está lá.
P:S: Este é, sobretudo, um magnífico livro de viagens.!!!
As pessoas que conhecemos e por quem temos estima e amizade deveriam ser excluídas das nossas leituras.
Ou só deveríamos ler quando são livros recomendados, por gente que não tem compromissos e que sabe o que faz.
Dois livros recentes que li e que, infelizmente, dou uma avaliação abaixo de medíocre.
Da Luísa Costa Gomes, de que já li obras com qualidade, um livro confuso, escrito com os cotovelos, sem ponta de nexo, nem espírito, um livro muito, muito pequeno...
E da Ana Cristina Leonardo, um livro muito muito preguiçoso, que teria potencial não fora estar semeado de laivos de pedantismo, sem ter trabalhado minimamente na estrutura narrativa, com saltos e alçapões por todo o lado, e misturando alhos com bugalhos.
Poderia ser um livro, porque a história está por lá, mas perde-se por essas razões...
Istambul ou melhor Constantinopla, é, talvez a cidade mais bela do universo.
Este livro é uma semi ficção sobre a não construção de uma ponte nesta por Miguel Angelo, e os enredos com personagens também reais que a ficção tece.
Voltamos aonde não estivemos, a uma cidade medieval, a outros costumes e outras formas de pensar.
A história, articula-se com as estórias e as lendas e invenções que as fazem, como vemos até no nosso dia a dia...
Uma editora que mantém o português, que faz a nossa língua e que recupera algumas dessas estórias, para fazer História...
Estes meses parece que tudo diminue de qualidade.
As revistas do costume, mas com muito menos substância...
aqui:http://worldelephantday.org/
um dos temas que vale neste número. Outro a menção de pastores amigos do lobo, para reter!
Fernando Savater está a envelhecer, mal. Talvez com esse esta revista vai diminuindo...
já a Arte, passa pela crise de Verão... Uma menção a uma exposição na CaixaForum Madrid, sobre Disney que talvez vala a pena... compreendendo o Pato Donald!