insignificante
Wednesday, March 31, 2021
 

 Hoje é Plantu que publica o seu último boneco no Le Monde:

outros, muitos bons tempos e rigolades.


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 Era uma catedral e ele o José Vila era o oficiante:

https://www.adegavilalisa.com/

era também um conversador que explicava os pratos que confeccionava. Fomos lá várias vezes, no tempo em que o meu Algarve era esse.

Hoje morreu, mas os seus pratos enquanto o palato dele se recordar ficam com a sua memória.



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Tuesday, March 30, 2021
 

 Amanhã retira-se do Libération onde ilustra os dias com um boneco:


é um dos nossos artistas. Saúde e anarquia!

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Monday, March 29, 2021
 

 Não são filmes do meu maior apreço, mas houve actores inolvidáveis a interpretar estes personagens:

Boris Karloff e Bela Lugusi, que aqui redescubro!

https://www.sinpermiso.info/textos/bela-lugosi-actor-lider-sindical-antifascista 


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 Hoje enviei mais uns papeis para a S.S., onde desde Agosto do ano passado iniciei o calvário para obter um magro subsídio de desemprego, portanto, ora completados 8 meses, com diversas peripécias que até tiveram que merecer conselho e intervenção de advogado por ignorância manifesta dos serviços. Mas já lá vão 8 meses, vamos ver se se lembram de ressarcir o contribuinte já com mais de 40 anos de pagamentos....à mesma.

Hoje também enviei um artigo para a revista Ideia, revista de pensamento anarquista ora dirigida por meu velho camarada Cândido Franco, que sucede a João Freire. Nos anos 70 ou 80 publicava, com alguma regularidade artigos nessa, que julgo que saía 4 vezes por ano. Agora anual é a convite dos ex-e actual director que escrevo uma prosa heterodoxa. 

A seu tempo aqui a trarei.....

https://aideiablog.wordpress.com

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Saturday, March 27, 2021
 

 Dia Mundial do Teatro, sou contra os dias, mas sou um devoto do teatro!

Quem tem medo do teatro ? 

Que pergunta ridícula, não é ? Ter medo do teatro, de uma peça, de uns actores que nos preenchem momentos de ócio?! Que absurdo!...

Mas...será que aqueles que têm medo de se verem retratados na praça pública gostam de teatro? E os que pensam que o teatro só serve para fazer agitação política?

E os outros que lutam para que o teatro não tenha nada a ver com política? Como se isso fosse possível !!! E os que têm horror ao humor e ao cómico que é impiedoso a descarnar situações, personagens e comportamentos ? E os que fogem da emoção e das lágrimas ? E os que  se recusam a pensar e a olhar para o seu mundo ? E os que  não se querem ver nas más companhias dos artistas ? E os que julgam que os artistas  não passam de marginais e falhados sociais?

Gente infeliz, com certeza. Muita gente infeliz.

Tudo isto, e se calhar falta alguma coisa, são factores de crise. Mas o pessimismo é o sentimento mais reaccionário do mundo e eu continuo a acreditar no valor transformador das crises.

Porque o teatro é uma corrente de felicidade e de afectividade contra o egoísmo e o medo.

Luta por participar, comunicar, e por se entender entre si e os outros.

Sabe que pode desbloquear insegurança, que consegue abrir sentimentos e que transforma o acto poético em acto de vida.

Contra isso esbarram e são derrotados mil conceitos reaccionários: intrigas, invejas, discriminações sociais e económicas (sim, estou a pensar nos subsídios do Estado), a cobardia dos lacaios de “quem está a mandar”, e a parolice  dos admiradores incultos de vários modismos (estéticos, éticos, políticos).

Quem não tem medo do teatro é quem ama a vida, quem aceita as suas contradições, e quem sabe que o mundo está em eterna transformação.

Pessoalmente, continuo a ter um gosto e convicções profundas em relação aos méritos do humor, do riso e do absurdo por vezes violento e pouco cómico, na exposição e desmontagem dos mecanismos que nos cercam nesta, parece que dolce vita, que nos dizem que temos.

 

 de Helder Costa, d'A Barraca, 

espaço onde desde os anos 70, há menos tempo na actual localização, tenho tido emoções encontros, amores e desamores, e apreendido, aprendido sempre. Vivido e pensado.

 

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do historiador que desvendou, escreveu a Invenção do Povo Judeu, com dados e credenciais irrefutáveis, encontro agora este interessante livro sobre os intelectuais, franceses é certo... uma leitura desses, com muitos dados de relevo, muitas descobertas e sobretudo muita escavação para encontrar o fundo da tessitura de tantos.

Não concordo de todo com a análise do islamismo que o autor faz, nem com os eventos do Charlie Hebdo, e o Je suis Charlie, sobre os quais penso que o autor recua no tempo. O islamismo, não a religião em si, como o cristianismo ou o judaísmo, quando assumidamente políticos, entrando na civitas, são pragas intoleráveis, e a crítica a esses é um bem, absoluto, e um dever liberal.

Claro que como em todo o pensamento crítico se misturam, muitas vezes dados e gentes que nem cheirá-los, por exemplo é óbvio que antigos ismos, hoje transmutados noutros são o piorio porque carregam os mesmo princípios, do maoismo ao conservadorismo aos princípios de intolerância e ditatoriais mantiveram-se.
 

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Friday, March 26, 2021
 

 Todos os anos, desde os anos 80 pelo menos, denuncio o atentado ambiental que é a manipulação horária, que, no Verão no afasta da hora solar. Aqui:

https://booknode.com/vive_l_heure_d_hiver_011745

um livro que recomendo para quem queira informar-se.

Já não estou só:

https://expresso.pt/sociedade/2021-03-26-Hora-bem-hora-mal-Europa-nao-consegue-acordo-sobre-a-abolicao-da-mudanca-horaria-e-este-domingo-ha-que-mexer-nos-relogios-f96c2b0b

mas falta muito para acertarmos com a hora certa. Os mais novos, o sono, o ambiente são muito prejudicados com este adiantamento. É um atraso de vida.

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Thursday, March 25, 2021
 

 Um projecto interessante, mas que precisa de se direccionar, e encontrar novas formas de comunicação (além de que alguns textos são desnecessariamente chatos, sendo a maioria o contrário).

A capa promete, mas o contéudo fica pelo suficiente, do ponto de vista gráfico, muito tradicional.

Já vai no número 33 e desconhecia-a totalmente, deve viver nalguma marginalidade, o que não ajuda ao eco, ou nas abas de alguma Fundação.

Mas uma iniciativa (já com alguns anos?) a seguir, se possível.



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  Voces Críticas: La crisis ecológica a la sombra de la COVID-19

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Wednesday, March 24, 2021
 

 Nada de novo a Oeste de Pecos, é um dito que ficou para a história, que se aplica, para quem tem anos destas coisas a esta:

que até tem alguns números com algum interesse. Não é o caso deste, que nem sequer pelas fotos e bonecos vale o pequeno almoço, em que foi folheada e segue o seu rumo para mais papel.

Embora uma ou outra notícia tenha um ou outro facto novo, mas nada de inesperado, desdenhem.

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Tuesday, March 23, 2021
 

 Desesperando com o covinamento, hoje fui dar uma volta pelas revistas de uma tabacaria aberta...

Encontrei esta, que já apreciei:

uma ganza marchava, com prazeres....talvez me transportasse para longe deste vale de lágrimas e dor...

e esta já ficou na agenda.

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 Mais um grupo de cientistas a fazer tiro ao alvo....

o boneco é engraçado e tem, certamente, em conta a realidade objectiva:

mas esta malta das ciências ditas exactas.... falta-lhes muita noções.... talvez o facto do conceito de escassez ser absolutamente relativo deve-se levar a repensar isto tudo....


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Monday, March 22, 2021
 

 Entre várias coisas vou continuando a saga das leituras, sempre na mesma linha, ainda que os temas possam variar.

Hoje, por entre muitos teles, e envio de mais e sms, acabo uma leitura fascinante, de um polemista "sulfuroso" e implacável. Tenho diversas leituras dele mas esta foi das que mais apreciei, e tem um posfácio inteligente!



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 Hoje, também no Público, um artigo dos nossos mais notáveis:


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 Hoje, no Público:

Retortillo é na nossa terra! Aqui, aqui mesmo.

 

A Oeste de Salamanca a escassos quilómetros de Portugal continuamos  na expectiva que se encerre o processo de abertura de minas de urânio, a céu aberto, e articuladas com uma fábrica de tratamento desse mineral assim como de um depósito de resíduos radioactivos. E ainda que possa parecer uma notícia requentada dado o tempo que já passou desde que a empresa Berkeley Minera España S.L. se começou a interessar pela exploração de urânio em Espanha há mais de 15 anos, ainda hoje não foi dada autorização por todas as administrações envolvidas no procedimento.

A entidade que deve tomar uma decisão sobre a aprovação da construção desta estrutura é o Ministério para a Transição Ecológica do Governo de Espanha, após parecer do Conselho de Segurança Nuclear (C.S.N.), sendo que o regulador espanhol há 4 anos que a tem em mãos, dada a complexidade do processo. Dado esse atraso a empresa lançou uma campanha urgindo a imediata declaração favorável, o que provocou a indignação dos membros do C.S.N. que viram a sua independência atacada por essa empresa multinacional, muito activa nos mercados financeiros.

Outro elemento veio complicar ainda mais a situação, que foi a tramitação pelo Parlamento espanhol da Lei de Alterações Climáticas, apoiada pela maioria dos grupos parlamentares, da proibição das minas de urânio em Espanha ainda que tal de” per si “não impediria o projecto de Retortillo que lhe é anterior.

Minas de urânio sempre existiram em Espanha e Portugal, desde o século passado e na zona da Urgeiriça conhecemos bem os impactos na vida e saúde dos trabalhadores e da população, mas no início do século XXI abandonaram-se esses projectos por demasiado perigosos e pela sua escassa rentabilidade, dependente, é certo, do preço do urânio nos mercados, que hoje ronda os 27 dólares por libra de peso, quando já chegou aos 140 dólares, o que leva a generalidade dos especialistas a duvidar deste investimento a não ser em lógica financeira imediatista, deixando todo o prejuízo, que já é grande em destruição da biodiversidade para quem cá fica.

O abate de mais de 2000 sobreiros centenários, muitos deles, que só não teve continuidade por falta de autorização deixou já uma ferida irreversível no montado salmantino, o que deveria ter sido castigado pelas administrações espanholas, que tem sido apoiadas por uma justiça insensível a esta problemática ambiental.

Em Portugal esta situação tem sido acompanhada pelos meios de comunicação social e foi objecto de debate na Assembleia da República na anterior legislatura, que deslocou a sua Comissão de Ambiente ao local para ver o projecto e contactar as autoridades locais e as populações. Tem além disso sido objecto de preocupação dos municípios raianos, muito preocupados com o impacto das poeiras e das radiações nas suas terras e no Douro, Património da Humanidade.

Este caso é outro, que mereceria, certamente, das autoridades de Ambiente do lado português, uma adequada análise e a exigência de uma avaliação ambiental transfronteiriça dado o enorme, enorme impacto que poderá ter nas terras  lusitanas e para o futuro das suas gentes.

Neste momento em que pressões suspeitas, muito suspeitas ensombram a independência do C.S.N. deveriam, também, as autoridades portuguesas levantar a sua voz, e da parte da Agência Portuguesa do Ambiente sempre disponível, noutras ocasiões (Almaraz) a seguir as determinações do C.S.N.  e a reclamar a sua observância, defenda, desta vez, a independência desse parecer sobre Retortillo e reclame que este tenha em conta também as populações da zona e claro as nossas e respeitem as regras que regem as relações entre os Estados ao abrigo das convenções e tratados internacionais.

Já evitámos um Douro radioactivo com o desmantelamento da incipiente central nuclear de Sayago e com o enterramento do projecto de sepultar resíduos nucleares de alta actividade em Aldea Vila de la Ribera.

Vamos agora receber nas nossas cabeças, nos nossos campos as poeiras e as radiações, e nas nossas águas os efluentes radioactivos?  Não, obrigadinho!

José Ramón Barrueco, Stop Urânio

António Eloy, Observatório Ibérico Energia

José Mazon (Chema), Adenex

Pedro Soares, (Associação Urtica)

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Sunday, March 21, 2021
 

 Olha a árvore, não esqueças a floresta e a biodiversidade. Isso é a vida.

aqui, a floresta tropical húmida (ou de chuva).

Irreversível.

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 Ontem, ao fim de mais de uma hora de concentração, e também meditação produzi um Haiku.

Não se pense que é fácil...

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O vento sopra
A sombra da rapina
Esconde-se o coelho
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e hoje, nas leituras matinais encontro o meu apreciado:
Ops ou El Roto!

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Saturday, March 20, 2021
 

 Hoje entre vários rodopios, ou remoinhos, acabei a leitura, do Cais de Wigan...

Este livro excepcional, que me tinha escapado até agora, de um dos nomes indeléveis da escrita e da política do século passado, que tem sido recuperado, nos últimos anos, após uns tempos de sombra.

Será um livro que ficará para o núcleo dos eleitos:

1-    A descrição da pensão

2-    A viagem ao fundo da mina é esmagadora

3-    A descrição da habitação, ou melhor da não habitação, com todos os detalhes assim como a questão do “falso” realojamento, que continua nos nossos dias

4-    A questão do desemprego e as ajudas sociais, subsídio de, e a sobrevivência são atalhadas e também a questão da alimentação com enfoques de toda a actualidade, sobre o comer “porcarias” em vez de alimentação mais natural, o caso dos leites é de palmatória

5-    Neste entramos numa discussão prática sobre a classe social e os costumes, tema difícil que é, mas aqui confrontado com o concreto, a vida real

6-    E seguimos com um enquadramento que passa pela Birmânia, e pelo sentido de identidade

7-    Continua com um texto fundamental sobre a fronteiras de #classe#, seja isso o que seja, sendo que essas são bem reais e intransponíveis, ver os deputados burgueses dos P.C.(que querem aboli-las, seja isso o que seja) e estar no fundo da mina, ou viver 7 pessoas em 2 assoalhadas, não cria nenhuma convergência de identidade ou relação sócio – cultural

8-    Entramos na discussão da “ideologia” material, do como e do porquê nos últimos capítulos. Que e como o socialismo? Vemos a lógica do 1984 e a perversão, mas também uma análise perfeita da ascensão, hoje muito significativa, do populismo/fascismo. E revejo o slogan dos Rosselli. Justiça e liberdade!

Finalmente um capítulo que parece entrar nos tempos que vivemos, embora com outros enquadramentos. O cais ainda estará lá? Alguma vez terá existido? E Wigan

Nota

Hoje fiz uma verifica ao "contador" e temos tido uma média diária de 170 visitas, das quais entre 100 e 140, conforme os dias de Portugal! 

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Depois de imaginar a torrada com marmelada, inspirada por uma notável crónica de Miguel Boeiro! Leio, carregar para melhor leitura, no Público, onde esperou uns dias, o texto em que subscrevo.



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Friday, March 19, 2021
 

 Depois das dores lancinantes que tive, ligadas à trombose venosa, e trombo, não imaginava que podesse ter mais e, talvez, piores.

Ontem fui extrair um molar. I rest my case, ainda estou no maior sofro.

Tenho lido, aliás vinha a ler este:

que é um livro de Orwell que sempre me escapou. Falha grave porque é uma obra prima, que aqui publicarei em resumo de leitura. Tem sido a única delicia dos últimos dias. 

E tenho que dizer que não sei onde foram inventar estes ministros, que são do pior, do piorio que já tivemos. Então, sem qualquer articulação mental não é que veio um propor eleições em 2 fins de semana consecutivos. Mas o bom senso e a contitucionalidade não passam por aquelas cabeças?

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Wednesday, March 17, 2021
 

 É um truque de sucesso... em alguns casos funciona. Já tinha este livro, o "original", numa capa, obviamente diferente. As capas são uma tentação e muitas vezes um embuste, seja porque são melhores que o livro, seja por induzir-nos em erro. Agora em "poche" este livro (ainda 11 €!) caíu.

Tinha-o lido há 12 anos, e a memória foi-se reconstruindo, tal como os objectos que o são pela mão do homem. Recordo, com registo Leroi-Gourhan, mas também um livro que me iluminou, "O tal paradigma" de E. Morin. Fiz dois ou três trabalhos sobre a evolução, seja isso o que seja, e sobre o tempo.Foram instrumentos para o conhecimento.

Este livro é, também, sobre isso, o releio e sublinho, com muito gosto e prazer (duas palavras para duas sensações, diferentes....),

E enquanto o molar, a extrair amanhã, não me larga a dor....



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Tuesday, March 16, 2021
 

 Numa ida a Cascais encontro este sempre simpático:

com bonecos excelentes ou excelentas? e alguma leitura, sobretudo das novidades/das!?

e compro, também o Lire Magazine, que digo sempre que é o último, do meu bolso. Não vale o dinheiro investido.


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Monday, March 15, 2021
 

 Numa das minhas vidas anteriores frequentei sit-com, na altura eram outros espéctaculos, de um dos quais cheguei a ser expulso, por ordem do suposto parodiante, o pessoal no meu entorno ria mais dos meus comentários que das suas supostas graçolas.

Nalguns momentos tenho tido a ironia certa e a graça adequada. Também não sou peco nas palavras.... e também por isso não mantenho senão poucos amigos, embora alguns mantenha há quase 60 anos, de fidelidade e princípios.

Hoje dei por mim a verificar que as minhas intervenções se tem vindo a agudizar....  

(...)

nós por cá

Assunto
Florestas Tropicais
Numero
603

temos outras ou outros "boiados":

https://amazonia.org.br/2021/03/bolsonaristas-assumem-orgaos-ambientais-da-camara-e-ambientalistas-preveem-passagem-da-boiada/

sejam "montijados" ou "bazucados" ou mesmo, mesmo também boiados!

(...)

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Sunday, March 14, 2021
 

 

Encontro online sobre os 10 anos do acidente de Fukushima

 

Os dez anos sobre o acidente nuclear de Fukushima no Japão foi o mote para promover um encontro entre especialistas portugueses e espanhóis numa conferência online no passado dia 11 de Março. Foram mais de 20 os interessados que responderam à chamada, desde activistas anti-nuclear, professores universitários, jornalistas e dirigentes e outros representantes de associações de defesa do ambiente.

Os participantes espanhóis abriram a sessão, tendo Chema Mazon feito referência à mina de lítio em Cáceres e ao cancelamento por parte do Governo espanhol da reexploração da mina de Retortillo. Isidoro acrescentou que o tema das minas é sempre polémica e lamentou a falta de jornalistas especialistas e críticos do tema. Explicou também que há famílias que vivem da Central de Almaraz e das minas de lítio, pelo que há interesses económicos e sociais associados ao nuclear.

António Eloy referiu que quase não há movimentos a defenderem a causa, e que está difícil mobilizar as pessoas, embora também tenha de se considerar as limitações causadas pela pandemia.

Pedro Soares, do IGOT e da Urtica, lembrou que o nuclear não tem fronteiras e que a mobilização da opinião pública partiu dos problemas das bacias hidrográficas comuns a Portugal e Espanha. Alertou ainda para os poderosos interesses económicos capazes de influenciar governos e até jornalistas, mas adiantou que a opinião pública tem de estar unida, que há que incentivar acções conjuntas e que a luta vai continuar.

Vítor Cavaco, do Partido Os Verdes, referiu que o lítio tem levantado grandes problemas porque a sua exploração acontece em zonas sensíveis e perto de populações. António Eloy reforçou a ideia que há que pressionar o Conselho de Segurança Nuclear e outros organismos nacionais e europeus, lamentando que a APA esteja descredibilizada, depois da situação do aeroporto do Montijo.

Paulo Constantino, da PROTejo, aludiu também à necessidade de pressionar a todos os níveis, através de artigos e cartas abertas, inclusive dirigidas aos ministros do Ambiente de ambos os países.

Manuel Collares Pereira explicou que o nuclear está em retrocesso em muitos sítios no mundo, inclusive em Espanha, portanto, não se percebe a aposta em mais mineração de urânio. 

Carlos Matias, antigo deputado por Santarém, reafirmou que o rio Tejo é muito castigado por focos de grandes agressões, e criou-se um movimento de defesa do Tejo, o que permitiu encaixar num caderno global as reivindicações do encerramento de Almaraz. O especialista é apologista da separação das questões de poluição das nucleares, e lembrou ainda que tem de haver uma aliança entre os trabalhadores das centrais e dos depósitos nucleares e as associações de ambiente, pois a questão do emprego é fundamental para uma província como a Extremadura espanhola. Nesse sentido, António Eloy, aludindo à Central a Carvão de Sines, referiu que o desmantelamento de uma central precisa de mão-de-obra, o que pode ser prestado pelos trabalhadores das próprias centrais.

 Chema Mazon abordou depois a questão dos trabalhadores e da população, referindo-se aos efectivos da central de Almaraz, aos sub-contratados e aos sindicatos. Acrescentou ainda que o preço do urânio está a cair a nível mundial e que não faz sentido apostar neste tipo de energia.

 Collares Pereira apontou o caminho e isso passa pela descarbonização com grande urgência, o que viria a criar muitos empregos, mas os Governos estão a andar muito devagar, concluindo que se devia reivindicar a questão da urgência.

 A terminar foi referido que era muito útil promover mais encontros deste género, e a sugestão do moderador António Eloy, o próximo ficará marcado em princípio para dia 26 de Abril, dia que assinala o acidente da Central Nuclear de Chernobyl.

José Alex Gandum

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Saturday, March 13, 2021
 

 Vamos-nos aproximando da vida. As livrarias vão reabrir, não falo daquelas lojas que vendem livros entre sabonetes e pacotes de leite,  ou revistas de cabeleireiro ou coisas do género, mas verdadeiras livrarias onde conhecemos o/a livreir@ e onde podemos encontrar os livros que sabemos e queremos.

Antecipando esse momento leio com grande deleite, sendo Orwell um dos meus favoritos, este excelente Hors-Série, com textos e entrevistas de grande quilate, inclusivé abrindo novos caminhos para a leitura deste grande filósofo e activista político.

e desde logo também com sugestões de livros e referências que me haviam escapado!


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  Om Mani Padme Hum Original Extended Version (x9)

Om Mani Padme Hum,
Om Mani Padme Hum,
é tido como o som original do Universo.

 

Pode ser...

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Friday, March 12, 2021
 

 Num novo jornal regional A Sul, a convite do meu amigo Carlos Cupeto escrevi algumas linha sobre um fenómeno que deve ser mais que uma moda mal pensada:



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 Aqui é que se deveria fazer investimentos em vez de andar a desperdiçar e poluir os ares!


 


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Thursday, March 11, 2021
 

 Ainda estiveram mais 2 ou 3 que não foram apanhados na fotografia!



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Wednesday, March 10, 2021
 

 Dizem-me que sairá no Público on-line logo uma adaptação da minha responsabilidade.

Aqui o original:

Fukushima  tão perto de Almaraz

 

Há 10 anos no dia 11 de Março um grande tsunami, que já não era o 1º, atingiu as costas japonesas, com uma violência inusitada. E a catástrofe continua nos dias de hoje, num dos países mais ricos e adiantados tecnologicamente do mundo, num país onde a indústria nuclear nunca aceitou que algo assim poderia ocorrer.

A inundação dos seis reactores nucleares da central de Fukushima-Daiichi inutilizou os geradores de emergência da central e levou a que três fusões nucleares tenham ocorrido, um acidente em tudo igual ao ocorrido em Chernóbil, 25 anos antes, e também catalogado com o máximo possível. Nem os geradores nem a injecção de água do mar garantiram o resfriamento necessário. No núcleo do reactor, o hidrógeneo em  gás de forma explosiva fez voar o telhado da central e de todo o edifício de contenção, de forma similar em 4 reactores.

A contaminação radioactiva chegou ao mar (concentrações de césio e rádio) contaminando a flora e fauna marítima. Até o atum capturado, na altura, na costa da Califórnia tinha teores de radioactividade indescritíveis.

No dia de hoje, dez anos passados do acidente, a contaminação ainda não está confinada, a pesar do governo japonês tentar que as pessoas voltem aos seus lugares contaminados e que se eliminem os dosímetros dos lugares públicos que assinalam altos níveis radiológicos.

A nível internacional o Japão continua a promover os Jogos olímpicos com o objectivo de apagar a imagem desastrosa, e ainda muito perigosa da situação e sem soluções tecnológicas adequadas e com a ciência a revelar a sua incapacidade efectiva  de controlar as consequências. Agora ouvimos a proposta de que a água radioactiva armazenada seja lançada no Pacífico, já que a alternativa na costa significaria a construção de várias bacias de retenção que teriam que ficar sob vigilância durante pelo menos 100 anos.

 

E o que é que se aprendeu de Fukushima em Almaraz, além de colocar em cimento no solo que se adoptaram as recomendações pós Fukushima?

As empresas proprietárias (Iberdrola 52,7%, Endesa 36% e Naturgy 11,3%) não acordam com o fecho imediato da central, como deviam, mas exigem ao Ministério o não pagamento do sub-produto da produção, os resíduos radioactivos que geram, como presente eterno e envenenado para as futuras gerações. E as obras requeridas para a bacia de refrigeração já deviam estar terminadas, de acordo com os calendários. Para quando? E o que diz disso o governo português? Isso fazia parte das condições do A.T.I. (Armazém Temporário  Individualizado).....

Entretanto o Conselho de Segurança Nuclear em lugar de se independentizar dos negócios radioactivos, passados 40 anos, continua a fechar os olhos aos riscos e problemas. Como por exemplo o dos geradores eléctricos previstos em caso de acidente que ainda não se revelam fiáveis. E mais perigoso se houver uma ruptura na barragem de Valdecañas  tudo pode ser igual a Fukushima. Claro que as empresas proprietárias dizem que “tal nunca poderá acontecer”. Mas onde já ouvimos isto?

O Ministério (espanhol) de Transição Energética que negociou sem transparência democrática, sem audições nem consenso social um calendário de encerramento das nucleares à medida dos interesses do oligopólios, todavia ainda nem sequer actualizou o último Plano de Resíduos Radioactivos, para assim não aumentar as contribuições das empresas.

Os nossos pensamentos estão nestes dias com as vítimas actuais e futuras de uma tecnologia cujas origens não esquecemos e que hoje sendo suposta produzir electricidade o faz com custos exorbitantes e os riscos ambientais e industriais a serem de nós todos, até ao infinito.

 

José Mazon (Chema) Adenex

António Eloy ( Observatório Ibérico Energia)

 

Post Sriptum.

No dia 5 de Março recebo um telefonema de Zahinos, zona onde travámos uma dura luta, onde realizámos as maiores manifestações per capita/cidades da península e onde tive a honra de falar no final dessas. A luta contra a mineração de urânio, que já tinha por ganha, chegou ao final, com uma decisão definitiva dos tribunais. Foi um momento de grande felicidade que transmiti ao Chema, ao Pedro Soares e à Carla Bação e a outros, poucos amigos, que connosco se empenharam. AE

 

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Tuesday, March 09, 2021
 

 Estou a ler, encantado, este viajado livro de contos da realidade, escritos numa prosa rica e entusiasmante, por um homem inquieto.

Recomendado pela Ana Coelho, livreira da Livraria Palavra do Viajante é com muito prazer que já li um terço das suas 500 páginas.

tenho escrito, os artigos que me tinham pedido/ encomendado e ontem e hoje fiz mais uma bateria de testes e exames médicos.

A recuperação prossegue, hoje mais tranquilo após conversa com o médico cirurgião vascular, o meu amigo Gonçalo Cabral.

A moinha continua, na perna. Amanhã outra irá ao dentista.... e continua....


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Monday, March 08, 2021
 

 


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 Entre artigos, cartas abertas, textos "doutrinários" ou sobre temas etérreos, e provas, análises e mais outras coisas do foro da némesis médica, vou tentando equilibrar os males do corpo com o espírito....

E começo a ler este livrinho, que me pareceu um petisco:

que pena não ser a Ibéria imaginada, mas tem faltado política para tal.
 

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Friday, March 05, 2021
 

 Um dos dias mais felizes da minha vida!



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Thursday, March 04, 2021
 

 Ainda tenho atravessada a acusação de ser nazi, de não gostar de judeus. Não vale a pena chorar sobre leite derramado, a vida continua.

Hoje, por mero acaso, encontrei este artigo que me gostou muito:

https://www.monde-diplomatique.fr/2019/12/HANEBRINK/61130

embora não tenha percebido uma menção sobre o esquerdismo-islâmico, que aliás não é desenvolvida, mas me faz lembrar uma sessão do Bloco da Esquerda onde um fulano gritava regularmente, sem que ninguém lhe tenha fechado a matraca ou posto na rua -"Viva Bin Laden", depois dos ataques aos edificios em Nova York.

Devo dizer que incomodou muita gente, mas.... 


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Wednesday, March 03, 2021
 

 Com Carlos Moedas parece que a política de cidade pode voltar a fazer parte de programas eleitorais, se conseguir ver-se livre de penduricalhos da velha política, como partidos inexistentes e outras tretas.

Mas o importante não é isso o que interessa é um programa para salvar Lisboa dos desmandos e desvarios a que a gestão Salgado e & tem conduzido. Voltar aos bairros, recuperar o património, criar transversalidade verde, usando outros recursos que o Zé tem desvalorizado, perspectivar a redução do automóvel e articulações dos sistemas de transportes públicos, desenvolver percursos e ocupar-se do tempo da cidade, e tantas, tantas outras coisas, que hoje estive mais de uma hora a falar com dois queridos amigos.

Vamos ver....

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Tuesday, March 02, 2021
 

 

Já em 1971..... e continua a não haver ninguém que me consiga explicar o porquê!


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Monday, March 01, 2021
 

 É outro calhamaço, 480 págs, sobre as origens do movimento ecologista, sobretudo da marcante francesa :

Survivre et vivre, que acompanhei e onde conheci e tive bons amigos amigas. Foram momento fartos de discussão política e ideológica onde nunca se perdia, tanto quanto me lembre, o respeito, a honra ou a dignidade.

Usávamos palavras grossas, mas com o sentido de corporizarem sentimentos e expressar raiva e até tristeza.

Aqui um episódio recente:

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Descendo de um dos lados familiares de sefardies que regressaram a Portugal no final do século XVIII, depois de terem sido expulsos 2 ou 3 séculos antes.

Não tenho papas na língua e abdomino o racismo, em qualquer das suas formas.

Ontem tive que mandar uma pessoa (de uma organização de que fazia parte) que estimava “pró caralho”.

Explico:

Disse-lhe que não assinava petições da Avaaz que considero um grupo de vigaristas e exporteladores de incautos.

- Era dirigente da Amnistia Internacional quando um conhecido em Nisa me pergunta porque razão uma queixa que nos tinha apresentado não tinha resposta.

Assim em Lisboa solicitei o processo e com uma colega da direcção e do grupo de juristas dêmos-lhe a resposta. Só podia estar a brincar, então não é que queria que defendêssemos o direito (humano dizia) de um italiano que tinha casado com uma suposta herdeira ao trono português  de ser designado rei de Portugal. Imaginam a resposta.

Passado algum tempo vejo esse ser o tema de uma petição da Avaaz, organização que eu financiava. Inquiri do como e porquê e insisti, até que me responderam.

Disseram-me que qualquer proposta que lhes chegasse às mãos que invocasse os direitos humanos recebia, sem mais o visto bom, e por aí, pelo espaço, continua essa petição.

Pois depois de ter explicado a essa senhora essa situação tem a lata de me perguntar se eu não gostava da Avaaz por.... por serem judeus.

Não admito, não admito, não admito.

Não faço parte de nenhuma organização que admita estas velhacarias. Apresentei ao Presidente da Assembleia Geral a minha demissão total e definitiva. 

 

 


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 Julgo que comecei este livro há mais de um mês. Ainda não estava doente. Li outros 3 ou 4 entretanto que é um livro esmagador ( falta-lhe edição, as notas são ilisiveis, as repetições inúmeras, as confusões também e outros problemas ligados a uma edição da maior nulidade!) mas é um murro no estômago e deveria, numa versão melhorada e com correcções ser amplamente traduzida e difundida.

Não que a bandidagem que neste livro vegeta não seja conhecida e totalmente identificada, mas porque os processos, muitos também conhecidos, e os episódios são novos ou menos conhecidos.

um livro para não esquecer, um livro para ter presente, quando enfrentamos estes poderes "tutelares".

P.S. No livro são denunciadas as manigâncias de Sarkozy. A justiça é lenta mas aqui e ali vamos tendo algum prazer!


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 Chegámos a Março. Devo confessar que estive perto de aqui não chegar.

Mas continuamos, ainda em tratamento, mas o espírito vai-se equilibrando, com a Primavera que se aproxima, seja isso o que seja.

Vivemos tempos em que a idiossincrisia (aumento dos idiotas), e mesmo a mais boçal estupidez se vão também disseminando, pelas televisões, e já não falo só dos locutores (esses devem fazer um exame para chegarem a essa categoria), nem pelos políticos, em geral atrás de cada um está a sombra de um imbecil, mas até o povo onde ainda havia algum bom senso ( agora tirando os 60% que vegetam nas redes sociais e os outros acima discriminados teremos alguns 35% ainda normais).

Quanto maior a boçalidade mais notícia, quanto maior o disparate mais espectáculo, quanto maior a asneira mais divulgação.

Estes, os, média, em geral, que dominam o espaço e se transformam na ideologia dominante.

Tudo sem graça nenhuma, nenhuma até pare um gato.

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civetta.buho@gmail.com

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