Era um notável blagueur e este livro é a história de um gros con, com momentos hilariantes no puro delírio, que passa por um século de artistas de vários ramos, e que não deixa vivalma de fora.
Escrita que lembra a de Perec embora mais despojada, mas com a mesma loucura.
Um livro de excelência, que mostra que a moral e a política estão, quase sempre, de costas voltadas. Este é sobre a enorme, enorme hipocrisia e mentiras descaradas relacionadas com a nuclear, na vertente militar, mas igual na civil, seja na mineração seja nas centrais, sendo que nos hospitais já são tomadas todas, quase todas as precauções.
Os milhares de mortos no sul do Sahará e nos atóis do Pacifico pelas bombas francesas, para a "grandeur de la France", e não esqueçamos Fernando Pereira, morto pelo velhaco do Miterrand, que já tinha sangue nas mãos (Fernand Iveton), e os milhares, muitos milhares de contaminados e mortos de leucemias e cancros dessas resultantes.
Este livro é mais uma achega para quem quiser compreender a língua de pau dos políticos do sistema, e quando entram nele poucos escapam....
É um livrinho que se lê num ápice, mas que conta uma história verdadeira e da qual se podem tirar muitas lições. A U.R.S.S., um regime do pior terror, um Estado policial, um vírus que foge de um laboratório (a peste), o confinamento expedito, orientado pela tenebrosa polícia política.
Aconteceu, em 1939, por alturas das grandes purgas. Lembra alguma coisa?
a história se repete, como tragédia.Labels: Coronavírus, Livros
Este é o mapa de Martin Waldseemüller (1470-1521), do início do século XVI:
no dia em que iremos reiniciar depois de paragem acidental o:
https://obseribericoenergia.pt/index.php/arquivo/ultimo-envio
Este livro é um fresco notável de alta densidade e meticulosidade sobre a vida desta comunidade Rio de Onor e o seu espelho.
Um livro mais de "consulta" que de leitura, mas onde aqui e ali temos pequenas pérolas.
Labels: Etno-antropologia, Livros, Rio de Onor
Fomos almoçar à Casa Vicente em:
para não pensarem que estou a brincar aqui o símbolo:
o chefe trabalhou num restaurante em Valência com 3 estrelas michelin...
foi um almoço opíparo e o vinho excelente:
o preço também foi do domínio do bendito, seja ele quem seja......Labels: Cabeza La Vaca, Gastronomia, restaurantes
"Abelha no rosmaninho
Rã no nenúfar
Protozoários na água"
É a vida. Não conheci o José Mariano Gago e o lamento. Era, me dizem, um homem de grande gabarito, e por este exemplar um enorme pedagogo, embora eu tivesse tomado opções diferentes.
Este é um manual, cheio de exercícios (alguns difíceis!) e com muita etno-antropologia.
encontrado entre restos na Ferin, ora da Livraria dos Fundo, foi um achado. Infelizmente já não frequento estas áreas educativas.Labels: Etno-antropologia, Haikus, Livros
A moral e a política II
“Só graças aos que não têm esperança é que podemos ainda tê-la”
Jean Paul Sartre
4- Mas no melhor pano caí a nódoa. Greta Thunberg a que se deve alguma da nova mediatização dos sérios problemas que enfrentamos, e que tem revelado capacidades e iniciativas notáveis cometeu um grave erro ao aceitar ser primeira página de uma revista de moda, onde é certo, vestida com roupas de luxo que serão vendidas como bomboms, referiu que não comprava senão o necessário e em 2ª mão. Pois mas.....é o dispilfário estimulado por revistas e revistinhas que é um dos principais responsáveis pela degradação ambiental em áreas de produção intensiva e também não podemos esquecer por muito, muito trabalho escravo ou em condições que colidem com um mínimo de dignidade. E a água, pois não tarda nada teremos também no nosso país o solo a desparecer sob insensatos regadios impulsionados por funcionários políticos no Terreiro de Paço que nem sabem o que é agro-ecologia, como já acontece em toda a zona de Alqueva a caminho de ser um inferno, de exaustão de solos, culturas exóticas e contaminação, também dos ares e águas subterrâneas.
5- Estive, ainda nos anos 80, mas já venho de antes, envolvido na colocação do clima na agenda, no quadro da preparação da conferência do Rio 92.
Infelizmente parece que nada foi feito a não ser aumentar as emissões, aumentar os químicos e poluentes, aumentar a destruição dos territórios e destruição da harmonia das paisagens, aumentar a ignorância e manipulação. E também a culpabilização de quem não tem o poder. E não posso deixar de referir área onde podemos fazer algo, mas onde os resultados são catastróficos, seja nas percentagens ínfimas de matérias recuperados, seja no processo errático, muitos dos reciclados continuam a ir todos para aterro....e será que nos vão culpabilizar, também? O único R válido é o re-utilizar, mas continuamos enfiados nos plásticos e latas e latinhas e sem introduzir a recuperação e a tara nas embalagens.
6- Já é claro que não vamos a tempo de controlar as alterações climáticas. É claro que os nossos dirigentes com poder de facto, articulados quase sempre com os sectores finanço-industriais, são incapazes de perceber que essas são resultado do crescimento económico que é sempre mais entropia no sistema no caminho do Armagedão, a que só chegaremos crescendo. E é claro que não vamos desistir, vamos continuar a apontar o dedo, a levantar a voz, a intervir, a sentarmo-nos e a tricotar. Não iremos desistir. E não esquecemos. Que fica registado.
António Eloy , Coordenador do Observatório Ibérico Energia https://obseribericoenergia.pt
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A moral e a política I
“ Nunca devo agir a não ser de modo que os meus actos possam ser lei universal”
Immanuel Kant
1- A situação climática já não tem classificação. Só nos resta salvarmo-nos do prejuízo, e este, no caminho para a Conferência de Novembro em Glasgow, é irreversível. Cada relatório é, sempre, sempre pior que o anterior. Mas pior que os relatórios aí estão, por todo o mundo, os extremos meteorológicos, chuvas intensas fora de época, degelos avassaladores, temperaturas nunca vistas, erosão crescente dos solos, destruição galopante dos recifes e da vida marinha, e desaparecimento ou diminuição irreversível de espécies e biodiversidade.
2- Tenho grande apreço pelo activismo ecológico, mas por vezes até de amigos e estimados expoentes vemos erros e desvalorização do cerne do problema.
Noutro dia vi um velho amigo depois de perguntado o que podíamos fazer disse “comer menos carne”.... pois é uma boa intenção e muito saudável, mas não é por aí que se vai resolver ou sequer minimizar o problema. Devia ter proposto “acabar com a produção de gado e galináceos estabulados, impedir a queima de florestas para pastos, sobretudo em zonas tropicais, e claro encarecer o preço da carne, de forma a assim racionalizar o seu consumo e aumentar a qualidade dessa”, mas ao culpabilizar os indivíduos esqueceu que temos que equacionar o sistema de produção e alterar as lógicas de desenvolvimento, Mais crescimento? Não obrigado, mas tal não está na diminuição do consumo individual, que é bom e útil, mas numa alteração das condições de produção.
3- Recentemente um grupo ecologista, activo contra a nuclear espanhola e até contra as minas de urânio em Espanha, “deixou-se” financiar por uma empresa de mineração de urânio nacional, e temos outros, muitos outros casos em que grupos ecologistas se deixam seduzir, ou alguns dos seus dirigentes, por grupos económicos que quase todos têm rabos de fora.
E aqui temos outra variante do discurso de culpabilização “ poupar, melhorar a eficiência dos produtos, alterar hábitos” mas temos que referir tal pode aumentar o desperdício e de pouco serve. Temos sim que sair do domínio das grandes empresas electro-produtoras e por exemplo aderir à Cooperativa Coopérnico e não dar tréguas a ideias insensatas de mineração de produtos que não vão, mas não vão mesmo, reconverter o sistema mas antes se dimensionam no quadro de um crescimento sem quaisquer possibilidades de futuro. Os carros eléctricos e tudo o que lhe está atrás são paliativos e não soluções. Temos que alterar o paradigma e não nos deixarmos arrastar pela lógica de substituição e de mais produção, mais crescimento. Infelizmente e desde logo a linguagem militar não nos deixa esperança vamos ter mais do mesmo com a bazuca. Noto a hipocrisia dos nossos governantes que ainda há pouco tiveram mel e louvaram o pensamento, as ideias e o quadro de referência que nos deixou Gonçalo Ribeiro Telles.
....cont.....
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Mais uma excelente edição da Antígona, que continua a publicar em português (uma das editoras que recusa o acordês!) alguns autores de referência, importantes nos tempos que correm e fundamentais para ilustrar o espírito.
Este, com uma capa muito MR, é uma "recolha"tratada de textos sobre um pastor (filhocida e improvável), um curandeiro (de existência duvidosa e inexistente nos textos coevos *) e um cameleiro (analfabeto).
Claro que o pior, o pior mesmo é quando a partir desses se estruturam poderes e interditos, e fanatismos, muitos, todos eles.
A deliciosa arte de não acreditar em nada e acreditar em tudo que é nada é excelsa.
* o próprio Papa Leão X o considerava uma fábula, útil, desde logo.
E aprendi, o ignorava, que muitos antes dele teriam nascido de virgens, engravidadas seja pelos raios de Sol (deus Foé) ou não se sabe se pelo vento, Gengis Khan
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José Pacheco Pereira é um dos tipos mais interessantes e irritantes da nossa vida política, toda ela o é.
Só estive com ele em trato pessoal uma vez. Estava ele e o seu amigo Duarte Lima (então amigo) e eu com o meu querido amigo Paulo Trancoso e mais alguém que não recordo. Era um encontro entre delegações do PSD (de Lisboa) e o MPT. A reunião foi simpática e dela não saímos com a sensação de estarmos perante um futuro (indiciado) assassino, mas não deu em nada dado o auto-convencimento do presidente e vice-presidente da distrital do dito. Eu que já conhecia o J.P.P. pelo que mantive a minha opinião sobre o mesmo, irritantemente interessante.
Vou lendo-o e descobrindo também as suas faltas de memória (como no caso Otelo) e outras sobretudo sobre os seus tempos de maoísta, que vai adulterando com o tempo, assim como os seus tempos de radical cavaquista que vai deixando no tinteiro.
Escreve bem, embora por vezes seja mais presunção que água benta e finge ter lido o que manifestamente não leu. Polemizei com ele entre blogues, mas o dele deu a alma ao criador há alguns anos.
Leio-o no Público e por vezes no Sábado, que não jornal da minha quinta. E ontem, numa visita à Ferin encontrei esta recolha de artigos e de textos do falecido Abrupto:
artigos de que não tenho registo e outros que sim, o sobre Arnaldo de Matos, esse grande facínora, é na mouche, também sobre Pacheco Pereira.Labels: Livros, Pacheco Pereira
Não sou em favor de muitas chamadas alternativas mas esta, porque não:
o rewilding, desde que devidamente explicado e enquadrado (lobos no Sul da Península, já!) pode ser uma medida de mitigação....
é certo que o lince não é um lobo....
E esta é uma notícia do arco da velha, e se todos os republicanos apanhassem o vírus.....
https://www.theguardian.com/commentisfree/2021/aug/13/denial-anti-vaxxers-climate-sceptics
na próxima semana, salvo imprevisto, irei apanhar a minha, sem satisfação e sem estados de alma.
Kropotkine não era, não era mesmo, nada louco. Este é um livro notável, mesmo com alguns erros e, ou falsas interpretações ou ideologização de alguns acontecimentos.
hoje usa-se o termo empatia, veja-se Rifkin, E.O. Wilson ou muitos teóricos do budismo como Matthieu Richard para designar o que ele chama apoio mútuo.
Um livro na pista de Darwin mas integrando a história socio-antropológica e social da humanidade, com exemplos de outras espécies que não descurariam os acima referidos ou S.J.Gould, a que roubo o título do posfácio.
Um livro para ler com pausa e a que voltarei.....
E sobre este, dito, anarquista, cujo funeral foi a última manifestação dessa corrente na URSS a sua vida é uma grande aventura.
Labels: empatia, Kropotkine, Livros
para ver a enorme irresponsabilidade desta fotografia de capa e das outras a promover, mais, mais, mais moda.
Cachalotes, papagaios ou araras e chimpanzés são os actores principais num livro, muito menos fascinante que o anterior de Safina, onde aparecem outras espécies de maior interesse.
O conceito de cultura é multiforme e muito elástico e não tenho por certo que tenha a ver só com herança social, mas aceito que se possa utilizar.
Um livro com muita informação e cultura....
Labels: Carl Safina, Livros, Mentes maravillosas
Hoje é dia de luto pelos direitos de todos, luto pela vida que ficará aprisionada pelos piores bandidos que a humanidade conheceu, os islamistas talibãs.
hoje choram a minha alma, pelas mulheres afegãs, pelos homens afegãos com qualquer decência, por todos os diversos sexualmente, por todos os que lutam pelo racionalismo e a vida. Pela humanidade.Labels: Afeganistão, direitos humanos, vida
As emissões de CO2 e de metano já levaram, na Idade Média à extinção de cidades e povoamentos, e não foi resultado da Pequena Idade do Gelo, mas das emissões de carbono que datam da invenção da agricultura e da secagem de zonas húmidas para arrozais, e com isso inúmeras pandemias de alta morbilidade que se iniciaram.
Logo no primeiro capítulo deste muito simpático livrinho somos disso informados:
de notar a abordagem da língua e a curiosidade do alfabeto rúnico, estórias várias de vulcões, a questão, novamente das línguas e o nacionalismo ( França só existe desde o fim do século XVIII, por exemplo), e estórias políticas do país, de um dos, com mais equilíbrio nas políticas de genero, onde somos envergonhados por estar ao nível da Grécia como dos piores....
Recomendo sem a mínima reserva a excelente exposição de AI Weiwei na Cordoaria nacional.
Pena os filmes não serem visíveis a não ser o tempo de um fósforo, alguns demoram 4 dias!
Um artista e militante exemplar, que utiliza múltiplas técnicas e formas de se expressar pelos direitos.
uma escultura em metal e um boneco em lego, e outro:
já este é um mural em azulejo:
e aqui mitologias em bambu:
tudo com ideologia.....
e notáveis as recriações pessoais de momentos duros, além de outros trabalhos, fotos, e muitas, muitas denúncias, de um dos sistemas mais destruidores da humanidade.
Ai Wiewei é um artista que resiste.
Labels: Ai Weiwei, Arte, direitos humanos
Nunca esquecerei o notável Paradigma ou a "Rumeur" actualissíma, assim como os seus ensaios sobre cinema ou sobre outros livros, e claro os seus trabalhos sobre o Método, que é a vida ela mesma nas suas multi-dimensionalidades.
Que continue, que o seu pensamento é de sempre.
Labels: Auto-biografia, Edgar Morin, Livros
Por Lisboa, coisas e coisas, ida à Livraria Francesa, mais livros, mais encomendas, conversas, férias, e termino este, que me deixou desapontado, é um livro mais sobre a teoria da violência e as suas pulsões, Freud, Foucault, Balibar, Fanon que sobre a não violência que só aparece como reflexo ou antinomia desta.
Muito denso no discurso filosófico, indo de Kant a Hegel mas poucos teóricos da não violência aparecem e Gandhi, como é uso, mal citado e ainda pior enquadrado...
mas não irá para os conhecimentos inúteis.....Labels: Livros, Não Violência
Talvez ainda não se tenham dado conta, mas é mesmo verdade, Cerca de um milhão, 1 milhão de portugueses são candidatos aos orgãos, em grande parte fantasmagóricos, das autarquias locais.
denunciámos, no quadro de análise desde as origens do municipalismo, o actual sistema de gestão autárquica, a divisão destas, a fraude que é a eleição dos regedores, ao absurdo das Assembleias Municipais, órgãos de total exdruxulosidade, isto para já não falar dos milhares de assessores que pululam pelas autarquias, e até a ganharem mais que vereadores.
Agora estamos a falar de cerca de um milhão, 10% dos portugueses eleitores que podem beneficiar (à conta do do costume) de férias ou isenções de trabalho.
Em Barrancos são mais de 10% de candidatos em relação aos eleitores, que por sua vez são quase tantos como os recenseados, não sei se estão a contabilizar os mortos dos últimos 4 anos......mas não haja dúvidas que é assim por todo o lado.
Um sistema que não se reforma e nem sequer se deixa reformar, que vai decaindo e afastando as gentes da coisa pública, e não se pense que é o facto de um em cada dez portugueses ser candidato que leva a mais participação, basta ver as listas de candidatos.....quantidade inverso de qualidade.
Aconselho a leitura referenciada, se não a encontrarem tenho em depósito.
Labels: Clientelismo, Livros, O Clientelismo
Num momento em que a roleta russa da humanidade já disparou 4 tiros em branco e se apresta para disparar o quinto.... que já se sabe continuará a senda do irreversível, as alterações climáticas, os gases de efeito de estufa, os extremos meteorológicos, a erosão das costas e o degelo dos glaciares, a destruição das florestas e o aumento do consumo, o crescimento "económico" e em que sabemos que nada disso vai abrandar, mas sim aumentar, por muitas COPs que haja, por muitas Gretas que apareçam, num momento em que o dedo já está no gatilho para o 5º tiro, é cada vez mais uma mera opção de faz de conta, mas:
mas vamos actuando, actores numa peça com fim conhecido....como se V~e:
https://amazonia.org.br/cop26-quais-as-grandes-metas-da-onu-para-limitar-as-mudancas-climaticas/
e
https://amazonia.org.br/relatorio-do-ipcc-comprova-o-aquecimento-global-ja-esta-aqui/
paroles, paroles, paroles, nenhum acção, ou só teoria da acção.
Labels: alterações climáticas, APREN
Estive várias vezes em Porto Santo, conheço muito bem estes caminhos, e tenho amizade pelo Raimundo!
Labels: Porto Santo, Raimundo
Foi uma meia desilusão:
muito pouco de novo, algumas situações muito mal explicadas ou até com gatos, como os transgénicos, e defendendo o cientifismo deveria perceber que a crítica da ciência também é ciência a não ser quando extravasa o racional. Pois o autor dá mais valia à mão de Deus, seja o que seja, eventualmente feita à imagem da do homem, que a outras lógicas, essas científicas......Não chega, não chega mesmo reduzir o CO2!
se não reduzirmos também o metano isto, isto irá mesmo estoirar.
But that is not going to happen! So.....
Labels: alterações climáticas, CO2, metano
Além de 3 calhamaços, ou melhor livros muito espessos, trouxe, desta última ida a Extremadura, a Quercus 426, deste mês:
com muitos artigos densos e de muita reflexão, excelentes fotos, e muitas dicas.
Saliento esta:
https://www.valladares.info/infografias/
de que retenho:
onde vejo uma manada feliz, em picture.Labels: Lobo, revista Quercus
Uns dias em Espanha, Andaluzia e Extremadura deram para recuperar energias, conhecer novos locais, Valencia del Ventoso e as piscinas de Alconera, e em Aroche encontrar gente de caracter e qualidade, além do meu amigo Chamizo.
Em conversas várias e prolongadas falámos de comboios e deste artigo de um amigo de Chamizo:
que me remete para tantos estragos também em Portugal, tantos....
E também falámos de Garrovillas, onde já estive e que ainda hoje vive a influência do terramoto de 1755, nas colunas inclinadas da sua praça central:
e não fora por estar de companhia de um velho amigo de energias, mas também falámos dessas...
e também de alguns disparates que se fazem usando as renováveis como álibi...Em breve neste sítio:
um excelente projecto, ligado também a AEPGALabels: AEPGA, Burros, Raças Autóctenes
O filme do burrinho, e da sua viagem pela Cevenas, levou-me a procurar o original de Stevenson, que li há talvez 30 anos, ou mais, em português.
Na livraria das viagens https://www.palavra-de-viajante.pt , atenção que vai fechar a partir do meio da mês 15 dias para férias, encontrei-o. Muitos outros, sobre viagens e não só, também os sítios dessas, se encontram nesta livraria, do meu afecto.
este será a minha companhia nos próximos dias. Estarei em Espanha a abastecer, livros, charutos e combustível, e húmus e etc, e a recuperar o tempo. Na volta trarei mais alguns, embora tenha, finalmente um abastecimento até fim de Setembro, 10/12 livros, compactos.Este de Naguib Mahfouz, que remete para Ibn Battûta, que remete para tantos, tantos outros que até parece que os estamos a reler ou ler de novo....
Viagens, novas, viagens velhas, viagens de sempre que são todos e cada um dos nossos livros, com mais ou menos movimento.