Todos os dias, e nalguns casos duas vezes ao dia ( Verão, dias de ginásio) o faço, desde que me lembro.
É mais higiénico e poupa, poupa muita água, onde a gastamos mais (é verdade!), no autoclismo.
Aqui:
« Il y a deux sortes de personnes : celles qui urinent sous la douche et les sales menteurs », assure le comique américain Louis C.K. Cela ravira les Anglais à l’initiative de la campagne « Go with the flow » (« Suivez le mouvement»). Ceux-ci incitent leurs camarades de l’université de Norwich à uriner sous la douche le matin. S’ils se prêtaient tous au jeu, l’eau économisée en un an pourrait remplir 26 piscines olympiques.
A foto penso que é do Psyco...
Talvez alguma da nossa esquerda já esteja a ver o buraco onde se meteu ao exultar com a vitória do Syriza.
Certamente combinado com antecedência, já fizeram governo com a direita, direita do anterior governo, sim, com a direita do anterior governo, só ligeiramente melhor que os nazis. Justificaram o apoio da Le Pen.
Esta direita é contra todos, todos os valores que qualquer esquerda deve defender. É contra os homossexuais, os emigrantes, ciganos e judeus, contra a separação da igreja do Estado. Contra os Turcos e as negociações sobre Chipre. Totalmente contra as drogas.E nacionalistas contra qualquer ideia de Europa. Está visto!
Têm 2 ou 3 ministros e já falam grosso.
Desde o início que sabia onde e como esta salgalhada do Syriza iria acabar. Neste momento já deve estar em preparação alguma, algumas cisões e não vão chegar ao Verão.
O erro, monumental, de associar qualquer política responsável, que queira ser alternativa a esta gente, é por demais evidente.
Não é por aí que avançamos.
Hoje morreu a esperança, na Grécia e também o :http://youtu.be/03mziQDqZ9A
que era, para quem não saiba, um anti-fascista! E contra os nacionalismos!
Por vezes é dificil encontrar os meus livros, por entre a espuma da mixórdia, nas livrarias.
Aqui: http://www.wook.pt/authors/detail/id/20873
encontra-os todos, ou melhor alguns dos últimos....
Por vezes penso que os nossos jornalistas são idiotas, ou será culpa dos editores?
Hoje uma leitura, que não fazia há alguns dias, do EL PAIS e tenho toda a informação sobre a Grécia, que nenhum jornal ou orgão de comunicação disponibiliza, enfeudados ao políticamente nulo.
E também um excelente artigo sobre o futuro, com sólidas propostas para a economia: http://elpais.com/elpais/2015/01/23/opinion/1422017349_081519.html
Depois de uma manhã que demonstrou que as pessoas estão, são mobilizadas por causas, mais de 200 estiveram desde as 10 da manhã a discutir Palácios Históricos, e eu também...
É uma das grandes canções e orquestrações de Leonard Cohen, que fui buscar à pala da campanha do Syriza que a usou, talvez o "First we take Manatthan and then..." seja uma inspiração.
O Syriza é uma pltaforma de diversos partidos e organizações de cidadãos e penso que 15 dias depois das eleições estará feito em cacos (talvez se veja o caracter profético do apoio da extrema direita anti-europeia ao Syriza, nesses!). Tem europeístas, comunistas ortodoxos, maoistas, trostquistas, revolucionários e reformistas. Nos últimos dias as acusações entre eles só não se ouviram no bloco da Esquerda que os apoio ( qual das facções, dos dois ou três membros!?).
O Syriza é, como dizia Mao, um tigre de papel, que se irá desconjuntar após as eleições. Se ganhar terá que articular-se com a esquerda realista e radical do To Potami, e aí alijará a parte revolucionária, que ira fazer outros partidos. Se perder (ou seja se nem com o To Potami poder fazer governo) irá partir-se todo ao virar da esquina.
Os nossos jornais, e alguns deles até gastaram o nosso dinheirito a deslocarem, com as mordomias habituais jornalistas ao local, não contam nada, continuamos a viver a espuma dos dias na nossa comunicação social.
Foi um mau passo, muito mau e à revelia da democracia e transparência da futura organização que O Tempo de Avançar, tenha enviado uma delegação a um encontro, ou melhor uma farsa, em Barcelona que juntou os diversos grupos comunistas espanhóis e o Syriza para construir oposição ao austerícidio. Um erro porque a gente errada e um erro porque uma posição ao arrepio das regras básicas da democracia da organização.
Temos que comer 100 maças para obter os mesmos nutrientes de 1 de há 50 anos...
e ainda sofremos a ditadura da maça perfeita. Se não for igual às outras vai pró lixo...
Ou talvez não... sabemos das tropas "organizadas" à espera dos lixos das grandes superfícies e de respigadores por todo o lado.
Em França, agora também temos associações que recuperam as maças "feias":http://www.terraeco.net/Apres-les-legumes-les-Gueules,58262.
Recuperar sabores antigos, perdidos no amorfismo alimentar do tudo a saber ao mesmo, tudo igual e sem gosto, é uma aventura.
Vamos a ela!
Embora já tivesse a edição em pdf, ter a edição em papel deste Charlie é outro prazer. O papel, a sua textura, o passar das páginas, ler e reler, ver, é outra atitude.
Sou ainda mais Charlie. Este número, embora com a seriedade do momento não desilude, os que conhecem a iconoclastia e irreverência que são Charlie, e o pensamento contra todos os totalitarismos.
O tempo passa, os mortos serão sempre lembrados, mas as suas lutas, as suas convicções são o que fica e continua.
esta última entrevista de José Quitério, monumento da nossa gastronomia, no momento em que abandona as lides da sua, com a sua, escrita:http://expresso.sapo.pt/jose-quiterio-a-cozinha-foi-capturada-pelo-espetaculo=f907402
O seu registo deixa mais rico o pensamento sobre um dos nossos maiores prazeres, mesmo quando dele podemos, aqui e ali, discordar.
Relatórios acumulam-se por aqui e por ali. A pilha de livros por ler volta a agigantar-se. Jornais e revistas sem dar conta. E tempo ainda para conversas...
Hoje um almoço em Caldas e à noite, se conseguir despachar-me, uma sessão sobre a dívida, ensombrada por recente relatório da OXFAM, os 80 individuos mais ricos do planeta têm mais que 50% da população do mesmo!, e outros números espantosos...
o meu velho camarada Luís Moita e outros a quem irei, se for, deitar uma bronca, também sobre a Grécia e as ilusões e cerejas. O Syriza ainda não ganhou e já parece um saco de gatos, à beira de cisões e de confusões internas.
Não há um projecto estruturado para reforma da dívida, a não ser tiros para o ar, na linha dos que ainda sonham com palácios de Inverno, com os stalines à espreita, com a fome, miséria e falta de pão e liberdade. E todavia acabar com o austerícidio, dar vida à política sobre os mercados financeiros, reformar o sistema de impostos e alterar o paradigma cego em que vive o Euro seria, é simples e entra no quadro da democracia política!
Bom vamos ver, mas há quem esteja a avançar já no carro errado e com velocidades descontroladas.
Ainda vamos a tempo de voltar.
Não acho que a amálgama que Pacheco Pereira fez, e tem feito, de comparar a defesa de um assassino ( o que matou no mercado Kosher, em Paris, ou os assassinos da ETA, ou do Estado Islâmico, ou quaisquer outros) com a defesa do Charlie faça qualquer, qualquer sentido.
Por isso também denunciei a hipocrisia de muitos que agora dizem que são Charlie (até o Papa que bate em que diz que a mãe não é uma santa). Aprecio, embora os execre os que não são e dizem que não são Charlie, porque são contra as liberdades e a democracia, seja o Duarte Nuno seja o Le Pen.
Julgo que M.S.T. ,também, está confuso, nesta matéria.
Defender a liberdade de expressão e o direito de gozar com crenças político ou religiosas é parte da minha liberdade e não se pode comparar a defender criminosos ou fazer a sua apologia, como Pacheco Pereira procura fazer. E isso nem sequer é comparável ao negacionismo, que isso é simples tontice, ou vudu, como ele disse. É como defender que a Terra está imóvel...
Defender assassinos, fazer a apologia deles é, deve ser criminalizado. Ponto.
Erra o Ponto contra Ponto!
Ja aqui está uma declaração que subscrevo: http://www.commondreams.org/news/2015/01/19/noam-chomsky-obamas-drone-program-most-extreme-terrorist-campaign-modern-times
embora também já tenha apontado erros a este pensador de referência (como quando negou o holocausto no Cambodja e defendeu o Kmer!).
Bom nem sempre podemos concordar com os nossos.
Nem sempre os nossos estão do lado certo.
Do nosso!
Nota, dizem-me e, conhecendo a capacidade do neurónio da sra Palin, acredito que ela disse a propósito do Charlie - I don't know how can you not like Charlie Brown.
No comments!
Venho também chamar a atenção para o último número do The Economist, de 17 de Janeiro, e sobretudo para o excelente Relatório sobre Energia e Tecnologia.
A guardar!
Num dia tive que obter um novo passaporte, e tenho que referir o excelente atendimento tanto na Loja do Cidadão das Olaias como no SEF, no Aeroporto, que a ida a Cabo Verde o requeria...
Nos transportes li
que tem algum interesse, excepto o capítulo final, francamente mauzinho e cheio de erros factuais.
Uma bibliografia escusada completa este livrinho, a que faltou edição.
Amanhã temos lançamento...
Um dia chuvoso, bom para na linha de algumas observações dispersas, seja nesta leitura de MST, seja no excelente Babelia do El Pais, seja a propósito do # Jogo da Imitação#, também da mentira é claro, do disfarce, da criptografia, um dis chuvoso bom para pensar na vida e no chá da mesma.
A prop´sito também, porque é neste passado que repousa o nosso presente, esta foto da Coitadinha:
do meu tio Paco, nesta altura ainda vivo e castelão ( dono do castelo de Noudar, também).
A Coitadinha faz parte da minha meninice e depois, já grande, de lutas contra ideias mirabolantes que ameaçavam destruir a sua gestão.
Actualmente segue bom caminho, o Parque de Natureza de Noudar é um espaço de excelência!
Hoje no comboio vim a conversar com uma transeunte sobre história, depois de termos metido conversa no cigarro. A ficção total do Viriato, a grande mitologia do Afonso Henriques muito patinada, a ignorância dos jovens a que tudo isto é vendido, ensinado sem qualquer sentido senão formatar gente desqualificada e acrítica.
E as pequenas estórias da história que ficam no esquecimento, mas são essas que dão sentido ás nossas sociedades.
Aqui:
também uma história com mito à mistura, mas pelo menos não faz mal a ninguém, como a do Zé do Telhado...
Mais um que ganhava em estar calado...
"El papa afirma que "no se puede provocar" ni "ofender" a la religión".
Sabendo nós dos milhões de mortos a mando do representante (ele!) de Deus na terra, ao longo da história, sabendo nós do quanto, além de mortos, extropiados, violados, feridos e dilacerados nas suas vidas, o catolicismo provocou, sabendo que o conceito de provocar e ofender requer desde logo uma referência. Ofender e provocar em relação a quê? E quando?
Os totalitarismos e fanatismos são todos diferentesm todos iguais. O pensamento único, a idolatria, o irracionalismo estão aí, por aí.
Referi, na minha crónica na Montemuro, que não somos todos Charlie. Há 3 séculos, ou menos Charlie teria sido morto a mando do Papa, que agora, conforme ele disse!, gostaria era de dar-lhe uma murraça (onde está o dar-lhe a outra face de Cristo???).
Todos diferentes, todos iguais, no seu zelotismo e proselitismo em nome de nada, de Nada.
Certo que a separação de poderes entre igreja e Estado na área do catolicismo tem avançado (continuamos com os absurdos do dias santos feriados, de padres por todo o lado em cerimónias do Estado laico, com a igreja a meter o bedelho onde não é chamada, como nos nossos corpos, com concordatas obsoletas a darem direitos à religião, até no ensino público!) mas continuam a julgar que estamos nas mãos deles.
EU sou Charlie, e apoio, também, o notável número desta semana!
Hoje andei em torno de Charlie.
Uns telefonemas para ver se os projectos andam, reunião com contabilista e, neste tempo parado este curto, simpático e culto romance "auto-biográfico":
A memória na história. Como todo o mal é o mesmo mal.
Como todo o passado é sempre presente e base de todo o futuro.
Como uma queda, um acto pode determinar todo o futuro.
E Auschwitz. Nunca podemos, iremos esquecer Auschwitz.
Nem quem dela nos contou e dor e dela, nela morreu, também.
Hoje é o dia em que continuamos todos Charlie, por só assim damos sentido ao presente!
No momento em que somos todos Charlie e que não há palavras para usar na solidariedade e emoção a não ser as lágrimas sentidas e o olhar em frente, não há senão luta e resistência contra este totalitarismo da morte e do silêncio a que com esta barbarie se tentou acabar com uma voz louca e desvairada no desenho incisivo, no traço justo e numa imaginação delirante, neste momento em que não há mais palavras a não ser a memória e o recolhimento e a alegria dessa e da certeza da continuidade acabo um livro belo na palavra, embora a faltar génio no enredo, que todavia tem uma cidade, o Mindelo, e uma ilha S. Vicente de protagonista, e nada podia ser mais bonito.
Os livros, os jornais são o baluarte contra o acabamento e a ditadura.
O ano de 2014 foi dos melhores, o melhor mesmo em termos energéticos para o nosso país e sobretudo no que toca a electricidade:
menos de 2% de importação de electricidade! Embora tenhamos 25% que correspondem a importação indirecta, é notável quando se sabe os valores de há 10 anos por exemplo em que importámos mais de 20% directos.
Continuar nesta via, desenvolver a eficiência e a poupança e estimular as novas realidade ( o solar neste momento está num turning point de produtividade e custos!) é o caminho.
Lidas as 1ªs 100 páginas posso dizer com toda a certeza que é um dos grandes livros dos últimos tempos.
A elaboração da estória, a descoberta da impostura, a reflexão sobre a palavra toda a trama iluminada por um rigor de investigação e pela palavra certa deixam-me em parafuso.
Lindo!
El Impostor,
quando estamos rodeados deles, de palavras ocas, de mentiras de cabo de esquadra, de subterfúgios por todo o lado, este mostra-nos outro lado da realidade.
Hoje de El Roto, sem boneco...
" Caminhava com fé confiado na luz que me guiava, até que descobri que provinha da lanterna que tinha na mão".
Não nos façamos ilusões!
sobreiros.
Em imaginação e no número 33/34 da Memória Alentejana, temático, sobre O Montado:https://drive.google.com/file/d/0B0_6n4w6uD8DMHN5cU5TZnd2UUk/view
que aqui pode ser downlodado, na íntegra.
Artigos interessantes e bem informados de uma plétora de especialistas.
Tenho todavia que referir que não me parece ser uma ideia inspirada a de candidatar este (O Montado) a património da (Unesco) Humanidade.
O montado tem uma história de alteração da paisagem e sua humanização, que se tem modificado com o tempo e a sua continuidade. Esta classificação, sendo que desde logo todas as paisagens são cultura, tem objectivos duvidosos. Ou seja não se percebe muito bem o que se está a propôr classificar. O passado? a memória deste? a história? o montado actual? E este qual? Com que utilização?
O meu querido amigo Claudio Torres com a sua habitual inteligência diz-nos logo que haveria que reintroduzir a ovelha (e talvez livrarmo-nos da vaca!?), haveria que delimitar com rigor as zonas a classificar (desde logo perde o sentido a classificação desta paisagem humanizada se as esquartinharmos! aos bocadinhos) e estender a zonas da Extremadura espanhola e do Rife marroquino ( e já agora da Andaluzia e da Catalunha! e talvez também do sul de França e Itália!).
Uma candidatura que não faz sentido senão para sorver alguns, mais alguns dinheiritos ao erário público, que podiam ser (melhor!) investidos na protecção... do Montado!
Já tardava um bom filme. Recomendado pela crítica de arte, razoavel segundo a de cinema, mau do ponto de vista do biografado, segundo Muñoz Molina, vi com agrado, embora partilhe as reservas de M.M., este Mr. Turner, de Mike Leigh, com excelente interpretação, e direcção de actores, além dos cenários.
Turner é um dos da galeria...
Volcán Popocatépetl. Gran explosión del 29 de diciembre 2014 a las 8am
Parece um desenho animado, mas é real!
O vulcão Popocatépetl, já viu civilizações nascer e morrer, e a vida.
um documento, de leitura agradável, ao colocar 4 cientistas, com formações e ideias diversas mas complementares em diálogo, estimulados por um jornalista de ciência, temos um fresco memorável sobre a 6ª extinção de massa, em curso...
Começo 2015 com este excelente livrinho de Javier Pradera:
sobre tema de centralidade social, política e económica.
A corrupção directa ou insidiosa que percorre as nossas democracias, co-optadas por partidos políticos que são meras máquinas de manutenção, em lógica quase clubística de nomenclaturas e "rapaziadas", numa complexa rede de traficâncias e negociatas.
A INTRANSIGÊNCIA DEMOCRÁTICA tem que ser a referência face à espuma que percorre a nossa sociedade, estimulada por médias acéfalos e enfocados nessa, que eles próprias criam.
Este livro remete-nos para o caso Sócrates e as traficâncias em que andou (desde sempre, sempre!) sempre envolvido, que acabam no enriquecimento em contado, pretensamente devido a uma "herança".
Independentemente de encontrar absurda a prisão preventiva do mesmo quando o bandido sociopata Salgado passou o Natal ao Sol, acho inacreditável a procissão socialista a visitar o "amigo", talvez devido haver outros culpados(desde logo o livro do Pradera descredibiliza a suposta inocência até trânsito, para as calendas, em julgado!, porque há responsabilidades políticas que não podem ser escamoteadas! ).
Acho que assim como o processo está eivado de falhas e protagonismo de mais um juiz pouco aferido é inacreditável que Sócrates não se tenha desde logo demitido do Partido Socialista, que conta seja fazer saco de boxe, seja máscara protectora ou talvez afundar com o seu processo...
Um livro que devia ser traduzido e difundido!!!!....
Os sonhos têm que ter nomes, têm que ter imagens e espessura. Os sonhos fazem parte da vida onde vivemos, também.
Sonho acordado e sonho textos e imagens, memórias e futuros feitos a partir dessas que são a sua base e raiz.
Para o ano, este ano em Jerusalém, qualquer mundo é possível, todas as memórias e sonhos se podem imaginar.
Começo o ano com o excelente nº 48 de "L'Immanquable", também com desenhos excelentes e enredos sonhados:
que este 2015 seja, pelo menos tão produtivo como o que agora findou, 5 livros, 3 em colaboração com o Nuno Farinha, mais de 100 sessões por toda a Ibéria, reuniões e projectos nos ares, e coisas.