Foram 2 horas de grande qualidade. E com perspectivas de futuro:
grandes bailarinos e excelentes encenações. E se vê o empenho.
Labels: Ballet, Don Quixote
Um livro que definiria como pitoresco, uma estória das peruanas, bordejada com realidades actuais e discursos contracorrente.
não sou grande amante de narrativas mas esta de leitura ágil agradou-me.
" Despejar algo radioactivo sobre a argila e ver aparecer letras ardentes no Tempo como um baile de máscaras"
Seria um bom resumo deste livro.
Labels: Huaco Retrato, Livros
Ambrogio Sparagna e Orquestra Popolare Italiana a encherem o palco de comédia no verdadeiro sentido dessa.
Labels: Fábrica da Pólvora, Itália, Músicas do Mundo
Depois de ontem ter estado na apresentação de livro do meu querido amigo Fernando S. Pessoa, que prometo em breve aqui expressar:
A exposição de Rogério Ribeiro é excepcional.
estes, difusos na paisagem, são ciganos....
estas são sargaceiras:
uma quantidade grande de quadros e esboços de enorme qualidade.
A exposição a não perder vai estar até inicio de Outubro. Altamente.
De menos valia, para mim, mas interessantes as outras de Manuel V. Alves e de homenagem a José da Fonte Santa. Já as fotos notáveis de Alfredo Cunha, na Patriacal, antigo celeiro, representado diversos orgasmos visuais é de igual grande qualidade.
Não deixámos de mãos a abanar o espírito, sem:
Labels: enguias, neo-realismo, Vila Franca de Xira
Um livro de grandes descobertas, mas nenhuma ao nível do que soube, já adivinhava ou sabia, sobre o papel do Partido Comunista na derrota da revolução espanhola e da república na guerra civil, estórias escalofriantes.
Verdadeiros canalhas, toda a cúpula do partido comunista (PCE ou PSUC, na Catalunha) assassinos e agentes de Staline, inimigos da revolução social e da democracia e dos direitos.
Chomsky em linha com Orwell e outros estudiosos apresenta-nos dados irrefutáveis dessas tramóias e conspirações, mas também nos dá informações sobre as lógicas tansparentes do anarquismo, sonegadas por toda a imprensa dita liberal ou comunista.
Um livro indispensável.
Mas, tenho que criticar a ausência de referência sobre a autoria das notas, que algumas não são certamente de Chomsky, e também da introdução do último capítulo sobre a linguagem, demasiado datado e fora do enquadramento.
Caiu ao romper da aurora neste dito:
Permanecendo no meio da ignorância, pensando-se sábios e instruídos, os tolos vão sem rumo aqui e acolá, como cegos liderados por cegos. dos Upanishads
e neste quadro:
E penso nos actuais políticos, nos economistas todos em geral, erros em cima de erros.
Um livro ao preço de um jornal e com muito mais tempo de leitura, talvez 40 mn. Certo que é um tratado, medieval, sobre a sobriedade, antecipando Latouche A vida sóbria seduziu-me enquadrando o conceito em lógicas mais ou menos religiosas. Bons conselhos e alguma informação para os interessados nas coisas da altura.
Labels: Latouche, Sobriedade
Este, julgo que repetido, é um livro de referência:
Longe da disputa
que travam os fazendeiros
o arroz cresceu
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Grito de faisão
ressoando na montanha
a voz do silêncio
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Mesmo em dia assim,
de céu e terra parado,
as formigas correm.
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No cimo do monte,
alguém pregando uma estaca,
acorda a paisagem.
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A luz do relâmpago
mergulhada em verde névoa,
longe, além do campo.
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Depois de fazer
a cereja baloiçar,
rebento-a na boca.
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Estes acima os meus favoritos, por razões que são os que têm mais zen. Penso, todavia, que as traduções deixam a desejar.
E do prefácio, tradução minha, de R.H.Blyth:
"Somos poetas enquanto vivemos totalmente"
"O "EU" está interpenetrado com o cosmos mas não dominado por ele"
Estive ontem na Ler Devagar, na Assembleia Geral da Livraria dos Fundos, uma reunião simpática e convivial, um projecto inciada pelo saudoso José Pinho e continuado pela família e amigos, que se continua, também neste espaço Lx Factory que tem sofrido muitas modificações. Vamos ver.
E comprei livros, meia dúzia, alguns micro livros como este:
Água fonte de vida e de continuidade.
Labels: água, José Pinho, Ler Devagar, Livro
É um livro divertido, com algumas reflexões sobre a linguagem e os seus referentes." Escreve-se para o conflito"
e "os jornais tradicionais precipitaram-se na irrelevância (...) vítimas de um abastardamento indigno multiplicado por decisões confusas e mesmo contraditórias tomadas ao longo do processo de digitalização". Palavras de um jornalista no coração do sistema.
Claro que há mais, muito mais, razões. O domínio do capital monopolista e das sias lógicas contra o mercado também, ou melhor, é mesmo o que acaba com eles.
Labels: jornais, Juan José Millás
Temos um novo Cáñamo, com sempre com muitas e variadas notícias, boas e más. E estórias de registo.
Labels: Cáñamo
