insignificante
Sobre o Sol e o Idiota do D.N.Para que fique registado, não sou só eu que vejo degenerados e seus sequazes a dominarem os média, transcrevo de J.P.P. de um das últimas postas no"abrupto":
"Lendo o Sol hoje: um editorial de miséria e uma miséria de editorial. Já se percebeu que tudo está maduro para se descer mais um passo na abjecção pública. É verdade que os sinais já estavam por todo o lado, que a porta que o Expresso abriu escancaradamente já estava semi-aberta. Mas cada vez temos menos respeito por nós próprios e pelos outros. Se há quem queira viver no mundo do Simplesmente Maria e na lama voyeuristica da exibição da privacidade e da intimidade, força! Que as páginas exibicionistas vos sejam leves! Mas não esperem de quem não é desse mundo outra coisa que não seja nojo e vergonha por terem descido tão baixo."
E hoje mais uma idiotice no D.N. Porque será que não põe os patins a um inútil provedor? Eu sei que eles sabem que eu sei!
A propósitoDe algumas postas mais veementes:
Idiota, do grego idiótes, o homem privado - em oposição ao homem de Estado, ou público; ou aquele ignorante em algum ofício, homem sem educação, ignorante, do latim idiota.
Degenerado, que degenerou, perdeu as qualidades primitivas, passou a mau estado.
Bandalho, pessoa sem dignidade nem brio.
E aproveitando para daqui referir toda a minha solidariedade ao
Miguel Sousa Tavares
e estima, quero referir que este, nunca foi, nem é um blog anónimo.
Aparece duas ou três vezes o meu nome e qualquer pessoa, através do mail, que quiser inquirir ou pedir detalhes (como muitas vezes é feito!) tem sempre resposta, assinada.
AMBIO E TEJOHoje dedicado ao 10 aniversário da
http://ambio.blogspot.com/, com os parabéns aos seus mentores, cultures, responsáveis e irresponsáveis, texto cábula para a comunicação que apresentei no II Congresso do Tejo:
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloquo e corrente,
Porque de vossas águas, Febo ordene
Que não tenham inveja às de Hipoerene.
In Lusíadas
Algumas notas soltas sobre o que sei sobre a mais extensa bacia hidrográfica da Península.
O Tejo e o seu entorno.
1-Nasce em Aragão, na serra de Albarracim, em Frias de Albarracim onde há um monumento, composto por uma estrela, um cavaleiro medieval e um toiro. Futuro, memória e cultura.
Passa por terras de Castilla la Mancha e por onde já esteve a capital da Ibéria, e ainda hoje conserva o porte e galhardia, a imponência que três religiões que por ela passaram, nela se radicaram e construíram história e desta cidade altaneira da tradução fizeram capital.
Toledo, a cidade do aço, e das três religiões que ainda hoje se cruzam entre os museus que foram mesquitas, sinagogas ou igrejas, onde a fala se purifica e onde as pedras carregam tempos e memórias.
Em Toledo, o Tajo, que em castelhano é “corte”, fenda que se abre entre as terras, delimita a cidade, construiu a cidade pois a partir dele se estruturam as muralhas.
2- Continuamos a descer o Tejo. Encontramos, incontornável, quando falamos de história, e nesta da economia que a faz sobre o ambiente e os recursos. Incontornável quando sabemos que é um elemento estruturante das nossas sociedades, a energia.
Passamos a central nuclear de Almaraz. Durante anos acompanhei os registos do antigo LNETI sobre as análises radiológicas à entrada em Portugal. Várias vezes esses entravam na zona de sombra!
Os acidentes (ou incidentes como costumam ser referidos...) são recorrentes neste tipo de reatores (PWR, água pressurizada), tendo um erro (humano ou técnico?) na calibração do nível de água no gerador de vapor, que se encarrega de extrair o calor do contendor do reator onde se realiza a reação nuclear já ocasionado várias paradas. (Porque será que outras histórias me vem à memória???)
Mas vale a pena, embora esse não seja senão mais um apontamento referir e transcrevo, do Serviço Nacional de Protecção Civil:
“ No entanto, no caso de ocorrer um acidente na central espanhola mais próxima, a de Almaraz, que dista 100 km da fronteira, das medidas para o exterior por exemplo a evacuação só seria aplicada num perímetro até 30 km da central, o que se localiza totalmente em território espanhol.”
E acrescentam “apenas 7 % do território de Portugal continental (...) será (...) abrangido por acções de mitigação, em zonas de baixa densidade populacional, o que corresponde aproximadamente a 2 % da população portuguesa”.
Notável e sem outros comentários.
3- Um terceiro apontamento leva-me outra vez ao passado. Niza que herda um património genético hereje, cátaro, ainda hoje presente nos nomes das suas terras, na fala das suas gentes e que se imbrica na história.
Por aqui estavam os Templários a receber os 1ºs refugiados religiosos da história, os cátaros fugidos da 1ª cruzada, que nomearam Arez, Tolosa, Montalvão, e a própria capital do concelho.
Das valências do concelho menciono por mais significativas o Conhal (mineração pré romana de ouro), hoje classificado pela Unesco, a aldeia de Amieira, e os registos judaicos em Alpalhão (e a bienal de pedra desta). Registos templários (ou de outras origens similares, imbricados com S. João Baptista são uma riqueza do concelho!).
Os espectaculares alinhavados, bordados, rendas e bilros, que igualmente poderão ser valorizados numa lógica de sustentabilidade e também a interessante cerâmica local.
Mas tenho que aqui referir, publicamente pois parece que o pesadelo, ou parte dele já foi arquivado, que associado ao desmantelamento da estrutura hidroeléctrica do Fratel, em vez de se proceder à recuperação paisagística e do património se pensou, foram feitas sondagens locais ...em aqui instalar um instalação como a que tão mal localizada está a cem quilómetros.
O conhecimento e a lógica de sustentabilidade presente no desempenho autárquico eram garantia suficiente para que esse intento não se concretizasse. Mas ainda vive o concelho o fantasma de uma anti-económica (por ser escasso e de elevados custos ambientais) exploração de urânio. Também alternativas se imporão.
4- Descemos o Tejo, pelas desoladas serranias de Marvão, vítimas da cupidez humana, eucaliptadas e...ardidas, e passamos o imponente castelo de Belver. Chegamos a Abrantes e enquanto paramos para uma “palha” (1) recordamos que se hoje a central do Pego tem alguns mecanismos de controle ambiental e mais terá por força da legislação se deve a muitos que palmilharam os caminhos e nestes não temeram a lama. Lama que ficou, todavia, num estranho motel que assinala a terra, que deu nome à central.
Continuamos por Constância e voltamos ao vate e aos seus tempos recordadas em festejos que o tempo continua e passamos ao largo da Golegã, capital do cavalo e terra de toureiros e também onde encontramos um curioso e protegido paul, o do Boquilobo.
Descemos o rio, passamos “torricadamente” (2) pelas lezírias.
5- Santarém merece um ponto autónomo, com o seu gótico esplêndido, com a sua quietude famosa, as suas festas, as suas igrejas, as suas tascas.
Merece também referência por ser do concelho, estar ligado à água e ter feito história, o povo de Pernes e a defesa do Alviela, que é afluente deste Tejo. Foi aqui que se organizaram as 1ªs manifestações populares em defesa de valores imateriais. O direito a água limpa, o protesto contra quem não a respeitava. E é aqui que está o nó górdio das políticas de ambiente em Portugal. A descontinuidade, o improviso, a inauguração sem substância, o não ir á raiz dos problemas. 30, 32 anos após as primeiras manifestações do povo de Pernes e a criação da CLAPA os problemas mantêm-se, e as etares já foram inauguradas e reinauguradas dezenas de vezes.
O problema é estrutural e está ligado à lógica de micro-produção de calçado e ao sistema nacional, daqui exportado para o Brasil (o jeitinho!), está relacionado com escolhas desenquadradas do uma análise do excreta (aliás erro que se repercute em quase todo o pais, nas mãos de empresas francesas e alemães, que cumprem directivas europeias mas não procedem a uma aferição dos conteúdos dos resíduos líquidos nacionais...)
6- Passamos pelo Ribatejo, mas será que poderíamos passar por algum sítio na Ibéria sem neles vermos a história do homem que continua nos tributos que lhe prestamos, passamos pois e vemos campinos e toiros, ao longo. Pontuando o território, justificando-o vemo-los imponentes e recordamos estórias, templamos com duende a vida que percorre as terras e marca os tempos de festa, marca o tempos sem tempo da campina.
Os toiros, a sua continuidade, a festa, o ambiente, a economia tem uma importância fundamental para estruturar este espaço. Olé.
7- Já com laivos de água salgada à mistura encontramos as casas palifitas que nos contam memorias de avieiros e onde não podemos esquecer os Esteiros e Soeiro Pereira Gomes, e sendo que aqui e agora não quero deixar de referir um homem que é um dos grandes, um dos maiores jornalistas portugueses, que foi um dos incansáveis defensores do ambiente e do património, com a sua pena e a sua acção cívica. Daqui saúdo e lhe desejo saúde e paz no seu Projecto Palhota Viva, Humberto de Vasconcelos.
8- O mar da Palha e a reserva do Estuário do Tejo, com os milhares, milhares de aves que anualmente passam, fica,, nidificam e morrem, reproduzindo e alimentando o continuum que é a vida, nestas zonas únicas para a manutenção da vitalidade do planeta.
Em frente onde foram depósitos de vários tipos de excreta, lixos urbanos, lixos militares, lixos energéticos, lixos animais, desenvolveu-se um projecto de renovação, de criação urbana.
Infelizmente o império dos “pato-bravos”, dos construtores incivis, a prevaricação com a lógica de sustentabilidade urbana, o desvario do capital parasita, a corrupção estão a aniquilar o que poderia ter sido um espaço único e uma bem sucedida recuperação urbana. Hoje a antiga Expo 98, rebaptizada Parque das Nações caminha para a reboleirização. O seu caminho para a porcalhota está em curso, e os problemas derrivados de volumetrias excessivas, escandalosamente excessivas num espaço de aterro contaminado ainda estão para vir.
9- Continuo a caminho da Foz. Esgotos a céu aberto continuam ao longo do rio a verter. Do Poço do Bispo a Algés já contei mais de vinte. O caneiro de Alcântara continua (herança do pior abecassismo) a não prover adequado tratamento aos esgotos, nem sequer aos que é suposto tratar. A qualidade da água do rio em Lisboa melhorou. Veja-se os estaleiros que fecharam, a Siderurgia Nacional que fechou, o Barreiro que é hoje um resíduo industrial.
Já nos estudos que foram feitos para a Conferencia de Estocolmo ( e aqui aproveito também para homenagear pessoalmente o Eng. José Correia da Cunha que nestes relevou) se referia que o Tejo só recuperaria quando as indústrias que o utilizavam mudassem. Penso, todavia, que não era esta mudança que tinham em mente.
10- Ainda podia continuar, dado que até as águas doces do rio, que como dizia Sophia torna o nosso corpo leve e a alma alada, se dissolverem no mar imenso ainda temos os problemas dos silos da Trafaria, de projectos megalómanos ao longo da faixa ribeirinha, temos os continuados problemas que resultam da existência do domínio público marítimo e do Porto de Lisboa.
Ainda podia continuar, por muitas outras grandes e muito grandes questões que se prendem com o usufruto deste rio que amamos.
Podia continuar por muito tempo, mas
(...)
A vida é leve e arredada
Como esta réstia de espuma
Toda a gente é séria e é boa!
Não existem homens maus!
Adeus Tejo! Adeus Lisboa!
Adeus! Adeus! Adeus! Adeus!
(...)
António Gedeão
(1) do Roteiro Gastronómico de Portugal
Palha de Abrantes:
Ingredientes:
* 300 grs. de fios de ovos
* 150 grs. de açúcar
* 5 gemas de ovos
* 60 grs. de miolo de amêndoa pelada e ralada
* folhas de obreia (ou de hóstia)
* 4 colheres de sopa de água
(2) da wikipedia
Consiste numa forma prática de cozinhar o pão, torrando-o e untando-o de azeite e alho, de forma a acompanhar bacalhau assado, embora também seja usual como acompanhamento de carne.
Provedor IdiotaSó pode ser um idiota chapado um provedor de qualquer orgão de comunicação quando com queixas substanciais de corrupção e compra de artigos se deleita semanalmente com questões de ortografia ou semantica de futebol.
E que dizer, a não ser que é mais um da escola do degenerado aqui referido, do Publico online? Já repararam que tem um sítio para cochar se gostámos da notícia. Mas gostámos a que proposito?
E se achámos que essa é mais uma vergontea, mal escrita, cheia de falsidades e que está ao nível de indigência mental?
Onde podemos cochar?
Os jornais vão desaparecer, conforme previsão do/no próprio El Pais em cinco/dez anos. Estes que referimos não chegarão lá. O problema é como pôr estes gajos na estiva....
Nuclear de Ontem, e de nuncaOntem chamaram a minha atenção para programa de televisão sobre energia.
A discussão que era sobre energia focou a nuclear, que apesar de com bom senso José Penedos remeter para um futuro distante, apesar de Nuno Ribeiro da Silva, embora de uma empresa com nuclear ter mencionado a inviabilidade deste, que apesar de com o brilhantismo habitual Carlos Pimenta ter esgrimido dados factuais, números objectivos e lógicas e ideias concretas de desenvolvimento e alternativa, se deparou com manipulação, dados erráticos, demagogia, e todo o arsenal de trocadilhos por parte de Sampaio Nunes.
À tarde tinha estado numa apresentação, onde embora ainda tenha tropeçado no powerpoint e o deva olear melhor em termos comunicacionais, tinha feito alguns dos comentários que ouvi à noite.
A energia está ao rubro. Ontem, por vezes recordei as sessões do P.E.N. onde tinhamos todas as manipulações descaradas a empurrar. Tinha todo o arbitrio a torpedeá-las (o famoso documento introduzido à sorrelfa, em Conselho de Ministros, por Veiga Simão... e desmascarado na própria reunião do P.E.N.!).
Hoje estávamos feitos a 7 a 13 centrais nucleares, mais do que as que Espanha vai desmantelar.
Espanha onde hoje a potência instalada de eolicas já ultrapassou a nuclear.
A propósito e para ganho de todos aqui vai um slide do tal power point:
Dados da Ag. Internacional de Energia:
Convencionais Fluorescentes
Custo (euros) 0.4 Versus 8
Potência (Watt) 75 Versus 15
Duração (horas) 1.000 Versus 10.000
Estimando uma tarifa de 0.08 Euros KWh e 10.000 horas de vida:
Temos um ganho de 42 euros nas fluorescentes.
O nosso maior e melhor recurso está na poupança e eficiencia energética.
O tempo está cinza, a cor da época, bom para a época, embora as alterações climáticas o tenham tornado mais imprevisivel, com chuvas torrenciais repentinas, pequenos tornados, e etcs que resultam da imprevidência de ocupação do espaço, construções inapropriadas, desmates irracionais, atulhamento de ribeiras e leitos de cheia.
Os noticiaristas e os meteorologistas vivem nas cidades e não tem nem ideia do que é o bom e o mau tempo, conceitos absurdos, que se vão agravando com o histerismo do gualdino (onde é que foram arranjar mais este personagem?) e dos seus alertas.
A vida prossegue no campo, onde a água ajuda a boleta, que irá alimentar os javardos, que se festejarão no prato, com a vinhaça e o panito.
Como o tempo que sobreviverá, pesem estes disparates com que o caracterizam, mas lá que está a mudar, está, pesem os contraditores da realidade, que volta sempre, a galope, e sem ser como um espectro!
De Jorge (Galinheiras) Martins estou a acabar a trilogia "Portugal e os Judeus". Documento notável, incontornável para conhecer uma parte do que fomos e do que somos.
Hoje, também hoje, ninguém pode dizer que não há referências para integrar na nossa história uma parte que desta tem sido escamoteada.
Parabéns ao Jorge que realizou um trabalho excepcional, que é também um resgate de documentação, bibliografia e dados notável.
Ao ler o terceiro livro continuo com a opinião que elaborei ao ler o 1º. Faltou um editor que tivesse visão e desse uma organização a este monumental trabalho.
Os três volumes, que são consulta obrigatória para estudiosos ganhariam em termos de eficácia e pedagogia, que também é a possibilidade de difusão e leitura, com uma melhor organização e muito espurgo. De repetiçoes, de matérias autonomas que poderiam produzir outros livros (por exemplo o caso Dreyfus, entre outros) e ganhariamos em ter uma entrada com a presença judaica antes da formação de Portugal.
Um voluntarioso editor não é um bom editor.
É pena, porque o público não ganha o livro, que fica entre pares na sua solidão.
(O livro da Irene, que aguarda na minha pilha o comentário, já vai para a 3ª edição!)
Mas para o Jorge e todos os que tornaram este trabalho e a sua publicação possível Shalom!
Os "bons hábitos" que se mantêm:
(...)
Alemanha: Funcionários de crematório acusados de roubar ouro
Vários funcionários de um crematório de Nuremberga, na Alemanha, foram acusados de roubar com regularidade os dentes de ouro dos cadáveres. Os empregados vão responder a«acusações de «conspiração para furtar» e «perturbação da paz dos mortos».
A procuradoria de Nuremberga, que não revelou o número de suspeitos, iniciou as investigações há várias semanas e já procedeu a buscas nas casas dos funcionários do crematório.
(...)
Num dia em que a necessidade de um JORNAL que relatasse as mentiras dos outros do dia anterior e as verdadeiras noticias, criteriosamente redigidas e documentadas, se torna cada vez mais necessário, venho aproveitar para chamar a atenção para o artigo semanal do Ash Gordon, no El Pais (20 valores!) e referir que o CLAC, mencionado em posta anterior é
Comité Luta pelo Aborto e Contracepção , que se extinguiu no ínicio dos anos 80 (?).
E ouço novamente falar no "mau" tempo. Mas para quem? E quem decide o adjectivo?
O tempo e os disparates do Instituto de Meteorologia, ou será a ignorância dos "jornalistas"?Aqui vai, picado do blog da < ambio > a pedra do tempo, que aconcelho ao IM ou aos "jornalistas", referindo desde já que acho absurdo a referência a um suposto agravamento do estado do tempo.
Agravamento em relação a quê? A quais parametros? E não é, deveria ser normal a chuva, e vento, nesta época?
Mas em relação a que estado do tempo é que esse se está a agravar? E irá morrer?
Após mais um sábado em que não há uma, uma, dos semanários que não tenha, ás vezes mesmo antes de chegarem às bancas, sido desmentida, veêm-nos com este agravamento.
Será que está tudo maluco? Será que já não há senso nenhum?
DIREITOS. Todos os direitos!Há temas que me mobilizam; Espiritualmente e que me envolvem fisicamente.
A valorização do ambiente incluindo neste o papel da hominização, a redução da entropia com a defesa da eficiência energética e a oposição á nuclear e a grandes barragens, nomeadamente, e uma intervenção sobre a questão das alterações climáticas, levaram-me aos
Amigos da Terra e depois ao
MPT ou agora no
NON, ou a uma participação e envolvimento cívico-político independente.
Os direitos, os direitos civis, a luta contra a pena de morte, as torturas e prisões arbitrárias e a mutilação sexual feminina, levaram-me à
Aministia Internacional.
E envolvi-me em todas as movimentaçções pela legalização de psico-trópicos, de todos eles junto com campanhas de informação eficazes e destrinça entre os diversos tipos de estupefacientes, defendi o direito à morte digna e à eutanásia em vários foruns.
Recolhi muitas assinaturas, participei activamente no histórico processo de Conceição Masseno, sobre a
Interrupção Voluntária da Gravidez. Fiz discursos em vários locais, e ainda no (anterior) processo do referendo escrevi alguns artigos e participei nalgumas tertúlias. Recordo o histórico
CLAC e desde já me manifesto disponível para qualquer envolvimento que me seja solicitado.
Não quero deixar de referir que desde há cerca de vinte anos tenho escritos em defesa do meu povo, de Barrancos, da sua continuidade e reforço da sua cultura. E sou uma espécie de
aficcionado, gosto do campo, dos toiros neste, dos rituais populares ligados aos toiros e aprecio uma corrida, seja na versão integral, seja na lógica portuguesa. Defendo os toiros, a sua criação, o sagrado ligado aos seus processos e lide e toda a cultura que transpira deste património.
Em todas estas actividades encontrei e desencontrei muita gente, uns de acordo com umas coisas e desacordo com outras. Por amizade, gerada nalgum desses encontros afastei, ou afastei-me, outros, certos momentos. Faz parte da vida, a admissão de outras posições e a manutenção dos encontros e das amizades nesses, desses.
Aproxima-se um momento de enorme demagogia, onde a pior padralhada já levanta a cabeça e procura invadir o Estado laico. Este referende, este próximo referendo é também sobre isso. A Concordata não tem cabimento num Estado liberal. Não vivemos no Irão, ao contrário do que os srs. bispos gostariam, não estamos na Arábia wahabita, ao contrário do que alguma igreja católica pensa com a sua Inquisição e os seus autos de fé.
Escrevo desde já isto porque esta campanha se arrisca a ser a mais reles e demagógica que há, houve, memória. Porque esta campanha é contra ou a favor da Concordata, é para saber se o Estado é laico ou não.
A escolha é entre o fogo da Inquisição ou as liberdades civis.
Tudo o resto é foclore.
Aqui desde já também refiro que é contra a hipocrisia. Eu também abortei!
Nenhum homem se pode pôr de lado, a não ser da escolha final. E com essa ser solidário.
O Estado laico onde o primado da lei e do direito é soberano só pode dar uma resposta a um direito fundamental das mulheres. E os que o defendemos também.
Mas a mais reles demagogia está aí. Está por aí.
Não pensava voltar ao tema
O degenerado Saraiva que me motivou a recepção de diversos comentários.
O jornalismo em Portugal (e devo dizer noutros países também) está nas mãos de bandalhos (atenção falo de algumas chefias, de alguns editores, de alguns responsáveis pelo fecho, etc.).Os outros são os heróis!
Sobre o degenerado e seus sequazes encontrei, por mero acaso noutro blog, um trecho que retrata bem os metodos desse time:
(...) No dia 18/9, um professor de matemática contestou um editorial do director do “Público” sobre o ensino da disciplina no mundo. José Manuel Fernandes respondeu, em missiva quase tão ampla como a crítica. Em três quartos do texto, deu razão ao queixoso. Nas últimas linhas, inexplicavelmente, reafirmou a mensagem do seu editorial, baseado reconhecidamente em dados mal interpretados.(...)
É assim que eles fazem sempre. Uma vergonha.
Faz falta, cada vez mais um jornal do dia seguinte, que entre outras coisas desmascara-se e desmonta-se as notícias desta corja do dia anterior.
Iamos ver que vivemos afundados em mentiras, manipulações e lixo. Muito lixo.
Não há quem recicle isto?
Exploração do trabalho infantil!Bem sei que não é igual a fabricar sapatos, ou fazer vestidos, ou carregar carvão.
Mas não deixa de ser exploração, desenfreada e disfarçada de bem!, do trabalho, da vida e do corpo das crianças. Hoje até elas proprias alienadas, para o "seu bem".
Cumplices os criadores (onde raio foram inventar essa definição se são uns meros cortadores de pano) nacionais e a 27ª Edição da Moda Lisboa. Os Buchinhos, Gamas, Salazares,etc.
Tudo isto é repelente, tudo isto é em que se vai transformando o mundo em que vivemos e os bandalhos que o vão explorando.
Mas as crianças, senhor?
Sem fotos, por eventualmente chocantes.
O Degenerado! E os seus acólitos.Conheci pessoalmente o velho António José Saraiva.
Era um homem de uma verticalidade notável e de um conhecimento enciclopédico, tinha um humor fantástico e uma surdez admirável (parecia que só entendia o que queria). Teve uma vida notável e não duvido que é, apesar de altos e baixos, grandezas e misérias um dos grandes portugueses do século XX.
Diz-se que quem sai aos seus não degenera.
Pois o Arquitecto Saraiva é um degenerado.
É um medíocre canalha, que só não me respondeu, com um velhaco seu acólito, em tribunal porque o Expresso usou, certamente, de influências junto de um magistrado do Ministério Público. É um mistificador, fazedor, inventor de notícias e títulos, e criou escola.
O Expresso onde a sua influência (ai Henriquinho, Henriquinho, quem te viu e quem te vê!) ainda domina continua a inventar notícias e manipular títulos todas as semanas, agora convertido em vendedor de DVDs, e o Sol é um nojo execrável, para o qual o arquitecto nefando arregimentou todos os inimigos de um homem notável (apesar de ter com ele enormes divergências a todos os níveis), que é Francisco Balsemão, depois de lhe ter beijado a mão.
Mas devo dizer que espalhou os seus repelentes ovinhos por outros média.
No Público, não honrando o pai (Jorge Almeida Fernandes, notável ambientalista, que também conheci bem e com quem tive publicas controvérsias) José Manuel Fernandes antigo censor da Voz do Povo, (que embora quando escreve sobre ambiente pareça recuperar da dor de cotovelo que nesse o afectou... o Hirudoid que lhe enviei ter-lhe-à feito bem!), mostra o pior da escola Saraiva. Manipulação, falta de carácter, seguidismo, manipulação novamente, em resumo o cão do dono.
Cito a pensar nesses nomeados notável artigo do El Pais:
“São inúmeros os idiotas e vígaros que andam metidos neste oficio, em que é patente uma das chagas do mundo moderno: a diferença que existe entre o poder dos meios de comunicação e a debilidade de pensamento ou das baixas paixões que o servem” e prossegue “ambiciosos cujos delírios de grandeza se convertem cada manhã em títulos espantosos de jornal” e “sobre esse lixo mediático estão jornalistas que só pretendem cumprir o seu dever de informar correctamente os leitores”, a propósito de casos como os relatados.
Conclui Manuel Vicent:
“Esta profissão continuará podrida na base enquanto estes heróis e tantos jornalistas incorruptíveis a tenham que compartilhar com esta caterva de idiotas e pequenos canalhas”.
Estes degenerados e seus seguidores.
Hoje assinado António Eloy, para que saibam quem dá nome a esta canalhada toda.
E ainda, a propósito o Provedor (???) do D.N. deve ser dessa escola, com a predilecção, no caso, para análise semântica, de virgulas e acentos incorrectos que isso é mto importante para o jornal!
Dois casos de notória corrupção jornalística (título, conteúdo e deontologia!) que lhe apresentei e que me respondeu ir analisar (há 3 ou 4 meses!) perderam-se por entre os momentosos e quejandos que semanalmente comenta.
Morra marta, morra marta, mas morra farta.Escrevo para que não passe despercebido por cá o inacreditável sucesso ou acontecimento.
Na TVE viam-se desesperadas, a morrer de fome, eventualmente depois de terem provocado estragos nos ecossistemas e degradação na natureza, e sabe-se lá que outros problemas.
Os jornais titularam “Eco-Vandalismo na Galiza” ou “Terrorismo Ecológico mata martas”.
Foram esses tontos conhecidos como “amigos dos animais” que numa manobra, em estilo militar, libertaram para essa morte macaca milhares de martas na Galiza.
Há que denunciar esta gentalha!
A propósito recordei uma história, também verídica:
Há cerca de trinta anos conheci um tonto desses, o pai tinha uma quinta lá para a Beira. Um dia ele “libertou-lhe” as galinhas e patos, os porcos e as vacas leiteiras estabuladas.
As galinhas morreram atropeladas, os porcos desapareceram (nham, nham), e duas das vacas tiveram que ser abatidas.
O pai quando o apanhou zurrou-o com o vime de vimieiro e só se perderam as que caíram no chão como diz o povo.
Sou contra castigos corporais mas uns anitos de prisa ou internamento compulsivo num asilo psiquiátrico é o que essa gente precisa.
E o melhor de tudo isto é que alguns nunca tinham visto uma marta... e não sabiam que uma vez soltas iriam morrer...à fome!
E ainda se queixam do toiro morrer com nobreza (ou no estabulo, por hipocritamente não morrer com nobreza na arena, ou ser amnistiado e servir de reprodutor o resto da vida! quando condenam os outros animalecos à fome!)no quadro da sua função.
P.S. Chamam-me a atenção para uma precisão (embora em espanhol o que passou foram martas!) que os bichos eram 15,000 indivíduos de um predador exótico Mustela Vison, e não o que nós designamos por marta. Aí no retrato!
Garanto que ainda não estava a ver amarelo quando, sentado na Brasileira do Chiado entre as 21 e as 22 horas de sexta, e no 1º gin com água tonica e uma rodela de limão, apreciei o...
1-vendedor de balões de sabão, além de uns indescritiveis jovens
2-um que tocava pifio uma espécie de flauta enquanto
3-e outro tentava equilibrar uma cadeira no nariz, sendo o único sucesso a cadeira não equilibrar, e ele dizer que o único numero do reportoório ainda não estava bem treinado, e também em várias linguas que queria montar uma escola de circo para miudos.
Não era um filme do Fellini, nem os Feio, Porcos e Maus, do Scola e os individuos, não estavam aparentemente ganzados (embora tivessem ar de estarem a precisar de um bom chuto, no cú).
Vivemos tempos espantosos, como dizem nuestros hermanos...
Vendores de bolas de sabão, desequilibradores de cadeiras, sopradores de canas com buracos... o que mais nos espera... ver amarelo?
Por favor, tende piedade de nós!
Gosto de trabalhar com gente que sabe o que faz e que não tem a soberba de ser dura de ouvido, pois da discussão resulta sempre evolução.
Trabalho na educação e informação sobre energias e ambiente, com os melhores e procuramos permanentemente o otimo, corrigir as falhas, envolver na sustentabilidade todos os vectores do que fazemos, todos os sectores com que trabalhamos.
Também na área da produção de materiais informativos ou formativos procuramos a emulação permanente.
Ainda em rascunho (e com algumas gralhas) não quero deixar de mostrar a nossa última, penultima obra.
SemFim que onde há maré há marinheiro...
Sou intransigente na defesa dos direitos.
Hoje passou-me uma velha anedota, pela lembrança. Defender direitos pode ter custos, mas mais custoso é adbicar deles em nome de nada, em nome de seja o que for.
A anedota é: um mercedes vai a estacionar em marcha atrás, um fiat mini entra de frente e rouba o lugar. saí o dono do mercedes e o dono do mini diz - quem sabe, sabe. Após o mercedes ter feito marcha atrás e esmigalhado o mini diz o dono desse -quem pode, pode.
Pois hoje ia eu no meu carrinho (que não é um mercedes!) a estacionar e uma tipo Merche Romero estaciona de frente.
Pois não vi e continuei a fazer marcha atrás. Buzinou freneticamente. Saí do carro e fui dizer-lhe. -Vou voltar a entrar e contar até três e continuarei a recuar.
Quando recuei já lá não estava a esfola cabritos, bem apessoada devo dizer.
O exercício do direito pode ter riscos, mas dá muito gozo. Menos um Ronaldo a esfolar...
E a proposito...vai um docinho...
O universo dos blogs é um mundo. Cada um com o seu e as suas regras...
Mas, por me terem interrogado refiro:
a) Este blog não tem espaço para bestuntos alheios, que a maior parte das vezes são idiotices ou mensagens pessoais
b) quem quiser comentar tem um email em cima à direita que terá resposta (já dialogo à três meses sobre uma posta) ou poderá ser motivo de nova posta
c) Isto é que é interactividade e não petulância
d) Quem não gostar crie um blog e até lhe pode chamar gloriafacil (se não estiver já tomado)eh,eh,eh, e juntar vários amigos a publicar velharias
e) Este blog não remete para outros blogs nem dialoga diretamente com eles, "chacun à sa place et le monde va de soi même". Em Portugal os blogs (uistas)parecem cães
f) Este blog não é anónimo, aliás odeio anonimatos. Está assinado em quase todas as postas. E no email.
g) Tudo o que aparece aqui, foi pensado... (normalmente de improviso)e escrito sem corrector. Quando for livrado terá um caça gralhas (alõ Lampreia, estás por aí?)
h) Porque serve para abrir o a, em hebraico
i, por aqui me fico, hoje!
Só conheci este quadro já adulto, o que acompanhou a minha infância e adolescência, antes que os serviços de restauro da Fundação Gulbenkian dessem cabo dele foi "A Fuga", que hoje por lá está (no CAM) sem pujança nem textura.
Este Poeta assemelha(va)-se-lhe em espessura, em densidade, em delírio.
O tempo passa, hoje encontrei uma poesia rara de Gedeão, acabei mais um trabalho, agendei outro, escolhi este retrato para partilhar, aqui...já adulto.
Recordo hoje o grito do general fascista M.Astray "Viva la muerte", o grito da animalidade e da incultura, e a resposta de D. Miguel Unamuno:
" (...) ficar calado equivale a mentir. Porque o silêncio pode ser interpretado como aquiescência.(...)"
Hoje é dia de não silenciar os milhares de assassinatos que por desrazão de Estado em todo o mundo se cometem por ano.
A pena de morte é um abjecto Astray ao qual há que contrapor a razão da vida, a razão de Unamuno.
E www.amnistia-internacional.pt hoje, também.
A realidade está cada vez mais longe, neste dia a dia sofrego de não noticias, de pequenas noticias, de fait-divers sem projecção que enchem cada vez mais os jornais e dominam as televisões.
Os assuntos todos estão cada vez mais acessiveis, frequentando os blogues certos, as wbpages mais "chomskianas" e nesta lendo com esse metodo, que também há nelas muito não dito, maldito.
Hoje um artigo excepcional de Timothy Ash, no El País, que não encontro online para indicar aqui, encheu o dia de luz.
Faz falta um novo orgão de informação, que tenha uma lógica interactiva e que nos remeta para o contraditório que produza luz onde só existem sombras, que nos dê o texto das entrelinhas, que elucide a verdade ou os caminhos desta por traz do borbulhar do evento social vulgar em que os média se vão transformando.
Que aposte num segmento com poder de compra e capacidade de discernimento, que não viva sempre no soundbyte e no efémero. Onde a noticia possa ser a da vespera, analisada com distância, onde haja um follow up do ocorrido e não sejamos todo o tempo dispersos pelo consumo desenfreado do tempo.
Antigamente os semanários era, um pouco, isso. Hoje são máquinas de venda de biblias ou de distribuição de um produto qualquer, são mentirolas grosseiras a vender 1ªs páginas. Um nojo que vende, mas que não produz opinião, não promove espírito nem é estruturante de políticas. E despreza a verdade ou a sua análise.
A verdade é mentira e a mentira é verdade?
Hoje já nem isso se pode dizer sob risco de até aí errarmos. Tudo é verdade, tudo é mentira, a realidade está cada vez mais longe.
Será que o Hegel não tem, afinal, razão? e tudo não é senão o que quisermos? ou imaginarmos?
Será que a realidade não existe?
Buho é mocho, em espanhol e é o referente do escriba, e email. A anterior posta não era clara para todos.
Cada vez, será da idade?, escrevo mais nas entrelinhas do dito, nas pontuações, ruidos e silencios do escrito.
O cultuar da expressão, dos signos e significantes, insignificantes, que usamos é um usufruto individual, antes do mais, nós somos os 1ºs leitores de nós próprios e portanto os 1ºs usufrutuarios da subtiliza, do disfarce, do (es)camoteiar da língua, sempre palavra.
Buho, Hibou, Owl, Mocho, Kauz, Bubo, a origem da palavra, o aire de broca que produz sons e com a cultura lhes dá equivalentes visuais ou imaginados passa por aqui, rapina nocturna, escolhida como símbolo da sabedoria por tantos povos...
Hoje o que se assina.
Aqui se lavam pés. E mãos. E cara.
Pois para a reza há que tê-los lavados, que o espirito não interessa.
Todas as religiões de uma forma ou de outra atribuiem à água poderes de limpeza. Mas a água só lava a superfície...
Descobri que podolatria é uma derrivação do Islão (vimos sandálias do sacripanta no Topkapi! onde são veneradas).
Engraxadores, fantasticos, pululam por todo o lado, e a caixa destes é uma sensação.
E o lava-pés onde os mesmos são lavados, cinco vezes ao dia só os pode pôr a brilhar (atenção que isto é só para homens que as mulheres tem que os lavar a recato!), na posta seguinte é de refereência!
Aqui, de fazer inveja ao abrupto, homens engraxando!
Tenho que referir (allah akbar e essa treta toda) que o profeta, além de genial chefe militar e gigolo de qualidade, era um iletrado e relativamente tonto.
A invenção do Ramadão, por exemplo,é uma particular mostra de insanidade (repercutida pelos seus mullahs e ullemas que não tiveram o bom senso, como noutras religiões de adaptar os jejuns aos tempos e seus enquadramentos).
Este dias na Turquia estivemos num país alucinado. O povo dorme de manhã (pois teêm que acordar antes do romper das primeiras luzes para se atulharem de comida) e estão em estado de transe o dia todo e aos primeiros sinais do pôr do sol atiram-se freneticamente para a "grande bufa"(à conta da qual iamos sendo mortos por um taxista esfaimado que nos deixou no lado contrário da cidade, pois era aí que bufava!).
A religião não tem nada, ou melhor não devia ter nada que ver com os negócios do mundo, é entre cada um e cada qual com o seu deus, todo poderoso, ou rastejante.
Em nome das religiões construiram-se locais de culto, fabulosos, onde o homem se recolhe, em grupo ou individualmente. A religião devia, deve ficar por aí. As leis dos homens (e das mulheres é claro, postergadas e escondidas por todas as religiões!) deveriam tomar conta a partir daí.
A Turquia, laica, e hoje um país quase europeu, tem milhões em estado de transe, por estes dias.
Isto não é normal. O profeta era um tonto, ouvia vozes, se fosse hoje estaria no Júlio, olé se estava.
Livros, livros antigos, que por vezes como no Dolmabahçe constituem falsas bibliotecas, memórias de livros, livros escritos ou não, histórias ou estórias, e o tempo sempre a passar.
Este gato tem sete vidas e nalguma delas passou, passa por istambul, protegido pelo profeta, que lhe experimentou a garra.
Por todo o lado gatos e gatinhos, aqui doceis e familiares, embora vadios, o que prova que a animalidade tem um aprendizado, um hábito, um rito.
Este gosta de livros, de livros antigos e de sol.
Mesmo durante o Ramadão, a vida continua.
Em todos os tempos há inscritos e todos os tempos tem os seus escritos.
A vida passa, Allah também, pois então não é ele vida?
Inch Allah, com ou sem comichão, isto é muito bonito!