Foi um dia de descanso e leituras, acabei os lobos do Aquilino, sobre uns que se devem proteger e sobre outras feras que gamam tudo. E não se pode fazer a estória dos baldios sem o ler!!!
E li esta, outra vez excelente, cheia de menções e indicações de grande relevo:
além de fotos de primeira e sobretudo as dos mochos.Muitos dados sobre borboletas, tubarões, lobos e raposas e muito mais.
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Não deixamos o passado esquecido porque queremos um futuro en sério!
Enquanto o tempo passa:
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Já não há, quase não há jornalismo. Aqui e ali algum ainda faz investigação, aqui e ali algum ainda mantêm as regras deontológicas, aqui e ali, salvo nos poucos orgãos independentes, ou alguns que arrastam passado ou são incontornáveis como El Roto, o jornalismo virou comentadorismo e opinião.
Hoje vi num debate numa televisão que desconhecia, sobre Oeiras, um dos jornalista em vez de moderar tomar partido descaradamente por um dos intervenientes que falou tanto como os outros 5 candidatos, além do tempo de antena que lhe foi dado pelos 2 supostos moderadores, um dos quais um conhecido comilão ... vergonhoso.
https://elpais.com/opinion/2025-09-22/el-roto-conservacion-de-la-opinion.html
e é assim que vamos com estes capatazes do discurso único
Amanhã, amanhã, amanhã vamos amanhecer sem Almaraz....
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Só há pouco terminei o livro negro antes mencionado, sobre Segovia... e a sociedade dessa.
Bem escrito com enredo desarmante e só peca pela escassez de comidas, embora o protagonista beba muito, Juan Carlos Galindo é uma referência do novo romance negro. Já está pedido o seu livro anterior a este.
Entretanto vou começar esta leitura, esquecida no báu das memórias e que hoje encontrei na Palavra do Viajante, por 8 €, para consulta e leitura, ou melhor releitura dispersa...
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Foi um momento, um tempo saudoso:
que uma velha amiga me recordou e fez ir buscar ao fundo do baú, umas camisetas.Sobraram-me meia dúzia, ora com algum bolor, que saiú com a lavagem....As ideias não morrem....
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Voltei a ver na RTP Memória este simpático e bem feito filme sobre o meu tio Mário Eloy:
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/mario-eloy-um-pintor-em-fuga/
Voltei a ver e voltei a descobrir e elaborar sobre partes da sua vida.
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Da Casa dos Açores, em Lisboa, onde fui ver uma "pedrada" de Zeca Medeiros, esta foto da Graciosa, um moinho e um burro!
Mangualde é incaracterística... lá encontrei "O Valério", onde comi muito bem num bom ambiente. Passeei um pouco. Os últimos dias trazem sempre nostalgias. Vamos seguir, já comecei a activar cenas...
E, entretanto, começo a ler este livro negro, passado em Segovia. Estou a gostar...
comidas, social e a cidade. Q.B.
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Hoje acabei outro erro. Já li e apreciei muito dois calhamaços de Régis Debray sobre a formatação das religiões e a criação de, dos deuses, livros de grande cultura e referência que se encontram por aqui.
Mas este é outro flop, total.
sem articulação e com informações a esmo, mesmo se algumas interessantes.
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Hoje repeti o restaurante Casa do Caçador, na Recta do dito. Ontem tinha comido Mão de vaca com grão e hoje Dobrada com feijão branco, popular, refeições generosas e serviço de jovens de grande simpatia.
Preços também populares. Fica registado. Vale mais que brazões...
E acabei pela tarde este erro:
Entre os muitos disparates o de transformar os predadores/mamíferos em vegetarianos para não fazer "sofrer" as presas em nome de uma qualquer ética, mostra o nível de ignorância a que o pedantismo leva.
Passou tempo.
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Temos um país pejado de estátuas de miseráveis, bandidos, vigaristas e alguns até inexistentes, como o tal Viriato tido destas terras.
Encontro uma estátua de um homem de bem, que também os houve, embora poucos e raro objecto de estatuária:
este por bem servir, copos e espíritos.Trago hoje aqui este texto/ manifesto que subscrevo, embora tenha que faltam alguns temas. Desde o início dos anos 80, com GRT tenho tido participação autárquica em Lisboa e lamento que o espírito "Alfacinha" se tenha perdido no tempo. Aqui vemos parte desse.
Lisboa 2025 – manifesto “check-list” aos quatro candidatos a Presidente da CML √ Pressão turística:
Como vai a CML gerir este pau de dois bicos, que por um lado gera milhões para o Turismo de Lisboa, hotéis, restaurantes e afins, e por outro é responsável pela “airbnbização” da cidade e pela proliferação de hotéis em bairros que deviam ser estritamente residenciais, pelo caos dos “tuk-tuk” e esplanadas sem freio, pela transformação radical para pior do nosso comércio de proximidade e pela poluição das “cidades flutuantes” que atracam em Santa Apolónia? É desta que se fazem cumprir as quotas de hotelaria há muito anunciadas pela CML? Reforça o policiamento de proximidade e o sentimento de segurança das pessoas? E se regulamenta a sério as esplanadas e o ruído, sem desculpas de mau pagador (pode a CML começar por recuperar para si o licenciamento de esplanadas que transferiu para as Juntas de Freguesia, com os resultados que todos conhecemos...).
√ Especulação imobiliária:
É desta que a CML tem coragem para travar e reprimir a especulação imobiliária, que se traduz em “n” edifícios ao abandono e em progressiva degradação mandato após mandato, com o único fito de tornar inviável a sua recuperação e, portanto, inevitável a sua demolição? Essa situação escandalosa já não é exclusiva dos bairros mais históricos ou dos martirizados edifícios de finais do século XIX, inícios do XX; ela já alastra pelo período déco e pelo modernista, seja em que bairro for. Outra forma de especulação igualmente escandalosa é a que envolve património público, classificado ou não de interesse público, que é alienado pela CML e pelo Estado em hasta pública ou ao abrigo de um qualquer Revive, sob determinado pressuposto e até com projecto já aprovado mas que depois nunca se materializa em nada mais que não seja o agudizar do seu abandono (ex. palacete Braancamp e Convento da Graça).
√ Património Municipal:
É desta que a CML vai ser um bom exemplo para privados e Estado e recupera o seu imenso património ao abandono? Porque falar-se de habitação e não se fazer nada por ela durante 8- 12 anos a não ser uma meia dúzia de reconversões de prédios na zona da Avenida da República, quando o município (para já não falar no Estado) tem centenas de prédios devolutos e em mau estado, é no mínimo demagogia (ex. Palácio Marim-Olhão). Por outro lado, vai a CML permitir-se continuar a ceder parcelas de terreno camarário a privados como forma de viabilizar projectos urbanísticos que sem essas cedências (no mínimo duvidosas) nunca seriam viabilizados (ex. lote sobre o geo-monumento da Rua Fialho de Almeida)? E o complexo de edifícios do antigo Hospital Miguel Bombarda, de que está à espera a CML para negociar com o Governo e a Estamo a sua passagem para a CML, dando à SRU o edifício central e as antigas enfermarias em “poste telefónico” e em “U” para os transformar em habitação e residências universitárias e escola, deitando para o lixo o loteamento absurdo previsto para o local? E recuperando esses espaços preciosos e únicos que são o Balneário D. Maria II e o Pavilhão de Segurança, vulgo “panóptico”, para museu de arte outsider e neurociências?
√ Trânsito irrespirável:
Vai ser repescado e melhorado o plano da CML de 2020 para a redução drástica do tráfego entre a Avenida da Liberdade e o Chiado? É agora que a CML intervém nas hiperpoluídas Rua de São Bento e troço Jardim de São Pedro de Alcântara/Largo Trindade Coelho? E o eléctrico 24, é para continuar mutilado entre o Camões e o Cais do Sodré? E em matéria de estacionamento, como é possível que se incentive o estacionamento em cima dos passeios do Restelo e Alcântara, por exemplo (ou há EMEL em toda a Lisboa ou não há em lado algum da cidade)? E o célebre regulamento dos “tuk-tuk” é para rir e fazer de conta ou é para ser efectivamente levado à letra?
√ Baixa:
É desta que a CML puxa para cima a Baixa Pombalina e lhe devolve algum do prestígio perdido nos últimos 30 anos, ou é para continuar a enterrá-la mais fundo em mais um mandato de quatro anos? Não só não tem havido brio e pundonor em resguardar a Baixa (a tal que era para ser classificada Património Mundial) do urbanismo selvagem, do lixo, da imundície e buracos na calçada, das lojas “mixuruca” e do “fum-fum, gaitinha”, como a CML continua a permitir (quando não a promover) adulterações espúrias nas coberturas dos edifícios, nos seus vãos, materiais, interiores e usos preferenciais. De que serve existir um “Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina”?
√ Plano Director Municipal:
Não é suposto já ter sido revisto o PDM que está em vigor desde 2012? A comissão constituída para o efeito produziu alguma coisa? E a Carta Municipal do Património vai ser finalmente cumprida? Ou a CML vai continuar a fazer até 2030 o que tem feito até aqui nos últimos 20 anos: ignorar todos os artigos e alíneas que proíbem obras em edifícios dessa Carta que não sejam de manutenção ou recuperação?
√ Painéis e cartazes publicitários:
Vai o futuro executivo negociar a localização dos painéis publicitários em má hora acordados com a JC Decaux, de modo a fazê-los desaparecer de locais históricos ou defronte a monumentos e jardins? E os painéis gigantes, que encadeiam condutores e são um perigo efectivo para todos nós, não os mandam retirar de cena? Em relação à propaganda partidária que não olha a meios para desfear a nossa cidade, que vai a CML fazer para evitar tal poluição visual?
√O lixo que nos rodeia:
Vai a CML, finalmente, reformular o serviço de recolha do lixo, sem olhar a preconceitos e demagogias ideológicas? Não conhece a CML o termo “benchmarking”? Como é possível que Lisboa seja mais suja do que Paris? A CML autua as lojas e estabelecimentos de restauração que conspurcam diariamente a cidade com o seu lixo desordenado? Porque não o faz? E em relação à pseudo-arte urbana que nos é impingida e que conspurca as nossas praças e jardins (ex. Praça Duque de Saldanha, Jardim das Amoreiras, passeio Carlos do Carmo, junto ao rio), a CML vai ter coragem para a remover?
√ O Metro do nosso descontentamento:
Vai a CML, finalmente, exercer influência numa empresa estatal em cuja administração tem assento? É uma vergonha a falta de qualidade do Metropolitano de Lisboa e a falta de respeito pelos seus passageiros (que o subsidiam), com a sua permanente interrupção de circulação, atrasos, falhas técnicas e afins, e escadas-rolantes e elevadores sem funcionarem. Um ML que está a anos-luz dos seus congéneres além-fronteiras e que se atrasou visivelmente do estado-da-arte da sua parceira-concorrente Carris, hoje, paradoxalmente, muito mais fiável e confortável. Porque não negociar com o Governo a retoma da gestão total do Metro para a esfera da CML?
√ Chagas urbanísticas:
É em 2025-2029 que nos vai ser possível ver um novo Martim Moniz? O novo quarteirão da Portugália? Os loteamentos da Matinha, Feira Popular e Campolide? Um edifício bonito e condizente no lote expectante da Praça das Flores? Um jardim no gaveto do “mono do Rato”?
√ Ilhas de calor:
Será desta que a CML avança com um plano de contenção dos efeitos nefastos das alterações climáticas que se vão agudizar a curto-prazo, recorrendo, pelo menos, à arborização dos arruamentos áridos de Lisboa? E que altera algumas das recentes requalificações de espaço público que se revelaram desastrosas, plantando árvores onde só há piso sintético (ex. Sete Rios)? E o desastre, de contornos dúbios, que é a gestão de espaços verdes pelas Juntas de Freguesia, quando é que a CML recupera para si a gestão de todos os jardins e espaços verdes da cidade e investe de facto na escola de jardinagem, pondo termo às adjudicações em modo “tutti fruti”?
√ Património identitário:
O que vai fazer a CML para estancar a sangria que se verifica nos azulejos de fachada e de interior e nas lojas históricas de Lisboa? É que já se provou que as leis e os regulamentos em vigor são insuficientes para os salvaguardar. Continua a vender-se azulejaria roubada a fachadas e espaços interiores de imóveis de Lisboa, em feiras e lojas à vista de todos. E continuam a fechar lojas históricas (mesmo aquelas classificadas como Lojas com História), ano após ano. Foram conquistas épicas as da lei de protecção da azulejaria de fachada
(Lei e da lei de protecção das lojas com história (Lei n.o 1/2023, com alteração mas isso não tem chegado, por uma série de razões já escapelizadas aqui e
noutros locais. É preciso mudar de paradigma, com urgência. O vergonhoso estado do conjunto monumental do Aqueduto das Águas-Livres e a UNESCO: não se percebe o desinteresse da CML em não ter um papel activo como força aglutinadora de vontades com EPAL e Estado de modo a que avance de facto a valorização de todo o conjunto, chafarizes, galerias, etc., e o galardão UNESCO seja uma realidade. A calçada portuguesa é de facto um património a estimar e com isso dignificar a profissão de calceteiro, ou é para continuar a substituir por placas de sintético, fazendo de conta que é protegida? O futuro dos antigos Hospitais Civis de Lisboa, agora que se fala de novo no novo Hospital de Todos-os-Santos, passa ao lado da CML? Vamos continuar sem um Observatório para o edificado cultural que evite mais desconsolos como os recentemente verificados (ex. Animatógrafo do Rossio)? E
o que vai fazer a CML para evitar que ocorram mais crimes de lesa-cidade com o nosso sistema de vistas, isto é, com os nossos miradouros, uma das maiores valias diferenciadoras de Lisboa, ex. novo hospital CUF/miradouro das Necessidades?
√Tapada das Necessidades:
É desta que arrancam as obras do Plano de Salvaguarda e Gestão da Real Quinta das Necessidades, vulgo Tapada das Necessidades? O plano já estava aprovado e o seu financiamento já está garantido, o que falta, então?
Lisboa, 8 de Setembro de 2025
A Direcção
Paulo Ferrero
Bernardo Ferreira de Carvalho
Miguel de Sepúlveda Velloso
Pedro Jordão
Rosa Casimiro
Labels: Alfacinha, Lisboa em Cidadania, Movimento Alfacinha
Em princípio esta será uma publicação semanal, saindo aos Domingos, e será só sobre os titulares da 1ª página do Público que é para serem vistos que são feitos.
Este antigo jornal, que já foi referência é hoje um ógão ao serviço da hegemonia, com a ideologia do sousismo, e os titulares feitos pelos editorialistas que me censuraram um artigo sobre a nuclear, por questões de... estilo... e têm censurado outros, recusando até o direito de resposta e desprezando o contraditório, o jornal está hoje também ao serviço dessa tecnologia desgraçada.
Tem que surgir um novo órgão de informação, está na calha...*
Aqui o primeiro documento, vejam a vergonheira da 1ª página:
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A hegemonia nos titulares do Público:
Sábado dia 13 , uma grande foto de Bolsonaro, com legenda na linha do seu argumentário.
O outro grande título é mais um frete ao Chega. Quem for condenado por crime perde a nacionalidade.
Os pequenos títulos são todos eles opinião, da pior. A manipulação da editoria, e não é uma questão de estilo.
Ex:
Jovem de 22 anos radicalizado preso por morte de Charlie Kirk
De onde vem o radicalizado? Da Sousa? Do Rogeiro?
Ex-aluna rompe silêncio e acusa António Capelo de abuso sexual
Como se faz este título? Tirado do Correio da Manha?
No Domingo 14 nem é preciso comentar:
Foto de página inteira do tal Ventura e caixas com títulos de propaganda do actual governo e ao Trump
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* obviamente que não compro este jornal, que recebo enviado por mão amiga, que agradeço. Que não lhe doa.
Continuo com dificuldades em engrenar com o livro sobre a tripeça (Hegemonia/ Obsolescência / Entropia) mas vou continuando as leituras, os tratamentos, alguma escrita, o O.I.E. e hoje dei inicio ao trabalho de desmontar as capas do Público, único jornal que tirando o Correio da Manha, ainda vende, quase 9.000 exemplares dia (não inclui os semanários). O DN não chega aos 1.000 e o JN talvez também ronde os 8.000.
Mas os jornais vendem pelos títulos e é por esses que a hegemonia começa o domínio...Em breve darei contas...
E registo algumas comidas desde logo a Quinta da Margarenha, em Viseu, local imenso, mas onde o serviço está ao nível do Escondidinho, em Carregal do Sal, com lugar, a custo para 10 pessoas, e mais 6 ou 7 ao balcão. Excelentes os dois!
Já o mesmo não posso dizer do Brazão, em Nelas, não que o serviço não fosse atencioso, mas servirem Bacalhau com broa, com bacalhau frio (tirado do congelador e sem tempo de cozedura!) e não apresentarem desculpas... esse não volta a ver o cartanito
Labels: Gastronomia, hegemonia, jornais
Envia-me a Casa dos Açores este poema, a propósito do aniversário da grande poeta Natália Correia:
que falta faz....Labels: Açores, Natália Correia
Hoje foi um dia, amanhã será, talvez, outro.
Labels: Colapso, Colapsologia, El Roto
Interessante ver como o tempo passou (este livro tem 30 anos, é de 1996, reportando a 95) e alterou inúmeros dados deste simpático livrinho, não tanto em relação com as Termas de Alcafache, mas aqui também com relação ao seu espaço, entorno, hoje em queda livre, como todos os espaços termais, quase todos.
E ver o mapa da página 6 transporta-nos a outro tempo....
muitos dados e uma linguagem com a patine de outros tempos.
Com muito agrado registo os tratamentos e o acolhimento.
E hoje, com o Eng. Loureiro (filho do autor) partilhamos saudade de Martins Carvalho, enquanto me proporciona a visita das instalações geotérmicas que utiliza nas suas termas:
e aqui:
e me fornece informações de grande utilidade sobre este espaço e os seus impedimentos....Ladrões de malas ou de gasolina, pedófilos vários, incendiários, acusados de violência doméstica, e toda a corja de bandidos... estes os candidatos ou eleitos de um partido que teria aparecido para purificar a política, que sempre foi a ideologia do facho. Do mais sujo e porco que há conhecimento .
Já basta, basta mesmo.
É que são todos filhos de Eichmann como os diagnostica Anders, neste opúsculo:
gente sem estofo moral, sem compromissos éticos, que só vive das suas falsidades e propaganda.Temos que ter cuidado.
Labels: fascismo, Günther Anders
Fui almoçar à Quinta da Margarenha: https://www.magarenha.com/ e embora não seja adepto de restaurantes enormes, este tem qualidade:
aí fica. Voltarei com mais gente.Depois fui, parece ao pé, mas as estradinhas dão uma volta dos diabos, até à Casa do Passal, onde noutra morou Aristides Sousa Mendes, um, talvez mesmo dos poucos heróis nacionais:
https://fundacaoaristidesdesousamendes.pt/category/casa-do-passal/
ainda passei pelas Termas de Sangemil, engraçadas, mas sem lamas.... numa terra que como todas as outras termais está a cair aos pedaços, tendo, esta todavia, um excelente hotel.
Acabo o dia com umas pedras....
Labels: Aristides Sousa Mendes, Gastronomia, Termas
A Lua, ontem Cheia, ainda está quase redonda, e hoje bem vísivel:
e aproveito para trazer, outro documento que subscrevo, originário de um grupo de ex-camaradas, do mesmo grupo:
A desinformação como arma do Genocídio em Gaza
Assistimos à destruição do sistema internacional que nasceu do horror da guerra e do genocídio cometido pelos nazis. O Estado de Israel, nascido desse duplo crime contra a Humanidade, é hoje um pária internacional cuja atuação, em flagrante desrespeito à lei internacional, coloca em risco o sistema internacional que o criou. O Tribunal Penal Internacional expediu mandados de prisão contra Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita, e Yoav Gallant, ministro da Defesa, bem como contra dirigentes do Hamas.
Numa tentativa para pôr fim ao isolamento internacional, os dirigentes israelitas assassinam jornalistas, e lançam uma campanha de desinformação com o apoio da Administração Trump. Procuram, ao mesmo tempo, intimidar a França, Austrália, Malta, Canadá e Bélgica, que anunciaram sua intenção de reconhecer o Estado da Palestina. A embaixadores israelitas sem ética, juntam-se alguns comentadores que subscrevem, fazendo sua, a propaganda de Israel, negando o genocídio e a fome. O sacrifício dos 240 jornalistas assassinados em Gaza não pode ser em vão, pelo que é imperativo denunciar as mentiras.
O que foi anunciado como uma resposta ao ato de terror do 7 de outubro e em nome da libertação dos reféns é de facto um crime contra a Humanidade e um genocídio. As intervenções do exército israelita que constituem ataques conscientes e deliberados contra a população palestiniana como Nação, violam, contínua e sistematicamente, o Direito Internacional, as Lei da Guerra, o Direito Humanitário e outras convenções internacionais de Direitos Humanos e caem no âmbito da Convenção de Geneva para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, porquanto consubstanciam a prática de atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, ou seja, genocídio.
A intenção de destruir a população de Gaza é atestada por declarações de vários membros do governo israelita. O Ministro da Defesa, Yoav Gallant, justificou o corte de eletricidade, a supressão de alimentos e de combustíveis em Gaza por estar a lidar com “bestas humanas”. “Não receberão uma gota de água até que deixem o mundo” – disse.
No dia 22 de agosto 2025, a ONU declarou oficialmente o “estado de fome” na cidade de Gaza e a responsabilidade do Estado de Israel pela “obstrução sistemática” à entrada de ajuda alimentar. Além desta obstrução, não há produção possível em todo o território de Gaza, pois 98% das terras agrícolas foram destruídas. Em janeiro de 2024, o Programa Alimentar Mundial já constatava que “cerca de meio milhão de pessoas sofriam uma catastrófica insegurança alimentar”. Entretanto, a situação agravou-se: uma iniciativa de várias organizações internacionais denuncia, atualmente, um “cenário catastrófico”. Mais de 20.000 crianças foram hospitalizadas por malnutrição aguda na cidade de Gaza. Dos mais de 60 mil mortos até agora contabilizados, a grande maioria são civis, e destes cerca de setenta por cento, são mulheres e crianças.
Mas a ofensiva não se limita à Faixa de Gaza. Na Cisjordânia, onde não há governo do Hamas que se possa usar como bode expiatório, fica claro que a guerra é contra o povo palestiniano. Os colonos israelitas são incentivados a atacar vilarejos palestinianos, de que resultaram vários assassinatos, sob a proteção do exército israelita. Em 21 de janeiro de 2025, Israel lançou a maior ofensiva militar sobre a Cisjordânia desde o ano 2002, expulsando 40.000 palestinianos de campos de refugiados. Centenas de edifícios foram destruídos, impedindo o retorno dos refugiados palestinianos a suas casas no norte da Cisjordânia. Desde a sua posse em janeiro de 2023, a atual coligação de extrema-direita israelita vem anunciando abertamente a intenção de anexar a Cisjordânia.
O desafio de todos nós está em transformar o peso da opinião pública mundial em pressão sobre os Estados, para que Israel cumpra as medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça, que desde janeiro de 2024 ordenam que Israel pare a sua ofensiva. Consideramos que é necessário que a UE, Instituições Internacionais, e Governos ( incluindo o portugês), tomem decisões urgentes para:
- pôr fim ao extermínio de uma Nação inteira, impondo sanções a Israel, suspendendo acordos de associação e impondo o embargo militar;
- pressionar para assegurar a proteção aos jornalistas palestianos e permitir o acesso a Gaza à imprensa internacional;
- condenar a decisão do governo americano por impedir a presença dos representantes da Autoridade Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas e na reunião de Alto nível, de 22 de Setembro, sobre a solução de dois Estados convocada pela França e a Arábia Saudita;
- dar todo o seu apoio à ação das organizações da sociedade civil, que têm (tem) feito um esforço ímpar no socorro às vitimas dos bombardeamentos israelitas. Neste contexto de urgência reveste-se de particular significado o apoio diplomático à “Global Sumud Flotilla para Gaza”, com representantes de 44 países, que desafia a asfixia dos palestinianos perpetrada pelos que bloqueiam a ajuda humanitária.
Álvaro Vasconcelos, Alexandre Pereira, Ana Barbosa, Ana Benavente, Arlene Clemesh, José Vítor Malheiros, Rui Campos, Vítor Nogueira
Apoiar a luta contra a hegemonia, a manipulação soez, a falsidade grosseira é essencial, seja com que Lua seja!
Ínicio dos tratamentos em Alcafache e passeio na Feira S.Mateus, onde sou esportulado: um pauzinho de enguias de escabeche 40€, aqui:
e um barril das mesmas:por 250€
e, depois, sem o dito!, um percurso pela cidade, que há anos não visitava.
Ora vou à piscina, mas antes acabo de ler:
que me soube a pouco. Falto de edição, com algumas incoerências e muito ego do meu amigo Eduardo... Mas fica o Canto.
Artigo interessante, como habitual, de Nuno Campos sobre o Erinaceus europaes, no último número da Gazeta da Beira recorda-me o "meu" em Lanzarote.
Antes de me retirar leio um livro curioso, que recentemente me recomendaram:
Labels: Cardoso Pires, Marialva
Já está seleccionado para uma das, talvez a, leitura no retiro natalício deste ano:
Este ano, com um cada vez melhor domínio do castelhano, será esta edição, de 1300 páginas da Real Academia.
Livro em posta anterior de Muñoz Molina abriu as águas.
Labels: Cervantes, Don Quijote de la Mancha, Don Quixote
"Somos ervas daninhas mamíferas e erectas" , diz-nos Dorian Sagan , e já com Lynn Margulis acrescenta que somos/vivemos "enorme sistema vivo dominado por micróbios", até o oxigéneo que respiramos é um resíduo microbiano.
Um livrinho de culto, lido numa hora de meia enquanto esperava arranjo do carro.
de onde piquei estas:
Obsolescência, sustentáculo do actual sistema
“COLIBRISMO, é a crença que a mudança ecológica resultará da soma das pequenas acções individuais.”
Michael Löwy
1-Não quero semear desassossego, mas estamos tramados. Tudo o que vemos e lemos, claro fora do rolo compressor dominante, nos indica que vivemos tempos “impossíveis.” A ruptura de 7 dos 9 parametros que permitem a vida, humana, na terra mostra que vivemos desfocados da realidade.
Aqui os 9: Fluxos biogeoquímicos; Novas substâncias; Uso dos solos; Integridade da biosesfera; Alterações climáticas; Água “fresca”; Acidificação oceânica; Depleção do ozono estratosférico; Alteração da carga de aerossóis. *
Estes são os elementos que nos referem são básicos para permitir a vida na Terra, a nossa, pelo menos. E 7 deles já ultrapassaram os limites e os outros 2 estão perto. E basta que 3 sejam ultrapassados para o colapso.
Pensei escrever sobre esses, mas vou deixar para livro em curso de elaboração, e para conferências que tenho produzido, mas não queria deixar de vos dizer, que nada que nos impingem jornais, televisões, televisões e redes sociais merece, salvo escassas e excepções a mínima credibilidade. Vivemos submersos pela hegemonia que nos escamoteia o mundo e continua a mergulhar-nos na obsolescência do consumo, e todas as hidras que a estruturam, referidas no meu livro “ O Apocalipse Incerto”.
2- A Obsolescência é um conceito especialmente desenvolvido por um grande filósofo e activista social, que com a sua ex-companheira é também o criador do conceito da banalidade do mal, que hoje se deve enfiar nos sucessores dos nazis que são os sionistas, na sua lógica política, no seu racismo associado ao genocídio, e na sua invenção da história, os dois, Anders e Arendt judeus anti-sionistas. Mas é Gunther Andrers que desenvolve num dos seus muitos magnus, obras mestras de espessura e qualidade, o conceito da obsolescência, articulado também com o lançamento das bombas nucleares, esse pavoroso crime sobre o Japão, com meros objectivos geo-políticos (amedrontar Stalin). Anders foi também um dos fundadores dos Grünen, Verdes alemães, dos quais se afastou quando eles deixaram de ser contra as guerras, sem na altura terem ainda chegado a ser, como hoje, um partido armamentista.
3- Obsolescência é a sociedade espectáculo em que vivemos, em que tudo é ficção, é a sociedade do usa e deita fora em que estamos mergulhados, é a sociedade do inútil e do crescimento desse, permanente. É a sociedade onde as notícias deixaram de o ser porque o contraditório desapareceu, todos, todos dizem o mesmo, pela mesma pauta, embora com contradições aparentes (o caso dos fogos é outro paradigma!).
Não se vê, pouco se lê e raras vezes se ouve, nos médias outro discurso que não seja o da obsolescência. E se aqui e ali há alguma resistência rapidamente se procura controlá-la ou enquadrá-la no âmbito do poder.
A Obsolescência é base da Hegemonia e aliada da Entropia.
4- Temos um sistema que sem sequer se aperceber (claro alguns já estão a preparar a fuga para Marte) está já em colapso. Nem vale a pena referir casos. Mas também estamos cada vez menos capazes de gerar rupturas, criar outras condições, desenvolver alternativas ao sistema de produção. Desde que os heróicos ludistas, revolucionários do século XVIII, tentaram inverter destruindo as máquinas industriais, só temos o produtivismo a continuar o caminho da Obsolescência.
E sabemos que não é por eu fazer reciclagem, comer local e saudável, poupar recursos, reduzir consumos, rezar ou meditar, participar em acções de filantropia, ou dar para carências, subscrever milhares de petições e abaixo-assinados que seja o que for vai ser alterado. O sistema necessita que o desliguemos. Todos, Todos. Todos.
*Não quero deixar os leitores no escuro. Aqui: está tudo:
https://www.stockholmresilience.org
Labels: Colibrismo, Gazeta da Beira, Obsolescência, opinião
Não costumo publicar aqui textos que não meus, mas dado o depaupério anti-taurino, contra o mundo rural, a ruralidade e os direitos humanos, incluindo o direito ao bom nome, dados os insultos desbragados que um forcado morto foi alvo, dada a cada vez maior imbecilidade, muitas vezes acobertada com discursos pseudo-intelectuais e que se arrogam o de cultura, venho hoje aqui trazer, gentilmente enviado por ele, o texto do meu amigo Luis Capaucha, ontem publicado num jornal:
Labels: Luís Capucha, Ruralidade, Tauromaquias
É um dos críticos de referência da sociedade do espectáculo em que vivemos mergulhados.
Esta nota sobre o filme dele que irei ver no Ideal diz tudo:
A must seen. Debord's anti cinema statement might be considered repellent in his first film (when it is extremist innovation); but in this one, the use of stills upon which the discourse progresses from the evocation of the mechanisms of the society of the spectacle, the alienation by consumption, the oppression of modern society to the deception of imbecile propaganda cinema, transmitting falsehood, to considerations about Paris, the loss of its true spirit and about himself, Guy Debord, is not only an illustration of détournement. It is a beautiful work in which the relation between the image and the narration is incessantly questioned; the two expressions interfere enigmatically, in a secret game of analogies, they collide, complete each others, combine to produce a third element that a linear use of cinematic images produced for the narration would fail to achieve. Not only the political content is pretty up to date but it is simply a beautiful work of modern visual poetry.
este o cartaz que anuncia os filmes dele.Irei ver este:
que ele achou útil editar em livro....Labels: Debord, Filme, Situacionistas