Espero que esta mudança de hora seja a última nesta direcção errada. E que quando voltarmos ao horário mais solar, por aí fiquemos, para não esquecer, esta mudança, amanhã, cedinho....
porque há acontecimentos que não podemos esquecer. Aqui ficaram alguns dos meus antepassados!
Estou a ler e a chorar com
este horroroso livro em anexo. Recomendo. Não é para terapia, embora lembre o
“orgone” do W. Reich, é uma delícia sobre o passado que estamos e destruir, o
presente que consumimos no instante e o futuro que inviabilizamos, mesmo com as
engenhocas que nele refere. Choro, em síntese.
É um livro que se lê num ápice, cheio de humor e com pequenos apartes de excepção.
A estória das religiões está cheia de tortuosidades, algumas aqui desmascaradas, com subtil inteligência e racionalidade.
Os cavaleiros eram os que traziam o dito, a Morte, a Peste, a Guerra, a Fome....
A resistência é uma livraria, que por ela passam todas as estórias, todos os livros são um livro um código " treze pereiras, dez macieiras e quarenta figueiras", código que só Ulisses conhece, e todos os que dele têm memória.
Um livro que se desdobra em várias livros, entre a Galiza e a Argentina, entre a verdade e a sua loucura, e entre uma livraria de culto e a resistência à especulação imobiliária, e à ganância desta, que se enreda no sagrado, também ele um valor em si.
Uma leitura prazerosa....
Foi um dia animado e em que me irritei algumas vezes, detesto a incompetência e quando vejo gente menor colocar-se acima das suas competências.
Hoje tive os dois casos com que lidar.
Infelizmente temos que suportar estes e outros trastes...
E tive prazer na leitura deste número da CLAVES, por fala de memória, memórias e História, da história que também se alimenta e é parte dessas. Artigos muito caros, como diz o meu povo, e um número cheio de leituras, que iluminam.
O pensamento tem que se manter à temperatura da sua destruição, sempre ouvi dizer. Infelizmente muito poucos o sabe manter a essa.
Pois hoje é à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes que venho reclamar contra os trastes do serviço de Gestão de Reclamações da C.P. e uma tal Conceição António,certamente um incompetente e afilhado partidário que está a receber um guito que não justifica.
Aqui a reclamação que fiz em 4 de Março de 1918:
notem bem paguei um bilhete em Espinho, sem que tivesse sido anunciado atraso, e cheguei uma hora e um quarto depois do horário previsto. Pois passado mais de um ano, certamente prevendo que não teria este registo recebo uma carta insultuosa destes trastes, sublinho trastes:
-->que remeterei, junto com esta à tal Autoridade, já sabendo o que a casa gasta.
Tinha decidido afastar-me dos orgãos sociais da Cooperativa Editorial Caldense, proprietária da Gazeta das Caldas, no quadro de uma solução nova, que tem em vista, sejamos claros a alteração da direcção do jornal, que está cansada e onde há uma enorme incapacidade de gestão jornalística, além de um mau ambiente interno que torna insuportável o relançamento deste, para não falar de outros atropelos ao jornalismo sério.
Acedi a ficar todavia num cargo simbólico de último suplente da direcção da Cooperativa, o que a não haver nenhum passamento será isso mesmo, simbólico.
Escrevi um texto sobre a Assembleia Geral, que por razões incompreensíveis não foi publicado.
Já ocorreu isso uma vez. Garanto que não darei hipótese que ocorra uma terceira vez.
Aqui fica:
Assembleia Geral da Cooperativa Editorial
Caldense
Foi uma Assembleia Geral, certamente
histórica, mais de um terço dos cooperantes nela participaram (cerca de 70).
No final foi eleita uma nova direcção e corpos
sociais (14 elementos), renovada mas assegurando continuidade, com 100% dos
votos validamente expressos, 29 e não houve um único que se tivesse manifestado
em oposição dos 29 brancos. Quando a votação se realizou já mais de 15 pessoas
se tinham ausentado, certamente conhecedoras do múnus principal da reunião.
Votadas as contas e o relatório de gestão por
maioria de mais de 60 votos favoráveis e 7 abstenções seguiu-se o
esclarecimento de fake news, boatos em bom português que alguém, que sabemos,
andou a fazer circular. Não há nenhuma tomada do poder, essa houvera sido se
uma, mais uma boataria de uma lista alternativa, certamente de gente que nunca
teve nada a ver com o passado, a memória nem o presente da Cooperativa e do
jornal e ainda menos com o seu futuro, se tivesse concertado. Mas os presentes
tê-la-iam colocado na sua dimensão.
A Cooperativa tem corpos sociais e directivos
eleitos para 4 anos, e durante estes iremos assistir a muitas mudanças, novas
iniciativas e actividades e também inovações no jornal, que não alterarão
minimamente a linha editorial, ou a independência de que todos os eleitos são
garantes ( ao contrário de outros elementos claramente afectos a facções
sectárias em defesa de interesses pessoais ou de grupo).
Claro que irá haver alterações na estrutura do
jornal, na área comercial e na áreajornalística, o novo Presidente da Cooperativa, em sintonia com toda a
equipa o referiu.
Para crescermos é necessária a contratação de
mais pessoal, assim como a melhoria salarial dos actuais colaboradores e essa
obviamente passará por uma redefinição de toda a estrutura, atrás de tempos
outros tempos hão-de vir.
Esta Assembleia marcou o fim da mais de 40
anos de Presidência da Cooperativa do meu estimado amigo José Luís, que
continuará, de momento, a dirigir o jornal. Ele fez algumas das intervenções chave da A.G.
para descrever, contar memórias e enquadrar o futuro, assim com mostrar mágoa
pelas miseráveis traições que o “mentiridero” encapuzado andou a disseminar.
Igualmente esteve notável o tesoureiro, que continua, o Xavier( um abraço) sobre cujos ombros assenta muita
da notável recuperação financeira e dos problemas de tesouraria em que a Gazeta
esteveenvolvida, assim como, com toda a
equipa, numa nova dinâmica comercial.
Tenho que dizer-vos que embora há poucos anos
tenha conhecido o novo Presidente foi com grata surpresa que lhe ouvi um
excelente enquadramento das linhas que devem reger o jornal e assim como das
iniciativas que este deverá promover para se afirmar e desenvolver. Alguns dos
cooperantes deram também sugestões úteis para uma direcção integradora e
acutilante no seu mandato.
Ao fim de julgo mais de 20 anos no cargo de
presidente da mesa da Assembleia Geral deixo o lugar ao mais qualificado para o
exercer, o José Luís, prometendo que continuarei atento. Para bom entendedor...
António Eloy
Ex-Presidente da Mesa Assembleia Geral da
Cooperativa Editorial Caldense
5 ou 6 dezenas de pessoas, incluindo o presidente de Câmara assim como de outros orgãos municipais de Peniche, assim como o ex-Presidente da Câmara, o Tó Zé, e também histórico do movimento, além de outras personalidades seja o director da Gazeta das Caldas, José Luís, seja o Arq. Jacinto Rodrigues, outros históricos do movimento estiveram presentes numa cerimónia simpática, com discursos emotivos e significativos em que foi descerrada o azulejo, que documenta a pintura que foi feita em 1978 por ocasião da marcha ecologista contra a nuclear, por um grupo da faculdade de Belas Artes do Porto, com o Jacinto.
para comemorar a acção popular, que envolveu também as escolas da freguesia, de 15 de Março de 1976.
Vamos continuar, com energias renováveis.
Aqui uma visão:
e aqui outra:
e aqui três magníficos, Jacinto Rodrigues, ecologista da primeira hora , Joaquim Jorge, filho da D. Crealmina, a senhora que ficando com o badalo nas mãos continuou até estas lhe doerem a tocar a rebate para chamar o povo contra a nuclear, António José Correia, ex-presidente da Câmara de Penuche e na altura dinamizador do jornal O Arado que deu ligação à luta.
Temos que chamá-los pelos seus nomes. Nazionalistas, xenofóbicos, ignorantes, racistas, terroristas.
Não há palavras para mais um atentado que o fanatismo que é todo ele o mesmo perpetrou, agora na Nova Zelândia.
Estava a admirar este Bico-de-Papagaio que o meu amigo Raimundo Quintal me fez chegar quando me caíu um pin no móvel. Fiquei a pensar, na memória e no instante. A vida continua, no meio da tristeza.
Vai-se falar Domingo de empresas e de sociedade, de organização e de estratégia e disto:
esta a continuar a apostar numa indústria morta nãoo o terá muito.
A Endesa mente, mente claramente e com toda a arrogância. São os maiores ou um dos maiores produtores de electricidade com queima de carvão e um dos dois maiores detentores destas velhas e perigosas centrais nucleares.
Qual é a sustentabilidade?
As viagens são momentos em busca de repetição, mas a vida é irrepetível, os locais onde fomos não serão os locais onde voltaremos, ou não, os momentos que neles passámos nunca se irão recuperar.
Este é um livro onde a palavra lapidada procura o regresso, a memória e nesses a continuidade de um tempo que não existe, se desvaneceu, mas é história ou estória.
Se fosse verdade seria o descrédito, o descrédito total, da nossa classe política, que já anda pelas ruas da amargura.
Penso que era um personagem de opereta (dada a volumosa barriga e avental, ou seria mação?) que vi disfarçado de António Costa a fazer uma rábulas ridículas num programa de entretenimento de uma senhora que grita muito.
Mas como é Carnaval ninguém leva a mal.
E o Neto Moura ainda está solto! Não há quem lhe ponha um processo por abuso de poder, violação (isso é com ele, e uma moca de pregos!) da Constituição, e uso de dinheiros públicos com objectivos pessoais ( tratar uma separação litigiosa, em que a mulher lhe pôs um par deles) e psiquiátricos.
Não é leitura para hoje, que agora volto a embrenhar nas energias fósseis....
mas acompanhar-me, talvez, o resto da vida...
era um poeta maior que a vida e que superou a morte infame que esbirros sem qualificação de um minorca sem a mínima categoria lhe deram.
Esta recolhe, não só de poesia é uma obra sublime!
“
Um luzeiro no céu
a rosa na água
e um lírio ao vento
“
e nela descubro este "kaiku" genial.
Será um livro para muitas estações, ora descoberto.
Só hoje acabo de ler, é um livro que até nos agarrar angústia, e faz lembrar outros de Montalbán...
E não é recomendável para o tal Neto, que aqui temos referido, porque coloca-se do lado das mulheres batidas e maltratadas, sem hesitação.
Um final esperado e com alguma melancolia.
Ressuscitar heróis mortos não é boa ideia.
Mas este é um livro cheio de ternuras....
Lamento não estar na lista dos acusados pelo juiz misógino e machista, e além disso um autêntico cro-magnon, sem a mínima sensilidade social, e também da mais ignara ignorância do enquadramento dos nossos tempos.
Uma burka para ele, o juiz Neto de Moura, certamente ignorando que também é neto de um neardental!