Um sábado de muita brincadeira, de muita responsabilidade, de muita estória.
um momento único, que nos remete para uma ruralidade, infelizmente vilipendiada por alguns que deveriam estar na linha da frente da sua defesa. Ecologistas e defensores do ambiente, da natureza e da vida rural.
Mas nós cá estamos.
A brincar aos cowboys...
Em Portugal morrem por mês, por mês 400 pessoas, 16 por dia! com pneumonia.
Mas a grande, grande preocupação está.... no corona....
Está tudo a brincar aos cowboys.
O sensacionalismo, as fakenews, a mediatização excessiva, doentia e desnecessária (já viram, os milhões que se gastou com um contaminado nacional no Japão?... quantos doentes de pneumonia não se poderia ter salvo!), mas que mostra o nível de degradação dos média e a indigência da opinião pública.
As teorias da conspiração também abundam, e os nossos média ainda não lhes deram livre curso, mas assim possam elas aí estarão....e a racionalidade desapareceu, talvez morta por esse vírus, quando o ébola mata, matou muito, muito mais, mas é...em Africa, não se espalha...assim como o paludismo....
Estamos a brincar aos cowboys, sem sequer entrar pelas teorias da conspiração.....
(Cont.)
Não tem à vista grandes fundos e é um falso engodo o anúncio dos descontos (subiram preços astronomicamente para reduzirem 30%! comprei a 8 um que estava a 12 e que na internet custa 3!), mas é uma ocasião para revisitar o que já foi uma livraria histórica (Opinião) onde passámos muitas, muitas aventuras e boas tertúlias, nos anos 70 e inicio dos 80.
Encontrei uma raridade, já indisponível:
os desenhos de Raul Lino são um espanto, os poemas de Lopes Vieira, passam...
" Cuidadosos .
os burrinhos
vão andando
pelos caminhos
(...)
e uma erva
do caminho
já contenta
o burrinho"
Vemos, cada vez mais, notícias escritas com os pés, sem um mínimo de investigação e até mostrando ignorância larvar. Vemos cada vez mais não notícias manipuladas como se fossem reais. Vemos cada vez mais mentiras grosseiras transformadas em verdades, com requintes de pseudo jornalistas. Vemos cada vez mais articulistas vendidos a interesses subterrâneos e perorando a esmo. Vemos cada vez mais abjectas notícias e nojentos convidados em orgãos supostos de transmitirem informação.
a informação transformou-se numa negociata em que quem paga tem direitos de antena ou espaço.
Por aqui, ali e acolá vamos contrariando esse estado de coisas, como diria Salgueiro Maia.
Aqui: https://obseribericoenergia.pt/index.php
divulgamos boa informação, passada por um crivo.
Subscrevam, em breve mais novidades.
Da idade e de muitas leituras vou acumulando... muita coisa e também muitos plágios.
Um autor português actual, muito gabado é um grande plagiador, e por aqui e por ali vamos lendo coisas que já lemos noutros livros, noutros textos, e muitas vezes mesmo quando original é uma cópia de outras ideias, de outros enredos.
Este livro, simpático para gente com poucas leituras é um desses casos:
li um livro, tese de mestrado nacional, que é 80% plágios de textos meus e os outros 20% do Diário da República, Tive muito bom, louvor e distinção!!
Sou particularmente susceptível as estas fraudes. Um livrinho em inglés e italiano, para dar mais valor, ao plágio!
E hoje:
Continuo com ideias claras e frontais.
Hoje sobre a língua.
Uma fala que se estrutura na oralidade não ganha nada a não ser a condenação ao seu desaparecimento, e certamente muito guito para os linguistas que a "estudam", se passar a ser escrita (com que grafia?) , passar a ser normalizada (mas qual a base gramatical?), e forçada a aprendizagem escolar (qual, como, porquê?) e uniformizar as sonoridades (mas cada um é cada qual, não há um só sotaque, uma só fala nesta invenção?).
As falas, tais como tantas linguagens não catalogadas em forma escrita tendem a desaparecer ao serem inventadas ou reinventadas (como o hebraico, inventado do zero e neste caso refeito... ou o basco re-inventado de resíduos e abdominado pelas populações camponesas que o conservavam) ou por as suas populações "indígenas" serem condenadas ao desaparecimento ou aculturação, como se vai tornando claro.
A mania das grandezas, sempre empurradas por quem não tem uso das falas ou destas não tem a mínima noção leva a confundir formas de comunicação cultadas pelos tempos e pela transgressão onomatopeica do isolamento que assim conservou (como nos recondidos vales bascos) formas antigas e que na falta de alfabetização construiu a sua "gramática" de vida, com línguas estruturadas, com farta literatura que é uma das ramificações do galego ( a outra é o português) como o leonês ou o seu dialecto (forma com alterações da base) que é o mirandês.
Sempre ouvi o barranquenho em minha casa, pela minha avô que me criou ou os meus tios e primos visitas frequentes, em casa da minha tia Dorinhas hospedou-se Leite de Vasconcelos, que estaria eriçado ao saber os disparates que vão fazer, ou não o que é mais provável, com a fala que ele estudou e parcialmente onomapeizou, incompletamente.
Na linha de anteriores projectos vejo com desagrado a errática política identitária, que certamente será benéfica para alguns alfobres, mas não beneficiará nada a preservação da fala, da coloquialidade, do convívio que estruturava a nossa sociedade.
Voltarei ao tema.
Sou totalmente a favor da eutanásia, pelo direito a uma morte digna, em condições e que evite sofrimentos e degenerescências que só os que tem uma visão mística da vida podem defender.
A despenalização da eutanásia deve ser enquadrada por apoios e elementos para que o fim da vida, por vontade do próprio, in situ ou estabelecida atempadamente se possa materializar em todas as condições e com todas as condições.
Só coloco este post porque há alturas em que o silêncio é cumplicidade, e neste caso com o piorio da sociedade portuguesa, que depois de ter sido derrotada estrondosamente no caso do aborto, vulgo interrupção voluntária da gravidez, em relação ao qual lançaram todos os feitiços e anátemas tudo sempre, como agora, rodeado das mentiras mais escrofulosas e grosseiras, além de todas as manipulações, que como se tem vindo a verificar se revelaram todas, todas o que eram falsidades nem sequer piedosas, agora voltam a levantar a voz, como se vivéssemos debaixo do islamismo, nos tempos da inquisição ou do comunismo soviético, todos da mesma laia.
"estranho como se pode continuar a confiar na Opinião Pública, como se esse fétiche não fosse senão criação da Propaganda. É essa que impõe o seu parecer aos governos, mas são de facto os governos que criam a Opinião Pública"
Ernesto Sabato, in #Hommes et Engrenages# ( livro a que faltou revisão da tradução!)
Que li enquanto passei os olhos por este simpático opusculo:
que ele próprio se enreda no conceito e/ou no seu enquadramento, a propósito do vestuário, e nomeadamente ao defender a burka e/ou outras formas de ditadura sobre os corpos e os espíritos.
Não há uma liberdade, mas só há a liberdade sem mais!
Há diversos tipos de proteccionismo. Aquele que subsidia em finanças as produções, aquele que emprega mão de obra, ao arrepio de qualquer legislação, em regime de quase escravatura, o que não respeita as leis seja no que toca as emissões poluentes seja as que se devem ao ambiente. O que impõe constrangimentos à liberdade. Há diversos tipos de proteccionismo e de facto não há nenhuma globalização (do comércio) efectiva que responda a regras e princípios éticos.
O caso do algodão é muito bem escalpelizado por Erik Orsenna, que já nos tinha dado outros exemplos, sobre a água e os mosquitos, nomeadamente:
nada é o que parece, e sobretudo temos que ter cuidado com os supostos campeões do liberalismo, e as suas grosseiras mentiras.
Defendo o direito de ofender alguns, ou melhor o direito de alguns enfiarem a carapuça dessa "ofensa", defendo a liberdade de expressão absoluta, recordo de ter discutido com um velho amigo a minha discordância com a publicação da obra de Celine, mais por não gostar da sua escrita do que por qualquer limitação ideológica, e ter perdido essa apo sta,defendi a publicação do Mein Kampf, sempre que possível com enquadramento, e sou intransigente contra o fascismo islamico, o islamismo, assim como contra todas as ideologias absolutas, políticas ou religiosas.
Venho de uma herança pessoal sefardita, mas sempre defendi o direito à terra, e embora teoricamente um só país, confessional e laico na Palestina /Israel, acho tal hoje impossível pelo que encaro a solução uma terra dois países, com as fronteiras estabelecidas internacionalmente, em 1948, porque não? a possível.
Infelizmente as lógicas religiosas e políticas tornam esse cenário cada vez mais difícil.
não me ofende, minimamente este, e defendo intransigentemente o direito e a liberdade do autor.
O sionismo é uma praga, um nazionalismo que deve ser combatido, como todas as ideias raciais e/ou baseadas numa verdade absoluta ou divina.
Este cartoon é sobretudo uma violenta e acertada crítica política a quem tem brincado com o fogo e com os direitos.
Vou pastando pelo norte alentejano, terras de gente granítica com os vultos que dela brotam, reunindo aqui e ali, passeando e comendo, também em locais de culto e de e com velhos amigo,
Só trouxe um livro que me encheu as medidas, embora julgue que fraquejou no final:
parece um policial (negro) mas com pitadas de leituras e humanismo pelos poros, um entramado bem esgalhado e uma escrita erudita e escorreita.
Uma leitura inspiradora,,,,
Ao facto, inacreditável, de quase todos os estabelecimentos de restauração estarem, hoje, encerrados em Castelo de Vide devo a descoberta deste Jerico:
um excelente restaurante de petiscos, de bom ambiente e estar.