insignificante
Thursday, June 30, 2022
 

Alcalaboza Viva 

1-

Um espaço quase pristino, uma “dehesa” * viva e ocupada com quintas e hortas e com o  que a sustêm, e a água limpa e a vida selvagem complementar da ganadaria e com ela articulada, abutres e também, ainda ocasionalmente o lince, para proteger e preservar, e ao pé uma área protegida e um rio, também, internacional.

2-

A mineração é um negocio de destruição de recursos naturais por capitais financeiros especulativos na maior parte, e contraditório com uma estratégia de luta contra as alterações climáticas que passa pelo investimento na reciclagem, onde se pode recuperar muito mais materiais que em toneladas de extracções, e gera mais emprego, sem as lógicas especulativas e destrutivas.

3-

 Este projecto de investigação mineira “ Valdegrama” é de facto um projecto de destruição ambiental e social e contra a economia circular. Tem que ser parado já, Já mesmo. Os valores, não numerais, os recursos e a natureza e a sua identidade social são muito superiores à hipotéticas destruições e devastações que as multinacionais, mais ou menos disfarçadas, que essas não terão limites no espaço (as explosões, as partículas e poeiras atmosféricas, a destruição das águas subterrâneas e a contaminação das superficiais, o fim do turismo da ganadaria e da sustentabilidade do prazer deste espaço.

4-

Este espaço, também, construído pelos que o ocupamos será destruído para sempre, alguns destes contaminantes tem centenas, muitas centenas de anos de vida, pela cobiça desenfreada de empresas que ignoramos, e que não contribuem em nada para o nosso futuro e para a sua sustentabilidade.

 

* Dehesa é o matorral mediterrâneo e o que resulta da ocupação e trabalho humano neste, respeitando os valores da biodiversidade e de equílibrio entre a produção de alimento e os valores perenes destes espaços

 

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Tuesday, June 28, 2022
 

1- Hoje tive uma tertúlia sobre o desperdício  que é a Conferência dos Oceanos., E nem sequer tive que mencionar o custo em emissões desta, que poderia fazer-se em zoom, sem qualquer problema dado que não irá decidir nada, nada mesmo, além da conversa de café sobre as emissões, os plásticos e outras maldades e a habitual feira de vaidades. Lembrei-me de quando intervim nas conferência da IWC (Comissão Baleira Internacional), para acabar com a caça baleeira ou na LDC (Comissão de Londres sobre Despejos) para pôr fim aos despejos radioactivos ou em conferência outras, mas com metas e objectivos concretos. Nesta não vai ocorrer nada, nada mesmo.

Esta é só para o boneco e a repercussão internacional está a ser quase nula, ignorada totalmente pelos média estrangeiros....nem uma notícia.

Bom é a vida, como diz o outro.

2- Ou como me disse um directores do Público que um artigo meu contra a guerra seria publicado há uma semana.... paroles, paroles, paroles, e o mesmo resultado, nada, nada, nada. Está abaixo do censor.

Sobre a guerra e ao ler as notícias continuamos a não perceber onde nos querem levar, sem estratégia para pôr fim a isto, sem outra lógica senão armas, mais armas, mais, como se as armas fossem racionais e discutissem os problemas. Vivemos rodeados de loucos conduzidos por um cego em direcção ao abismo.

E ao lado do Milhaze/ Zelensky, que só tem armas na cabeça, temos isto:

https://savoie-antinucleaire.fr/2022/06/27/guerre-en-ukraine-leurope-sera-reduite-en-cendres-poutine-maintient-la-pression-sur-lotan-en-renforcant-larsenal-nucleaire-de-la-bielorussie/

que se pensa o czar Staline, e age como se fosse do dono de tudo. E esta a vitória do outro.

3- Estou a ler este espectacular livro sobre as grandes catástrofes nucleares, que para mim, juntando Hiroxima e & dão, de facto início ao Antropoceno, que aqui sim deixa marcas para milhões de anos e que mostra como o secretismo, e a falta de pensamento leva a Humanidade ao fundo.

ainda recordo que quando nas sessões do CPPC/URSS antes de ser expulso pelos seus gorilas, falava de Kyshtym, e que logo o soviético de serviço vinha dizer que não existia.... pois foram centenas, muitas, muitas centenas de mortos aí (mas era a bomba boazinha que estavam a construir!) e  as radiações desse acidente ainda se repercutiram em Chernobyl...

4- Mas o discurso da não violência, o discurso da desobediência civil, o discurso da acção directa não violenta, o discurso do dialogo contra a guerra continua a ser abafado ou completamente ignorado pelos fazedores das cabeças dos cidadãos, pois estão todos nas mãos dos donos das armas, dos ganhócios, dos hiper, das multinacionais, e é triste.

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Monday, June 27, 2022
 

 As palavras, o seu enquadramento e significado, o seu significante, os signos, o insignificante, foi por aqui que este blog começou, por esgravatar debaixo das palavras , o que se esconde, o que nelas mente, a verdade e que verdade, a manipulação e as falsidades, tudo anda à roda do livro o "Zero e Infinito", na tradução feita pela extinta Europa-América de Arthur Koestler, sobre qual a verdade aceitável na mentira....

                                                                     um livro EXCEPCIONAL!

que se aplica hoje à demagogia desenfreada dos paladinos da guerra, tudo acima a eles se aplica. E continua a não se ouvir o discurso contra a guerra, sendo que o do PCP é, obviamente o discurso, outro discurso de um dos lados da guerra, como quando defendia a mais execrável ditadura do mundo, responsável pelo obscurantismo mais perigoso (Lysenko) e pelo maior número de mortes de qualquer totalitarismo, mesmo o Holocausto que foi direccionado a uma religião e etnia, mas mesmo assim ficou muito aquém nos mortos.

Pois este livrinho fez-me voltar a isto tudo, A maneira e forma como as expressões foram talhadas na nossa lógica social e política, e quando apareceram, e como evoluiram, até sobre essa matéria há divergências., eu e muitos outros acho que a haver antropoceno (termo que continua em discussão e sobre o qual encontro cada vez mais reservas políticas) esse devia ter ponto de partida em 1944 com as 1ªs experiência nucleares que introduzem novos elementos geológicos que irão marcar a terra para milhões de anos....

e claro o coinceito de transição, fluído e pouco consistente, para disfarçar o que temos que fazer que é de facto uma ruptura radical com o sistema produtivista e consumista ou....

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Sunday, June 26, 2022
 

 Um grande escritor, que nos descobre fundos da História desconhecidos ou pouco trazidos ao conhecimento.

Uma escrita envolvente e este é ao mesmo nível dos seus outros!

desgosto da foto de capa, quando havia tantas outras opções....

e isto:

'Unconscionable': House Committee Adds $37 Billion to Biden's $813 Billion Military Budget

este título lembrou-me os Dupont/Dupond Putin e Zelensky os dois a quererem mais guerra, mais armas ( e atenção não tenho a mínima dúvida que quem começou tudo foi o Putin, e Zelensky é um mero pau mandado) e isto ainda mais:

quem ganha com a continuação da guerra, com as lógicas suicidárias actualmente dominantes, com a recusa de discutir......


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 Amanhã:

o livro já cá está, mas o convívio é sempre importante.
 

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Saturday, June 25, 2022
 

 Do topo de uma das notáveis criações de Nuno Teotónio Pereira:

          Este
                                                                                          Oeste

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Friday, June 24, 2022
 

 Um dia muito, muito triste, para as mulheres, para os homens que as amam, para os direitos, os direitos humanos e o direito a vida e à liberdade das mulheres de parir pela sua vontade e de não serem obrigadas a fazé-lo. O direito ao aborto, o direito das mulheres ao seu corpo e à independeência da sua determinação é um dos fundamentos do Estado de Direito. Hoje um palhaço ( Bolsa) disse que uma criança que foi violada e engravidou não pode fazer um aborto!, mas voltámos à pré-história? Os juízes deixaram de espeitar o direito, reverteram sem qualquer fundamento a base legal que dava às norte-americanas o direito ao seu corpo á sua liberdade.

Não há mais nada a dizer, choramos de raiva, mas a luta continua.

não desistiremos.


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 O peso e o significado das palavras é matéria para muita reflexão.

O ecosocialismo é um conceito paradoxal, vejam bem:

pois este é um dos teóricos do tal, bem sei que da sua versão soviética, embora o comité central de que ele era secretário geral tivesse uma percentagem significativa de agentes da CIA e até agentes provocadores.

este livro comprado no refugo por 1euro, é um tratado de disparates e insanidades, claro eco-comunista, ou eco-socialista.

Os louvores aos exitos ambientais da URSS são ridículos hoje, como já o eram na altura. O comunismo real é com o nazismo a pior desgraça da história moderna da humanidade.

E se a parte teórica é um conjunto de inanidades que remontam ao próprio Marx, impossível de considerar como referente em qualquer política ecologista, seja pelos erros notórios de análise (economia) que conduziram ao leninismo e seu sucedâneo o terror de Staline, Polpot, Castro ou Mao na lógica do produtivismo, seja nos buracos sociológicos (o conceito de classe) ou em filosofias de pacotilha da história (o materialismo histórico uma autêntica  mistela, parecido com a Bíblia, só para papaguear, como essa nalgumas tradições).

O pior do comunismo não é todavia a teoria, nunca conceitos são assassinos, o pior é a sua concretação, que é absolutamente desgraçada de todos os pontos de vista, milhões, milhões de mortos. Claro que há expoentes dessa doutrina alguns inocentes e até referentes intelectuais importantes (ex: Gramsci, Luxemburgo, Lukacks), mas esses nunca, nunca tiveram qualquer poder, ou se o bordejaram foram mais cedo ou mais tarde mortos como renegados ou sabe-se lá o quê. 

Um tema para discussão, e para corrigir a pontaria, e voltarmos ao arco, ao alvo, e ao apontador que é isso tudo.


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Thursday, June 23, 2022
 

 As ideias tem que reforçar-se e limpar-se de velhos dogmas e chavões. Hoje procura-se agregar o eco a tudo, a algumas coisas melhor que a outras, mas sem criar novas linguagens, sem dar novos usos à palavras, por exemplo, os conceitos de capitalismo, classes, socialismo, já não tem qualquer operacionalidade prática, vivemos tempos de monopolismo financeiro, de fluências sociais (o proletariado, como Gorz nos disse há muitos anos, já não existe e nunca foi uma classe, dado que este conceito não tem conteúdo) e o socialismo, bom aqui chamado sovietismo mas na sua forma real é todo do piorio que a humanidade já enfrentou, salvo o nazionalismo e o Holocausto que são de outro patamar, na sua lógica marxista e produtivista do desenvolvimento das forças produtivas....

Bom, mas é uma revista simples e esforçada, com artigos interessantes, o de Mário Tomé, com o qual tenho claras discordâncias é de nível, e procura romper um espaço. Que não caía na tentação de transformar o título numa retórica e a retórica num movimento.

A ecologia política, a desobediência civil, a não violência, a defesa intransigente da democracia e dos direitos cívicos, de todos os direitos, todos, são a base fundamental dos ecos.

Recentemente li um calhamaço que os dissecava, nenhum lhe ficava bem, todos tinham algum proveito.

Saúdo esta nova revista e faço votos que ganhe espessura e muscule o pensamento. Estou disponível, como em tantas outras iniciativas, da social-democracia eco ao anarquismo também eco, para dar empenhos e contributos.

Sempre com o pensamento a dar choque.


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Só ganha a guerra quem luta sem armas 

 Ninguém vai ganhar esta guerra. Só a não violência, a desobediência civil, a acção directa não violenta, a resistência desarmada das ideias, da cultura dos sentimentos pode inverter a actual situação.

Não é minimamente previsível e se o fora seria o inicio da guerra perpétua que a Ucrânia ganhe a guerra, e para fazer a paz tem que ceder em territórios, que já são russos e são habitados por maiorias russas, tem que ceder nas armas (nuclear não, obrigado) e tem que ceder no belicismo descabelado que os seus governantes dão mostras e deixar cair a ideia da NATO.

É altamente improvável que a Rússia obtenha sucessos e se os obtivesse seria para o inicio de uma paz podre e para sempre em guerra, e até para tal sucesso teria que abandonar a ideia de transformar a Ucrânia num Estado lacaio (como a Bielorússia ou o Cazaquistão) e parar a invasão de territórios que nunca foram russos, onde as populações russófilas são praticamente inexistentes e contentar-se com o status quo da sensatez, que é renunciar a intervir para além das zonas de facto adquiridas a maioria russas. Comprometer-se a não voltar a atacar Estados soberanos e aceitar pagar indeminizações de guerra.

Claro que para tal é preciso que haja dirigentes com outra fibra, com outra inteligência  de um lado e de outro e que a comunidade internacional seja barrada de continuar a estimular a guerra, mais, mais guerra e seja mobilizada para um programa sensato de paz.

Infelizmente não vemos nada, nada que se estruture nesse sentido e a comunicação social só existe para alimentar os arautos da guerra e nela não vemos, não lemos a mínima sensatez ou qualquer visão de futuro. Os donos da comunicação são os donos da guerra, como são os donos do numérico ou da nuclear. E claro são eles que fabricam as armas.

Vamos dar uma volta a isto. Temos que dar uma volta a isto.

Meditemos no que 2 filósofos nos dizem:

“O heroísmo de todos aqueles que ao longo de milénios morreram pela democracia, merece que usemos comedidamente o seu nome, neste tempo em que o mal parece destinado a prevalecer sobre o bem e a justiça.”

V.S.M.

“ O bem e o mal não existem na Natureza”

Espinoza

E caminhemos com o espírito de Gandhi, Luther King, Lanza del Vasto, Rachel Carson, Russell, e até de Einstein. Demos vida às luzes que nos transmitiram e recusemos a guerra, recusemos mais armas, recusemos, digamos não aos que nos querem fazer idolatrar algum desses novos oximoros. Proclamemos que guerra não é paz, armas não são palavras, vida não é morte.

António Eloy

Resistente à Guerra, Escritor

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Wednesday, June 22, 2022
 

 Um notável documentário, com tanta da nossa história e muitas memórias de prazer:

além de um almoço prazeroso com uma velha amiga, que trabalhou  muitos anos na Fundação e que conhecia praticamente toda a gente deste filme...

e um livrinho também de alta qualidade, com estórias e selecção de textos do enorme Tagore:

fizeram o meu dia, véspera de IRS e outras chatices.....

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 Duas coisas do meu maior agrado, o bio-regional pata negra ou porco preto, e o excelente e amigo blog (e por isso uma ou outra vez o puxão de orelhas, mas também muitos contributos!) Estado de Barrancos.

Tenho pensado promover um capítulo da Slow Food por acá, mas, mas, mas, não vou entrar pelos mas....

Fiz os contactos, conheço muito bem a "instituição" e nela tenho amigos....

Aqui o meu maior agrado:

https://estadodebarrancos.blogspot.com/2022/06/produtos-do-porco-preto-uma-amostra-de.html

uma das boas coisas que a enorme e catastrófica barragem ainda não destruiu.

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Tuesday, June 21, 2022
 

 Comprei, em papel, este suplemento de filosofia:

https://www.philomag.com/dossiers/les-philosophes-face-la-guerre

mas falta qualquer coisinha.....

e que falta nos fazem Foucault ou Castoriadis.....

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Monday, June 20, 2022
 

 Pois tendo apanhado a massa sigo as leituras que me chegaram dos Açores. Este livrinho  aqui tem outro registo muito mais científico desde logo no que se refere à geo-morfologia e análises mineralógicas, mas também na estrutura que deixa de lado algumas trivialidades do livro  em anterior posta. André Fouqué é um emérito cientista e este livro resulta de artigos em revistas científicas.

Gostei muito do pequeno capítulo sobre a Graciosa e inspirador as subidas ao Pico, e enquadramento dos problemas da vinha nesta ilha. 

No capítulo sobre o Fayal uma interessante digressão sobre a origem dos animais e plantas da (das) ilha mostra essa profunda erudição do autor .

Entramos em S.Miguel com um autêntico tratado sobre laranjas e continuamos com jardins e diferentes plantas.

retenho com prazer que tanto um como o outro sejam em edições bilingues!


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Sunday, June 19, 2022
 

 Um livrinho, em boa hora reeditado, que completa e dá outras informações sobre os Açores do século XIX, pelos olhos de um baleeiro e homem das Flores ( o capítulo sobre essa ilha deixa água na boca) , com curiosas referências, históricas e datadas, e interpretações.

não é um livro de viagens pelas ilhas (a Graciosa, entre outras, é quase esquecida), tem, todavia, relatos socio-antropológicos de grande qualidade, sobre o vestuário e sobre os burrinhos, por exemplo.

Uma regalo que nos deixa com vontade.....


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Saturday, June 18, 2022
  Z , film de Costa Gavras 1969

 

Na morte de Jean-louis Trintignant, um dos filmes notáveis onde ele protagonizou

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 O mês do Orgulho Gay!

Pelos Direitos, todos!

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Friday, June 17, 2022
 

 Para ajudar a não esquecer os momentos da vida, nada como um queijo e um copo.

Aqui um queijo que foi uma descoberta do notável livro, que estou a ler:

http://cavedesalers.com/fromage-salers

este:



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 Hoje chega-me a triste, muito triste notícia do passamento de Manel. Com ele partilhámos tempos, políticas, aventuras, trabalhos. Com ele percorremos tempos de longos almoços e noites que não tinham fim. E visitas, inesquecível a que nos propiciou ao "seu" Museu da Cortiça a que outros deram cabo.

Hoje chorei, pelos tempos que passaram e pelo futuro que nos propiciaram.

Um eclipse para não o esquecer, uma Lua para o recordar, para sempre.

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Thursday, June 16, 2022
 

Um peça absolutamente notável. Encenação sóbria, representação a alto nível e uma estutura excelente, assim como o texto. Uma peça sobre a ansiedade, a ansiedade da morte, a ansiedade das radiações, a ansiedade da doença do quando e do como, a ansiedade da vida.

Um programa de excelente qualidade onde sobressai a entrevista a Paulo Vieira de Castro "um problema com as notícias: é que os meios de comunicação não dão notícias, fazem um espectáculo onde metem informação".

um dos grandes dilemas que enfrentamos na vida, e com essa a ansiedade do desconhecido, mesmo quando o conhecemos ou ainda mais quando o sabemos. Cientistas nucleares enredados no seu maior dilema, saber que não há saída, que as radiações não perdoam, vemos o contador Geiger no ar, vemos ditos não ditos, mas sabidos, e temos estórias como a notável das vacas mortas vivas. E o sangue, com que se inicia a peça e que volta no fim, para nos recordar que estamos todos mortos/vivos.

Uma peça onde o tema da ansiedade se vai insinuando suavemente para deixar tudo no ar, até no final, com a vassoura....

No programa, embora a autora do texto  procure passar entre os pingos da chuva, essa sabemos que está lá e o texto de Svetlana Alexievich não nos deixa sem nos interrogar. "O que está a acontecer connosco? Aqui...Agora... Não há a quem perguntar...."

Pois os cientistas da nuclear morrem, e com eles o que ficou da esperança.

Mas como nos dizia um filosofo " só graças aos que não têm esperança é que a esperança ainda sobrevive", vamos continuar, a dar-lhes com a palavra.


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 Para

Dom Phillips e Bruno Pereira

 


 

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  só queria que me saisse branco

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Wednesday, June 15, 2022
 

 Um espaço deste e doutro mundo, possível!

FESTA DE ANIVERSÁRIO DA FÁBRICA DO BRAÇO DE PRATA

Sexta-feira, dia 17 de Junho, para celebrar 15 anos de (r)existência


Sempre que nos aproximamos da data de mais um aniversário somos assaltados pela mesma sensação de vertigem que marcou o dia da nossa inauguração. Iremos conseguir dar o salto sobre o abismo? Seremos capazes de garantir a existência da Fábrica por mais um ano? Teremos condições para continuar a receber cerca de 40 concertos por mês pagando aos músicos apenas com o resultado da bilheteira no final de cada noite? E existirão ainda mais de 50 artistas plásticos que, ao longo do ano, queiram apresentar os seus trabalhos nas nossas salas sem terem a garantia de vender uma única obra? A Câmara Municipal de Lisboa continuará a proteger esta aventura aceitando que habitemos este antigo edifício da administração da Fábrica de material de guerra? A renovação imobiliária de Marvila irá tolerar a sobrevivência desta profanação de todas as leis do mercado, mesmo no centro da Lisboa do século XXI? 

E, como no primeiro dia, existe uma força muito maior que nós que nos empurra para a frente, para o desconhecido. Hoje sabemos que essa força não vem de trás. Não é o que já conseguimos fazer que nos inspira. E já fizemos o que pareceria impossível - como, ao longo destes 15 anos, passar mais de 2 milhões de euros dos bolsos das pessoas que pagam a entrada para assistirem aos 4 ou 5 concertos de cada noite para os bolsos dos mais de 3.000 músicos que aqui alguma vez tocaram. Acolhemos mais de 1.000 exposições, onde foram vendidas obras no valor aproximado de 200 mil euros. Montámos uma enorme tenda de circo onde couberam concertos para mais de 3.000 pessoas. Fizemos dos nossos muros a primeira galeria de Grafitti do país. E tudo isso quase se evaporou, tudo isso pareceu subitamente ser irreal. De facto, nos últimos anos, a Fábrica foi condenada a ser a sombra de si mesma com a chegada, primeiro, da Troika e o seu saque sobre o que seriam as nossas dívidas soberanas, depois, com o inferno do vírus e dos confinamentos infinitos. 

O que nos inspira hoje, é tudo o que se tornou de novo possível fazer. Somos empurrados por aquilo que ainda não existe e que tem a forma do imprescindível. 

Para celebrar este renascimento da Fábrica queremos fazer do dia em que cumprimos 15 anos de (r)existência uma festa até de madrugada. 

Começaremos às 19h, com o Baque Mulher, grupo de percussão residente na Fábrica. Depois, às 21h, será o espectáculo do Théâtre Jaleo (França) instalado no parque de estacionamento das Autocaravanas.  Às 21h30, Júlio Resende, o músico fundador das sonoridades Jazz na Fábrica, retoma a mais antiga tradição da nossa agenda - os concertos para piano bem temperado, bateria e contrabaixo das  sextas-feiras. Às 22h30, na sala Prado Coelho, os Bela Ensemble, dão a conhecer a mais recente tradição da Fábrica, o ciclo Fado Fatal também às sextas, com Ana Margarida. Às 23h00, João Ventura  (piano e voz) e Rogério Pitomba (bateria) trazem todo o imenso património da música brasileira para a sala Foucault. Nicole Eitner, outro dos monumentos que atravessaram os nossos 15 anos de vida,  prolonga  ao piano e na voz a chama de Júlio Resende deixada na Sala Nietzsche. Na sala Visconti, a partir das 22h00, retoma a percussão do grupo Baque Mulher como convite ao baile até de madrugada com os nossos DJs e com as nossas projecções video de memórias soltas da Fábrica. 

A entrada para a festa dos 15 anos será de 5€. A imperial vai custar apenas 1€. Teremos muitos petiscos e pratos tradicionais no restaurante e nos bares. 

Em paralelo, a entrada para o espectáculo do Théâtre Jaleo será de 10€. 


Nuno Nabais

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Tuesday, June 14, 2022
 

 Se queres a paz não faças a guerra!



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 Isto é ilegal:

https://www.facebook.com/photo

Lamentável que uma Junta de Freguesia dê cobertura a uma campanha absolutamente ilegal. Será que a Presidente, dada a sua boa fé, não se deu conta?

Que animais iriam ser alimentados, os domésticos, registados e vacinados e que devem ser alimentados pelos donos sob pena de infringirem as suas obrigações ou os assilvestrados que são uma autêntica praga que infectam as nossas ruas e pátios? E que é obrigação da Junta capturar e dar seguimento (canil/gatil ou incineração)? E amanhã serão as ratazanas ou os pombos a serem alimentados?

E será que nesta escola não há rei nem roque? Será que os professores não tem a mínima ideia do disparate a que estão a dar cobro? Serão animalistas anti-ambientais incapazes de esclarecer as almas bem-intencionadas dos jovens? Ou  serão meramente ignorantes ?

E o director, meu estimado amigo, estaria de baixa ou simplesmente distraído?

E aproveito para verberar o blog de Barrancos que tanto tenho elogiado por também dar cobertura a esta ilegalidade.

 

Já passei o meu tempo de intervir localmente, e dada a ineficiência conhecida do ministério público talvez nem venha a apresentar queixa desta, de mais esta situação de ilegalidade das/nas nossas autarquias. Avisados os responsáveis nada foi feito.

Andamos completamente perdidos.

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Monday, June 13, 2022
 

 

 Gosto de rituais, nos quais obviamente não creio nos seus consequentes, e gosto de algumas das suas relações que vêm do fundo dos tempos. Participo e comungo em muitos desses por os encontrar fruto de momentos e culturas que nos ligam ou religam.

Hoje recebo vários alusivos ao Sto dito de Lisboa (onde só ocorreu nascer e viver poucos anos, é como considerar Pessoa um poeta Sul-africano!) que de nome era Fernando, coisas das vidas.

Recebo diversos Sts, talvez confiando que me serão protectores...

Este aqui ao lado vem de Encinasola, obrigado ao Firmin e a Remédios, e é uma imagem muito curiosa.

O Santo lá está com o menino (nú) sentado num livro, duvido que naquela posição (bem sei que é santo...) o menino não desse um trambolhão (bem sei que é Deus).

A cara do Santo é também ela um espectáculo, o olhar está perdido....

não estamos todos?



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Saturday, June 11, 2022
 

 É um notável número do "Lire Magazine littéraire", este especial sobre Albert Camus, um dos poucos gigantes universais:

artigos de grande nível, bens estruturados. Aqui, uma pequena pérola:


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Friday, June 10, 2022
 

 De "L'Art d'habiter la Terre: la vision biorégional" de Kirkpatrick Sale:

e de André Gorz " L'écologie politique entre expertocracie et autolimitation"

tal como anterior de Mbembe ,

tirados daqui:


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 Hoje estive a passear pelo paredão, entre o Estoril e Cascais, e retive espectaculares painéis de fotografias como este:

que penso podia ser mais explicativo e pedagógico, mas enfim....

e retive este absolutamente, absolutamente ridículo. 

É nisto que a C.M.C. gasta o guito? A empresa que faz estas coisas é de algum parente?

o ridículo não mata, lembrei-me de outro cartaz, na vila de Almaraz com umas indicações tambºem absurdas e pleonásticas com as linhas de fuga em caso de acidente.


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 Opinião

Reflexão a propósito da raça que não existe, e do dia dessa que deveria ter sido absolutamente  banido, mas que continua a festejar a mítica nacionalidade:

Um jornal que venda cerca de 9.000 diários (por exemplo o Público), realiza portanto 405.000€ ao mês, a digamos 1.5€, portanto tirando os custos marginais deve receber das vendas cerca de 200.000. Digamos que os custos de impressão  serão 135.000 (0,3 por exemplar editado) fica portanto 70.000, que deverão pagar os custos fixos e salariais e outros.

Quem o tem na mão é, obviamente.....mas...

Um semanário ( por exemplo o Expresso) que venda 70.000 x 4x 3≠ 940.000, na mesma lógica comercial e com o dobro de custos de impressão, fica com cerca de 200.000. Que o tem na mão, com o dobro do pessoal de um diário....mesmo com a sinergia dos “milhafres” da SIC....

Claro que são os donos da bola que mandam no jogo, cadeias de híper e super, multinacionais diversas, que o pequeno anúncio é residual.

Mas será do interesse dos anunciantes jornais em decréscimo permanente de leitores, deitar dinheiro ao ar? Ou os interesses empresariais encontram compatibilidade na manutenção da informação amordaçada? E as mentes por esta forjadas justificam esse investimento?

Num momento em que os canais alternativos se vão afirmando, o sistema dominante, o sistema da elite governante, que já que não há classes,  nele há muito começa a perder o pé....

Temos que afirmar lógicas alternativas.....

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Thursday, June 09, 2022
 

 Vejo às vezes os inenarráveis Dupont e Dupond e um locutor que parece um cata vento na SIC.

Alguém devia levantar a voz e denunciar a propaganda que nos vendem como se fosse informação, o Dupond milhafre então é confrangedor e arrasta o outro, que até merecia alguma credibilidade para o fundo do aterro.

 Sobre o locutor cata vento, que alinha em todas as campanhas que lhe vendem está tudo dito, há muito.

tiro este pedacinho de Achille Mbembe "Politiques de l'inimitié" .


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 A minha experiência com os radicais ensinou-me a inverter, ou escavar o sentido das palavras. O direito à vida do direito, para contrapôr à ditadura que é a proibição do aborto, o direito à vida que é o direito à morte, pois só mentes religiosas e fanáticas é que não percebem que a morte é um momento da vida (sem retorno) e criar as condições para que esta seja digna e de acordo com a vontade, o direito individual é a defesa da vida do direito, dos direitos humanos.

Ver uma "perua" dizer que a eutanásia é contra os direitos humanos é confrangedor, confrangedor pela qualidade do jornalismo que temos, já que fanáticos religiosos sempre os houve, jornalista que não a confronta, antes a vende, como sabonetes, fedorentos.

O direito humano a uma morte digna, à eutanásia em Portugal acabará por ser legislado, como o foi, com enorme, enorme, sucesso o direito ao aborto. E antes cedo que tarde.

Infelizmente tal como em relação ao aborto, em que reconhecidas senhoras que tinham abortado (e até várias vezes, claro indo a Inglaterra) defendiam a continuação da sua ilegalidade, também neste caso pios e pias responsáveis por aumento de doses de morfina em doentes terminais ignoram que isso é, de facto, uma forma de eutanásia, e escupem as suas alarvidades.

Sou, pessoalmente, responsável por pelo menos 2 abortos (que acompanhei) e ajudei a minha mãe a morrer com tranquilidade, recordo de ter andado com a minha tia Maria Filomena, uma senhora muito maior e muito católica, em busca de morfina de farmácia em farmácia....e ela não hesitou.

Só quem não respeita a vida não respeita a morte e no caso temos que uma nuvem de fundamentalismo e trogloditismo religioso (que envolve também os comunistas de pensamento único e também religioso) quer obrigar os vivos a sofrer até morrer, no maior drama. Not in my name. Não em meu nome.

Veremos, veremos.

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Wednesday, June 08, 2022
 

 Paula Rego, uma grande artista que não ficou a ver a banda passar, envolveu-se, na luta pelo aborto e contra o feminicídio quotidiano e pelos direitos, em geral.

Hoje quando as habituais carpideiras louvam a sua vida, há que não deixar no esquecimento que essa foi, também, contra essas e o seu espírito beato. E pelos direitos. Todos.


 

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 Um artigo sensato, e nada radical:

https://www.dn.pt/opiniao/canabis-14924248.html

claro que o que ele diz sobre a maconha se pode aplicar, se deveria aplicar a todas as drogas.

Este não menos famoso o defendia:

e aqui gente civilizada numa bacana:




 

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 Em meados do século passado, julgo em 1948, tínhamos uma rede de Caminhos de Ferro.

não nos esquecemos de quem destruiu isto tudo e investiu em mais, mais auto-estradas, mais mais inutilidades,mais, mais corrupção, e mais incapacidade de pensar um país, uma Ibéria, sustentável.

E isto, isto até podia ser, podia ter vindo a ser, muito bonito, muito eficaz.


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Tuesday, June 07, 2022
  GENIN

Um querido colaborador e amigo!

E aqui:

https://revistacontinente.com.br/secoes/curtas/solo-r-album-das-glorias-musicais 

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 É um livro muito interessante, com muitos dados, alguns até agora desconhecia, e informação muito isenta. Coloca vários cenários, numa lógica aleatória, no sentido em que não valoriza alguns que só se podem considerar como hipóteses. Já se imaginam.

E mesmo assim a conclusão é óbvia.....

Excelente o glossário final.

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 Se queres a paz não faças a guerra

 

“Se a guerra não tivesse a desorbitada estupidez profunda dos fenómenos cósmicos, se a produção de uma guerra dependesse de uma engrenagem de vontades claras e precisas, determinaria e fixaria a pequenez humana com mais claridade do que qualquer outro facto ou argumento - mais que o derrubamento de um milhão de toneladas de pedra sobre as nossas costas. A pequenez humana é indescritível. É absolutamente indiferente que o homem pense ou não pense- que o homem acredite ou não acredite.”

J. Pla

 

O Conselho de Deontologia do Sindicato dos Jornalistas recentemente emitiu um parecer que contesta a parcialidade, ou melhor a propaganda, em que o jornalismo ou melhor os jornalistas se converteram, sem imparcialidade nenhuma, fazendo notícias por encomenda e sem ouvir senão uma parte.  E há várias partes, eu sou membro do grupo informal Resistentes à Guerra, formado por objectores de consciência e pacifistas com pergaminhos. Sempre contestámos todas as guerras e toda a violência e fomos mesmo vítimas de violência, eu estive detido na RDA (ainda se lembram?) e em Portugal fui, com muitos companheiros agredido e expulso de manifestações pela paz soviética, e até respondi numa comissão da Assembleia da República sobre isso. E nunca, mas nunca mesmo alguém nos perguntou fora o que fora.

Defender a paz é sempre contestar o discurso da guerra, seja esse maquilhado como se fora de paz. A não violência política e a desobediência civil, a recusa da guerra e do seu discurso é difícil, é um caminho à beira do abismo, mas não há outro a não ser mais guerra. E os nossos média, todos ou quase todos, recusam outro discurso a não ser o da guerra, e todos, quase todos no espaço público o são, sendo o do P.C.P. o reverso da moeda, como o era o do C.P.P.C. /U.R.S.S.

O discurso da não violência política tem grandes  mestres internacionais, Gandhi, Luther King, Lanza del Vasto, Nelson Mandela, e vai até J.C. que o encarnava também, como hoje o notável Papa Francisco o vem fazendo, mas contestar o armamentismo ( e as armas, a sua produção e as consequências do seu uso estão fora dos acordos climáticos  e são directa e indirectamente, talvez, a 2ª ou 3ª maior fonte de gazes de efeito de estufa). A guerra é, também, por via do armamento (e das centrais!) nuclear o maior risco que a humanidade enfrenta, e não o mundo que esse sobreviverá sem os racionais que pretendemos ser.

As ligações entre os fautores de guerra, os grandes empórios económicos, as empresas de comunicação social, as trilaterais que moldam o pensamento e o transformam, entre-muros e de sentido único, que dominam os espaços públicos e são, como aqui referi já no caso da CNN, dominadas pelos mesmo detentores do capital meta-financeiro, já sem qualquer origem na produção e na economia.

É difícil orientarmo-nos por entre as florestas de pseudo-informação de, também com auxilio dos vómitos que são as chamadas redes sociais, na maior parte das vezes um mero algoritmo instrumentalizado para produzir falsa informação, dar corpo a autênticos “non-sense”, disparates sem sentido, desde a Terra oca (fantasia já dos nazis) ou plana, aos delírios do domínio mundial por vampiros ou pedófilos. Hoje infelizmente escassos órgãos de informação ainda nos vão dando algumas referências, mesmo quando também já partilham as lógicas dos donos de hipermercados ou empresas de produção química alimentar, ou a indústria da nuclear, com tudo o que ela acarreta, como o caso(CNN) acima referido.

Guerra contra a Terra é o que assistimos, e não vale a pena socorrermo-nos de literatura que já a antecipava e metermos a cabeça no buraco. Temos que agir antes que seja tarde. O relógio não pára.

Aqui, desde há quase três anos (sem que deixe de ser uma fonte de informação  privilegiada) https://obseribericoenergia.pt temos procurado selecionar e divulgar as fontes de informação do universo não cartelizado, que com os jornais locais e outros específicos, vai resistindo ao rolo compressor e procurando não ser esmagados pelo muro.

 


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Monday, June 06, 2022
 

 Dia a tratar de coisas de família, a árvore genealógica!, e de IRS, que é doutra família, e um salto a Zafra, para compras e isto:

com uma capa de reter a respiração e artigos de grande interesse.


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Saturday, June 04, 2022
 

 Há lutas, atitudes, reflexões, pensamentos e partilhas que nunca nos abandonam.

Recordo como se fosse ontem as muitas reuniões no CIDAC.

https://www.cidac.pt/aapso/boletim_109/Boletim_109-20_Maio.pdf

hoje os empenhos, o espírito que os acompanha continuam.

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Friday, June 03, 2022
 

 Foi um concerto fabuloso o de Hermeto Pascoal & Grupo no CCB.

aqui Hermeto numa cerâmica do meu amigo Genin. Um imortal.


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 Pensamento a propósito da (s) guerra (s):

Ou bem Deus quer eliminar o mal, a guerra, e não o pode, ou não o quer nem  pode, ou quer e não pode ou então quer  e pode.

Mas então, nos 3 primeiros casos é um articulado de impotente e malvado e no último é uma não existência.

Estamos no mundo e é a humanidade que tem que resolver os seus problemas, sem nacionalismos e sem deuses, tanto um como o outro criações do tempo.

Que se poderia aplicar a tantas, tantas outras coisas. 

Nota: Basta ver a CNN ou qualquer das outras televisões comerciais para face a mediocridade e manipulação duvidar, se fora existir, da perfeição do Criador, e se não é perfeito, pode ser um cabide.

este livro é uma magistral fonte e inspiração, para aprender a pensar, e tal é um prazer.

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Thursday, June 02, 2022
 

 Este é um pequeno livro, ou melhor folheto que merece ampla discussão, desde logo conceptual, o conceito de classe é indefinido, não há pensador nenhum nem no marxismo que o consiga definir e utilizá-lo para uma nova classe, dita ecológica ainda se torna mais complicado, e mesmo o sistema de produção que se tornou sistema de destruição, como os próprios autores referem é complicado.


Sabemos que o sentido da história (qual deles?) não caí do céu.

O conceito de "envelopamento" em alternativa ao produtivismo é interessante e merece mais discussão, e contrapor prosperar a decrescer idem.

E dispensávamos as brincadeiras tipo " Um espectro assusta a Europa e o resto do mundo: o ecologismo" delírio, absoluto, com outros "àpartes" para a plateia,,,,

Aqui um bom momento:


 


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Wednesday, June 01, 2022
 

 No Diplo deste mês descubro um fabuloso desenhador, precursor de Escher, Piranesi, de certa forma.

e aqui:



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 Colaborei com a 1ª série do Tal&Qual, fiz 1ªs páginas e com o meu querido Gonçalo R.T. dividimos muitas páginas seja sobre a nuclear seja sobre a eucaliptação seja sobre outras poluições.

Esta 2ª série que saúdo tem alguns dos mesmos jornalistas.... e novos cronistas, como este de grande qualidade que assina Ferro-curto, mas do meu ponto de vista (e por isso raro comprá-lo) cedeu, em toda a linha, ao manhismo (do Correia da Manha) de capa e logo de artigos.

Hoje comprei e só este artigo já vale:



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civetta.buho@gmail.com

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