insignificante
Não há como o interior rural para nos apercebermos da inutilidade da actual classe política que não está, nunca vi estar preocupada com o problema dos matadoiros locais, a questão do apoio descentralizado de saúde, as acessibilidades ou a extinção dos postos de correios numa área maior que o Luxemburgo. Somos outro país que para aqui sobrevive, luta, e se continua. Contra as pseudo-morais urbanas, lutando contra o totalitarismo neo-liberal e a intolerância cultural.
Viva Barrancos!
Fregenal de la Sierra. Bar Nito. Fabuloso pata negra. Espectacular tábua de quijos. Um Rioja indescrítivel. No final de gatas ainda rebatemos com um guarrito e um revuelto de gurumelos.
Muita água com mineral escocesa limpou os estomagos pesados.
A vida pode ser tabém isto.E voltar.
Entre uma tapa de ibérico, um jamón e um solomilho, entre o fruto a que os espanhóis, na linha dos aztecas devem a quase total ausência de problemas de prostata, e um revuelto de cgumelos, enquantos o Rioja resvalava discutimos o Iraque. E não é que de várias cabeças, sem concertação prévio surgiu a ideia do envolvimento dos serviços secretos americanos no atentado contra a O.N.U. no Iraque. Como se eles não tivessem feito o mesmo várias vezes na história...Guatemala 1954, Cuba 1960, Vietname 1962, Panama (a história do GG não é só ficção...)
Será que o J.P.P. já voltou das férias?
Neste mundo isolado do mundo, acabava de ler o Baudolino, no intervalo dos Estados Párias, do Chomsky, quando ouço na rádio a morte do Sergio.
Cruzei-me com ele há muitos anos em Genebra. Penso que era um burocrata com alma e sensibilidade. Sei que era de antes quebrar que torcer, como a cana que também se adapta aos ventos. Vai fazer muita falta neste mundo povoado de salteadores. O responsável, o Grande Salteador, deve ser apontado a dedo. Senta-se numa Casa Branca e dele e dos seus é toda a responsabilidade da morte, também, de mais este homem bom.
m
Os porcos também parem nesta epoca. Ao alimentá-los vimos, sem drama que a vida é feita dela também, um guarrito morto. O meu primo agarrou-o e atirou-o ao cão - é um reforço da farinha, que como os outros lhe é a baser alimentar-. Logo o filou e guardou, para comer quando passar o calor.
Gordos uns capatados esperam o talho. Como os poneis a feira para ser transaccionados. Esta é a verdadeira vida. A Cocó deixou de namorar com o Titi e vejam lá que a Micú anda agora com o Tatá enchem as revistas, que vendem. E elas com a Pipi criaram coms os seus lulus uma grupo de defesa dos animaizinhos.
Esta é a anedota!
Tive uma polémica epistolar com a falecida Helena Sanches Osório, que mal aconcelhada, pior avisada e ignorante do que se passava, do que continua a passar-se no terreno desmereceu as minhas críticas ao mega-empreendimento do Alqueva. Como quando, também fazendo o frete aos senhores do betão tentou atirar cobras e lagartos sobre quem fazia política do ambiente.
Pois hoje ao ler o Público, ao acompanhar ganadeiros aqui na zona de influência de pântano só posso sorrir ...
Tive razão. No final todos somos capazes de o reconhecer.
o
As vacas estão a parir, hoje mesmo enquanto lhes dava farinha e palha uma deitou uma bezerra. Os porcos também, alguns guarritos estão na calha para a feria.
Acabei de ler um livro sobre a memória marrana, e por ele, nele tantas minhas também passam. A vida é feita desta continuidade. A vida é feita neste ciclo. O calor abranda.
Logo entre uma copa e no tapeio vamos também continuá-la.
É bonito ver a praça central do povo, a praça onde tudo se passa, chiea, trezentas ou quatrocentas pessoas (o povo tem cerca de 2000) para assistir a tangos e coreografias do sul do Atlântico. É bonito ver o quão culto é este povo, que alguns querem destruir. Ainda hoje, ignorados, passaram por aqui uns jovens, com ar de vagabundos, do movimento anti-toiradas, ou melhor anti-cultura....
Uma volta pelas livrarias e apetrechado com 4 romances e 4 livros de ensaio histórico e político preparo-me para 20 dias no campo, a tratar dos porcos e das vacas e a nos intervalos das leituras partilhar uma copa e preparar-me para a faena do fim do mês.
Não se passa nada ... portugal, a não ser os fogos e também com esses entedia-se no calor e no vazio social...
por onde andará o J.P.P.?
Leio e não acredito. Talvez escrito pelo mesmo personagem, mas senão por alguém com a mesma estrutura de pensamento, que assim como o Público publicou artigos que negavam o Holocausto, o Avante publicou um elogio à poliítica de Stalin.
O Público teve a decência de vir numa tomada de posição da direcção e do conselho editorial a repudiar esse artigo na forma e conteúdo, assim como a sua publicação, sem uma nota dessa. Talvez devessem fazer o mesmo em relação ao seu comportamento no processo e na guerra do Iraque (em que actuaram como propangandistas do sr.Bush).
Do Avante não há a esperar nada...Honra seja nele feita ao camarada Kim Il, reeleito com 100% dos votos do seu faminto e aprisionado povo...
s
Privacidade, quem faz da sua vida privada praça pública, quem se promove quantas vezes do nada à conta das suas tropelias intimas, quem só tem vida devida a avidez e cupidez do povo e da sua alimentação novelística, não pode em circunstância nenhuma insurgir-se pela suposta devassa do que sempre devassou...
Será que o J.P.P. concorda ou com o inefável E.P.C. (hoje no Público)?
A porta que o W.C. abriu dificilmente se fechará!
Privacidade....quem arrasta a sua vida na praça pú∫blica....quem faz da sua vida uma revista social...quem se promove à conta de escandalos e tropelias privadas que torna pu∫blicas não tem nenhuma moral para exigir que lhe respeitem qualquer privacidade. A propósito do A. A.
Será que o J.P.P. estão de acordo ou com o inefável E.P.C.(de hoje no Público)?
O caso de W.C. abriu uma caixa de pandora, com a sua cumplicidade....
Privacidade....quem arrasta a sua vida na praça pública....quem faz da sua vida uma revista social...quem se promove à conta de escandalos e tropelias privadas que torna públicas não tem nenhuma moral para exigir que lhe respeitem qualquer privacidade. A propósito do A. A.
Será que o J.P.P. está de acordo ou com o inefável E.P.C.(de hoje no Público)?
O caso de W.C. abriu uma caixa de pandora, com a sua cumplicidade....
E o problema irá aumentando, assim como o aumento da temperatura e diminuição da humidade nos verões...
De um livro em projecto de edição, um paragrafo:
Os incendios florestais
Nas areas florestais existentes, tanto aut?ctones como artificiais, a crescent e urbanização, interesses economicos contraditórios e o proprio desinteresse das populações locais pelos aproveitamentos florestais tradicionais conduziram a um enorme aumento da ocorrencia dos incendios, em grande parte provocados, que destróiem mais superfície florestal que a que se desenvolve por repovoamento ou plantações comerciais.
Os incendios são uma quest?o de politica, local, nacional, global!
o
E o problema irá aumentando, assim como o aumento da temperatura e diminuição da humidade nos verões...
De um livro em projecto de edição, um paragrafo:
Os incêndios florestais
Nas áreas florestais existentes, tanto autóctones como artificiais, a crescente urbanização, interesses económicos contraditórios e o próprio desinteresse das populações locais pelos aproveitamentos florestais tradicionais conduziram a um enorme aumento da ocorrência dos incêndios, em grande parte provocados, que destróiem mais superfície florestal que a que se desenvolve por repovoamento ou plantações comerciais.
Os incendios são uma questão de política, local, nacional, global!
Por desleixo político, por má gestão agro-florestal, por falta de visão e de projecto neste país temos com ciclica regularidade deixado "arder" o nosso património. No Mosteiro de Pitões das Júnias ao abandono e a cair diz-me o meu compadre que o país está a arder. Aqui já ardeu e ninguém perspectivou a sua recuperação.Recuperação que "yant bien que mal" se vai fazendo no desconhecido (10 vistas por dia de média anual!) único e espectacular Mosteiro de Tibães, que com a sua fabulosa cerca é certamente o me lhor do barroco português.
E claro tenho que referir que o povo (5 ou 6 mil pessoas) encjia o recinto onde em Montalegre durante meia hora o Campeão e o boi de Moitinho mediram forças. O Campeão, talvez nos seus últimos combates, ganhou aos pontos. Notável a vibração dos dois animais e o sentir do povo.n