insignificante
Tuesday, January 31, 2012
 


O tempo, caracol.

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Monday, January 30, 2012
 


Isto é o contrário da EUROPA, federal, democrática e defensora dos direitos civis. Foi a anexação da Austria!

Julgo inacreditável, ainda não acredito, que sem uma onda de indignação, da maior indignação a Alemanha tenha lançado um diktat, uma proposta de anschluss (integração) da Grécia... na Alemanha, como território colonial, numa operação tipo - vamos lá tomar conta dos sudetas.
A seguir virá a Polónia, que pode ser Portugal, a Irlanda, Espanha ou mesmo Itália- zieg heil, zieg heil.
Foi para contrariar isto que se fez a Europa, é para contrariar isto que defendo uma federação europeia, onde a Alemanha (também, e sobretudo!) desapareça.
Mas o mundo vai em alta velocidade e sem travões guiado por incapazes, e demagogos perigosos em direcção ao abismo, e quando se estatelar, seremos todos a apanhar os restos.
Não há palavras para o que se está a passar.
E também não há palavras e divulgarei aqui um documento que irei utilizar em vários orgãos de comunicação social para o descaramento, o despudor, a lata dos subscritores do Manifesto da Energia Nuclear, na sua sanha (agora que a nuclear jaz moribunda, também nos mares de Fukushima) contra as renováveis, a eficência e uma melhor integração em rede das energias úteis.
O mundo tem muito descaramento a tentar tomar conta dele, felizmente que também quem o vai desmascarando.

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Sunday, January 29, 2012
 
Tenho, com o construir do tempo, coleccionado mochos e mochos de todas as pequenas formas e de todo o mundo. Civetta.Buho.Muette. Mocho.Owl.
Hoje aqui a entrar no computador. Magnifico.
http://www.dogwork.com/owfo8/

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Friday, January 27, 2012
 



Ontem o dia acabou hoje na Cervejaria da Esquina, com velhos amigos, e o custo do tempo, e passadas poucas horas já estava a despacho e a tratar de detalhes da produção do filme sobre o futuro de Ferrel.
Mails, jornais, leituras e depois das coisas profissionais termino "L'Aveu" de Artur London, livro notável que mostra a lógica implacável do pensamento único, de qualquer deles.
E leiu um livro encontrado por acaso de Jordi Sierra I Fabra "Siete Días de Julio", policial notável e crítica social focada no pós guerra civil e em Barcelona.
O tempo passa...

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Thursday, January 26, 2012
 

A realização de um documentário sobre a história da nuclear em Ferrel, e como essa luta deu frutos numa lógica de desenvolvimento sustentado do concelho, aproveitamento das energias reais ( os ventos) ou potenciais (as ondas), essas também polo de desenvolvimento de actividades economicas e desportivas (o surf e todas as suas associações) preencheu-me os dias, que as noites tenho continuado com os pesadelos de Artur London, e as manhas do pensamento dono da vida.
Hoje estive em Nisa, a tratar da extensão aí, e da ligação com Espanha e os amigos do estado espanhol.
Vamos,,,que somos!

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Tuesday, January 24, 2012
 
Este era o texto escrito, a partir do qual dei uns toques de leitura...para a Rádio Montemuro:
Hoje vou falar de dois homens, hoje a chegar aos 90 anos e que são referencia e motivo de gratidão de quem se preocupa pelo cuidado com o ambiente, por quem acha que a economia se deve articular com o bem estar social e a manutenção da qualidade de vida.
Com os dois trabalhei, e cultivo amizade.
Têm sido, e tenho que referir quem todas as homenagens são poucas, têm sido acarinhados em livros publicados, recentemente que recomendo, e com sessões na Fundação Gulbenkian.
Começo pelo Eng. José Correia da Cunha, que ainda nos tempos sombrios do estado Novo, na altura como deputado do grupo de Francisco Sá Carneiro interpelou o governo sobre a politica do território e tendo sido nomeado para dirigir a Comissão nacional do Ambiente, criou as 1ªs estruturas para enformar as politicas públicas de ambiente, e em condições particularmente difíceis coordenou e apresentou o relatório do estado do Ambiente português em Estocolmo em 1972, na 1ª conferência mundial sobre o tema.

Recordo quando lhe fiz uma entrevista para uma publicação sobre os 20 anos de democracia, ele me ter contado que na própria comissão tinha um agente da PIDE a vigiar os trabalhos...

Depois do 25 de Abril continuou durante mais de 10 anos a presidir a Comissão Nacional do Ambiente, e teve uma importância fulcral no lançamento dos alicerces da educação ambiental e não posso deixar de recordar com amizade os nossos encontros no âmbito da comissão Consultiva e de Apoio ao Plano Energético Nacional, nos anos 80, onde introduzimos, eu numa Organização não governamental e ele em representação do ministério do Ambiente, levantámos as questões da eficiência energética e as alternativas, hoje em acelerado desenvolvimento de energias suaves, as solares, eólicas, geotérmicas, assim como a ideia da micro e co-geração.
E fomos, com alguns outros, uma barreira firme contra a energia termo-nuclear. Hoje se não fora a nossa intervenção, com muitas articulações com outros amigos, e o nosso pais podia ter dez a doze centrais nucleares.
Recordo que o ministro da Industria da altura que nos dizia- ou isso ou no ano 2000 Portugal estará às escuras.
Alternativas energéticas, sustentabilidade económica e eficiência são os caminhos que nos levarão também a superar esta crise em que estamos.

O Eng. Correia da Cunha teve também um papel de relevo nos Açores, de onde é natural, após o sismo que o atingiu, e na promoção de um regresso ou melhor de uma revitalização do mundo rural. Também recordo conversas com ele sobre o que hoje é um dos nichos e das articulações de futuro no nosso pais: os produtos regionais, a sua qualificação, e articulação com pólos de gastronomia, artesanato de qualidade e o turismo nas suas diversas formas privilegiando a cultura e os saberes e poderes locais.

Discípulo do mestre, e também meu professor, Orlando Ribeiro, o meu amigo José Correia da Cunha é um homem que deu também a Portugal um contributo imperecível para a organização do território, através do desenvolvimento dos sistemas cadastrais e mapeamento do pais que foi iniciado sob a coordenação da Comissão do Ambiente.
Voltei a estar com ele na merecida homenagem que lhe foi prestada, com incentivo do Programa Gulbenkian de Ambiente,
para o qual deixo expressos os meus parabéns e o meu voto para que, sobre qualquer outra forma e para cumprir os relevantes objectivos que atingiu, seja continuado, agora que chegou ao seu término.

O tempo que é um dos meus temas de inspiração e culto passa, mas a comoção de neste termos deixado uma marca é o melhor que fica na memoria dos homens.
Disse que iria falar de duas pessoas, mas tenho que deixar para a semana a outra, que com o Eng. Correia da Cunha é uma marca e referencia do tempo do Ambiente, em Portugal.
Falarei em próxima crónica de Gonçalo Ribeiro Telles.

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Monday, January 23, 2012
 
A leitura da impressionante #Confissão# de Arthur London tem remetido para 2º plano outras iniciativas. Mas ontem com os jornais do fim de semana a pesarem fui ver um interessante filme (história real) "Moneyball", em que se mostra como a análise cientifica, metodos estatisticos, e novas lógicas de construção de equipas podem alterar as premissas da competição. Pode aplicar-se a outras áreas do social ou do conhecimento.
Baseado em quadros reais, e obedecendo a formas claras é possivel obter outros resultados, embora desde logo não seja de menosprezar o factor e a subjectividade (com tudo o que daí decorre) de cada qual (um).
Hoje voltei á cadeira, de outra tortura, com a torturadora particularmente divertida, claro a cadeira da dentista, e lá preparei um filme (mais um!) duas comunicações, o andamento de projectos, e respostas a solicitações do estrangeiro, além de preparar a próxima ida ao Oeste litoral, para amanhã, e o texto para a Rádio Montemuro.
Caí à pouco nas brasas (estou todo queimado, eh,eh,eh) e respondo a mais uns mails, entre-cortado (lá estou eu outra vez...) com esta posta.
E assentado, ou acentado??? bom se falta algum, é por gralha (não grelha!!!).

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Saturday, January 21, 2012
 
Vivemos tempos confusos.
Ontem fui assistir a uma sessão lamentável (não saber quando sair de cena propicia estas coisas)em que o sociológo (Negri), ex-mentor da luta armada dentro do sistema de liberdade e democracia, reciclado mas não arrependido, autor de um livro interessante(#O Império#), mas com uma vida duvidosa não só não deu uma para a caixa como se embrulhou em contradições e desdisse os seus próprios escritos (sobre Keynes), tive pouca oportunidade de trocar impressões senão com uma ou duas das pessoas conhecidas que vi na sessão, que de qualquer modo saudo na iniciativa e vontade de discutir os problemas que estão no cerne das nossas sociedades. Para a próxima tem que trazer alguém ainda vivo, porque o Toni Negri já nos abandonou, dele só ficou o aperta desaperta cachecol.
Devo dizer que não achei brilhante a ideia de envolvimento do grupo organizador com uma manifestação dos apócrifos indignados, que ouvi ontem.
E hoje verifico que a minha apreensão era justa.
Eles não são nada e não representam ninguém (sendo o conceito de representação certamente a discutir), mas pior que isso são herdeiros da pior intolerância, talvez a que Negri defendia como método de acção para os grupos armados italianos (e notável a sua recusa face a documentos aceitar que eram financiados pela ex-RDA), o tiro na tola.

Não ao debate, confronto e construção de plataformas, mas sim á pedrada e porrada neles.
Tenho a maior das inflexibilidades com o discurso dos nacionalistas, comunistas ou fascistas, agora se uma manifestação é convocada com o tema genérico -estamos indignados- é de esperar que todos esses, comunistas e/ou fascistas se possam juntar.

Alguns acharam (que lhes deu representação?) que tal era contra (o quê?) e vai daí pedrada neles.
Lembro Marco Pannella a desafiar os membros do antigo MSI no seu próprio congresso, várias vezes, e como isso permitiu trazer muitos desses para o terreno da democracia política e inclusivé do federalismo (como Fini, entre outros). Mas o debate, a inflexibilidade nesse e no confronto devem reger-se por procedimentos e regras éticas e balizas democrárticas.
Esta turba está confusa e não vão ser as defundas ideias com que ontem a ouvi ser ungida que irão levar seja onde seja.

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Para ver:
http://www.bracodeprata.net/cinema.shtml

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Thursday, January 19, 2012
 


São os Pilares da Criação, talvez num espaço-tempo onde não haja tempo, onde as dimensões não existam, onde o infinito é nada.
O sonho comporta tudo e a realidade é todos os dias um reflexo.
Gás, poeiras, talvez sons, cordas em movimento e em expansão, perdemo-nos nas palavras supostas significar o entendimento.
O quê?
Hoje, ontem, amanhã, qual a ordem, qual a sequência? O tempo não tem tempo.
Aqui, agora.

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Wednesday, January 18, 2012
 

Hoje ás 7.25 subi ao 4º andar para ter uma reunião, também de trabalho, com um amigo, administrador da principal empresa para onde trabalho.
NO canto da porta dormia um sem-abrigo, que aí continuava quando saí passavam das 8.30.
Sei que todos os dias por essa hora já se encontra a trabalhar o referido, aliás é a hora para lhe telefonar, e lá teve que responder a um que estava em reunião...
Pois discutimos os projectos, trocámos e re-encontramos opiniões e tempos e fiquei com uma ou duas novas incumbências, nomeadamente a de preparar a conversão para aplicação em ipad de livros em curso de produção.
Chegado cá fora, e assim que fiz a reparação do molar partido, na cadeira habitual, li os jornais e... vejo que o país vai de mau a piau, nada faz sentido, nada tem lógica, nada parece estar no lugar certo, fazer o que seja justo, criar potencial de futuro no presente não é programa de ninguém.
Estamos rodeados de anedotas, sem sentido do ridículo senão há muito que veriam que tem as suas escassas pendurezas à mostra. Nada do que é hoje tem condições de ser amanhã.
Talvez seja uma questão de tempo...e para a de-pressão (ou baixa de pressão) nada como o buganvilial do Raimundo.

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Tuesday, January 17, 2012
 


Hoje gravei mais uma crónica para a Rádio Montemuro, com base nums tópicos e com um texto de apoio.
Algumas estórias já aqui foram referidas, mas como os agora tão achincalhados pasteis de belém, esses sem nata, aqui vai:

Hoje vou falar de uma questão que é muito, muito importante para uma correcta defesa e intervenção em defesa do ambiente e sustentabilidade.
Tem também que ver com este espaço radiofónico e o empenho da Rádio Montemuro e o quadro de responsabilidade social da Eolica da Cabreira.
Há poucos espaços de esclarecimento dos problemas ambientais na nossa comunicação social.

Pessoalmente animo três ou quatro com participações diversas, e sei que por aqui e por ali existem espaços, poucos de opinião ou programas como este dedicados aos temas de ambiente e sociedade.

Tenho que referir que a generalidade da comunicação social vive dias dificeis e que tal tem conduzido ao o aviltamento, a um abastardamento dos notícias, contaminadas por lógicas de faca e alguidar ou como no século XIX se diria lógicas de capa e espada, ou até caras, caras e o resto que pensamos.
Famosos por coisa nenhuma, e que nunca fizeram nada invadem os espaços mediaticos e as verdadeiras notícias, os problemas reais que temos que enfrentar são remetidos para debaixo do tapete, uma nota de rodapé ou um suspiro.

Vou dar dois exemplos, devastadores:
A BBC, a própria BBC abriu o flanco às noticias parvas:
A Panda Tian Tian, do Zoo de Londres foi seleccionada por esta como uma das 10 “mulheres” notáveis de 2011!
No coments!. Em ingles e tudo!

Na mesma semana, sem qualquer escrutinio foi anunciada a morte da macaca do Tarzan, haveria que perguntar qual delas, já que houve mais de dez nos vários filmes, e de certeza que não era a original porque a maior longevidade possível para um símio em cativeiro andartá pelos 50 anos… e essa já teria quase …90…
Ou seja notícias irrelevantes ou falsidades invadem espaço que deveria dar noticias com esta qua aqui trago

…que passou, foi noticia e passou despercebida, a não ser nalguns blogs e em perolas de informação que brotam por aqui e por ali:

O "Doomsday Clock", o relógio do Apocalipse, um relógio criado e acertado por um grupo de cientistas da Universidade de Chicago, baseado numa bela estória que o meu amigo pessoal David Brower (fundador do FOEI) contava, que prometo contar em próximo programa, pois o relógio aproximou-se da meia noite faltam agora 5 minutos.

A questão da proliferação nuclear, agravada com as consequências de Fukushima e a continua inacção em relação ao clima, e os desastrosos sucessos da cimeira de Durban, aproximaram-nos das trevas profundas.

E se já estivemos mais próximos julgo que na altura não havia tantas questões a interagir no sentido da catastrofe global.

Hoje a ruptura dos sistemas económicos e sociais, o colapso dos insustentáveis suportes financeiros, as perturbações dos ciclos de vida (esta semana a terrífica notícia, escamoteada pela generalidade dos média mais preocupados com trivialidades e casos de faca e alguidar, da morte acelerada das abelhas!), as alterações meteorológicas e picos climáticos, a extinção crescente de espécies, e a incapacidade de sustentabilidade de toda esta panóplia, conjugada com a mediocridade das lideranças e o facto destas estarem reféns de interesses plutocratas são muito mais graves que alguma vez tenhamos por momento destes passado.

Recordo o que já dizia um dos personagens mais execráveis do século XX, nem por isso desmerecedor de atenção aos seus ditos: ou a revolução evita a guerra ou a guerra provoca a revolução.

Hoje diria ou nós (o tempo) tomamos conta disto ou isto conduz-nos a outro tempo.

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Hoje trago aqui uma foto e um comentário de Raimundo Quintal:

"Enquanto os cidadãos não puderem usar a lógica e a razão como instrumentos para dissecar e examinar meticulosamente ideias, opiniões, políticas e leis, estas serão moldadas por forças corruptas.

É a falta de participação do público que confere poder a quem está a cometer abusos. É o mutismo imposto ao público que impede as pessoas de se juntarem num esforço colectivo para usar novamente a razão como meio de estabelecer um equilíbrio entre a riqueza e o poder" (Al Gore - "O Ataque à Razão", pg. 96).

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Monday, January 16, 2012
 


riafferma
la necessità di cancellare tutte quelle proibizioni che impediscono le scelte individuali che non recano danno ad altri per renderle possibili, libere e consapevoli in un chiaro quadro mondiale di regolamentazione sia che si tratti della sfera affettiva, della libertà di ricerca scientifica e cure nonché della produzione, del consumo e del commercio delle piante e sostanze incluse nelle Convenzioni ONU sulle sostanze stupefacenti. Solo una regolamentazione legale di questi fenomeni potrà consentire libertà individuali quanto sviluppo umano ed economico equo e sostenibile nel mondo;
in:
http://www.radicali.it/comunicati/20111211/39-congresso-del-partito-radicale-nonviolento-transnazionale-transpartito-mozion

Nota:
Segundo os dados oficiais (que pecam e muito por defeito, dado a inexistência de controle sobre o sector e não serem consideradas as ligações deste) gasta-se tanto em drogas proibidas a nível mundial como os investimentos governamentais (totais!) em saúde e educação!
Para meditar!, hoje dia em que teve ínicio a infame Lei Seca...

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Em 1ª mão nacional, e com o aviso que não há reservas e as expectativas são muitas...

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É um mito recorrente. O regresso, a caverna, Sísifo, a história como tragédia, o retorno, o eterno retorno. Ficamos sempre sem palavras e atolados na filosofia clássica, no pathos sempre com palavras, linguagem a explicá-lo, significá-lo.
O que existe fora? o outro? o bem? o mal? borboletas? qui sait? cosa será? fucking hell?
Todos empurramos, mas será na mesma direcção? será que o mesmo propósito? haverá fim?
A linguagem, pode não ter palavras, mas estalos de voz, assobios, esses os cavalos reconhecem...
Carregadores de pedras, aqui!

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Esta, sendo portuguesa, está a levar tratos de polé, o português abrasileirado, ou melhor brasileiro está a acabar com ela, sendo que os signos são o que lhe dão sentido.
Em duas três gerações o português será reliquia e o portinhol, versão que será dominante no brasileiro, tomará conta das estruturas da linguagem. Será concorrente do inglês universal e tão falado como o mandarim.
As línguas não param...
Hoje um interessante entrevistado no jornal Público Michael Corballis, por uma jornalista que devia ter lido, ou pelo menos com mais atenção, Noam Chomsky, pelo menos para contrariar alguns disparates do entrevistado. Quem ler o artigo fica com a noção que para Chomsky a línguagem se resume à coloquialidade cultural e que não existe corpo, só o do Espirito santo.
Haja língua e palato disponível e emergimos culturalmente, embora os bonobos, entre outros, também a usem, para imersões.

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Sunday, January 15, 2012
 


" O liberalismo não é um sistema filosófico como o marxismo e a sociedade liberal não deriva de teorias económicas ou políticas. Forjou-se nas cidades, na lama, nos ateliers, nas guerras, nas bibliotecas, nas assembleias, nas greves e nos bancos dos séculos xv e xvi, ao sabor #della ocoorenza degli accidenti#, dos conflitos socias, religiosos, ideológicos, políticos que abalaram a Europa renascentista. Consiste precisamente na sua assunçao e recusa a ultrapassá-los".



Do livro dos Glucksmann, explicando Maio 68 a Nicolas Sarkozy.
Livro importante no debate, polémica e reflexão sobre os mitos, os signos e o seu fim. Onde pequenas histórias, de pequenas mesquinhezes, se junta à elaboração de pensamento e a um sentido para o renovamento do político e atenção ao social.
Contra a política cega, com dois pesos e duas medidas, e descobrindo, re-descobrindo o carácter vil, muito vil de personagens como os ex-presidentes frances, todos eles da maior des-humanidade.
Um livro de recomendar a quem ainda vive ilusões ou de ilisões...

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a crise , a austeridade, e a batata:

Défice financeiro, impacto económico sobre a estrutura global, e políticas de austeridade.
Tudo errado ou a lógica não é uma batata.

Com as politicas de austeridade temos mais desemprego, mas contracção do mercado interno, mais falências e dado os cortes dos investimentos e despesas públicas mais estruturas económicas e industriais a entrar em ruptura.
O que conduz a que a redução do défice seja menos muito menor que o estimado, dado que a paragem de toda a actividade económica e redução industrial, além da retracção nos serviços é uma bola de neve que afecta severamente o sistema de impostos, e por tal a possibilidade de redução do défice, dada a redução da produção e do emprego e o arrefecimento de toda a economia.

Mas será que já não há batatas, ou os nossos políticos ainda vivem no filé mignon?
Para bom entendedor...

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Saturday, January 14, 2012
 
Ontem estava a dar boleta e ração à vara, hoje estive na Gulbenkian:
http://www.youtube.com/watch?v=Zg_Furj2a9Y
Canto/Jazz inspirado pelo grande Aznavour, pela Cristina Zavalloni e IDEA, um espectáculo que mergulha no fundo do som, da voz, das cordas e dos tímpanos.
Continuam as grandes "tripas" na sala principal da Fundação.
E em preparação do regresso ao trabalho, puro e duro..., como se deve dizer, nada melhor que momentos de meditação.

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Friday, January 13, 2012
 

Não há dinheiro para manter a Coudelaria de Alter, e retenho por comprovar, mas a ser verdade gravissimo, que os seus cavalos estarão ao Deus-dará.
A Coudelaria de Alter e as centenas de cavalos que mantêm é um património único, que deve ser preservado custe o que custar.
A notícia vem num jornal com pouca credibilidade, como quase todos estão a caminho da sarjeta, mas não há fumo sem fogo.
Para que não seja só memória é preciso avisar toda a gente.

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Thursday, January 12, 2012
 

Voltei a dormir 4/5 horas, agora com a contractura só em "placebo" eventualmente ela a dormitar. Ando cansado,ou como diz o meu primo Garcia "stressado", palavra que lhe substitui a depressão.
300 Kms e uma série de mails, telefonemas, correcções e posições, no computador.
Finalmente está também tudo (falta só tudo) organizado para o Festival do cinema do uránio para Nisa, e posso avançar para Peniche.
Passo as linhas sob os olhos do interessante livro dos Glucksmann (s) sobre Maio de 68 e o pensamento liberal, vou entorpecendo com o medronho e a lareira.
E o stress continua... vamos (os dois eus) dormir com a ovelhinha...(manta feita com a lãzuda dessa!)

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Wednesday, January 11, 2012
 


O "Doomsday Clock", baseado (ou não) numa bela estória que David Brower (fundador do FOEI) contava aproximou-se da meia-noite, faltam agora 5 minutos.
A questão da proliferação nuclear, agravada com as consequências de Fukushima e a continua inacção em relação ao clima, e os desastrosos sucessos da cimeira de Durban, aproximaram-nos das trevas profundas.
E se já estivemos mais próximos julgo que na altura não havia tantas questões a interagir no sentido da catastrofe global.
Hoje a ruptura dos sistemas económicos e sociais, o colapso dos insustentáveis suportes financeiros, as perturbações dos ciclos de vida (esta semana a terrífica notícia, escamoteada pela generalidade dos média mais preocupados com trivialidades e casos de faca e alguidar, da morte acelerada das abelhas!), as alterações meteorológicas e picos climáticos, a extinção crescente de espécies, e a incapacidade de sustentabilidade de toda esta panóplia, conjugada com a mediocridade das lideranças e o facto destas estarem reféns de interesses plutocratas são muito mais graves que alguma vez tenhamos por momento destes passado.
Recordo o que já dizia um dos personagens mais execráveis do século XX, nem por isso desmerecedor de atenção aos seus ditos: ou a revolução evita a guerra ou a guerra provoca a revolução.
Hoje diria ou nós (o tempo) tomamos conta disto ou isto conduz-nos a outro tempo.

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"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”.
Fernando Pessoa
 
Tuesday, January 10, 2012
 

Li um interessante estudo de Ilya Prigogine e a excelente Scientific American # A Matter of Time#. O tempo é um dos meus, e são alguns, fascínios.
Também li metade o interessante livro dos Glucksmann (pai e filho) #Maio de 68 explicado a Sarkozy# e um estudo socio antropólogico de Marc Augé # Para que Vivemos?#.
E pode pensar, fazer telefonemas, enviar mails, discutir diversos assuntos e preparar o programa da Rádio Montemuro.
Viagem Lisboa-Porto e Porto-Lisboa.
Vivemos tempos fascinantes ou não. Todos os dias notícias inesperadas, acontecimentos imprevistos podem alterar o sentido dos ponteiros do relógio, ou pará-lo.
Irei reler o ensaio do Prigogine, para não me escapar tempo nenhum, mesmo.

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Monday, January 09, 2012
 


Vénus e Luna, em aproximação...
Momento de extase celeste.

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Embora a imagem de Vila do Bispo tenha outra época, nessa vê-se a Senhora/Astarte a esmagar os cornos do toiro e a serpente (datada da bula papal anti-taurina), ver #Barrancos Resiste#, Edições Colibri, de que sou co-autor, nesta aqui(obtida no:http://www.estadodebarrancos.blogspot.com/, obrigado Jacinto!) observando com atenção vê-se a Senhora/Astarte e no quarto crescente a simbologia taurina que sempre a acompanhou, nas sucessivas transformações que acompanharam a sua mudança de nome, de Deusa-Mãe.
Tema para conversas em torno do lume.

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Saturday, January 07, 2012
 


Tem cerca de um ano esta imagem do vulcão do Etna. Ainda tenho fascínio por vulcões, embora o tempo me dificulte o seu encontro. Nos vários da Macarónesia e neste na Sicilia, em qualquer deles deixei uma lágrima a transformar-se em perola, no Fogo, nos Capelinhos e neste tive oportunidade de ainda ver fumarolas ou a terra quente e as gentes feitas daquela terra.
Estou convencido, ou melhor sei, que foram os vulcões que fizeram a terra, lhe deram vida e continuidade. A evolução deste cantinho do universo tem tudo que ver com os magmas terrestres e as suas alterações.
O Etna parece que tem dado novos sinais de vida. Noutros locais essa continua. Está tudo ligado.
Amanhã, veremos.

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O COMETA (Itabirano) publica no número indicado, no quadro do que na altura se perspectivava ser o meu julgamento, em Matosinhos que ficou em águas de bacalhau, por não haver matéria tutelada judicialmente, a verdade não poder ser penalizada e a opinião sobre essa ainda menos no quadro das obrigações nacionais no âmbito das competências também tuteladas pelo TEDH, nesse âmbito publicou O COMETA essa charge (boneco, anedocta, opinião desenhada!) sobre os reisinhos e o outro*.
Esta semana volto ao tribunal de Matosinhos para outra litigação de má fé (não percebo como a Procuradoria não deduz acusão...).
Devo dizer que lamento que um dos reisinhos tenha sido referido como sopeira. Num dos meus livros dou esse título à minha querida avózinha, e a outras cozinheiras de Barrancos cujas sopas constróiem a minha memória.

*Esta é de facto dedicada a todos os reisinhos da vida.

Nota: Como habitual clicar no boneco para melhor parecença.

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Thursday, January 05, 2012
 

INTERNATIONAL URANIUM FILM FESTIVAL
Extensão do 1º Festival de filmes sobre energia nuclear, a Lisboa
http://www.uraniumfilmfestival.org/

Comunicado aos média 001/12,

Votos de um 2012 com boas energias.
Vimos desde já dar a boa notícia que se vai concretizar em Lisboa nova extensão do Festival.
Estão desde já confirmados local e datas.

Dias 9, 5ª feira, 10, 6ª feira e 11, Sábado, de Fevereiro, na Fábrica do Braço de Prata.
Solicitando que desde já coloquem nas vossas agendas e informando desde já que haverá algumas alterações em relação aos filmes mostrados no Porto e contamos com uma estreia absoluta, o documentário sobre Nisa, realizado pelos organizadores do Festival, Márcia Oliveira e Norbert Suchanek, aquando de sua anterior visita a Portugal.

Aproveitamos para vos informar que contaremos com as suas presenças entre nós, para discussão do documentário (que esperamos também levar a Nisa) e prestação de todas as informações sobre o Festival deste ano.

Também no âmbito deste Festival acordámos desde já com o Presidente da Câmara Municipal de Peniche, a exibição de uma selecção de documentários, com enfoque especial no problema que poderia ter ocorrido nessa zona, não fora a luta e o empenho das suas populações e de alguns técnicos e ecologistas, para o momento do aniversário do histórico e honroso levantamento popular em defesa do ambiente, em Ferrel.

Contactos:
ffuranio.portugal@gmail.com
Lx Factory-R.Rodrigues Faria, 103
Ed. I – sala 1.12 – 1300-501 Lisboa

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Wednesday, January 04, 2012
 
A Europa, como diz Joka Fischer foi cativada (não no sentido italiano da palavra!) pelos mercados, que obrigam a passos que a política, vontade dos cidadãos, devia dar, com menos, ou sem, democracia, controle pelos eleitos, que se eximiram ao seu poder de representação da vontade, e sem estruturas de fiscalização que exprimam o sentido e vontade dos europeus.
E, com a maior surpresa, embora as restrições às liberdades cidadãs sejam por aqui e por ali presentes, no que toca direitos fundamentais, vemos surgir sem que as instituições europeias se preocupem, ou pelo menos que se manifeste algum constrangimento em relação a uma situação que deveria levar pura e simplesmente à expulsão de membro, vemos surgir no espaço europeu... na herdeira de impérios vários, e quase todos eles sinistros, e local da maior selvajaria nazi, na Hungria, vemos surgir um regime ditatorial, onde as poucas liberdades políticas estão manietadas.
Sem que ouçamos um balbúcio, uma posição... aai, aai que vamos a caminho....

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Tuesday, January 03, 2012
 


Não sei se já por aqui publiquei ou algo parecido...
Tenho uma colaboração mensal com a revista O Instalador, esta é +/- a artigalhada de Dezembro:
Evoluindo, humanizando, politicando

Aproxima-se o tempo em que junto à minha lareira aprecio uma tonelada de livros, não fazendo como Pepe Carvalho, o detective imortalizado, pelo também imortal Manuel Vazquéz Montalbán (que os usava como chumiço).
Venho aqui comentar e recomendar com entusiasmo 3 leituras que me acompanharam no verão, e que julgo são apropriadas em qualquer estação, e outra para toda a vida!
Começo por um livro de cabeceira (os livros poderão estar traduzidos, mas a leitura foi articulada por mim no original ou nas traduções em francês e castelhano, respectivamente)
The Ancestor’s Tale, de Richard Dawkins. (R.D.), Ed. Phoenix, 2005, 686 págs.
É uma obra de grande folgo, e de surpresas sobretudo para o grande público, mesmo os que já temos umas ideias sobre o processo de evolução das espécies.
(R.D.) leva-nos numa viagem ao passado, recuando passo a passo aos nossos antepassados, a corrente que a eles nos ligam, os momentos e as articulações que no quadro de cada ambiente as determinaram, e numa linha de sucessões que nos deixa sem folgo dá-nos a dimensão da nossa irrelevância e acaso.
É um livro de leitura envolvente com uma escrita cheia de delicias onde encontramos o nosso cruzamento com a maioria, aliás todas as espécies que nos rodeiam e a origem da vida.
Nada mais apropriado para um tempo em que imaginamos o nascimento de um dos filhos de Deus, que somos todos, na árvore da vida.

O segundo livro que quero aconcelhar é o excelente Vers une Civilization de l’Empathie (subtítulo!), que tem como título Une Nouvelle Conscience pour un Monde en Crise, Ed. Les Liens qui Libèrent, 2011, 648 págs., que li na tradução francesa, de Jeremy Rifkin (J.R.).
(J.R.) é uma espécie de Edgar Morin, um dos últimos enciclopedistas do nosso mundo. Este livro é um livro de história, de economia e energia, de sociologia e antropologia e de diagnóstico. Da nossa civilização e como a manter viva, com todos os constrangimentos que enfrentamos. Um livro de pistas e de descobridores dessas, que articula dados e a partir deles deixa-nos o pensamento em liberdade.
A empatia é uma proposta nova, que tem imersão total no processo de humanização que J.R. nos apresenta e que se coloca na linha da evolução que (R.D.) nos apresentou antes.
Não há humanidade sem vida social e sem a empatia que nesta se deve formar e desenvolver.

E para desenvolver essa empatia nada melhor que chegarmos ao último livro (romance histórico, este) de Umberto Eco (U.E.), El Cementerio de Praga, Ed. Lumen, 2010, 590 págs., livro sobre o outro, que também com o enciclopedismo semiológico e o poder sobre as palavras e o seu movimento (U.E.) nos apresenta e a partir do qual podemos mergulhar no pior, no pior mesmo, da alma humana. No mais abjecto, na maior mentira e efabulação, em que somos, fomos levados a viver e da qual a memoria não pode apagar nem um suspiro (inacreditavelmente credibilizados pelo Partido Comunista no momento em que escrevo!)
(U.E.) conduz-nos a um momento em que a articulação da politica, de interesses económicos que a determinam, entronca com a pior demagogia, o pensamento mais delirante, a pior e mais criminosa demência ligada a discursos religiosos e desde logo totalitários e exclusivos.
Os falsos textos dos Protocolos desse cemitério são um momento que marca, que é outro dos nós górdios que a humanidade tem que enfrentar no seu passado e na sua culpa. Não que as perseguições não tivessem existido antes, a Inquisição, as Cruzadas, a destruição das Índias, Sodoma e Gomorra ( e toda a maldade de Deus!), mas é este falso que está na base da maldade absoluta que é o nazismo e o Holocausto, e sobre este, a forma como surgiu e se desenvolveu, a sua estrutura e organização, a responsabilidade individual não posso, embora a minha leitura deste tenha sido em 2006, deixar de mencionar outro livro de tese, livro mais marcante da minha vida Les Bienveillantes, Ed. Gallimard, 2006, 908 págs., de Jonathan Littell .
Mas neste Cementerio (U.E.) desmonta com o seu saber magistral e com base numa investigação rigorosa os discursos, o fundo dos discursos e o poder destes, que inacreditavelmente foram (os Protocolos) recuperados pelo jornal Avante, para vergonha de todos os que com esse lutaram contra outra intolerância.
Não há como sabermos, pensarmos e evoluirmos. Neste Natal em frente ao azinho que vai arder na minha lareira irei procurar ouvir o som, o som da continuidade e do passado para o presente pensar. Talvez um velho disco do Leonard Cohen me ajude a ver o futuro.
Fica para próxima crónica o prometido texto sobre o domínio dos média por grupos corporativos e lógicas e a uniformização das linguagens e do poder destas.

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Monday, January 02, 2012
 
Ainda a recomeçar,como ciclicamente quando os dias começam a aumentar, embora o ano esteja obviamente deslocado do tempo solar (devia começar na Primavera!)hoje foi um dia de agenda. Dentista, rádio, livros, escolas,preparação de viagens e reuniões para preparar outras, arrumos, respostas a mails acumulados, uma zanga com a ineficiência operacional da Vodaphone, que não aconcelho a ninguém e da qual só não mudo por inércia, contas, e a tarde já se adensa.
Vou repegar um livro e seguir as linhas, talvez daí surja algo ou só mais um Buda.
Ou um dia que passa.

Do cada vez mais divertido e por vezes absolutamente surreal blog do Pacheco Pereira:

PALAVRAS DE 2011:"ACORDO ORTOGRÁFICO"

Fim do Português como nós o conhecemos. Nenhuma razão de fundo justifica este passo a mais na degradação da ortografia, logo da língua. Trata-se de uma medida burocrática, abusiva e infelizmente conforme com os tempos e com a indiferença e a ignorância cultural das nossas elites políticas.

100% Korrecto!!!

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Sunday, January 01, 2012
 

E para começar o ano novo, depois de uma noite vieja numa cidade notável, património da humanidade e plena de memórias e futuro (Caceres), recomendo:

*O Homem que plantava árvores*

O homem que plantava arvores VO legenda em português (1/1)
http://www.youtube.com/watch?v=r8A-xk9S_bw&feature=related

O homem que plantava arvores VO legenda em português (1/2)
http://www.youtube.com/watch?v=DQHUDOP1ua0&NR=1


O homem que plantava arvores VO legenda em português (1/3)

http://www.youtube.com/watch?v=ZYVwOggT13Y&NR=1

Por razões que me escapam está dividido em três blocos, é uma estória linda, vale a pena ter esperança. Bom 2012!

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civetta.buho@gmail.com

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