insignificante
Sunday, September 30, 2007
 

Cpaeuhs, cpaeuhs há miotus?
Não será que etaso groazr com o pogdae?...

Sguedno um etsduo da Uinvesriadde de Cmabgirde, a oderm das lertas nas pavralas não tem ipmortnacia qsuae nnhuema. O que ipmrtoa é que a prmiiera e a utlima lreta etsajem no lcoal cetro. De rseto, pdoe ler tduo sem gardnes dfiilcuddaes... Itso é prouqe o crebéro lê as pavralas cmoo um tdoo e nao lreta por lerta.
A linguagem é, sempre, fonte de mal-entendidos e maus entendimentos...

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Confraria,
hoje foi dia de confraria, de discussão de organização, de decisão sobre suportes, de troca de ideias sobre como promover os valores relacionados com a totalidade do produto em torno do qual esta se organiza. O toiro bravo, que é em muitos casos o toiro de lide.
A forma de promover a sua cultura gastronómica, indissociável da valorização das tradições taurinas, embora com um ângulo específico, e uma lógica social complementar a essas.
Especialistas da confecção, "expertos" da afficion, curiosos das lides, criadores deste tipo de gado, autarcas e outros envolvidos da reunião prolongada passámos para um merecido repasto no Farnel, de Coruche, onde a conversa e projectos continuaram a germinar, por entre opípara refeição.
A nossa confraria começa a caminhar e desde logo há que referir o trabalho de organização e formatação desta, a ambição de contribuir para alicerçar um pensamento sobre todo o entorno em que gravita, que passando pela notável simbologia representada nos trajes e na comenda dos confrades e confreiras de soberdo desenho, procura também dar continuidade á nova dinamica que em torno do toiro se vai hoje estruturando.
Por outras confrarias se vai espalhando a informação e o gosto, este gosto, por entre nós se vão solidificando relações e convergências.
O toiro, animal nobre por excelência, criador da terra onde se desenvolve, antigo deus que se perpetua nos rituais que também são as corridas ou as tauromaquias populares nas suas diversas formas é por nós partilhado também noutro ritual onde o tomamos e comemos todos, reencarnação da ancestralidade sacralizada ou dessacralizada no convívio de que somos oficiantes.
O toiro faz parte de uma memória que se continua e hoje revitaliza na nossa Confraria, a Confraria Gastronómica do Toiro Bravo.
Esta a memória que construímos é futuro.

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Saturday, September 29, 2007
 
Savater,
é um dos meus referentes na política e no pensamento.
Autor de notáveis reflexões sobre a tolerância e a democracia liberal, é também um activista e um lutador de causas, de causas justas, que tem que ver com a intransigência de pensamento e a defesa dessa, contra tudo e contra todos e pela afirmação da essencialidade do valor deste.
Só hoje, e porque em Portugal a coisa pública vai de enxovalho em enxovalho, e porque anda muita gente a falar de outra coisa, e alguns a faser tudo errado para percorrer esse caminho, venho aqui prestar homenagem a Fernando Savater intelectual sem compromissos nem amarras que está a dinamizar uma força cívica que percorra o caminho para as instituições e desafie o esclesoramento nacionalista ou chauvinista e o pensamento religioso e anti-liberal, do PSOE e do PP.
Em Portugal falta ainda, por ainda capacidade e essa é um polo de aglutinação claro e sem nódoas, e uma dinámica que congregue tantas destas energias dispersas, e uma ideia radical para desafiar os factottums que se perpetuam no poder e subvertem a participação cívica (*).
Um partido anti-partido organizado sem lógicas de capelinhas, prescindindo desde logo de qualquer intervenção que não para as legislativas e que se organize para essas, com listas e programas, pontos de acção decididos em convenção de todos os membros, com lógicas de participação e de democracia interna transparentes.
Claro que o facto de ter pertencido ao mesmo partido não partido de Fernando Savater deixa-me hoje mais desconsolado. Claro que esse facto aumenta a minha ansiedade...
(*) Mais do qualquer outro processo a candidatura de Helena Roseta e todo esse processo da candidatura a Lisboa reuniu todos os elementos que conduzem ao sucesso a cidadania. Uma pessoa notável, com um percurso e um passado reconhecido e transparente, que ainda por cima do meu conhecimento adquirido com uma notável capacidade de trabalho, síntese e intervenção política, um grupo sem os transportes de vícios, pelo menos de início, que sufocam os partidos, sem gente a cortar noutra gente, pelo menos que eu ouvisse, e com gente com espitrito de militância e cidadania.
Discutiu-se tudo, e se nem todos os processos foram sempre os melhores conseguiu-se levar a carta a garcia, com o barco em equilíbrio e sustentabilidade. E continua...
Tenho que confessar que havia pensado abandonar as lides...e re-regressar novamente às origens familiares, a Barrancos, onde continuo a colaborar no que posso....
Tenho que confessar que encarei este texte de Lisboa, com empenho e determinação mas... sem pensar em "outros e continuados empenhos".
As amizades construídas e a renovada vontade de fazer talvez, talvez possam enfumar outras velas e procurar, também, outros ventos

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Populismo.
Ainda bem que Menezes ganhou o PSD, que assim fica desde já excluido de qualquer consideração (algumas vezes teve o meu voto, agora, e certamente definitivamente, não o terá mais).
E ainda bem porque deixando de existir alternativa ao PS ou aqueles que numa lógica democratica, liberal, e solidária, que poderão juntar-se se vierem por bem, num quadro de referência novo e inovador, como já aqui desde sempre tenho defendido, ou esses avançam (avançamos) ou teremos nova maioria absoluta do PS.
Penso que tal não seria bom para o futuro.

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Friday, September 28, 2007
 
Metodos,
os que me conhecem ou vão conhecendo sabem que para mim o que conta, em todas as alturas e circunstâncias são os métodos, as formas de, os mecanismos usadas para...
Não penso que se possam atingir fins éticos e transparentes, de participação e sustentabilidade usando metodos duvidosos, violência, trapaça ou menor frontalidade.
Quase imbrincando-se no post anterior, tenho que referir, sendo que quem acompanhou este insignificante sabe (e a minha ironia àcida até levou ao afastamento, que não alteração no meu espírito, de velha amizade) que tenho o maior desprezo por Pedro Santana Lopes, é o contrário de tudo, tudo o que defendo na política e na vida, pois tenho que referir que ontem só o posso aplaudir de pé.
Intervim na tertulia de ontem, referida no post anterior, apontando a lógica de "platitude", politicamente orientada..., dos média, de populismo auto-alimentado e alimentador, e apontei alguns casos. Falei da nossa campanha em Lisboa.
Hoje tenho que acrescentar, embora já aqui a tenha referido noutro contexto, que Helena Roseta procurou romper com essa lógica, e a nossa campanha procurou introduzir sempre temas de debate e situações, e tivemos ocasiões de recusa de respostas a não temas inventados pelo "populismo" e imediatismo dos média. Além de termos inovado na comunicação.
Não sei se o Pedro S. Lopes nos plagiou, mas se o fez, fez muito bem, que é isso que faz o mundo como dizia o meu professor Romulo de Carvalho, na sua vertente poeta, é isso que faz o mundo pular e avançar.
E se "non lo ha fatto é bene trovato". E aqui registo.
 
 
TSF,
marcou uma ruptura na comunicação em Portugal. Antes das TVs privadas, que o que alteraram voltaram a recompor (hoje só no cabo há alguma diferença!) seja no modo, seja no conteúdo, a TSF e continuando rompeu com uma lógica. A sua posição como "news and news", embora nem sempre muito conseguida, foi e é uma ruptura, que se deveria articular com outras formas de comunicar, no quadro do que é uma transformação do universo dos média e comunicação.
Embora tenha passado por outros órgãos de comunicação o José Fragoso é por mim sempre associado à TSF, e ontem nas Caldas entre velhos amigos propôs-nos uma leitura, ouvidura dos novos tempos, dos problemas da comunicação, dos médias e das suas novas sequenciações.
E não ilidiu os problemas do estatuto dos jornalistas e sobretudo do novo código do processo penal.
Numa intervenção bem estruturada e com posterior e animado debate, muitas questões foram abordadas, com frontalidade e com amizade presente.
O José Fragoso que recordo do GINEC (Grupo Intervenção Ecológico das Caldas) e da rádio Margem, onde foi um dos principais animadores é um dos jornalistas credenciadas que são de Caldas ou nalgum momento passaram por aqui, e mesmo pela nossa Gazeta.
É um profissional de referência do universo dos média, e para mim deste.
Que possamos continuar a pensar, repensar as formas de comunicação. Que possamos continuar tertúlias sem fim.

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Wednesday, September 26, 2007
 
Tempos, e modos.
Foram outros, que hoje entre terras e gentes de cá para lá, reuniões e coisas de gestão. Organização e projectos. Coisas.
E entre tudo um tempo para aplicar umas bengaladas nums tontos que não sei saídos de onde apareceram a infectar a lista da ambio. Como em todos os casos semelhantes a quantidade não é qualidade e muita gente é abrir espaço para tontos de todo o calibre, das couves, dos disfarces, dos animalistas.
Claro que essa gente existe, mas discutir com eles é como adorar uma rocha, inútil.
Recebi bastantes (7 ou 8) mensagens de paciência, de facto é preciso para com gente sem ética (pois até cartas privadas tornaram publicas, a das couves porque nem deve saber tocar no computador senão para a alarvidade, um tal Lopo porque diz ele que o que começa em público acaba em público, o traste...), e estamos a falar de gente que ignora o vernáculo (já estou a ver traste... que quer dizer pessoa que age com velhacaria... que é divulgar cartas pessoais), e que se queixa por chamar vândalos aos vândalos, cobardes aos poltrões, violentos aos violentos, encapuçados aos encapuçados, e que prefere tratá-los por ...miúdos.
Pois eu não. Trato os bois pelos nomes, como sempre me ensinaram.
Pena a ambio estar em desfalecimento....

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Tuesday, September 25, 2007
 
Hoje coloquei uma nota no blog do miguel portas, que julgo útil reproduzir aqui:

Pois recordo a velha fábula do sapo e do lacrau.
Estás-lhe na natureza, não há volta a dar. Só um partido não partido, que desde logo teria que prescindir de concorrer às eleições autarquicas e europeias, pois nessas o necessário é organização de base de cidadãos e partidos europeus, e que se concentra-se nas legislativas com listas elaboradas em congressos abertos e definidores de linhas programáticas de governo é que poderia mudar a situação.
Mas já estivemos mais longe, já estivemos mais longe....
Haja deus como dizem...os italianos!
 
Monday, September 24, 2007
 
André Gorz,
há muito que não ouvia falar dele.
Mas é uma referência de sempre, é um dos livros que marcou o meu caminho o seu Ecologie et Politique, lido logo na saída penso que em 1975. Na altura o fascínio por novas tecnologias, a Califórnia de Jerry Brown, e a releitura de Ivan Ilitch fascinaram-me, como ainda hoje.
O seu comentário no Sauvage, na companhia do coleccionador de palmeiras que é o Alain Hervé, assim como os seus escritos no Nouvel Obs eram sempre as primeiras leituras nas minhas estadas, trabalhos em França.
Hoje vou voltar a passar as páginas do velhinho E&P.
Como ontem um pensamento liberal e libertário é necessário para iluminar o nosso caminho, pelos ambientes deste mundo.
Hoje com a energia do seu caminhar para o futuro e o passado.

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Sunday, September 23, 2007
 
Açoriano,
afazeres diversos, envolvimentos muitos, viagens e ausências, compromissos, um infindável rolo quase a torah da vida impediram-nos de visitar este novo espaço onde o Alfredo convida à melhor cozinha destas ilhas da macaronésia, as mais ocidentais, perdidas nas brumas e destas saindo com os cheiros e sabores inesquecíveis e plenos de vida vulcánica.
Agora no Largo da Boa Hora (www.espacoacores.com) o Espaço Açores continua a notável gastronomia que no mais acanhado bambino nos orgasmava o palato.
A simpatia é a mesma, com novos colaboradores, o repasto divino. As lapas estavam de chorar, a sopa de peixe de fechar os olhos, e a alcatra celestial, tudo acompanhado com licores a anteceder, vinho de cheiro a conduzir e soberba aguardente a encerrar.
E histórias de nos deixar preocupados sobre as burocracias... da C.M.L. e as dificuldades de avançar com os processos...por falta...de... logo falamos.
Inacreditável e inaceitável.
Havemos de falar desse assunto que, infelizmente, é ainda uma imagem de marca dos serviços camarários.
Hoje, após uma pausa de conversa em casa, com a maior satisfação 4 estomagos saciados, com todos os sentidos devidamente benzidos esta nota, desde à muito em falta.
Obrigado Alfredo, e a todos os colaboradores desta magnifica travessia.
Aqui, neste soberbo espaço, o transporte ainda é melhor.
Tudo de bom para este Açoriano. Bem Hajam.
 
Saturday, September 22, 2007
 
Há um cabelo na minha terra,
título de livro fabuloso de Garry Larson, agora editado pela Gradiva.
É mesmo uma história de minhocas, genialmente construída, desenhada com requinte que se lé de um trago e que é mais suculenta que muitos livros de outra densidade.
Apropriada para almas criacionistas e para animalistas, e outros tontos, para lhes lançar a incerteza da bondade divina, faz pensar quem não tem muita mioleira e rir à gargalhada quem a tem e sabe a utilidade de mexer esses milhares de músculos.
Ainda me estou a rir...
 
Friday, September 21, 2007
 
Debate,
hoje na rádio ouvi um pouco de debate parlamentar.
Lamentável, a todos os títulos.
O P.C.P. inacreditávelmente fora do baralho, a apresentar relatórios descontextualizados e a levar um banho do sr. Socrates. O sr. Jerónimo foi enxovalhado, com razão!
Talvez seja a punição do Lama!
O sr. Marques Mendes nem se percebeu o que foi lá fazer, que a cabeça dele está noutro sítio, a opôr-se ao Menezes. Será sempre oposição, continuará oposição valha-nos o sr. Socrates.
O Bloco, bom o Bloco, optou por jogar outro campeonato, o das minudências e dos tablóides. Agora com o Sá a fazer de pau para toda a obra, e até a ser enxovalhado pelo sr. Costa, não tem outra safa. Lamentávdel ir buscar aqueles casos, desgraçados há que dizé-los, que os tablóides irão adorar, é a oposição tablóide! Com essa pode o governo bem, é só distribuir computadores de refugo pagos e os mesmos irão aplaudir!
Pois o sr. Sócrates ganhou, com arrogância e incontinência verbal, e por manifesta falta de comparência.
Triste, triste país.
P.S. O CDS não existiu, talvez tivessem todos na Chinatown, ou no parque, que é onde eles gostam de se divertir.
 
Thursday, September 20, 2007
 
Lisboa,
é um permanente desafio.
Para saber um pouco mais o que se passa na urbe um blog de cidadãos atentos e que na linha dos mestres olisipógrafos nos dão informações, levantam questões, providenciam debates, elaboram posições, fazem críticas, assumem cidadania .
Num blog dinamico, com muitas contribuições e muita suculência este espaço é uma lufada de alfacinhismo: http://cidadanialx.blogspot.com/
Força que temos equipa, para o desafio.

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Wednesday, September 19, 2007
 
Rugby,
Acho inacreditável que o Campeonato do Mundo, além do mais participando Portugal, seja transmitido em canal fechado/pago.
Não tenho televisão e pago uma verba na electricidade absurda para esse suposto serviço público, que ainda por cima não me deixa ver no café o campeonato de rugby. Espantoso.*
Isso é serviço publico, como uma inacreditável carta que recebo da PT, sobre um suposto montante em dívida a essa empresa.
Pois conforme documento que conservo religiosamente há mais de 3 anos após meses de facturação por um serviço cancelado desloquei-me pessoalmente aos serviços que me emitiram documento de cancelamento, que por erro dos serviços não teria sido processado e nota em como não tinha nenhuma, nenhuma dívida.
Quero ver se continuarão a perder o seu tempo, sobre uma dívida inexistente, com quase cinco anos (após verificação de troca de emails com a...Telepac...verifiquei que o cancelamento foi de Outubro de 2002!)) O meu não irão perder de certeza.
E sobre o Holmes e as suas vigarices voltarei a escrever. Haverá novas aventuras...

* Durante dez anos joguei rugby na equipa dos Cangurus. Quase nunca ganhámos, a maioria dos companheiros eram do piorio, em termos políticos fascitóides, em termos pessoais falhos de principios ( claro que havia muitas excepções de alto nível e gabarito!) mas no campo eramos um. Devido à minha miopia e azelhice, embora fosse o que corria mais da equipa e porque havia umas prima-donas era o talonador, na melée (formação ordenada) era bom dada a agilidade da perna, nas introduções (touches) não via... mas corria muito e não regateiava o envolvimento.
No rugby aprende-se muito. E também se medita!

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Tuesday, September 18, 2007
 
Lisboa,
Foi há muito tempo que cumpri esta tarefa. Analisar os documentos em discussão na vereação da cidade. Descobrir como a improdutividade começa logo aqui, na agenda e na sua lógica, e como o burocratês continua a dominar os processos que são propostos para aprovação no Executivo.
A enorme perda de tempo e energia que são todos estes processos, deficientemente organizados tantas vezes multiplicados pelos grupos políticos e "entonelados" em arquivos inúmeros.
A informatização ainda não chegou e os processos chegam a ter dois ou três grossos volumes.
No executivo, agendados sem nexo e ao sabor de critérios insondáveis sucedem-se sem ordem nem critério na pauta, em reuniões infindáveis em que só por casual bom senso não temos enfartes de paciência.
Os executivos camarários deveriam ter um profunda remodelação na sua lógica de funcionamento, infelizmente a nova legislação em discussão na A.R. cheira-me que irá pelo caminho oposto, piorando tudo.
E a cidade vai definhando, as discussões que se deveriam ter perdem-se entre questicúluncas laterais, e o processo de recuperação da cidadania encontra obstáculos por todo o lado.
Falta um muro na mesa e empenho em transformar o governo da cidade, que das outras foi princesa.
Até quando?

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Monday, September 17, 2007
 
Hoje, tenho que confessá-lo, foi um dia díficil.
A modernidade inventou doenças, que antes eram integradas no pathos biológico e abreviavam a vida, hoje com os novos metodos de diagnóstico são recenseadas e tornam-nos a vida um martirio ou não.
Certamente esta invenção que é a endoscopia tem utilidade, no diagnóstico e poderá inclusivé proporcionar diagnóstico e tratamento apropriado para algumas maleitas...
E até se pode fazer esse exame sedado...
Pois não vos conto, o que para já a minha hérnia esofágica e sabe-se lá mais o qué, foi vítima.
É um processo aflitivo e que só com o excelente apoio das auxiliares se concluiu.
A minha memória irá arquivar o momento.
Amanhã é outro dia.

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Sunday, September 16, 2007
 
O poder do bom coração,
foi o título do ensinamento do Dalai Lama, hoje no Pavilhão Atlântico.
Sendo um dos pilares do pensamento budista a compaixão, desde logo afastada pelo próprio lama, da piedade, uma vez que a compaixão vai de dentro de nós e a piedade é inspirada pela exterioridade, sendo assim uma resposta a um impulso e não uma vivência.
Outros momentos de grande densidade foi quando brevemente pois esse não era o tema da conferência abordou o sentido de deus no budismo e a diferença com as religiões do livro, a continuidade da energia no espaço e tempo e/ou a sua fixação num ponto, tema esse que só alguns terão apercebido.
A sua imensa alegria, e contágio com o sorriso, que abordou nas suas diversas vertentes, mal traduzido quando o tradutor (magnifico em todo o resto!) confundiu negócios com engate, seja lá o que tenha querido transmitir com essa palavra.
Lindo o momento em que com emoção falou do Tibete, momento em que nas nossas almas passou a vergonha pelo comportamento servil e de negócios do governo português, em que nos conjurou à não violência e a ler, ouvir, e ver, ir ver o que se passa aí nas altas montanhas onde o ar é rarefeito e a mente busca a claridade e o infinito.
Negativo, não sei onde foram buscar essa ideia...e foi com desconforto que em vez de um momento de meditação final assisti incrédulo a uma tuna cantar/tocar umas canções brejeiras.
Mas a vida é assim.
Antes da sessão pude pôr os pensamentos em dia e por eles passar os amigos e amigas que tenho encomendados no coração.

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Saturday, September 15, 2007
 
Fábrica de Braço de Prata,
onde hoje sediam a Ler Devagar e Eterno Retorno, espaço fantástico, como Lisboa precisa, muito.
Simpatia, descontracção, acolhimento, música, exposições, livros, muitos livros. E tudo de novo.
Nota alta!
Ver:http://www.bracodeprata.org/

Nota baixa, muito baixa para o PCP ausente da recepção da C.M.L. ao Dalai Lama, e pelo apoio velhaco que dão a um dos países com um dos governos mais repelentes do mundo, torcionários e desrespeitadores dos mais básicos direitos humanos.
O tempo passa mas eles nem sequer querem ver, ouvir ou ler. Ai,ai, ai.

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Wednesday, September 12, 2007
 
Não sou da selecção, vejo os jogos com distância. ( Sou europeista e iberista!)
O jogo foi mau, merecemos o empate, sendo que o golo sérvio foi em clarissimo fora de jogo.
Jogámos muito mal, ali não há equipa mas um conjunto amorfo de mais ou menos bons jogadores sem inspiração colectiva, nem estratégia.
O treinador em qualquer outro país tinha saido do estádio com algemas por boxear um jogador da equipa adversária, sem qualquer desculpa esfarrapada a justificá-lo.
Amanhã estaria despedido, por facínora e não saber da poda a que se deve dedicar, que é fazer um grupo jogar como equipa à bola, e não ensinar a boxear os adversários, caso lhe desagradem.
Mas esperem é... o Madail que gere a selecção, bolas já me está a doer o ouvido outra vez.
Oom, oom,oom pode ser que o Scolari reincarne seleccionador.

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Não há mais paciência...
para com estes tontos que nos governam. O MNE é obviamente irresponsável e não tem tento na língua, a da Educação tem um sério problema de incredibilidade, o da Ota, bom melhor nem dizer nada.
Recordo um tempo em que António Guterres me convidou para almoçar no Monte Carlo e lhe disse o que pensava sobre o então ainda não ( e ao que parece ainda não) Eng. Socrates e outros putativos socialistas. Nunca mais me telefonou. Talvez se me tivesse dado ouvidos não estivessemos aqui... mas estamos a falar do Guterres, que na altura vendia o tal sótão...
Mas não há mais restea de paciência...só que pior...são as alternativas... que não existem...ou mais do mesmo recauchutados com o Zé e sua tropa fandanga.
Esta de distribuir (a pagar pelos professores, temos que dizé-lo!) computadores imprestáveis (e ofertados parcialmente a troco de quê?) pelas escolas não lembra ao careca. Mas num mundo de luzes e efeitos especiais e quando cada vez que alguém do anterior governo abre a boca até benzemos toda esta palhaçada quem nos tira deste filme?
Haja deus e acabe com este zumbido nos ouvidos.
P.S. Talvez ocupado a fazer de caixeiro viajante o 1º ministro não reparou que o Dalai Lama estava em Portugal, tss,tss

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Tuesday, September 11, 2007
 
Ontem,
parece que foi ontem, estava no Rincon del Abade quando o Juanjo nos veiu dizer que aviões tinham chocado com as torres gémeas.
Nada continuou como antes, e embora continue a ter muitas dúvidas sobre a sequenciação e prática dos eventos também as tenho sobre delirantes teorias da conspiração. Gato escaldado ...
Facto é que nada continuou como antes e que os aprendizes de feiticeiro tornaram o mundo, ainda, mais inseguro.
Estes atentados foram tratados com leviandade por quem devia ter assumido a condução do processo da sua investigação e justiça.
Foram um, mau, pretexto para tolas intervenções no Afganistão e no Iraque, sendo que nada pode invocar a mínima legitimidade nem qualquer bondade dos governos desses países, no caso do Afganistão absolutamente repulsivo e no do Iraque uma brutal ditadura.
Hoje no 1º os talibãs estão à beira de retornarem ao poder, com todas as suas intoleráveis sevandijices e o cultivo da papoila nunca foi tão grande, o 2º, com as imprevisíveis consequências daí resultantes, é um estado implodido e ainda não se avaliou o impacto de tal em toda a geo-política da zona...e o Irão à espreita.
O conflito Israel / Palestina não tem qualquer pista para melhoras ou sequer para um maior respeito pelos direitos humanos, seja do lado do terrorismo seja do lado do Estado de Israel, os dois numa espiral sem fim de trompas a soar.
O norte de Africa, bom muito haveria para dizer... e estão a cem quilometros da Ibéria.
E o islamismo medieval, onde ficou parado, hoje tem um ascendente como nunca teve em áreas cada vez maiores...
Estou no Rincon, bebo uma manzanilla, trinco uma tapa de ibérico, ao longe os porquinhos chafurdam na lama. O tempo passa.

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Monday, September 10, 2007
 
Anita Roddick, morreu.
Conheci-a pessoalmente, cruzamo-nos em duas ou três reuniões internacionais.
Dela recordo, e esse é o principal motivo para mencioná-la, o ter impulsionado o "mercado verde" e o ter articulado numa boa lógica de marketing a causas e temas populares, para o sector de consumidores que cutilizava os seus produtos.
Recordo uma reunião com o director do Boticário (S.Paulo/Brasil) em que ele me mencionou o que estava por detrás desse marketing, do Body Shop, que acabou por vender à L'Oreal... sem que se saiba as consequências para o mundo que incentivou e explorou e a hipocrisia da "política" do não testado em animais, que teve que abandonar...
Foi pioneira no capitalismo verde e por isso merece referência e tributo.

 
Sunday, September 09, 2007
 
Dalai Lama,
virá esta semana a Portugal. E pese o nosso MNE achar obvio que o governo não o receba tal não é obvio mas sim vergonhoso. E inqualificável.
Faz-me lembrar (e porque será que ninguém se lembra de tal?) o papel escabroso dos governos nacionais nos 1ºs anos de ocupação e massacres sucessivos levados a cabo pelas tropas indonésias em Timor Leste.
No Tibete temos, sem fazer juizo sobre a terrivel situação feudal que aí se vivia*, uma invasão, como a que a Indonésia realizou em Timor Leste, por parte da China que tem sistemáticamente procurado destruir a cultura, língua e religião, tudo tal como a Indonésia fez em Timor Leste, e além do mais, na linha do que a Indonésia também fez, tem inundado o Tibete de emigrantes chineses.
Só isso, devia levar o governo português a considerar e com as maiores honras de Estado a presença do Dalai Lama em Portugal.
Sendo este além disso um dos mais importantes representantes de uma espiritualidade de grande impacto universal e em franca expansão no nosso país mais inacreditável é o obvio do sr. ministro dos Negócios Estrangeiros, sendo que neste caso a palavra Negócios lhe assenta particularmente bem.
Estará desta vez apoiado pelo P.C.P. que continua a ver na China o farol do socialismo cientifico provisóriamente fracassado por todo o lado e que considera que a invasão foi uma benesse e a opressão é a realização da democracia.
Longa vida ao Tibete e que as borboletas continuem a reencarnar-se no passar das estações.

* O Tibete vivia até à ignóbil invasão China sob uma teocracia que se baseava na ignorância e na maior miséria do povo. A situação era lamentável reconheçamo-lo. O Dalai Lama era considerado o deus vivo e o culto religioso piramidal e convertido em poder de Estado fazia com com a sociedade tibetana vive-se em situações da maior iniquidade.
A invasão veiu terminar com essa situação e obrigou ao fim da teocracia e a evolução das mentalidades da elite tibetana. Mas tem conduzido à escravatura e ao aniquilamento de um povo, à destruição ambiental e a maiores iniquidades que as que fez terminar.
Sou dos que acredita que a energia está na alma e penso que a evolução social do regime tibetano seria processada invitávelmente, sem a violência da destruição fisica e psiquica de todo o povo, dos seus referentes e memórias. Sem o aviltamento da língua, o oficializar da religião, a submerssão da cultura.
Hoje quando se discute a violência e a não violência este caso pode servir de paradigma, dos processos, dos metodos, dos fins a que estes conduzem.
Só com a não violência e usando os recursos permitidos num quadro de liberdades públicas e com a democracia liberal se podem afirmar direitos, sendo que essa pode incluir desobediência às leis e com frontalidade questioná-las em tribunal (por diversas vezes como reú ou testemunha tive que nestes tomar lugar e levar a alterações dos quadros legais...).
Só com recurso à não violência se podem inverter lógicas de domínio e afirmar direitos positivos ( os casos da Africa do Sul e de Timor Leste mostram que só quando os grupos que se opunham ás situações existentes deixaram a luta armada houve evolução, sendo que o facto desta ter marcado Timor Leste explica muita da actual violência).

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Saturday, September 08, 2007
 
Eppur se muove...
quem acompanha este insignificante sabe que o movimento também é pausa, e que essa pausa é movimento.
Vão-se passar coisas, por vezes precipitadas por outras, por vezes justa-postas.
Nas próximas legislativas haverá novos protagonistas. Hoje no Público aparece um sinal, que seria bom que confluie-se com outros que estão em curso, se articulam-se num percurso, se estruturassem com mais detalhe, com trabalhassem principios e ideias.
Que não se perdem-se por maus caminhos que podem de inicio dar flancos e esse pode até começar pelo nome da coisa. Até 2009 muita parra vai ser verde, até 2009 muita uva vai ser vindimada. Articular pessoas e ideias, criar um estrutura capaz de outras lógicas (desde logo fora das autarquias e desse mundo, e com dinamicas novas e ...radicais!), é caminho para discussão.
Vamos ver, ouvir e ler a realidade. O tempora, o mores...
 
Friday, September 07, 2007
 
Neste tempo de arranque de um novo ano, porque de facto o ano devia começar em Setembro, por entre a agenda, tive tempo para acabar de ler um livro extraordinário de Elie Wiesel "O Tempo dos Desenraizados", fabulosa história sobre a angústia e o seu enquadramento, que explora os recondidos da alma humana, com uma delicadeza de borboleta em torno da flor.
Quem sabe o custo da vida e das suas raíses e também o valor desta só pode entrar no personagem e na sua pele sentir o peso do século, de todos os séculos, e a luz do espírito.
Shalom.

 
Thursday, September 06, 2007
 
Embora o contexto seja o silêncio e o que não se pode calar em relação aos bandalhos de Silves, este poema fez-me recordar que o silêncio é a morte, e um assobio/cante que percorreu sibilino os cárceres do governo civil de Pamplona, onde também passei três noites, rompendo as amarras da solidão e provocando um enorme tumulto.
E todos aqueles que falaram quando deviam e sem temor usaram o direito à palavra para romper o silêncio arrepiante da morte, mesmo que esse risco fosse um risco.
Não nos podemos calar face aos atropelos, a todos os atropelos.

" Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."

Maiakovski,
 
 
com vivium,
em torno de uma carninha de toiro ainda fresquinha, com uns digestivos e umas ervas aromáticas a acompanhar, ontem tivemos uma momento zen de disposição.
Lembrar passados, inventá-los ou reinventá-los no decurso da conversa demolhada e esfumada, após o taurino petisco, deixa-nos perto do nirvana cósmico em que o mundo gira.
Tudo é possível, tudo foi possível, algures.
Hoje é dia de corrida e de entrecopos a anteceder. outro ritual, outra festa que se irá concretizar no universo e da qual este não dará conta. Mas nós que o fazemos sim.
E amanhã outro dia, talvez com esta impressão no ouvido a continuar a desaparecer, ou não.

P.S. Morreu hoje Luciano Pavarotti, mas há vozes que vivem para sempre.

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Wednesday, September 05, 2007
 

Gandhi,
muitos o mencionam, sem conhecer a sua obra e ter lido os seus escritos. Não o tenho por gurú mas dou-lhe o apreço do conhecimento do método não violento e da raiz religiosa, para ele, dessa lógica de acção.
Numa altura em que no meio do discurso da não violência desponta a violência mais absurda e o totalitarismo da exclusão do não diálogo/confronto de ideias, é importante referir a radicalidade, de cabeça descoberta, desta atitude, é importante divulgar-lhe as ideias e os meios de acção.
Próxima #posta# trará uma reflexão sobre esses ainda a propósito dos violentos encapuçados de Silves.
Hoje o Mahatma (Grande alma) em jejum (Satyagraha*), por uma causa.

*Satyagraha, como Mahatma, é um têrmo sânscrito que pode ser traduzida como "busca da verdade".
Designa um princípio de não-agressão, uma forma não-violenta de protesto, é uma forma de activismo que se pode desenbocar em desobediência civil, sempre não violenta.
O jejum é uma das formas mais significativas do Satyagraha.

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Tuesday, September 04, 2007
 
Uma passagem pela empresa, um almoço com velho amigo para preparar a mencionada queixa, uma reunião, prolongada, com os companheiros dos CIDADÃOS POR LISBOA, para discutir a agenda de amanhã da C.M.L. e para preparar a rotinagem do nosso grupo e o desenvolvimento da actividade futura.
Bom ambiente, distendido e frutuosa troca de opiniões, encontros e re-encontros após alguns temas mais controversos, com o pensamento colectivo a entrosar-se e transformar as propostas na medida da sua discussão, clarificá-las, escalpelizá-las
Novamente um fim de tarde entre amigos, acertar agulhas, ver futuros.
De volta ao computador inúmeros temas para dar andamento, respostas e telefonemas. Até agora.
Vou tratar do ouvido.

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Monday, September 03, 2007
 
De regresso ao trabalho...
que pode ser só umas leituras, uns agendamentos, uma dezena de telefonemas, uns emails trocados.
Tudo isso e umas notícias menos boas sobre o esqueleto, ou melhor o que lhe dá substância, mas não passará nada que não passe.
Amanhã será um dia cheio de reuniões, mais um dia em que a rotina e a diversidade da nossa actividade e empenhos se irão minhocar.
As notícias não trazem nada de novo, ainda não passa nada ( António Vitorino hoje teve que comentar, ou melhor dar-nos a visão do governo sobre os nadas, com a sua habitual bonomia).
O Iraque? A ETA? O Gualter? Tudo já foi dito sobre essas barbaridades.
No blog de Miguel Portas um interessante texto sobre a Turquia de Ataturk (http://www.miguelportas.net/documentos/Ataturk.pdf), uma nova revista europeia com suculência (Research EU) e tempo de voltar aos relatórios e aos livros. E a pensar.
As férias e o lento regresso, neste tempo mole e tropical, ainda aquecem a vida.
O pior ainda é esta água que me entrou no ouvido!

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Sunday, September 02, 2007
 
Setembro,
Reinicio, continuação do trabalho, interrompido.
Contactos, respostas a questões, agendamento de reuniões, e amanhã o adicional da queixa, e ir buscar o carro à oficina e consulta de gastro, e de manhã umas piscinadas.
Setembro começa agitado.
E uns artigos para escrever, e umas revisões para fazer e umas classificações para atribuir.
Aqui o blog, hoje, a servir de agenda.
 
civetta.buho@gmail.com

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