insignificante
Sunday, July 31, 2005
 
Hoje foi dia das compras dos livros do mês, a juntar aos que estão na calha de leitura. Equador, Longe de Manuas, Guardião da Aurora, vão acompanhar a Biblioteca e nessa a Democracia em Cabo Verde e na América, além de um estudo sobre judeus e muçulmanos na Idade média e outos mais profissionais sobre recursos e eficiência.
7 ou 8 livros que com outros a saltitar e outros efemeros irão acompanhar o escorrer deste tempo que calma o tempo.
Agosto é um convite à inanidade e ás leituras a enche-la.
Viva Agosto.
 
Friday, July 29, 2005
 
Findo o excelente Papas Perversos, se bem que muito contemporizador com os horrores desses e limitando o número a dez ou doze, quando na realidade são muitos os sátiros que se puzeram debaixo dessa mitra,e quando finalmente parecem concluidos os empreendimentos pré estivais e as mudanças domésticas se encontram em bom ritmo, em companhia de algumas revistas (Atlântico, Veja e Epicur) e alguns textos doutrinários vou passar uns dias à Rainha do Mondego.
E vamos entrar em Agosto, salvo se for alguma conspiração!o
 
Wednesday, July 27, 2005
 
Critiquei a EDIA por estarem a deixar degradar ao ponto da irreversibilidade o monte da Coitadinha e por estarem a fazer um “santuário” natural da melhor (em área e qualidade da terra, assim como em capacidade produtiva) e mais humanizada herdade do concelho de Barrancos (onde inclusivé se situa o castelo de Noudar berço deste).
Pois o Marques Ferreira chamou-me a atenção por eu ter criticado e trazido jornalistas para documentarem o caso e agora não referir a magnifica recuperação (feita no limite, segundo um dos técnicos!) do monte e inflexão (ainda que esperamos mais dados concretos!) da lógica de a deixar a mato e a sua já ocupação (pouca!) com ganado.
Aqui deixo também testemunho. Penso que o Marques Ferreira, apesar de gerir um elefante branco procura dar-lhe tons mais harmoniosos (e sobre outros assuntos estamos de acordo…)
No caso de Barrancos foi possível endireitar o que bem torto estava.
E a proposito de Barrancos não posso deixar de me lembrar de novela brasileira, em que um cemitério era o centro do enredo… pois o em Barrancos o cemitério (a sua extensão feita pela actual e incapaz gestão municipal) está a afundar-se. Literalmente está a afundar-se porque não foi devidamente escorrado. Qualquer idiota que fosse fiscalizar, ou simplesmente ver a obra, de vez em quando, se aperceberia disso!
 
Sunday, July 24, 2005
 
Leituras e conhecimento para discernir a realidade ou fé e infinito.
Tenho amigos crentes. No catolicismo, no trosko/stalinismo, na conspiração.
Se com todos eles tenho áreas de convergência e memórias que fazem a amizade estou cada vez mais longe dos seu s infinitos, absolutos e totalitários. E em todas as suas fés. A fé na omnipotência papal ou divina, na bondade do Bronstein ou do Viasaralovich, ou no delírio de todo o terrorrismo de Nova Iork a Londres, passando por Madrid ser obra da CIA ou do MI5, com divertidas teorias pelo meio.
Cada vez me dão mais bolsamentos todos eastes delírios e penso no absurdo que é pessoas sensatas continuaram a defender crimes e disparates, que também são criminosos, quando passam ao real.
Tudo isto será tema para textos de fundo que estou a preparar. Também sobre a linguagem e o seu poder. Que atinge o limite de todos os toleráveis na manipulação que os títulos dos jornais (DN, Expresso, Público, para não falar de outros que são só nojo) dos últimos tempos.
Vou deixar de comprar jornais portuguesses, sobretudo porque neles tudo se tem que ler nas entrelinhas e no não dito. Hoje refastelei-me com o El País. Que tomem conta rapidamente disto!Por favor!í
 
Friday, July 22, 2005
 
Bilhetes, de cá.
com o título "O Sr. Último Andar"
1- O mundo muda. Todos os dias. A guerra continua no Iraque. O Papa Bento Décimo Sexto vai continuando a sacralização da intolerância. O referendo muda a França e dá outro sentido à construção europeia, qualquer que seja o resultado (foi o não, anunciado, a que seguiu outro, sonoro, nos Países Baixos).

Em Portugal o governo prolonga o estado de graça pois há eleições municipais e em seguida presidenciais (mesmo com o defice público quase a engolir o país e a abeirar o tamanho da burocracia pública!).

2- Notícias sobre pedofilia e violência contra crianças(e mulheres) invadem a informação. A discussão de fundo é distorcida pelos ruídos. A questão do entorno social e socio-psicológico, a questão da análise da formação caracteriológica desaparece, só conta o facto, o sangue. Hoje a análise dos perfis e o seu enquadramento deveriam ser matéria central nos centros de formação de policiais e magistrados…e lá vai chegando, mas deveria ser obrigatória para os jornalistas ou candidatos a tal. Os jornais, a televisão deveriam ser escrutinados por incitarem ao crime, por serem cumplices do ambiente patológico que se vive, pela criação e portanto cumplicidade com violadores, violentos e pedófilos. E a corja que os quer no paredão.


3- Como já dizia Bakunine, historiador e activista social na Rússia dos czares (que parece que por lá se tem mantido sobre formas diversas…),suavemente copiado no excelente romance do Umberto Eco,”La Misteriosa Fiamma Della Regina Loana”, sobre a perda da memória e a recuperação desta através do imaginado imaginário, a todo o momento novos acontecimentos, notícias inesperadas nos distraiem a atenção escrever á também dar realidade ao que pode ficar num rodapé esquecido.

4- A democracia vai-se tornando também um rodapé de interesses, corupção generalizada, falcatruas, poder do dinheiro e da publicidade paga por este. Por todo o lado diz-me quem paga e dir-te-ei quem vai mandar. Em Portugal criámos e exportámos o “jeitinho”, que por cá chamamos cunha. Que pode ser um financiamento para o partido, umas férias a bordo de um iate, uma casa numa zona suposta ser protegida, ou vários andares em nome do filho recem nascido, ou do próprio (tivemos um presidente de Câmara, Prefeitura aí, que era conhecido por Sr. Último andar, pois todos os do munícipio eram dele!). E que dizer quando se envolve futebol e uma pitada de construção civil (e também garotas de programa como se diz aí), negócios labrostes ( e esta, hem!) abundam ( enchendo a bunda como se diz por cá!! Eh, eh).

Democracia? Brincamos? Estamos atolados até à ponta do nariz em javardice (vem de javardo, homem sujo, brutamontes, nojento, porco bravo). E hoje só esses estão à mama da porca (que é o erário público ciclicamente delapidado por patifarias e por baralho viciado), como já nos ilustrava o grande, enorme Rafael Bordalo Pinheiro, percursor no estilo e verve do Genin que dá cor a esta prosa.

5- Ao serviço do Cometa investiguei e li demoradamente, embora com agradáveis interlúdios em que ia levantando os olhos aos céus, a tese de Arnaldo Saraiva sobre o grande poeta de Itabira e do mundo. Curioso personagem, como disse o membro da Opusdei e anterior presidente da Assembleia da Republica (parlamento) português Mota Amaral a propósito do número 69. A sua vida, e sobretudo os episódios de infância e adolescência são, do meu ponto de vista um desafio para o cinema. Voluntario-me para trabalhar o script! (Parece tão celulóide a aventura de iniciar um fogo para o ir apagar e se introduzir na relação do pai de uma jovem que…até já a vejo pintada)

6- Vou passar uma semana a Cabo Verde. Entre Portugal e o Brasil, e a igual distância de Lisboa e do Nordeste, as ilhas macaronésias (da tipologia das ilhas vulcanicas atlânticas) sáo uma soberba criação do homem, na natureza. As paisagens diversas e brutais, no sentido telúrico, a morabeza, criação criola única, na intersecção entre o português, o hebraico da diaspora e as várias línguas africanas, e o homem e mulher feitos mistura de carnes e sangues na diversidade das ilhas e na onda morna do cretcheu… Sempre que estou em Cabo Verde ou no Brasil tenho a sensação do passado que é a língua conservada e reinventada, da sonoridade dos palatos (e o ar de broca, a conservar a gramática e a inovar o vocabulo!), e revisito com o “Chiquinho”, obra maior da literatura de raiz portuguesa a cachaça (aqui inventada!) e a cachupa (preambulo da feijoada brasileira…).

7- Os relatos, confusos e controversos do desmatamento da Amazónia chegaram até aqui. Que aí chegue a noticia que um grupo de activistas ambientais bloqueou uma importação de madeira tropical. Foram a julgamento e declarados inocentes. A empresa bloqueada anunciou adesão ao código de conduta para só importar madeira certificada. De Março a Maio.

As nossas consciências ( Haverá algo mais? Será que Hegel não teria razão? Não são elas consciências está bom de sentir…) que nos fazem agir?





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Tuesday, July 19, 2005
 
Um despercedido filme, de Paul Haggis, A Colisão é uma das obras a ver em todas as situações de multiculturalidade e deve constituir base para uma reflexão e debate profundo.
O racismo e a sua base larvar, a xenofobia e a sua lógica de integração/segregação. O outro em todos os casos a estabelecer a fronteira entre nós, os vários nós que temos para desatar, entre nós sociedade dita multicolor.
As lógicas de poder, económicas e securitárias postas em cheque, pela alma humana e a sobresairem neste, deste filme.
Curioso que passe despercebido. Curioso que não agrade a associações como a troskista SOS liderada pelo famigerado cuspidor de igrejas Falcão.
Toda a intolerância é contra análise aprofundada das razões, de razões, porque vive dos, nos seus dogmas.
A ver, a não perder.
 
 
Este foi o artigo de Março (ou Abril):
Bilhetes, de cá.

Para já em anúncio…abrenúncio!

1-Planejando:

Elaborando um plano ou roteiro, segundo o dicionário Michaelis, que comprei para ajudar a comunicar de longe.
O simpático convite do Genin, no seguimento do trabalho conjunto no livro “Energias Sem-fim”, que projetei e escrevi, ele ilustrou e outro amigo Rui Cunha encheu de fotografias, levou-me a elaborar, planear como se diz cá ou planejar como aí.Isto. (Logo faleremos “disso”!)
Para os leitores, antes do mais:
Para que saibam quem sou podem ir a www.signos.blogspot.com ou ficar por aqui e saber que me vejo como um planejador de coisas várias, sou um defensor radical dos direitos humanos, que não considero se poderem, em nome de nenhum valor, reduzir e que sou anti-tolerante em absoluto contra todos os defensores de menos direitos ou quaisquer ditaduras e limitações das liberdades individuais.
Nos tempos em que vivemos limito-me a ser sócio da Amnistia Internacional, e sou um protestador (individual!) frequente contra todos os pisa-pés que o cidadão vai encontrando.

2- Á abordagem!

Nestes escritos mensais, vou procurar abordar vários e responder (aeloy@vianw.pt) a questões que me coloquem directamente(ou via a equipe do Cometa).
Irei falar um livro ou filme que tenha aparecido e me pareça importante para a nossa comunidade português falante.
De um tema político, português ou europeu que seja importante e possa ter consquências globais.
De pequenas ou grandes (quem lhes dá a dimensão?) coisas que tenham a ver connosco, por exemplo: o vosso muito divertido ministro da Cultura e alguns diálogos que com ele mantivemos, aqui, ou uma sessão sobre gastronomia, em que falámos de feijoada, antes da deglutição da mesma, ou a imigração/emigração brasileira que vai densificando Portugal de gerúndios, etc, que há pano para mangas.
E de ambiente.Porque me encarto (como é divertido escrever este português antigo e fazê-lo com sentido!) na luta ambiental por um futuro em esperança. Verde, lilaz, arco-íris de todas as cores e sobretudo de prazer, com prazer de viver.E bons ventos.

3- Sobre nós.

É um livro que tem feito um sucesso imenso desde o seu lançamento em Dezembro, pelo que é considerado no Nouvel Observateur um dos 100 mais importantes pensadores da actualidade… José Gil. Que recomendo para lá!(Aí. Aqui, para quem ler!)
“Portugal Hoje, o Medo de Existir”, Editora Relógio D’Água, 2004
É um livro sobre nós (nós portuguese e a costela, talvez do Adão, que exportámos para aí!), nós todos, compostos de muitas composições, alicerçados por muitos tempos, e vindos de muitos lados.
Esgravatando em várias covas do nosso colectivo José Gil traça (muitas vezes de forma absolutamente esdrúxula, há que referi-lo!) um panorama, um panorama do ser português.
É um livro que é importante discutir, porque entre a análise sociológica e etnológica (fantástica a referência ao “cultar” dos mortos) e uma caracterização socio-psicológica, por vezes não inscrita nos cromossomas genéricos que fazem o português (qual deles?) caracteriza notavelmente a sociedade espectáculo e espectacularizada em que os média e o fruto da sua incultura estão a transformar o país, este…e os outros…, (as histórias, as histórias do anterior governo, estou a falar do presidido por um personagem de um qualquer “cabaret da coxa” chamado Santana Lopes são enquadradas como referência da ausência de “inscrição”, ou seja ausência de projecto de construção social alicerçada na participação e acção).
E era preciso que alguém nos falasse nos termos que ele nos lembra da ditadura (de todas!) e do seu papel tenebroso na formação do eu nacional.
Era preciso que alguém nos falasse do país velhaco que apoiou a Inquisição, e salvo honrosas excepções conviveu com a ditadura reles de Oliveira Salazar, e o seu Deus, a sua Pátria e a sua Família.
A cultura do compadrio, do jeitinho, que tão bem exportámos, do deixa andar, da papelada, da irresponsabilidade.
É altura de dizer basta. Mas a quem?

4-A beata.

Tenho que falar-vos, como que a propósito, hoje dia da comemoração do Exodo, da beata Lúcia. E de como se faz a história e da enorme hipocrisia da igreja institucional. E da fraude dos espíritos e da ausência de compaixão dessa. E da mãe de todas as imposturas que é a transliteração dos textos e o atribuir-se-lhe qualquer sagrado e dever-se-lhes obediência. Então há textos, letras, palavras mais sagradas que outras? E quem determina o dito?
Pois para quem não sabe a beata Lúcia foi uma das três pastorinhas que alega ter visto a Senhora Virgem em Fátima.
Foi raptada (a história hoje daria 1ªs páginas por suspeita de pedofilia!) e proibida de crescer, de ter vida, de conhecer homem (mas sabe-se lá o que se passa nos conventos, entre as mulheres???). Inventaram-lhe, ditaram-lhe uma mensagem (estávamos em 1917 e o comunismo foi inspirador dessa, com todas as letras) e mantiveram-na reclusa até ao fim dos seus dias. Pela sua divina inspiração estou a escrever isto. Allah akbar!
Pois no Brasil foi assassinada a irmã Dorothy. Que tinha envolvimento social, na linha da mensagem de Cristo, com os mais pobres. Que se inspirava e era inspiração de fé no futuro e de esperança em dias melhores. Que auxiliava quem podia com a sua imensa caridade. Foi assassinada por bandidos cujo nome deve ser salgado.
Da igreja institucional não ouvimos palavra (e se disse cá ou lá não se ouviu), mais preocupada em beatificar a reclusa, para aumentar as doacões para os paramentos bispais e a púrpura dos cardeais.
A propósito também, lembrando as cruzadas quando os guerreiros dessa mesma igreja matavam a eito, com a benção papal: “matem-nos todos que Deus reconhecerá os seus”, como se não fossemos todos iguais perante ele.
Hoje podemos falar sem que o ferrete da inquisição nos morda a pele! Mas ela ainda ronda! E que ronda!

António Eloy


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É espantoso. Notícias que estão aqui no blog há alguns dias, e em muitos casos há semanas são dadas em título por jornais nacionais, como se fossem caixas. Outras que conhecemos e comentámos há muito nem sequer aparecem.
Os média estão de rastos, nas mãos de anunciantes e de editores que são pagos por esses (claro que há e diversas excepções!)
Para conhecimento dos leitores deste blog irei colocar aqui os artigos (vai para o terceiro) que estou a publicar num curioso jornaleco de Itabira, Brasil. (O jornal que Carlos Drumond dizia que o tinha... inventado).
Não posso colocar (por enquanto!) aqui os fabulosos desenhos (charges lhe chamam no Brasil) do meu amigo Genin (saravá!) que os significam...
 
Sunday, July 17, 2005
 
O tempo é resilente, por estes dias de estio. Leituras, jornais, almoços, jantares, um ou outro espectáculo e ele por aí continua.
Hoje o título é o de que além de Lula da Suilva, também George Bush pode estar em muito maus lençóis. Finalmente é público e incontroverso que foi o seu homem de mão Rove que deu o nome da agente da CIA, mulher do jornalista que denunciou as falsidades dos pretextos para a invasão do Iraque.
Isto é muito grave, porque tem a ver com o coração da democracia.
Como os malões cheios de reais que por ordem do Planalto serviam para comprar votos.
Esquerda e direita contra a democracia liberal!a
 
Thursday, July 14, 2005
 
Regularmente entre amigos falamos de coisas que não veem nos jornais, mas toda a gente vai sabendo. Da empresa (de cartografia) da qual são sócios um Coelho e um tio e das razões porque o P.S. sistemáticamente adbica da Câmara de Oeiras e agora apoioa o dito. Do passado tenebroso de um filosofo Baba. Das histórias que envolvem os Narcisos, Loureiros, Jardins, todos Judas, e toda uma imensa corja de larápios do património público.Sem esquecer os incontornáveis Costas, Xufres, etc., etc.
Sempre que nos encontramos entre amigos o estertor do fim deste regime de podridão se anuncia qual cavaleiro do apocalipse.
E qual D. Quixote se esfuma face à realidade que o domina.
Não haverá nada a fazer a não ser puxar a descarga? E o país sobreviverá a tanta trampa?
 
Wednesday, July 13, 2005
 
O, os trabalhos configuram as diversas provas de atletismo. As certeiras, as pesadas, as rápidas, as lentas, as com mais ou menos obstáculos, as compositas.
Umas que requerem perícia, outras estratégia, outras pontaria, mais ou menos técnica ou força.
Todas tem um objectivo, ser boas, ser melhores e concluirem-se.
Para recomeçarem.
O, os trabalhos tem muito em comun com as provas de atetismo..
 
Tuesday, July 12, 2005
 
A todo o momento somos surpreendidos. Por vezes com desgosto e asco.
Ontem, por exemplo. Num programa(RTP) em que uma senhora (Fátima?) qual bulldozer impede os seus convidados de levarem uma ideia até ao fim e com má criação os interrompe o tempo todo, nesse programa suposto debater temas importantes para o nosso futuro, além do já mencionado facto, a sra. (a que título? por instruções de quem?) convidou para além de três personagens estupendos o prof. Adriano Moreira, o prof. António Barreto e o dr. Adelino Gomes um facínora que não exprimiu um mínimo de bom senso além de ter bolsado umas barbaridades de nome Matos.
Este país está de rastos quando se chega a este ponto.
O que virá a seguir??
 
Monday, July 11, 2005
 
Textos vários se acumulam sobre a secretária. Uns para corrigir, outros para editar, outros para ler e deles retirar, plagiar improvisar outros.
Com a leitura, a escrita, a junção das palavras e a sua transformação em poder é um dos aliciantes da vida, da minha.
Hoje como antes com multiplas muletas, Barthes e Chomsky, Foucault e Voltaire, e outros tantos outros a esgravatar sentidos sobre a efabulação dos discursos que inventam a relidade (Hegel por aí) e hoje com o peso do etereo a tornam aparentemente real (função pública, arrastão, distorsão...).
É preciso pinças e duplo olhar para perceber que tudo o que se vê, que se lê pode ser falso, pode ser meia verdade, pode ser total invenção, é sempre, sempre manipulação, título editado por um serventuário de ideias e valores "irreais".
Só o discurso, a notícia que se mantem à temperatura da vida é verdadeira!
 
Sunday, July 10, 2005
 
Numa oportuna edição a editora Frenesi traz-nos o Discurso Patético" e anexos do Cavaleiro De Oliveira.
Devia ser de leitura obrigatória no ensino secundário, para percebermos a intolerância e o fanatismo. Para percebermos melhor o que nos diz José Gil no seu Medo.
Portugal ainda hoje vive a "sua" Inquisição. Nos pensamentos e na acções. Reforçada pela inércia, o salazarismo e por todos os pensamentos totalitários continuamos a ser tantos, ainda poucos, os Cavaleiros De Oliveira a lutar contra o rolo comprssor do pensamento único!
 
Friday, July 08, 2005
 
Leio escritos delirantes, relativizando o horror, porque isto e aquilo, e porque também nós ocidentais, e aqui e ali, e o Bush, e o Blair.
Mas não há, não pode haver relativização para o horror, e não pode haver contemplações para nenhum horror, desculpa para nenhum.
Lembro outros tempos, memórias de Herança, que me cumprem, de perseguição e terror, em nome de um fanatismo, de um qualquer, em nome de uma ideologia totalitária e excludente, por mesquinhos interesses, por mesquinhez simples.
Em nenhum caso se pode ter contemplações. Nada justifica tudo. Nada justifica nada.
Tudo justifica o não. O não à morte. Inevitável como a vida.à
 
Thursday, July 07, 2005
 
A vida é um valor inegociável e toda a violência é um absoluto absurdo.
Isto estabelece a fronteira entre os troskistas, stalinistas, fascistas, nazistas e os defensores da democracia liberal e do Estado de direito.
Hoje mais um golpe, sem qualificação e feito por gente que ombreia com os protagonistas dos grandes terrores e que como esses deve ter o seu nome salgado, procurou atingir a democracia e o estado de direito, agora em Inglaterra.
Não há nenhum argumento que possa nuanciar o horro e o desprezo que ests atentados suscitam.
Não há argumentos que possam justificar qualquer terrorismo contra civis, não há argumentos para qualquer terrorismo em estados onde existem liberdades civis.
T
 
Wednesday, July 06, 2005
 
O tempo, este tempo convida ao “dolce fare niente” e tirando o stress da conclusão de trabalhos antes das férias (???) e as burocracias que por todo o lado nos atrasam e que me faz recordar o “llega quando llega” que faz fé na prática nacional, que hoje está também enriquecida, por inexistência de alternativas ao disparate (de que o desplaneado da Ota é exemplo retumbante!), com o se “hay gobierno soy contra”.
De facto vivemos tempos “improváveis” em que o cheiro de fim de reinado corrompe todo o tecido social. Vislumbra-se vazios profundos e no nosso caso a falência de todos os indicadores económicos e sociais.
Não há produção, não há produtividade, nem qualquer mais valia nacional significativa. Escassas nichos de referência vção sendo deglutidops e destruídos por lógicas sem lógica (o caso do Américo Amorim em Barrancos merecia estart nos compêndios, mas por todo o país os casos erguem-se assim haja um produto de referência!)
Vivemos um clima pré-eleitoral, mais um de qual, dos quais parece não sairmos. E mais uma vez em vez de se discutir o que está em causa, a gestão local, já se está a discutir o sexo dos anjos e as caras e os cús.
Pobre gente que se converte (também por culpa dos média, de alguns) em gentalha.
E penso noutro dito, que de Espanha bons ventos vêm! “yo no creo en brujas pero que las hay, las hay".
 
Friday, July 01, 2005
 
Ontem fui jantar ao Bombarral, no regresso de Esposende e após uma noite em Espinho.
Recomendo o restaurante Mãe d'Agua, onde tudo estava magnifico e a deixar o desejo de regresso.
Pelo país fora o cheiro a autárquicas vai povoando a paisagem de monos, que são os candidatos ao pranzo do erário público, que no actual sistema se perpetuarão. Eles e as suas vigarices. O país, ninguém se iluda está povoado de Norte a Sul de Ferreira Torres e Felgueiras, sejam eles Motas, Narcisos, Costas, Isaltinos, ou Silvas.
Uma magistratura independente e eficaz tornaria as actuais prisões ainda mais incapazes, ou se calhar obrigaria a construir uma nova...pois se são 310 Cãmaras, mais umas 5.000 e tal Freguesias....e por mais de metade haveria que cortar o bolo...e a seguir ir ao sistema de financiamento dos partidos...e a seguir analisar as negociatas (Freeports, Otas, e quejandos...)
É claro este material daria para escrever um romance de terror...e obrigaria a refundar o regime.
Só isso é que pode conter o deficit. Só isso é que pode dar futuro.
Entretanto vamos apoiando gente séria e honesta que pelo serviço público e uma ideia de dignidade se arrica a intervir neste pantano.
Em Alfandega, Espinho, Barrancos. Por aqui e por ali gente em quem se pode confiar apresenta ideias e defende valores. Com uma ou outra bandeira o que conta são as pessoas.s
 
civetta.buho@gmail.com

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