insignificante
Monday, March 31, 2008
 
Viva la Virgen de Flores y el pueblo marocho!
Pois é a manzanilha escorre celere e a vista percorre as sevilhanas, que novas ou velhas não deixam de encher o olho com a sua exuberância (e este ano notei, será moda?, todas mais gordinhas e com a bunda mais empinada, mas que a Virgen me perdone los malos "pensieros!"), e o convivio sempre amistoso a passar ao ritmo da vida.
Salvo ter dado trabalho às oficina Calenda, a noite foi fria e animada por rocieras a despontarem por todo o lado.
Hoje penso, pela 1ª vez na minha memória, assisti a uma genuína missa rociera. Um festival, até comunguei, a missa é cheia de fandangos e castanholas em louvor da Virgen, o pífaro e os tambores são regularmente liçados, e as vozes fandangueiras enchem as orações. No final, com o primo Manuel no seu lugar de majordomo ou mordomo consoante as línguas a assumir a direcção mais duas rocieras à Virgen para a deixar sossegada na sua Ermita o resto do ano, que o povo se esforçará por dar lastro à vida.
Servido pelo primo Manolo e a Angelita, com ajuda dos amigos e família tivemos um repasto divino em seguida, petiscos a encher o olho, o palato, a pituitária e o espírito e novamente muita, muita manzanilha que dizem ser diurética...
Sevilhanas e as suas rocieras abundavam.
Não há nada que pague isto, não há nada que se assemelhe a isto.
Viva la Virgen de Flores y su fiesta rociera!

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Friday, March 28, 2008
 
Hoje, sobre um tema que talvez venha a valer um outro post, que é o das barragens, da sua função e utilidade, da sua articulação enquanto reservatório de energia com outros potenciais de produção da mesma e nesse quadro da sua validade ou não venho desde já publicitar:
http://www.petitiononline.com/tuaviva/petition.html
porque penso que temos que estabelecer hierarquias e dar atenção em cada caso aos valores e memórias que esses também encerram, ao cenário global que tem que ver com inúmeros factores e não se deve cingir a um aspecto, por muito que esse nos possa seduzir.
O peso das palavras deve ser ponderado cuidadosamente e o sentido que se lhes dá na prática ainda mais.
 
Thursday, March 27, 2008
 
Golpada,
ainda não estou refeito da golpada, da grande golpada contra a democracia e que prejudicará seriamente o Bloco, conforme responsáveis do mesmo já me manifestaram em privado, que relato em posta anterior, sendo que o autoritarismo que de vez enquanto dá à costa no P.S. e no António Costa é recorrente, não há que deixar de denunciar esta situação de claro, clarrissimo atropelo das mais elementares regras da democracia e desrespeito do debate político e do processo de a partir desse, respeitando, mesmo que não concordando, as regras do mesmo fazer política e cidade.
No seguimento, e ainda em estado de choque fomos discutir o futuro, do gabinete dos Cidadãos Por Lisboa, do futuro em 2009, do futuro em geral, numa conversa amistosa e ouso dizê-lo terna e afectiva. Muitos desejariam ser moscas, muitas orelhas foram faladas.
A conversa também se divertiu, falámos de comboios, da asae que nos persegue, mesmo quando comunica melhor, de situações diversas e de leituras. Foi um excelente momento de passagem.
Tenho que referir que lembrei a rainha de copas, novamente.
Dizia ela que podia fazer tudo e o seu contrário se lhe apetecesse, e novamente enquadrei o lamentável comportamento do vereador Sá Fernandes.
O que é um facto é que isto não é um livro onde o significado das palavras depende, como diz o Humpty Dumpty, de quem tem o poder.
O poder em democracia é escrutinado e obedece a regras de civilidade. Nessas não há patinhos feios mas propostas e projectos aprovados segundo principios.
E transparência.

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Inacreditável!
Inacreditável o que ontem se passou na reunião do Executivo da C.M.L.
Nunca tal havia sido visto, nem nada de semelhante alguma vez aqui ocorreu!
Uma verdadeira trapaça democrática, ou baixaria democrática (como referiu Helena Roseta!) que desde logo nos leva a pensar: 1 no que seria a maioria absoluta do P.S. e 2 no conceito de democracia (talvez o da Coreia do Norte?) de José Sá Fernandes.
Uma proposta exaustivamente discutida e dissecada durante cerca de duas horas,
proposta onde a espuma do vento não tinha pás para andar nem turbinas para qualquer produção,
proposta de marketing de um produto de uma empresa holandesa, que me dizem já fez alguns pagamentos, e de publicidade sem qualquer lógica sustentada e produtiva, articulada com meia duzia de patacoadas sobre educação,
proposta que não fazia qualquer sentido em termos da melhoria da eficiencia energética e promoção de novas energias em Lisboa,
uma proposta que foi defendida com muita demagogia e brincalhotices pelo Presidente António Costa e mereceu um choradinho, tipo patinho feio do Sá Fernandes e que foi esmigalhada pela esmagadora maioria do executivo...
pois essa proposta antes de ser chumbada...foi retirada para ser...aprovada por despacho.... no âmbito da delegação de competências do vereador....
Devo estar a sonhar. A delegação de competências resulta da vontade do executivo... Ora...
O que conta é, todavia, a má fé e golpada, a baixaria em que este vereador se engofrou, prejudicando todo o díficil trabalho de consensualização para governar Lisboa, criando uma situação de claro atropelo às mais elementares regras da democracia e do relacionamento entre as diferentes vereações e sensibilidades.
Não terá tido isso em conta o Presidente quando deu cobertura a este atropelo às regras do jogo político democrático.
Mas o vento continuará a soprar, e duvido que das turbinas virá alguma energia para a cidade. Devo dizer que depois do que aconteceu duvido que alguma turbina se venha a instalar na cidade.

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Tuesday, March 25, 2008
 
Já está online e apoio-a: http://www.petitiononline.com/ren2008/petition.html,
porque penso que sendo a actual legislação um instrumento legal com muitas falhas e alçapões e impedindo por vezes as melhores opções de gestão, a filosofia ou a total ausencia desta que preside ao quadro da sua reformulação e destruição é total e completamente o oposto do que se deveria pensar e fazer.
Acho além do mais inqualificável que esta legislação, como acontece com cada vez maior frequência no que concerne a acção política do executivo seja feita em cima do joelho (e não o de Claire) e sem a necessária e fundamental, no que concerne os interfaces ambientais, participação cívica e social.
Um tempo de discussão pública, bem organizado, audições aos envolvidos no terreno na lógica de gestão do território e da sustentabilidade e uma aferição dos erros e problemas da actual legislação deviam ser a base para fazer e melhorar.
O governo, pese as palavras melicodoces do Pedro Silva Pereira, apresta-se a deitar o bébe, a água do banho, as pulseiras e os anéis para o buraco. O negro buraco por onde se enfia o que faz o poder em grande parte das autarquias... e que em Lisboa, pese o bom esforço que é feito continua tentacular. E polvo!

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Monday, March 24, 2008
 
Sou pouco dado por de poesias, mas tenho os meus reservados, muitos, Blake, Ginsberg, Cohen, Baudelaire, Verlaine, Vian, Brel, Drummond, Camões, Pessoa, Sophia, Machado, Lorca, e as Rubaihás, o Cantico dos Cânticos e haikus, muitos haikus.
E outros, tantos outros aqui e ali encontrados a lapidar as palavras e a descobrir-lhes sentido, como sinais de vento gravados na areia da praia ou do deserto... e para sempre na memória do tempo.

Hoje encontrei, ao deambular por aí este espesso de Miguel Torga.

Um poema, Senhor!
Um nenúfar aberto neste lodo!
Ou então desça todo
O teu silêncio
Sobre o charco tranquilo.
- Um silêncio tão largo e tão pesado,
Que nenhum condenado
Possa ouvi-lo.

Alguns versos de limpa transparência
À tona da maciça podridão!
Branca e alta emoção
De purezas eternas reflectidas.
Ou então
Que o teu silêncio inteiro
Aquiete de todo o coração
Dos poetas - os sapos do atoleiro.


Miguel Torga, Imploração
 
 
Domingo Santo com carne qb.
Ao almoço uma pintada na Catedral da Arcada desta deliciosa Quinta, e à tarde um extase de pedras pelas mãos sussurrantes da Claudia que lembraram outros paraisos de morte e ressureição.
O dominical e excelente El Pais, cheio de perolas e o trivial Publico com uma excelente, e escorreita que sei que ele aprecia a palavra..., reportagem sobre "desertificação" pelo Carlos Pessoa. Justo destaque nesta para o trabalho excepcional desenvolvido pela LPN e sábias as sentenças de Eugénio Sequeira que nunca será demais premiado, pelo seu saber de terra e água feito e pela sua grande cultura e humanidade.
Depois mergulhei no Paracuelos Todo, obra maestra de Carlos Gimenez onde uma fina análise do poder, dos poderes da ditadura transbordam de locais onde esta despejava o seu futuro, também o "Transformar a Economia" de J. Robertson foi terçado durante o dia que escorreu simpático e não morreu sem esperança de ressureição.

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Saturday, March 22, 2008
 
As leituras teêm começado devagar...
Li com grande prazer, e evocação da mulher de excelência que foi, lutadora indomável e já aqui referenciada, "Que força é essa", de Madalena Barbosa, livro recolha do fruto da sua lavra e sabedoria, que devia ser distribuido profusamente e obrigatório nos curricula do secundário e na área de educação civica.
Por ele passam muitas lutas que partilhámos fisica e militantemente, outras onde convergimos em pensamento.
Ao ler volto a texto (meu) antigo, onde com incompreensão da massa me dizia feminista, ecologista e radical. Com a Madalena a partilhar a luta e a palavra.
Tenho que referir para cortar a leitura "Os Ossos" o Zé Manel dos Ossos onde ontem opiparamos para jantar, e respirar um estabelecimento já asaezado e onde podemos viver o genuíno petisco, e chamar a atenção para que importa não perder o que é o continuo do tempo e do modo deste local de excelência, que claro é relativa, mas no caso numa tasca como em Versailles (e ontem também o meu velho amigo Humberto da Cruz foi lembrado no espanhol fininho dos comensais em cima da nossa mesa).
Hoje ainda a biblioteca joanina e o recolhimento na Sé Velha, antes de outro aqui na Quinta onde lágrimas já foram choradas e onde o texto de Teixeira de Pascoaes "Arte de ser português" está prestes a ser queimado, é um texto execrando, base do pior que a sociedade portuguesa alguma vez gerou a ideia de Pátria sendo esta a Raça, a Família e uma ideia fantasmática da história junto com o pior pensamento "religioso".
Acho que só a leitura cruzada da força da Milena me conseguiu transportar nesta leitura, que é todavia importante para ver onde bebem os neofitos do nacionalismo e os disparates em que este assenta.
A economia sustentada e Paracuelos ficam para amanhã...

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Thursday, March 20, 2008
 
De partida para tempo de leituras, que a época as aconselha, não resisto a comentar as boçais declarações de Jeónimo de Sousa sobre o Tibete.
A subserviencia para com os piores facínoras à face da terra, é a prova lamentável que este partido não tem qualquer futuro como possibilidade de poder. O alinhamento com a feroz e sanguinária ditadura china, com o desprezo total pelos direitos humanos, com o trabalho de crianças e o aviltamento das mulheres, com o regime colonial e a expropriações forçadas, com o capitalismo mais selvagem, com a pena de morte, ficam a marcar o P.C.P. que agora está... preocupado como os Jogos Olimpicos.
A história não tem vergonha, e alguns dos seus proceres qualquer dignidade.
E a registar, sem qualquer outra nota senão o nojo, o que passou hoje na televisão: um grupo de bárbaros e uma futura presidiária a agredir fisica e moralmente uma profissional que se esforça, quando não está a ser maltratada e cobardemente achincalhada, em dar-lhes alguma base para o futuro.
E haveria que mencionar, mas é uma anedota que não se apaga, outro impagável que hoje deu superfície. O Fernando Gomes (lembram-se o do capachinho!) disse umas alarvidades sobre o Porto e sobre o resto.
Ai Porto, Porto....e ainda não chegaste ao Bessa...

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Wednesday, March 19, 2008
 
Dialéctica, é uma disciplina estranha,
uma coisa e o seu contrário, chuva e sol (com vento em todo o caso!), prazer e desprazer (que é diferente de sofrimento), ideias e desideias (que é diverso de vazio), contradições e acordos.
A dialéctica ( o que vamos inventar como terapia...brincar com as palavras, mesmo as ditas sérias) é uma disciplina estranha.
Hoje lembrei-me da dialéctica ( o nome que damos às coisas!) a propósito do Calvin e do Hobbes ( o tigre mais filosofo do mundo). Rigatoni e água.
A ferver junta-se um pouco de sal, serve-se com cogumelos selvagens ( e civilizados!) fritos à parte com alho e nela (na rigatoni) misturados, e diversos queijos derretidos na fervura.
Põe-se pimenta ou picante à descrição (o português é uma lingua, ops, fantástica!, vejam lá o que a mudança de uma vogal implica!).
O tempo passa, come-se, em qualquer lado, pode ser acompanhado.
Boas Pascoas, que amanhã já lavo os pés, este ano muito primaveris, e chuvosas.
P.S.
Recebo assinada de cruz por uma senhora dita chefe de divisão de informação da ASAE (Cidália Mauricio) resposta, inacreditável, a queixa que fiz em livro de reclamações, que mostra que manifestamente nem sequer foi a mesma lida.
Reclamei contra a FALTA DE HIGIENE do estabelecimento 5 à Sec, da Quinta das Palmeiras.
Recebo como resposta que isso... não cabe nas competências da ASAE.
Terei lido bem? A higiene dos estabelecimentos não é da competência da dita?
Só alheiras caseiras?
Vá lá que em Ovar alguém se preocupa com o mijo das ratazanas...

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Tuesday, March 18, 2008
 
SOMOS TODOS, TODAS TIBETANOS!

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Hoje de manhã "moinhei" na cidade, sobre os ditos que na mesma poderão fazer de conta,
e provei o inacreditável simplex, das 11.28 hora a que tirei a senha até ás 16.53 hora a que fui atendido na DGV'há que referi-lo por simpática funcionária, tive duas reuniões, almocei fui a um kiosk ver e despachar uns assuntos na net...
O simplex é ...inacreditável. Uns cidadãos houve que tiraram o dia...
Algumas pessoas perguntaram-me pela Alice...
claro que esta é uma ilusão, ou melhor um personagem do presbitero Carroll que só toma forma humana quando lhe imaginamos carnalidade e essa é também um delírio de imaginação.
Que quando se junta na carne pode ser fonte de mal entendidos.
Ou como diz noutro livro essencial um "principezinho" o que é importante é que esse (essencial) não seja invizivel aos olhos.
Já agora se houver língua envolvida pode ser útil.
Claro língua feita linguagem ou julgavam o quê?

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Monday, March 17, 2008
 
Com a cabeça noutras coisas, lá dei o acordo quase final ao "Letra a Letra" e tive pela tarde uma interessante e útil e longa reunião com uma empresa de engenharia hidraulica e ambiental.
No entremeio de uns toques sobre Alcantara que estará em discussão na 4ª feira na C.M.L., onde amanhã irei ouvir umas conversas sobre vento e uns disparates energéticos e ambientais, talvez com a cabeça noutro lado...
E outros documentos em preparação e a constatatação, que cada vez mais a produção é sobre a própria produção e a sua fiscalização, correcção, alteração.
Ao fim da tarde de hoje uma ida ao Madeirense dar um abraço ao velho amigo Melim Mendes e os parabéns pela excelente apresentação do que é certamente obra maior sobre o Funchal, a sua história e as imagens que deste se fizeram. Outros velhos e queridos amigos também passaram por lá, além do comovido Melim.
A vida continuará, já dizia o Gato Mágico, inventando sempre novas palavras para a expressar.
 
Sunday, March 16, 2008
 
TIBETE LIVRE,
Pelo direito, pelas liberdades, pela cultura em sua defesa, por todo o lado e também pela terra onde floresceu uma via de sabedoria e conhecimento o Tibete tenho escrito, marchado, protestado, reivindicado...
Sou intolerante pelo direito e o seu sentido, e nesse estão todos os direitos e a palavra que considero mais que tudo o resto e defendo.
Penso que a hipocrisia dos poderes não pode ser vergada pelo peso político e economico da ditadura china (como foi o caso lamentável ocorrido durante a visita do Dalai Lama a Portugal) e que deve ser exigência de todos, e todos quer dizer todos, que os Jogos Olímpicos sejam momento de palavra, e que até aos Jogos a palavra não se cale, que o direito seja vivo, a vida do direito floresça, as liberdades que lhe dão corpo sejam reais e a cultura espalhe os seus sons, cheiros e formas.

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Saturday, March 15, 2008
 
O dia tem sido fértil em noticias...
Não havendo novas da ASAEzinha e por tal não tendo condições para modificação do pensamento sobre a imagem, reflectida da realidade, que essa entidadezinha dá de si...
temos o tal Menezes e um sujeito inenarrável que me disseram ser o tal Ribau que aparece agora por aquele grupo de excursionistas e jantaristas para tópico.
Sou, como os que me conhecem e desde sempre, em favor de cada um pagar a política que quer, e como acho que não há refeições grátis e que por tal as devemos pagar (embora fique aborrecido quando as pagamos e não as comemos, entenda-se isto num sentido genérico), e que por isso acho que cada cidadão deve assumir a responsabilidade de financiamento, para o financiamento, das suas ideias e sua melhor concretização.
Hoje, penso que será caso quase único a nível mundial, da cabeçorra do tal Menezes saíu a ideia...inacreditável, que se pode ser de um partido (do partido da setinha em fundo azul) sem pagar seja o que for.
Eu não acredito no que estou a ouvir, ler.
Este país já estava ao nível, pelo nível das anedotas mais rascas, que como é sabido não me provocam senão desprécio, agora temos também estes nojos na televisão, o homem, esse tal, parece que está cheio de aerofagia ( gases, senhores, gases).
Será que o vão soltar a tempo de haver alguma alternativa ao Eng. Socrates?
Ai, ai, ai...

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Acordei (estaria a dormir?) a pensar na Rainha de copas, do presbitero Carroll, L. que ordenava ao baralho -Cortem-lhe a cabeça, referindo-se como é óbvio à Alice, que cometera desrespeitosa grosseria e fora infractora das regras urbanas que deviam reger o mundo dos baralhos, ou faltara o que é pior à sua palavra e compromissos.
Claro que, sem que fosse necessário a intervenção da Amnistia Internacional, a pena foi comutada sendo que a dita Alice assumiu o ónus da (des)culpa e as compensações dessa.
Claro que tudo isto é num livro mágico onde a lógica de Eros e Tanatos é clara no jogo de poder e corte que a Rainha de copas assume com posse e divertimento.
Os franceses antes do S. Freud já tinham, há muito, muito tempo... "la petite mort" que pode ser um suplício se não houver ressureição dos ditos...
Hoje em viagem madrugadora do Porto, assim como ontem para o dito, pensei na vida e na morte dessa. Conduzir nesta auto-estrada a horas sem trafego leva-nos o pensamento...
Se algum os passadores de olhos por estes signos tiver uma dessas Alices, que me-la enviem em boneco, para objectar o pensamento.
A linguagem continua a ser fonte de todos os entendidos. E de todos os males.
De um ou do outro lado do espelho.

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Hoje aqui vai um dos resultados do meu trabalho, e de outros que eu procuro organizar.
Com as postas a chegar perto do milhar e meio, começo a pensar, no quadro da evolução dos três livros em calha de produção, em pelo final deste ano colocar este Insignificante nas mãos de um revisor e organizador para memória futura, em papel.
Veremos.
Entretanto fica o vento que passa, o vento que fica.

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Friday, March 14, 2008
 
Centro de Arbitragem,
Ontem fui entregar a arguição de nulidade ao que considero um autêntico despaupério eivado de mentirolas do juiz reformado que procede aos julgamentos arbitrais neste centro, em caso que já aqui referi.
Irei no seguimento de notificação que recebi do Conselho Superior da Magistratura apresentar queixa, a esse, desse cavalheiro, por mau porte e atitudes desabridas e repetidas.
Irei também junto do colega Marcos Perestrelo, vereador com a tutela da participação da C.M.L. neste centro suscitar a questão da substituição do tal juiz reformado (solicitação a ser feita ao C.S.M.), assim como da alteração de algumas funcionalidades do mesmo centro entre as quais o absurdo que é ser o mesmo personagem que produz a decisão a cuidar do pedido da sua anulação, sem haver qualquer outra entidade a quem solicitar intervenção, neste quadro de arbitragem.
Claro que face ao merecimento do Centro, e nomeadamente a qualificação a todos os outros níveis ir-lhe-ei também referir que não consideramos adequada, mesmo no quadro dos constrangimentos financeiros da Câmara, proceder a corte nas verbas atribuidas a este Centro.

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Thursday, March 13, 2008
 
Lisboa.
Deixei por aqui com este marcador inúmeros textos, antes, muito antes de me envolver com a lista cívica Cidadãos Por Lisboa, durante a campanha, e depois, no quadro da participação voluntária na gestão camarária ou na contribuição para os membros do colectivo que tomam lugar no Executivo.
Tenho que dizer que não me surpreende nada do que se tem vindo a alavançar, processos inenarráveis descritos pela sindicância, que desde logo procurámos estender a outros sectores, o que como mais uma vez se prova era absolutamente certo e na "mouche".
Só com terapias de emergência como algumas que temos proposto, sendo que não há uma maioria surda, mas muito lenta por razões que do meu ponto de vista se prendem...até onde "estamos" metidos, que alguma coisa tem feito e da qual não tenho quaisquer suspeições de menor seriedade, antes pelo contrário.
Mas temos que ser claros. É necessária uma revolução na estrutura da C.M.L. que passa por uma sindicância global aos serviços, e não só os de urbanismo, e por nesse quadro estabelecer outras lógicas de funcionamento e transparência.
Passa por articular pequenas medidas práticas, pela valorização de novos quadros, gente muito capaz que temos pelos serviços com alta qualificação e seriedade, e que é importante referir porque a ideia de uma estrutura larvarmente corrupta é intolerável e fere a honra e dignidade de tantos, a esmagadora maioria dos funcionários da C.M.L., e por firmeza na direcção política, e por uma limpeza geral do balneário.
Vamos ver se há capacidade política.
Eu para já revia a equipa de gestão, já se viu que assim não chegamos lá!

Para bom entendedor...
é que todas estas mal-feitorias não são meramente um problema judicial de mãos limpas são fundamentalmente um problema de gestão política e capacidade e visão para o resolver!

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Wednesday, March 12, 2008
 

Satyagraha,
é a busca, a procura do abstracto, da verdade.
É uma forma superior de luta política usando os recursos do envolvimento pessoal e a acção política não violenta, que pode ir até à infracção às leis, que feitas pelos homens podem ser modificadas pelos próprios, a desobediência civil, não violenta e sem máscaras.
Hoje é o dia mundial que assinala um marco importante a marcha pelo sal, enpreendida por Mohandas Gandhi, e que foi um elemento importante no processo de direitos civis para a população da India e contra o colonialismo e as suas leis.
Hoje, mais uma vez, aqui.

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O P.S.D. continua no caminho da auto-destruição, o que nem seria mau, e não é certamente negativo face à canalhada que actualmente o domina, mas repito não seria mau se houvesse um governo com capacidade de apontar objectivos, realizar as tarefas para atingir esses e cuidasse da gestão cotidiana imprescíndivel para que a dinamica social e economica tivesse um qualquer sentido e sentir.
Decidir num quadro de ouvidoria, dar seriedade às decisões de fundo e escorrá-las, articular-se com os outros segmentos de poder, seja autarquias seja representações de diversidades.
O P.S.D. (ppd/psd como o tonto do psl costuma dizer, tonto significando que não tem os neurónios ocupados pelo que os faz produzir pensamento...) está de rastos, agora transformado numa estrutura de branqueamento de capitais e com um estatuto cívico (incivico!) único, sem produzir uma ideia, a reboque e toque de caixa de tudo o que mexe e o psl a reboque do que se sabe.
Com o cds/pp em vias de extinção, a direita portuguesa e as forças que são potencialmente alternativa ao P.S. a dar a alma, sim essa mesma, ao criador seria uma ocasião para termos políticas capazes.
Os boys do P.S. infelizmente revelam total incapacidade de analisar e intervir na produção de pensamento e acção com um mínimo de eficácia e seriedade.
Mas o quê?
Hoje, novamente, andámos por aí tertuliando...
E o espantástico novo logo do P.S.D. saído sabe-se lá de que cabeça. Se calha foi da do Ribau (onde terão ido inventar esta anedota?).
Tenho que ficar por aqui devido a ataque de risa!

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Tuesday, March 11, 2008
 
Hesitei face ao risco de excomunium, mas tendo em conta os créditos acumulados pela minha incessante luta pelos direitos (bem sei que alguns também são motivo do dito ex!) e pela sustentabilidade ambiental não posso deixar de verberar mais esta tontada, boçalidade da Santa Sé de continuar a sair do reino do deus e imiscuir-se permanentemente e despudoradamente com a sociedade e o seu pathos, genese e continuidade.
Não há qualquer lógica, bom senso, preceito da doutrina, leitura exegética que seja, não há qualquer razoabilidade no conceito "pecado" e sobretudo carnalizá-lo, atribuir-lhe função social, ligá-lo a isto ou aquilo.
O pecado é um delito imaginado, imaginário (como eu posso pensar numas pernas devidamente escultadas e adorá-las) e que só existe nessa dimensão, ou seja na dimensão da espiritualidade.
As boas ou má acções são determinadas pelos quadros, leis, práticas retidas socialmente que regem as sociedades, criadas e alteradas por estas, e é baseados nessas que punimos ou saudamos a vivência social e nessa a individual, com ou sem pecado a atormentar-nos.
O pecado é um conceito, que tal como o purgatório foi inventado com a lógica de financiamento da igreja ( a santa e madre!) e com o objectivo de estabelecer mecanismos de controle sobre os fieis, independentemente da sua valoração ou realidade.
Agora temos mais uma visão, certamente não iluminada por um bom charro que esse é atirado para os negrumes do inferno, punido com a pena capital, uma visão de novos, novos imaginem, novos pecados mortais...
A clonagem ( e já agora a investigação cientifica em geral e sobretudo essas maldosas doutrinas sobre a evolução das espécies e quejandas, e talvez até aquela que diz que a terra roda em torno do sol), os direitos reprodutivos ( e se tocarem no sexo, salvo claro os rabinhos dos meninos nos seminários que esses são anjos para os padres paparem, vade retro belzedu, e se for mulher e tiver prazer cruzes mafoma! vira para lá a boca porque sabe-se lá), os pobres, claro falar dos pobres fica sempre bem (sobretudo quando se continua a viver no trono dos bórgias!), e agora qual coelho da cartola o ambiente. Sim, sim poluir o ambiente dá inferno, talvez incineração, para sempre e mais alguns dias.
Mas mais uma vez esta igreja, estes pontifices não sabem o que dizem.
Se levado ás devidas consequências estes novos ditos e lhe aplicada retroactividade todos os seus mandatários arderão no antro dos pecados. Desde Bartolomeu de las Casas, e antes tantos outros também o denunciaram, que sabemos que a igreja tem estado do lado da guerra e da morte, até recentementemente o catequismo apoiava a pena de morte e a cristianização dos povos sem deus ou com outro deus qualquer, a bem ou a mal.
Pecado contra o ambiente e os homens que o fazem, ops perdão que quem o faz é o tal deus, esse mesmo que nos expulsou do paraiso por perseguirmos o conhecimento e também o sexo que se articula com esse, quando não perde nele a cabeça.
Ai, Ai, Ai, saí um excomunium para a mesa do canto.

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Cidadania!
Ontem, no velho Ateneu, nas Portas de Santo Antão, 300/400 pessoas discutiram, por inciativa dos Cidadãos por Lisboa, os projectos para a Baixa/Chiado que vão entrar em fase de concretização, não sem antes serem discutidos e aprovados ou melhorados pela C.M.L. e no quadro da discussão pública.
Foi uma excelente discussão e em grande forma estiveram todos os intervenientes.
É possível através do dialogo e com a sensatez e o senso que resulta desse, de conhecer, de ouvir, de alterar chegar às melhores soluções e tornar um problema uma oportunidade, tornar uma situação um espaço para inovação e novos paradigmas.
Gostei de ouvir todos os palestrantes e as questões da sala estiveram à altura do debate.
Queremos saber para transformar Lisboa!
P.S. Chamei (em privado) a atenção do Presidente do Ateneu para uma torneira que debitava com força litros e litros de água por minuto de uma das casas de banho. Não ligou e a torneira ficou assim toda a noite. No comments!

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Viva Tibete Livre
Ontem com 100/150 pessoas marchei pelo Tibete, pelo direito, pelos direitos todos para a cultura e a sociedade tibetana.
Recomendo:
http://www.petitiononline.com/Tibete08/petition.html
e que cada um tenha o tamanho da sua consciência.

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Monday, March 10, 2008
 
Voltou a chuva.
Já dei uma aula numa escola em Cascais, vou começar a ver a montagem do "Letra a Letra", irei estar com o Tibete e marchar pelo direito e depois numa sessão sobre o plano para a Baixa-Chiado no Ateneu.
Amanhã gráfica, reuniões e Centro de Arbitragem.
Quarta novas reuniões.
No entretanto as mil e uma coisas de que vai feito o cotidiano (fica giro assim!)

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Sunday, March 09, 2008
 
A Espanha que conta progresso ganhou.
O PSOE subiu por conta da diminuição da IU, pese uma maior abstenção.
Os liberais de Rosa Diez e Savater entraram no Parlamento e terão uma voz a produzir pensamento.
Os nacionalistas perderam, um pouco por todo o lado e o melhor é que o PP fica agarrado ao Rajoy, que se aguentou.
Todo no melhor dos mundos. Os vilões perderam, os melhores ganharam.
A vida continua.

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Saturday, March 08, 2008
 
Hoje, hoje vou fazer uma coisa, que salvo por pequenas grandes lutas (Darfur, Tibete, direitos humanos em geral) não faço há muito, muito tempo.
Vou a uma passeata como dizem os nossos irmãos do sul.
Pelo direito, o direito à indignação contra a presporrência autista de grande parte do actual governo e claramente dos responsáveis ou melhor seria dito irresponsáveis neste pela Educação.
A incapacidade de dialogo, a intolerância (de que o activismo policiático não é senão um indicio), as ideias erradas e indiscutíveis que arautos ministeriaveis, que nunca deram aulas no secundário o que parece que não preocupa ninguém..., procuram do pedestal impôr, a compra da associação de pais, a compra sabe-se lá de mais o quê...
este governo e os partidos do arco de poder deveriam ser investigados até ao tutano por crimes contra o erário público, a decencia, e a dignidade.
E não vou esquecer tão cedo a vergonha que foi o comportamento do P.S. contra a honra, a vida e a integridade dos mineiros e trabalhadores das minas de urânio!
E que fique registado que não partilho o dito "hay gobierno? soy contra"....
Quero um governo com bom senso!
P.S.
Desci a Avenida com mais 80/90.000 talvez mais com outros milhares que chegaram de Santa Apolónia.
Mais, muito mais de metade da totalidade dos professores do ensino público e privado que está tutelado pela Ministra da Educação. Será que esta não vai tirar conclusões? Será que não há ninguém mais inteligente que o Augusto no Ministério?
 
Friday, March 07, 2008
 
Acompanhei os trabalhadores do urânio na assistência ao debate e votação dos projectos que foram hoje chumbados pelo P.S. sobre uma melhor lógica para minorar os graves problemas de saúde e sociais a que se encontram constrangidos.
Tive ocasião de lhes amparar os choros de raiva e ver que a vontade de continuar a lutar pelos seus direitos, o direito à vida e o direito à dignidade é inquebrantável.
Alguma coisa já foi conseguida em termos de saúde e em termos dos projectos de recuperação ambiental das zonas de mineração, mas os problemas sociais de saúde e compensação económica, seja os complementos para as viuvas de trabalhadores, seja a equiparação de todos (e os escritórios eram por cima do local de processamento!) assim como o quadro das reformas continuam por resolver.
Continuada pressão junto do governo e a utilização de instrumentos, queixas, acção junto de instâncias comunitárias podem ser um dos seguimentos.
Esperar alteração na correlação de forças parlamentar daqui a ano e meio será tarde para muitos e muitas.
Com emoção também assisti à sessão e sobretudo não quero deixar de referir o discurso mal estruturado e pejado de disparates de uma senhora deputada da 1ª fila socialista que até disse " não podemos aprovar estes projectos porque vão contra a lei!.
Meus amigos para que é que votamos e pagamos ao legislador?
A insensibilidade socialista foi a maior dor dos trabalhadores.
Para os heróicos ex-trabalhadores das minas de urânio que lutam pelo reconhecimento da sua dignidade e do seu direito e para o companheiro António Minhoto toda a minha solidariedade e disponibilidade.

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ASCO, ASCO é o que podemos sentir para com a bandidagem da ETA, que com total ignominia acaba de cometer mais um vil assassinato.
Não pode haver qualquer contemplação na maior condenação e no mais firme repúdio dessa banda de energumenos e bandidos.
Hoje não há mais comentário.
Hoje só esta tristeza e este vómito contra esses assassinos e todos os que para com eles tem a mínima contemplação.

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Thursday, March 06, 2008
 
Convivere con Marco
http://www.radicali.it/view.php?id=118004
É um velho amigo. Merece todo o apoio. Tem razão e mesmo quando a não tem tem argumentos para a ter.
Tenho saudades desse convivio, breve, mas intenso.
Como o tempo passa.
 
 
Somos aqueles por quem esperávamos...
Mais ou menos com esta frase messiânica, que parece saída de um “gospel”, músicas dos escravos que disfarçavam mensagens de luta e esperança por entre letras bíblicas, que Barack Obama potenciou a sua campanha, que é feita das palavras que levam o mundo.
Em Portugal ainda não chegou e aliás não sabemos bem do que estamos à espera, sendo que do Sebastião não é de certeza.
Mas pelo menos temos por certo que qualquer operação “mãos limpas” ficaria com elas imediatamente cheias daquilo até ao cotovelo e a serem as ditas bem lavadas levariam os actuais partidos cheios de casinos, CTTs, trafulhices em Felgueiras, Matosinhos, Gondomar, Lisboa, submarinos, etc., etc. Ou pelo menos grande parte das cabeças coroadas que nesses dominam (todos sabemos de várias golpadas que tantos desses protagonistas palmaram que por vezes pensamos como é possível que eles ainda saiam à rua...)
Temos igualmente por verosímil que não há alternativa ao actual governo, pura e simplesmente porque a oposição como o seu putativo chefe reconhece não existe, ou quando existe continua manietada na pedra lascada incapaz de se compaginar com a modernidade da actual sociedade mesmo quando tem razão nos discursos.
Temos ainda por evidente que por aqui e por ali as pessoas voltam a mexer-se, a intervir, a participar, a querer, a imaginar que é possível.
Temos ainda por factual que com o tempo que passa novas formas de intervir na sociedade, adaptadas à velocidade da circulação de ideias, à rapidez da passagem das notícias, ao efémero que é a imagem (hoje descobri que uma jovem que não reconheço de lado nenhum acha que é uma “figura pública” porque...apareceu a mostrar a carinha numa novela qualquer!!!).
Ora se temos isso tudo por verdade, se sabemos que novas formas de organização precárias e transitórias são possíveis de fazer, se sabemos que desta desesperança toda podemos com um estalar de dedos e uns pozinhos de prlimpimpim fazer esperança e a partir dai sonhar outro pensamento, porque razão não será possível ser e esperar...
E não há fumo sem fogo...como diz o povo!
 
Tuesday, March 04, 2008
 
Por terras de Espanha poupei 140 euros na mudança dos 4 neumáticos do carro mais 20 no deposito do carro.
Tive a confirmação que só se o céu lhes cair sobre a cabeça o PSOE não ganhará e depois da cilindrada que Rajoy levou ontem a maioria absoluta não é impossível. Os meus irão portar-se bem e ainda poderão ser a surpresa... (Savater &).
Foi um dia ganho. Á noite dou uma última revisão à revisão do "Ambiente Letra a...Letra".
Amanhã novamente Lisboa e uma sessão do Executivo Camarário, a ouvir a cidadania, que é um modelo de proximidade útil mas a melhorar na eficácia.
Entretanto já tenho agendada reunião com a Directora do Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo.
Haverá orelhas a rebentar.
5ª se tudo correr bem inicio a montagem do livro.
A vida diverte-se, como dizia a Maria Antonieta, será que haverá alguma coisa no ar?
 
Monday, March 03, 2008
 
Amanhã Alentejo e saltada a Espanha, para dar opinião.
4ª talvez uma reunião da vereação.
5ª montagem do livro, próximo, paineis eolicos.
6ª conforme referi ao amigo António Minhoto irei acompanhar os ex-trabalhadores das minas na Assembleia da Republica.
Uma semana em movimento.
Assim.
E hoje já contactei membro da administração do Centro de Arbitragem. O labroste não vai ficar a rir.
 
Sunday, March 02, 2008
 
O Excelentissimo, no Torrão tem um leitão que ombreia com o melhor da Bairrada, de grande qualidade, de verdadeira excelência.
Recomendo sem a mínima reserva.
No regresso a Lisboa a sina da Oni (vendida à clix?) continua.
A incompetencia, a azelhice, o maltratar dos clientes devem ter sido herdados e apesar de estar em crer que incompetências larvares como um tal Miguel Horta e Costa tenha sido despedido e substituidos por alguém que saiba o mínimo não me parece que tenha acertado na mouche.
Lá terei, novamente, que iniciar o processo de mudar de servidor.
Depois esses energumenos irão telefonar-me novamente a assediar-me para lhes dar troco...

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Apoie a Aministia Internacional

Na sua declaração de IRS deste ano, pode ajudar a AI sem gastar nada.

Lembre-se de escrever o número 501 223 738 no quadro 9 do anexo H do documento e de assinalar com X a opção "Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública".

Vai estar a ajudar a AI com 0,5% do seu imposto já liquidado.

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Saturday, March 01, 2008
 
Hoje um pouco de "latinorium" que a vida não é para sempre e as línguas também vivem e morrem como os seus falantes e se ficarem registadas pelo menos o seu conhecimento, a base do que expressavam, e o signicado e significante que lhes atribuiam continuará na memória que é o registo da sonoridade e da sua ilusão escrita.
Signos continuam a perseguir-nos no presente.
"Tempus edax rerum tuque, invidiosa vetustas, omnia destruitis vitiataque dentibus aevi paulatim lenta consumitis omnia morte"
de
Ovídio, Metamorfoses 25.234

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civetta.buho@gmail.com

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