insignificante
Friday, November 30, 2012
 
Recebo hoje de mão amiga este excelente livro sobre um dos animais da minha estima. Sou sócio da AEPGA, que se consagra à protecção do burro mirandês e regularmente nos meus programas ou artigos falo nos burros.
Este livro patrocinado pela EEVM e EDF-EN, empresas para as quais trabalho como colaborador, honra estas e contribui para a dignificação e valorização deste simpático e terno animal.
A sua valorização, hoje em actividades diferentes das que lhe eram tradicionais (o trabalho no campo, o transporte de carga, e outras similares) como o turismo e os passeios, a utilização em várias funções do leite de burra, o trabalho com pessoas com deficiências e até o equilibrio psicológico que é a função de companhia são algumas das actividades que podem dar significado também económico a uma espécie que passou por tempos díficeis.
Neste livro, com magníficas fotografias e um texto com um registo jornalístico de reportagem e de muito agradável leitura, ficamos com uma ideia, melhor se possível, do valor, da história e da actualidade deste gado que marca a nossa ruralidade e que tem um enquadramento na nossa memória que deve ser mantido no quadro da sua conservação e revitalização.
Haja burros pois então, que de inteligentes da treta estamos aviados!

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Thursday, November 29, 2012
 
Recebi um simpático e amistoso convite para participar no congresso de:




ver:
https://www.ecologistasenaccion.org/article2012.html

E estarei com muito gosto e o empenho habitual a acompanhar uma parte deste.
Aqui trarei notícias.

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É preciso não ter vergonha na fuça, ou cara. Os jotas que acordaram este monte de coisa!
E, de hoje, picado do blog do Pacheco Pereira .http://www.abrupto.blogspot.pt/:

"As elites portuguesas que nas últimas décadas partilham o poder em Portugal tentaram fazer da CPLP aquilo que a França e Inglaterra fizeram no espaço dos seus antigos impérios. A cultura dos Estados membros é tratada com desprezo. Foi imposto um Acordo Ortográfico que transforma a Língua Portuguesa numa coisa que ninguém lê sem tropeçar em obstáculos. Nos jornais e televisões só interessa aquilo que encaixa no modelo de oportunismo histórico das elites europeias."

A posição em editorial no jornal do governo angolano, editorial no resto abaixo de cão...

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Wednesday, November 28, 2012
 
Chove a potes no 7ª Vaga onde tenho passado a tarde a enviar mails, a responder a questões, a produzir documentos, a afinar ideias.
Tive um almoço onde verifiquei que os esforços para trazer à superfície a nossa Gazeta das Caldas estão a ter um relativo sucesso e que ao contrário da minha 1ª opinião face ao balanço, e dada uma "gralha" neste, este ano estamos a manter o quiílibrio e para o ano as expectativas são melhores, pesem os tempos de crise, e de jotismo em que estamos enredados, vamos continuar e incrementar a circulação e a referência!!!.
E ouvindo conversas por ali  e falando por aqui percebo que estamos nas mãos de ignorantes que deviam ter continuado nas jotas e não virem empancar a vida de gente que trabalha e sente.
Esta carga fiscal vai diminuir, diminuir muito os impostos recebidos, seja por redução da actividade económica seja porque o único sector que irá dela beneficiar é a economia clandestina e os truques e truquezinhos.
Agora somos invadidos por informação sobre as facturas ( não confundir com farturas!!) que só servem para aumentar a papelada sem com isso criarem nenhum benefício, antes pelo contrário, o que não se vende não se compra não se factura....
Estamos a caminhar, com as gestão destes incapazes para nos transformarmos numa nova Grécia, e para ajudar temos o colapso iminente da economia espanhola.
Parou de chover, o mar está argenteo, a lagoa uma mansidão agora que os windsurfers já recolheram, o jazz de fundo anima a alma.
Vamos continuar, está na hora das gotas para os olhos, até logo.

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Tuesday, November 27, 2012
 


Picado de http://estadodebarrancos.blogspot.pt/search/label/Bandolero
num momento em que vivemos com outro tipo de bandoleros a assaltarem-nos os bolsos para pagar aos ricos e aos bancos e à PPP e às fundações de mávida e ao dispilfário com a incapacidade de estruturação da vida autárquica, e etc., etc., etc.
Neste blog de informação local é nos contada uma história, e desta sabemos que Barrancos faz parte como consta no excelente museu do Bandolero em Ronda, onde somos várias vezes mencionados.
Este aqui nomeado  Ramirez ( algo a ver com a minha parentela, que por aqui passou e se estabeleceu no Sul onde criou nome e marca nas conservas e onde um chegou a ministro do Estado Novo? quem sabe... ) é um dos Robin dos bosques, zés do Telhado que povoaram o final do nosso século XVIII  e século XIX.
Esta e outras estórias da história devem fazer-nos pensar, devem fazer-nos pensar no quadro de intervenção em que devemos empenhar-nos para que só em livros de cordel leiamos estórias de justiceiros, todos eles bandidos à margem do Estado e do Direito.
Para que só em pesadelos tenhamos que pactuar com quem nos conduz pelos caminhos de caronte!

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Trago hoje aqui, caso tenha escapado aos leitores deste blog, uma reflexão de Nicolau Santos no online do Expresso, que subscrevo inteiramente, e está completamente em linha com o meu artigo deste mês n'O Instalador, que proximamente trarei aqui.

(...)
A maioria parlamentar aprovou terça-feira (hoje) o mais estúpido Orçamento do Estado que Portugal alguma vez conheceu.
É estúpido porque parte de um quadro macroeconómico completamente irrealista, com base numa recessão prevista de 1 por cento, quando no mesmo dia a OCDE apontou para -1,8% e todas as previsões conhecidas, nacionais e internacionais, se fixam claramente acima do valor definido pelo Governo e pela troika.
É estúpido porque o défice do próximo ano não será cumprido, assim como não foi o deste ano, já que parte de pressupostos que não se vão verificar.
É estúpido porque insiste no caminho de um fortissimo aumento de impostos para tentar alcançar o défice quando o resultado final será a devastação da economia e a correspondente quebra de receitas fiscais, gerando a necessidade de voltar a aumentar impostos para atingir o défice e aprofundando ainda mais a recessão.
É estúpido porque as expectativas de cumprimento deste orçamento são nulas - e isso é mais um passo para ele não ser cumprido.
É estúpido ainda porque não aproveita as janelas abertas pelos responsáveis do FMI para aliviar a carga fiscal e as metas do défice.
E é estúpido porque depois da decisão do Eurogrupo sobre a Grécia se tornou claro que a própria troika começa agora a admitir que este caminho de austeridade sobre austeridade não conduz ao paraíso mas ao inferno e é contrário aos objetivos que pretende atingir.
Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano. É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes. É um orçamento contra a economia. E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido.
Verdadeiramente, este orçamento não merece vir a conhecer a luz do dia. Não merece entrar em vigor. E os contribuintes portugueses estão muito longe de merecer o flagelo fiscal que este orçamento lhes quer impor.
(...)

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Tem sido mais um tempo sem tempo.
Trabalho muito, questões pessoais a tratar, consulta na oftamologista, carros em test drive, revisão no ginásio, verifica de oculos, artigos, e a preparação habitual da rádio Montemuro, que sem tratamento aqui deixo:
Nota prévia
Contaminação ETARs antibióticos/ tratamento biológico possível e necessário!
a)
lei do ruído /Quercus, menção ao problema e felicitação pela tomada de posição
b)
Comissão Europeia protege oficialmente
“Cordeiro Mirandês”
 e “Cabrito do Alentejo”

 e referência à utilidade desta classificação e também ao abuso que é a criação das espécies fora das zonas onde são autoctenes ( cachenas em Barrancos por exemplo...) sem condições de adaptação e desvalorizando o produto.
c)
A Feira do Montado, terá lugar decorre de 29 de Novembro a 2 de Dezembro, é o evento que mais visitantes atrai a Portel. 
E comentário sobre o montado e os seus frutos.
E mais mails, mais respostas, mais tempo a fazer tempo.
A vida não pára o ambiente desta. 
....

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Sunday, November 25, 2012
 

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Saturday, November 24, 2012
 
Hoje dia chuvoso...
Exposição  # Idades do Mar # e:



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Vão-se com total alheamento nacional, como se não fossemos parte da Iberia, amanhã desenrolar eleições na Catalunha. 
Sobre essas me pronunciarei, novamente, oportunamente.
Hoje venho dizer da minha preferência por:
http://www.mejorunidos.cat/

que mereceria o meu voto.
E trazer, sem com tal estabelecer nenhuma articulação com a minha preferência, uma entrevista exemplar de um dos meus favoritos Fernando Savater, e que o céu não nos caí na cabeça!:

-Hace pocos días que muchos jóvenes catalanes mostraron un compromiso político en la manifestación por la independencia del 11 de Septiembre…
-Me acordé de aquel verso de Quevedo: “La juventud, tan robusta y engañada”. La juventud robusta y engañada fue la que salió a la calle en esa manifestación, afortunadamente no creo que fuese la mayoritaria. No confundamos a los catalanes con los nacionalistas catalanes, como hacen algunos. Los lemas de la manifestación eran tan falsos y engañosos… eran puro exhibicionismo. Eso indica hasta qué punto la juventud y la madurez pueden ser engañadas y manipuladas cuando se las halaga diciendo que los culpables son otros y no uno mismo de sus males.

-¿Catalunya es la culpable de su situación económica?
-Los catalanes no, los nacionalistas. No es lo mismo. Los nacionalistas catalanes, que mayoritariamente han gobernado Catalunya, son más culpables que nadie de sus males: el déficit, los recortes…. Los que están en el gobierno son los que cometen los errores, de ahí ese interés en pensar que hay otros fuera que son los culpables para disimular las culpas. Esto pasa en todas partes, pero no en todas partes son creídos con tanta facilidad, eso es lo que alarma.

-¿Considera que los ciudadanos que participaron en la manifestación estuvieron manipulados?
-Algunos puede que fueran parte de los que estaban manipulando a los demás. Los lemas eran mentira…

-¿Por qué?
-Hombre, eso de decir que Catalunya es acusada, ofendida y manipulada por el resto de España es una patente falsedad. Visto desde fuera, causaba el mismo efecto que el del millonario francés Bernard Arnault, el dueño de Louis Vuitton, que cuando vio que iban a hacer una reforma fiscal que afectaba a sus intereses económicos, fue al Elisio para que le hicieran una excepción fiscal. Vamos, para que le dieran un pacto fiscal. Como que el Eliseo no se lo dio, entonces dijo que ya no quería ser francés, que se haría belga. La manifestación de Catalunya sonaba a eso.

-¿Considera que Catalunya es rica?
-Hombre…

-¿Y qué ocurre cuando deben dinero al rico y éste se arruina?
-Eso es lo que dicen los ricos. Es lo mismo que decía Bernard Arnault. Catalunya es la parte más endeudada y peor administrada de España.

 -¿Usted cree que catalanes y españoles algún día nos entenderemos?
-Hablar de catalanes y españoles, andaluces y españoles, es como si habláramos de franceses y europeos o alemanes y europeos. ¿Se entenderán alguna vez los alemanes con los europeos? Yo creo que sí porque lo son. La modernidad no es tribal.

-¿La Historia no cuenta?
-Si la Historia de Europa contara de verdad, todos deberíamos ser romanos. La Historia no tiene moviola.

-Pero se interpreta…
-La interpretación da igual. No hay argumentos para devastar la realidad en nombre del pasado. No se puede volver al siglo XVI, para eso mejor regresar al Imperio Romano, que se organizaba bastante bien, teníamos una buena administración, acueductos…

-…y cloacas. Pero la identidad romana ya no existe y la catalana pervive.
-La identidad catalana ha ido transformándose exactamente igual como todo lo demás. Los nacionalistas son los que crean las naciones, no la Historia.

-¿Y el nacionalismo español?
-Lo hemos padecido muchos años, imagínate toda la época franquista con la mentalidad imperial. La inmersión lingüística es un invento de Franco para que todo el mundo hablara castellano. Lo que no podíamos saber es que una vez muerto, la inmersión lingüística se iba a desperdigar por el resto de España.

-¿Por qué los catalanes tienen esta mala imagen en España?
-Me sorprende la idea de que los catalanes tengan mala imagen. Al contrario, más bien son gente envidiada, pioneros de muchas cosas. La democracia es un régimen basado en la envidia sana, la emulación. ¿Cómo puede inventarse esa idea de que los que son envidiados y admirados se sientan víctimas? Esto indica hasta qué punto se puede engañar a la gente.

-¿Realmente vivimos engañados?
-A lo mejor tiene mala imagen Carod Rovira, pero también tiene mala imagen José Bretón y no quiere decir que todos los andaluces sean así. ¿Tú crees que Barcelona es una ciudad que la gente desprecia? ¿Que a la gente le repugna comprar productos catalanes?

-No hace mucho vivimos un boicot del cava.
-Claro, pero precisamente surgió frente a un discurso catalanista, y es otro disparate. Hubo boicot porque todo el mundo lo compraba. Nadie boicotea lo que nadie desea. Es mentira que los catalanes tengan mala imagen. Absolutamente. Ahí soy tajante.

-¿No nota que España se está fracturando?
-Desgraciadamente, sí. La modernidad española ha estado siempre amenazada por el carlismo vasco y catalán. Esa especie de fraccionamiento a lo carlista viene del siglo XIX y ha amenazado siempre la España liberal, democrática… Es uno de los males seculares. Algunos historiadores lo remontan hasta los godos.

-¿Y no dicen nada del 11 de Septiembre de 1714?
-Todas las fechas históricas tienen una explicación u otra, pero todas han ido deviniendo a lo que hay hoy, que es un régimen democrático, de libertad, de autonomías.

-¿Con una constitución algo anticuada?
-La Constitución del 78 está impregnada de un exceso de buena voluntad y generosidad. Sería partidario de renovar, por ejemplo, las cesiones en materia de educación que se han hecho a las autonomías. Se tiene que recuperar una visión central de la educación.

-¿Qué más debería hacer España para favorecer la cohesión?
-Salir de la crisis sería una buena idea. Cuando los países van bien, todo el mundo se apunta, y cuando van mal, cada uno dice: “pues yo me levanto con lo que he ganado y me voy”.

-Cuando las cosas van mal, ¿no es legítimo aplicar la frase cristiana ‘la caridad empieza por uno mismo’?
-En las películas de desastres, siempre hay unos que están salvando a las mujeres y a los niños; y otros que dan una patada a los que intentan subir al bote para salvarse ellos.

-¿Cómo debería reaccionar el gobierno español a las manifestaciones soberanistas de Catalunya y su presidente?
-Debería haber una respuesta clara y firme como la que te estoy dando yo. Uno de los males es que los políticos españoles no son capaces de hablar con claridad ante un hecho como el del 11 de Septiembre.

-Un militar, por eso, sí que lo dijo claro…
-Los militares dicen otra cosa, quieren salirse de la democracia. Yo lo que digo es que quiero cumplirla frente a los que se quieren salir.

-Si gana el sí a la independencia en el referéndum del 2014, ¿sería democrático ir en contra de la voluntad del pueblo catalán?
-No, no, aquí no hay pueblos. Sólo hay un pueblo, el español. Los catalanes forman parte de él y hay unos mecanismos de reforma de la constitución. La decisión no sería de Catalunya. Cuando se rescinde un contrato, la decisión es de las dos partes que forman el contrato. Si hubiera un referéndum debería de hacerse en España, no en Catalunya.

-Cuando uno se independiza de sus padres, no son ellos quienes toman la decisión.
-Ese es un buen ejemplo. La independencia que plantea Catalunya sería como la de aquellos chicos que dicen a sus padres: “mira, estoy harto de tu tiranía, de que no me dejes salir por la noche, de modo que me compras un piso y me pasas 500 euros de pensión para poder vivir solo”.

-Parece que Catalunya ya tiene piso y trabajo remunerado.
-Sí, piso y trabajo formando parte de un mercado, unas protecciones económicas y sociales que se deben a todo el resto del país. Ahora es cuando se plantea esa idea de “páguenme ustedes la independencia”.

-¿Habría algún problema si saliera gratis?
-El problema es qué es la independencia, cómo va a ser, cómo se va a articular. De momento se ven explosiones de tipo sentimental. Mira, hace mil años no existía España y…

-…pero sí Catalunya.
-No, no, Catalunya no existía. ¿Qué va a existir Catalunya hace mil años?

-Pues en 1989 estuvimos todo un año celebrando el milenario…
-Y hay gente que dice que porque Séneca nació en España, era español.

Leer más: http://www.lavanguardia.com/libros/20120918/54349717177/entrevista-fernando-savater.html#ixzz2D9VJ0dNP

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Já li:

e venho testemunhar a excelência do levantamento e a seriedade cientica deste fascinante documento, muito bem ilustrado.
O rigor e empenho do Raimundo, e da Nancy que com ele se responsabiliza por este marco na cidadania, dão-nos uma viagem pela história e a formação, alteração do território do Funchal, na áreas da interrelação da terra e do mar.
E como todos esperávamos não desdenha intervir políticamente no debate que a errada, erradíssima e julgo que criminosa aplicação da Lei de Meios (fundos nacionais e europeus de apoio ao recente cataclismo que resultou da incúria e da articulação desta com a intempérie que assolou a ilha), no que respeita as alterações no porto do Funchal e do perfil das ribeiras que neste desaguam.
O regedor está no seu estertor político, há que ajudá-lo a retirar-se, para o seu próprio bem. E sobretudo para o melhor para a Ilha.

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Friday, November 23, 2012
 
Já me pronunciei em diversos média em aprovação desta acção de protecção cívica e ambiental das autoridades, e aqui deixo o registo à força (da G.N.R.), que ao longo dos anos tem evoluído muito e hoje tenho poucas dúvidas é um elemento de defesa dos direitos da cidadania.
Formação, atendimento cívico e disponibilidade tenho encontrado nos novos agentes desta instituição.
O título abaixo mereceu o protesto de uns tontos, tontos mesmo, de uma associação chamada ANIMAL, por supostamente ser violado o direito, sim o direito destas bestas, que provocavam elevados prejuízos, já haviam sido responsáveis pela morte de um pastor e ferimentos num caçador e, além da destruição que ocasionavam, estavam contaminados por tubercolose ou BSE.
Acção exemplar que como refiro mereceu o meu apoio público, num quadro de defesa da sustentabilidade do território e da sua economia.
Estes grupos de suposta protecção e defesa dos direitos, sim dos direitos!, dos animais não merecem o mínimo crédito, social ou ambiental fora do seu circuito de urbanitas torturadores dos seus domésticos.

GNR abateu 105 bovinos que ameaçavam Idanha-a-Nova
LUSA 23/11/2012 - 19:20

Foto picada de site do Público e supostamente de gado abatido.

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Esta foto é de George, o Solitário que até hoje era considerado a última tartaruga gigante "Geochelone abigdoni" a ter existido sobre a terra.
Alvo de muitas pedradas, ou melhor dizimados devido à destruição dos seus ecossistemas de suporte e por erradas políticas de conservação esta espécie estava listada como extinta.
Hoje é noticiada a existência, num vulcão isolado, de 17 exemplares, ao que se supõe desta espécie.
Se se confirmar é uma boa notícia para a humanidade, mas oxalá não lhe caiam na couraça mais pedradas porque a humanidade não se pode compaginar com a sua destruição.

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Thursday, November 22, 2012
 

Comprei uma revista medíocre à pala deste livro.
O tema dos cátaros, na generalidade todas as heresias, é um dos que me fascina, e sobre o qual tenho algumas leituras.
Esta foi uma desilusão. Desde logo é um livro que não teve edição, as repetições são inúmeras, tantas que chegam a aborrecer e nos levam a pensar se não estaremos perante uma publicação para encher chouriços.
Depois o livro, alem de uma longa parte absolutamente especulativa sobre os rituais, aborda longamente o zoroatrismo ( e o maniqueísmo) que certamente tem, como todas as ligações espirituais alguma influência no catarismo, mas despreza, aliás nem refere o arianismo que esse sim é uma base clara desta interessante heresia, é aliás no arianismo e na  sualigação com os templários (também praticamente omitidos!) que esta heresia se alimenta e sobrevive, muito mais do que este especialista nos refere.
Desde logo a presença de Templários em Portugal e sermos um dos destinos dos foragidos dessas cruzadas é completamente ignorado neste livro, nem uma linha do especialista.
Bom passei, todavia, uns bocados agradáveis a recordar alguns factos e  maldades do pensamento único.
Como dizia há pouco tempo a um amigo, certamente estaria nesta fogueira, estaríamos.

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Hoje estive pelos campos, onde os frutos da azinheira, os porcos pretos estão gordos e bonitos, a aprontarem-se para o matadero ou a morte convivial nas matanças domésticas.
O seu fruto está aqui a fazer água na boca:

e aproveitei para apanhar uma mãozinha de lenha para o lume, que o tempo esta a arrefecer...
Não há nada como um copo de bom tinto, uma lasca de presunto e um pouco de panito....a olhar o lume...

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Wednesday, November 21, 2012
 

Neste blog há centenas, centenas de posts sobre a Amnistia Internacional e direitos humanos. 
Agora a chegar ás 3000 entradas numa contabilidade por alto desde a mutilação genital feminina, à pena de morte, passando pelo Tibete e a China, de países africanos, muitos, às más vis ditaduras, abordando com a ferocidade que me conhecem a homofobia e o racismo, defendendo, num quadro de direitos, o anti-proibicionismo, e chamando a atenção para as mais pequenas, e os maiores atropelos à cidadania, sempre a título individual, embora como os que me conhecem saibam que tenho estado na secção portuguesa da Amnistia Internacional desde a fundação, e num escasso momento com responsabilidades na direcção politica, por muito que haja quem não goste do termo, da mesma.
Mas surpreendentemente  almas zelosas só se preocupam com os posts sobre a AI quando a sacrosanta instituição parece ser tema ela própria de controvérsia, (coisa que não existe acima da terra...)
Nunca invoquei qualquer estatuto para ter opinião, aliás nem invoquei nem admito, vejam se entendem NÃO ADMITO!, nenhuma restrição à minha liberdade de opinião e ao meu quadro de valores éticos.
Também aqui tenho discordado de algumas tomadas de posição da direcção politica da AI, em diversas situações, e aqui também estão essas postadas, seja da direcção internacional seja da direcção da secção portuguesa.
Era o que faltava alguém me limitar no meu direito de discordar, publicamente, sim publicamente de posições erradas e lesivas da defesa dos direitos humanas que qualquer destas (direcções) tome ou venha a tomar.
Felizmente que a opinião pública, pelo menos quem lê este blog (uma media de 100 leituras diárias) sabe que as questões dos direitos tem melindres e tortuosidades que muitas vezes merecem, deviam merecer melhor ponderação, tal como uma que é referida em postas anteriores, que parece que criou incómodos em  algumas pessoas.
Estejam descansados. A mim ninguém me limita a liberdade de expressão.
E saber a opinião publica que há diferentes opiniões políticas na AI, e que nem toda a gente se curva respeitosamente face  aos textos que emanam do corpo directivo (provisório, como tudo na vida) não me parece seja fonte de qualquer mal, antes pelo contrário.
Mau, muito mau seria se uma, qualquer, posição errada, parcial, atentatória do bom senso e causadora de prejuízos óbvios à secção não tinha membros que se lhe opusessem, não tivesse vozes discordantes.
O futuro dos direitos, dos direitos humanos, seria lindo se o cochicho e a censura começassem aqui!
Talvez vossas senhorias queiram juntar-me ao:
Eu não deixarei de fazer ouvir o meu pensamento!

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Tuesday, November 20, 2012
 


Um notável filme de 1942.
Hemp for victory.
Hoje actualíssimo!

e ,ver:http://www.phawker.com/

Hoje li o livrinho aqui referido em posta anterior "A cultura do Canhamo".
Este filme completa esse pequeno tratado.
O resto, separado desta variante, também irá fazendo caminho.

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Continuam a chegar-me criticas à posição da A.I. sobre a manifestação, erradamente referida por esta como pacífica.
Desde logo é para todos os que me contactam incompreensível o título.
Como é que se pode classificar como pacífica uma manifestação que durante mais de uma hora enfrentou com a maior violência, pedradas, petardos, sacos de... água, insultos, arruaçada, um grupo, esse sim "não violento" de polícias?
E tenho dado o exemplo da água e do vinho. Quando se verte um pouco de vinho num copo de água... a água fica da cor do vinho. Por alguns pacíficos que houvera, esses só serviram para dar cobertura (antigamente chamavam-se #compagnons de route# ) aos violentos.
Não há nenhuma justificação para manifestantes pacíficos se terem acomodado, durante uma hora e meia!, com facínoras e bandidos, canalhada da pior, se eram verdadeiramente pacíficos.
Tenho consideração para com alguns que ingenuamente o fizeram mas já disse a muitos com toda a franqueza que fizeram mal, portaram-se como os violentos com que acamaradaram. 
A manifestação a partir do momento em que a CGTP que a convocou a deu por encerrada passou a ser ilegal, sublinho, passou a ser ilegal, e  a violência ainda por cima orquestrou-se com nessa ilegalidade.
Claro, mas menos que referido por relatos funambulantes, que houve erros policiais, já aqui referenciados, e  violência desnecessária ( e não desculpo essa por duas horas de apedrejamentos e insultos, que me referem terem sido pacíficos!) sobre transeuntes (mas porque raio é que alguém no seu juízo andava a passear pelo meio de uma manifestação daquelas, e ouvir falar numa criança só me leva a exigir que a assistência social a retire das mãos de quem a carregava!) e se houve atropelos aos direitos, e tal é referenciado no quadro de algumas detenções, deve ser feito um inquérito rigoroso.
Que a A.I. com a sua autoridade francamente diminuída exigiu e bem, mas com o estigma de ter sido, de continuar a ser complacente com a manifestação “pacífica”, até na referência no site à carta! enviada ao M.A.I.!!!.Inacreditável!
Volto ao tema que tinha referido iria desconsiderar a partir do último post, por ao contrário do que foi solicitado por vários membros da secção, o comunicado, o errado comunicado continuar, até ao momento, no site da secção.
E por diversos membros me terem feito saber o seu mal estar e até  autoridades do Estado ( que sabem do meu envolvimento!) me terem feito referências à descredibilização da A.I. face a esta posição.
Não reconhecer o erro e persistir nele contra todas as evidências é uma atitude ligeira.
E espero não voltar a este tema!

PS
Retirado de um site que apoia a tal manifestação que para a AI foi pacífica:
(...)
2. Se somarmos à dedução matemática outros considerandos, de observação dentro das manifestações, e notarmos que no 14N sempre que se incendiava um multibanco, rebentava um petardo ou se partia uma montra de um banco, os manifestantes na envolvência, de todas as idades e feitios, produzia uma ovação (de que fala por exemplo Vítor Belanciano no PÚBLICO: “são pessoas crispadas, com as veias do pescoço dilatadas de gritar irados, à beira do desespero”), o número cresce para uma dimensão social nunca vista no pós-PREC.
3. Acresce notar que, como se verificou também no 15S e 15O, perante o arremesso de pedras e agudizar da tensão, muitos milhares de pessoas não arredaram pé do Largo de S. Bento, criando uma massa de apoio aos que estavam dispostos a arriscar o pelo para radicalizar a luta.
(...)

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Monday, November 19, 2012
 

Hoje gravei mais um programa para a Rádio Montemuro (http://www.radiomontemuro.com/).
Os temas acumulam-se, ao contrario da minha expectativa inicial.
O ambiente está relacionado com tudo, e logo os tópicos, sempre num enquadramento da sustentabilidade vão-se agregando.
Hoje comecei com uma chamada de atenção e um elogio às escolas do concelho de Cinfães e nomeadamente a EB2/3 que este Domingo motivou um excelente artigo no Público sobre o seu papel na comunidade e nomeadamente na resolução ou minoração de graves problemas sociais, um dos quais é a deficiente alimentação das crianças e jovens.
Conheço bem as escolas locais e esta especificamente e já referi pessoalmente aos directores o meu apreço e reconhecimento pela dignidade e empenho do seu trabalho.
E entrei nos temas, hoje voltei às questões articuladas com as alterações climáticos e os registos meteorológicos e extremos mais frequentes. 
Falei do degelo/gelo nos pólos, no recente tornado no Algarve e com mais detalhe no livro que hoje mesmo foi lançado na Câmara Municipal do Funchal, um dos autores o meu amigo Raimundo Quintal e a leviandade do Governo Regional, em contra o parecer da Câmara municipal e de inúmeros especialistas continuar a gastar dinheiros públicos numa, mais uma, obra megalómana e destrutiva do ambiente.
E sobretudo com consequências e impactos imprevisíveis, sendo que previsto está o ganho de empresas e quem adjudicou este disparate (encanamento das ribeiras, alteração do perfil da costa, construção de novos “obras de arte”).
Segui por uma conferencia a que assisti, sobre termalismo, com incidência nas Caldas da Rainha, na Sociedade de Geografia e referi a apresentação do especialista de geotermia Martins de Carvalho, sobre novos desenvolvimentos nesta área e evolução tecnológica que possibilita melhores aproveitamentos energéticos.
E ainda falei do Geoparque de Arouca, que cria mais um pólo na região, e valoriza um recurso geológico único ( as pedras parideiras) e também pode permitir a melhor sustentabilidade da região.
Mas os temas de hoje ainda me levaram novamente ao distrito de Viseu e à nossa história, e referi que D. João II punia com multas quem tivesse terrenos incultos sem os aproveitar para o plantio de Canhamo, e no seguimento de reunião de agricultores desta fabulosa planta, referi o potencial do distrito para estas plantações, que melhoram solos pobres e tem alta rentabilidade para o têxtil, para produção de sementes alimentares e para produção de bio-etanol. 
E mais uma vez referi a diferença com a que agora nos Estados Unidos está legalizada em quase 20 Estados para uso medicinal e em alguns para utilização lúdica.
Ainda tive ocasião de trocar palavras soltas com o jornalista, Rui Castro que me tem a maior parte das vezes acompanhado.
Para a semana haverá mais!!!


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Sunday, November 18, 2012
 




Esta semana fui ver.
Já estou um pouco farto de filmes sobre especulações e imbecilidades ou trivialidades. Mudei de agulha à muito para o documentário e aprecio alguma filosofia fílmica. Ou estórias sobre a realidade.
Este retrata factos do meu desconhecimento ou esquecimento, envolvendo-os numa lógica ficcional conseguida.
Do filme extraí-se conclusões e pode ser base para tertúlias, desde logo sobre o quadro da lei e do direito internacional, e estados pária.
Outro é esta história com romance à mistura, num filme que cumpre o papel, importante, de divulgar um dos nossos. Filme agradável, com interpretações na generalidade discretas, o que quer dizer que funcionam, com um enredo que prende, e com um Sousa Mendes que deve ( o original) estar no panteão dos heróis nacionais.
Outro filme sobre a história para pensar a história além dessa.

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É já amanhã que será lançado  este novo livro, também de Raimundo Quintal.
Estarei representado por amigo comum, a quem já encomendei a obra, que lhe recuperarei em jantar esta semana.
Tenho a certeza que é mais um tempo, um momento de excelência no percurso de cidadania e  académico do Raimundo.
Quotidianamente recebo, e vou transmitindo, os avisos, as denúncias, as informações da Madeira, por intermédio do Raimundo Quintal.
Que me acompanha com as suas fotografias nalguns dos meus artigos n'O Instalador, e tenho-o como é sabido na maior consideração.
Tem sido um combatente empenhado na luta contra o regedor da freguesia, o "afilhado" e também "padrinho" Alberto João, que tem vindo a destruir o património, as bases da sustentabilidade, e os recursos do arquipélago.
Por ele ou a seu mando a Madeira tem-se vindo a transformar num espaço inviável para o desenvolvimento de uma  justiça justa, economia equilibrada e uma sociedade mais harmoniosa.
E agora no seu estertor político ainda continua na sua sanha destrutiva, dos valores e potencialidades, das enormes potencialidades do arquipélago.
Mas, alastrando , a resistência vai-se alargando, o regedor vai nú  à muito tempo, e à muito tempo o Raimundo é a voz inocente, e comprometida, que procura dizer o que muitos pensam e veêm.

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Saturday, November 17, 2012
 
 Este quadro de Manet só aparece aqui porque ilustra um tempo e um modo, longinquos e é obviamente um documento datado  (não faz sentido nenhum ter as jovens desnudas...), mas também se liga ao usufruto do dialogo e da sensualidade ( não estou a referir-me  ao parentese anterior) e ao bucolismo ligado a estes pintores românticos.
Podemos admirar o traço o enquadramento e profundidade do quadro, independentemente do passar do tempo.
O tempo também auxilia o pensamento e hoje recebo um documento da Ana Ferreira ( que me indicou que publicaria pelo que aqui trarei a menção do blog onde o fará, sendo que também o publicarei aqui, se ela o desejar).
Tenho que referir, e da minha parte não haverá mais intervenção sobre o tema, que subscrevo na generalidade o texto, envolvente e emotivo, mas muito muito racional (coisa que faltou ao comunicado da AI aqui referido).
Não quero deixar de salientar, porque subscrevo inteiramente e essa deveria ter sido a base de referência o paragrafo final.
(...)
O meu apelo é simples e claro: faça-se justiça, e isso implica reconhecer que a violência começou na manifestação e deveria ser efectivamente controlada pela polícia, mas também que houve uso excessivo de força, nomeadamente atacando quem não cometeu qualquer desacato e foi seguida de procedimentos de legalidade duvidosa.
(...)

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Friday, November 16, 2012
 
Trago aqui, com autorização da Ana, um dialogo por mail que trocámos, no quadro de  posta anterior, motivada pelo meu mal estar pelo comunicado AI.



(...
)


Por ter lido o seu texto não consigo deixar de responder, e com poucas palavras por agora porque estou cansada desta situação de ter de me justificar pelo crime que não cometi.

Eu estive na manifestação e também fui agredida pela polícia, por isso considero ter legitimidade suficiente (como vítima e testemunha) para lhe dizer que não é verdade que a acção policial tenha sido isenta de abusos.

O que o António viu é o que a televisão lhe permite, e como tal compreendo que faça a leitura desse modo. Ainda que mesmo nas imagens televisivas eu encontre provas do que vi e não entenda como outros não vêem.

Começo por dizer-lhe que também eu condeno veementemente as actuações que alguns manifestantes (custa-me intitulá-los como tal, considero-os meros arruaceiros) agora, isso não pode, num Estado de Direito, justificar o abuso de autoridade policial. Claro que a polícia deveria intervir, mas agora diga-me porque não agiu quando os arruaceiros estavam isolados no início de tudo isto e esperou uma hora e meia? A polícia de intervenção é treinada para identificar e isolar agitadores e a polícia à paisana que lá estava é quem o costuma fazer, como já vi noutras manifestações. Independentemente disso, como se justifica que eu que estava sentada num muro afastado, precisamente por estar a concluir que as coisas estavam a desmoronar-se e já havia demasiados arruaceiros e portanto a ponderar se me devia ir embora ou não dado que a maioria ainda era de manifestantes pacíficos (e o que vê nas imagens são os meninos da frente a causar distúrbios), tenha levado com a carga policial, tal como a idosa ao meu lado, a criança que passava com a avó por acaso na rua e que pessoas que já tinham caído no chão continuassem a ser espancadas? Como justifica que batessem na cabeça, polícias tão treinados para lidar com multidões? E a história do aviso é surreal, então agora lá porque a polícia avisa à frente que vai atacar (e todos nós temos ouvidos de ultrasom e conseguimos ouvir a metros de distância no meio dos gritos e ocasionais petardos) tem carta branca para bater em todos os corpos movíveis indiscriminadamente e num perímetro que vai além daquele onde se concentravam os manifestantes violentos?

Desculpe, António, mas tinha que lhe dizer. E muito mais haveria. Eu admito que se considere que a AI possa ter sido prematura porque se sente que não há prova cabal de abuso de autoridade, tudo bem, não estava lá e não viu, ok; agora negar que ela exista e considerar que não estamos em clara situação de necessidade de abertura de inquérito não consigo perceber. Naõ sei a base da decisão da actual Direcção para esta tomada de posição mas acredito que tenha utilizado várias fontes de info para formar a sua decisão que foi certamente difícil, com a qual eu concordo mas admito que se possa discordar, agora não me venha dizer premptoriamente que não houve violência policial porque isso é uma afronta ao que eu vi e vivi e não é justo para quem lá estava sem causar qualquer desacato como é o meu caso e considero vergonhoso que andem para aí a julgar quem lá estava pacificamente como se detivessem a verdade. Se eu compreendo que não seja perceptível o outro lado da medalha dado à forma como os media trataram o caso, considero no mínimo justo que me seja dado o benefício da dúvida e que não seja considerada mentirosa porque, pelos vistos, a televisão detém a verdade.

Com todo o respeito que lhe tenho, António, espero que compreenda a minha necessidade de resposta e que não o tenha eu de forma alguma ofendido, pois não é de todo essa a minha intenção.

Um abraço,

Ana Ferreira




Ana,
Obrigado pelo teu comentário, que colocarei no meu blog, a não ser que me digas que não.
Mas repara que não digo que não tenha havido abusos policiais, acho que houve e desde logo estou completamente de acordo com questionar o MAI.
Mas vamos lá a ver, nem os próprios presentes na manif a classificam como pacífica, francamente foram atiradas toneladas de pedras, toda a calçada e mais alguns petardos e outras coisas contra a polícia que se manteve, mal do meu ponto de vista mas é uma questão de mando, parada e deveria ter intervido logo.
Claro, Ana que não desculpo a polícia pelas violências, mas não cometo a ingenuidade de a ela atribuir a responsabilidade toda. Recordo que os da ETA costumavam dizer os nossos (crimes) são erros os outros  (crimes) são assassínios.
A AI precipitou-se e o mal estar que está a alastrar é divido a uma posição impulsiva e não reflectida.
E ao arrepio de posições, demasiado tímidas ou recuadas, que tomou como no caso que refiro da pena de morte, sem julgamento aplicada a um cidadão!
Estou certo que estamos do mesmo lado, contra a violência e pela vida do direito.
Bjs e mais uma vez disponível para este debate.



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Esta semana realizou-se uma reunião de canhamieiros; foi uma reunião muito concreta e objectiva.
As questões estão a ser seriadas e os levantamentos feitos e deu-se mais um avanço para esta cultura..
Oxalá o ministro Alvaro, cognome pastel de nata, se empenha-se nesta área, ela sim de rentabilidade a todos os níveis no quadro da re-valorização de lógicas produtivas, primárias e de transformação industrial.
Encontro, num simpático alfarrabista esta obra fantástica, de 1945, altura em que havia produção e transformação.


Esta curiosa planta, de que segundo o livro "em certos países do Oriente parece cultivar-se uma variedade com estas características, com o fim de extrair dela uma bebida algo inebriante" (sublinhados meus).
Foi devido a essa outra variedade que, também, se lançou o anatema sobre esta planta, quase milagrosa em termos de potencial, produtividade e utilização.
Agora que o tabú está quebrado e que essa outra variedade (independente desta, com a qual só partilha antepassados) vai fazendo caminho para a sua legalização, parece que se pode com mais respiração aproveitar para todos os fins esta Cannabis Sativa, L.

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+ um O Instalador (clicar para ler)

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De hoje recebo um texto do meu amigo Miguel Teotónio Pereira * com que não posso estar mais em desacordo, mas na mesma dedico-lhe esta revolução.
Que me fuzilaria a mim e certamente a ele também, e que não tem nada a ver (nunca teve) com os valores que (que mais ou menos no fundo) defendemos, de solidariedade, liberdades, e sobretudo direitos todos os direitos.
Sou um extremista do direito e da sua ética num quadro de relacionamentos que nesta se baseiam e por isso tinha tido uma troca de palavras com ele a propósito da minha saída de uma lista de discussão, onde essas regras não foram respeitadas.
Com o meu conhecido (mau) carácter já não estou para aturar lógicas não democráticas (revolucionárias pois então) discursos de catedra ( que por vezes por leituras erradas também me atribuem...) e presporrência (palavrão que acarinho) e labrostadas ( outro dos tais!) não são comigo.
E ponto que a luta continua...
Assim também venho aqui dissociar-me do a todos os títulos lamentável ( e ainda não sei se é apócrifo embora esteja na página...) comunicado da Amnistia Internacional sobre as acções violentas, como todos, todos mesmo vimos por parte de um bando de encapuçados sem qualquer outro objectivo que fazer o jogo de quem não quer modificar o status quo e quer, certamente abrir o caminho a fuzilamentos, de direita ou de esquerda.

Diz a AI:

(...)
Amnistia Internacional condena uso excessivo e desproporcional de força contra manifestantes que protestavam pacificamente em Lisboa e pede inquérito ao Governo.

(...)
Pois acho que quem escreveu isto não viu de certeza a película.
Pacíficamente? Mas não teremos visto o mesmo filme? A calçada ficou toda, toda despedrada... vários petardos foram disparados ... terá sido uma nova arma da polícia... na televisão vi, vi mesmo muita violência, mas sobretudo de civis... contra polícias... seriam agentes infiltrados...
Bom é a mesma Amnistia que era eu da direccção recusou tomar posição ( enviou é certo um pedido de esclarecimento confidencial ao MAI, o mesmo que devia ter feito agora!) justificando dessa forma a condenação à morte de... um suposto violento, morto com um tiro certeiro na nuca.
Mas talvez a AI esteja influenciada,,,, embora não saiba por quem, neste caso só se for pelas inocentes e pacíficas ovelhinhas.
Não subscrevo, antes pelo contrário esta posição da AI, e trago aqui este mal de alma, por razões obvias.

* conheço e tenho amizade forjada na luta por valores o Miguel há quase 40 anos, a família sobretudo a Helena com quem também cultivo amizade e o Nuno que é, sempre foi e com os anos o estatuto reforçou-se um dos meus heróis de cidadania e exemplar pauta cívica, além da grandeza do percurso profissional e continuada reflexão.
Julgo, sei que do tempo "des cerises" que partilhámos ficou a capacidade e continuação das divergências e entendimentos, mas o saber ouvir, ler e entender. E como ele também partilha... não podemos ignorar.
O valor, os valores ficam na Espuma dos Dias que passa, este para toda a partilha e sua coerência

 

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Thursday, November 15, 2012
 

Só agora recorro a esta forma (para ler carregar e aumentar) de difusão deste texto.
O tempo, os tempos mudam...

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Wednesday, November 14, 2012
 
Por razões várias, que podem ou não ter que ver com o meu mau feitio, só assino, salvo algumas raras excepções, as cartas ou petições da Aministia Internacional.
Recebo inúmeras petições, de ridículas a desnecessárias ou até ilegítimas.
Algumas até assinaria o seu contrário.
E deixei de assinar as da AVAAZ, de que até era doador, por permitirem que qualquer um use a sigla e não procedam a verifica miníma de quem se serve da entidade.
Hoje assinei uma petição sobre um tema que me envolve (deixei de comprar livros escritos nesta ilegitima noviportuguês!), sobre o qual tenho uma posição radical.


Busquem no google e assinem:
(...)
Exigimos um Referendo sobre a adopção do Acordo Ortográfico!

Exigimos o Nosso direito de nos pronunciarmos sobre a Nossa Língua!



A Língua é a nossa pátria. Figuras como o Padre António Vieira e Fernando Pessoa defendiam esta concepção.
A nossa Língua pertence-nos, a todos Nós, cidadãos portugueses, e não a uma deliberação governamental. E a Nós compete-nos cuidar dela.

O argumento de uniformização linguística entre Portugal, o Brasil e os PALOP, utilizado para corroborar o mais recente acordo ortográfico, não é absoluto. A Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América usam diferentes variantes do inglês e isso não impede nem prejudica os intercâmbios culturais, científicos, económicos e outros. Os ingleses têm um respeito à sua língua porque sabem que nela se encontra uma parcela fulcral da sua identidade, recusando-se por isso a escrever "colour" sem "u". Aos portugueses tentam impor que escrevamos "acto" sem "c". Porque havemos de aceitar? Pior, porque temos nós de escrever "activo" sem "c" se «esta mudança não se vai aplicar no Brasil»? (in Expresso, Caderno Principal, 26 de Junho de 2010, p. 2.)

A Nossa Língua é parte da Nossa identidade.

Exigimos um Referendo sobre se a adopção do Acordo Ortográfico deve ser levada a cabo ou se deve ser anulado o Acordo.

É necessário que todos os portugueses que discordem do novo Acordo Ortográfico subscrevam esta petição para que possamos entregá-la na Assembleia da República, de modo a ser requerido um Referendo vinculativo para que Todos os Portugueses se possam pronunciar quanto ao Acordo Ortográfico.


A Nossa Língua é de todos Nós! Todos Nós temos de ser ouvidos!

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http://sorisomail.com/email/224587/the-codice--a-injeccao-da-banca.html

Ganda Quim Barreiros, que não percas a mão!!!
Nem a língua.

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A propósito do post anterior, recupero artigo sobre a questão (clicar sobre para aumentar!):


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Tuesday, November 13, 2012
 
As alterações climáticas voltaram a ser tema da minha conversa na rádio Montemuro.
Por vezes as lógicas do aumento ou diminuição dos glaciares levam algumas pessoas a confundir meteorologia com clima.
Meteorologicamente com o degelo imparável da Gronelândia e do Artico pode compaginar-se um aumento do gelo na Antártida (infelizmente não beneficiando o glaciar perrito) devido ao funcionamento das marés e circulação das correntes marítimas, neste momento de saída do inverno austral.
Nada na meteorologia, a não ser os seus extremos de que a Sandy foi mais um elemento, faz senão confirmar a alteração dos ciclos climáticos.
O Panda pode ser extinto, com a extinção das suas fontes de recursos alimentares.

Também falei dos burros e da actividade da AEPGA, e fiz um enquadramento da importância desta associação (da qual sou sócio) no âmbito da economia local e sua sustentabilidade.

Falei também dos toiros à solta no concelho de Idanha-a-Nova, da negligência continuada das autoridades agrícolas e do ambiente, em pôr fim a esta situação e punir o proprietário dos mesmos e no necessário abate, pelos meios julgados adequados, deste gado causador de problemas sociais e portador de doenças que se poderiam extender não fora tal feito (a B.S.E.).
E critiquei a associação de urbanitas Animal que em tempos queria que o toiro de Barrancos fosse morto a tiro pela G.N.R. (com 15.000 pessoas na área!) e que agora achou que essa era uma morte cruel e desnecessária.
Pau de vimieiro para essa gentalha (figurado é bom de ver, não vão ficar incapacitados de tratar dos seus lulus domésticos!!!).

E falei ainda em mais uma negligência do Ministério do Ambiente ( hoje inexistente de facto!) em relação ao assunto denunciado pelo GEOTA dos residuos tóxicos da EDP depositados sem condições em Vialonga. E a irresponsabilidade de uma empresa que se ufana da sua sustentabilidade.

E isso levou-me ao último assunto, sobre a empresa hoje proprietária da EDP a Three Gorges, que motiva uma excelente reportagem de Paulo Moura, no Público do fim de semana.
Esta grande, colossal barragem é um erro também colossal.
O seu impacto ambiental (e no artigo nem sequer se fala dos de juzante) em termos de deslocalizações humanas, o facto de debaixo de água terem ficado toneladas de resíduos tóxicos, os problemas geo-tectónicos (referem-se os aluimentos e as  pressões que podem estar do último grande sismo) a desgraça que tudo aquilo é, apesar do disfarce propiciado por visitas "turísticas" ( no Alqueva conhecemos ...), mostra o problema que são as grandes barragens e a necessidade de só serem estruturadas em quadros de gestão socio-ambiental adequada.
Em poucos casos isso se verifica, e em Portugal temos mais casos de desgraças que o contrário...
Bom para a semana haverá mais...

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Monday, November 12, 2012
 
Entre diversas ocorrências ontem e hoje leiu este livro, ofertado por amigo especialista na guerra civil espanhola.
Tenho que dizer que:
(...) 
Este livro proporciona a primeira visão de conjunto do que foi a intervenção soviética e comunista na revolução e na guerra civil de Espanha. Documenta com uma precisão até hoje inédita as estratégias postas em prática pela URSS, as actividades da Internacional Comunista, e o papel desempenhado pelo P.C.E. desde o início dos anos 30 até 1939 e ao termo da guerra civil.
Baseado num vastíssimo leque de fontes primárias soviéticas e espanholas, algumas das quais só recentemente foram disponibilizadas para consulta pública. 
(...)
é um autêntico desvendar dos podres que existiram, e que no meu próprio caso ignorava, do lado da República. Uma República manietada pela insídia comunista, (recordo que estávamos num dos momentos, aliás foram quase todos, de delírio paranóide de Staline, com os vários processos de assassinato dos seus companheiros) que ia desenvolvendo a sua rede.
E neste livro percebemos que a paranóia do Trosky não era menor...aliás este livro é mais uma vacina contra o pensamento único!, sem par, com documentação abundante e escalpelo acertado.
Percebemos, ao ler estes testemunhos, que se tivesse ganho Carrillo (outro crápula) e os seus a ditadura não teria sido mais benigna, assim como não foram mais humanitários os seus actos.
centenas de fusilados sem juízo, muitos os próprios brigadistas, enquadrados por Dimitrov, os de Jarama, nunca esclarecidos, o Andrés Nin (também execrado pelo Trosky, ao contrário da lenda) torturado e morto pela NKVD.
A história não os absolve!



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Sunday, November 11, 2012
 
Só o Che ( e a falta do kim qualquer coisa) destoa nesta montagem/cartaz dos 5 sacripandas e assassinos que num estilo festivo e muito MRPP, com humor, nos incentivam a pensar a comunicação e regressar à velha agit-prop.
Desta gostei...

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 http://ambio.blogspot.pt/

Do blog da ambio, onde se pode ler o original que teve esta resposta a que se segue em contra-resposta uma... ameaça, a que com ironia é respondido.
(...)
Independentemente do meu desacordo ou acordo com este texto simplista e cheio de chavões e palavras de ordem, este surpreende-me por não trazer nada de novo a um debate sério e político, que obviamente será também ambiental.
Como chegámos aqui, como gerir os nossos recursos e como continuarmos a consumir o que não temos, como sair desta lógica de centralização da política económica no defice e no crescimento e desenvolver alternativa da frugalidade (e mais austeridade) e sustentabilidade,
e como este momento poderia ser um ponto nodal para a criação de uma alternativa fora dos quadros de referência da greve e bacoquismo destas manifestações ,
mas em vez disso o João Soares, talvez convertido ao nacionalismo ou outra coisa qualquer vem execrar os alemães, como se fosse a sra Merkel a responsável pelos erros de gestão do sistema económico global e a incapacidade da Europa romper com os impasses.
Já não há também paciência para estes discursos da porra.
4/11/12
João Soares disse...
O seu comentário vai ser lido pela coordenação da ABAE, do projecto Ecoescolas, NEPSO, Jovens Reporteres do Ambiente, pela Rede Lusofona de Educaddores Ambientais. Felizmente em Portugal ainda há Prós e Contras.Até breve.
5/11/12

Anónimo Anónimo disse...
Pois, a minha religião também me impede de pagar dívidas...
5/11/12
disse...
Obrigado João pela difusão que possa dar.
E já agora refira que vou às escolas, sem custos envolvidos fazer aulas de educação para a sustentabilidade e deixar materiais formativos, assim como fazer conferências e palestras sobre energia e ambiente.
Agradeço a simpatia e maior difusão.
Contrariar pensamentos e ideias que julgamos erradas, como consumir o que não temos, viver com os recursos das futuras gerações, dar cabo disto tudo parece uma muito boa ideia.
(...)

E trago este dialogo aqui porque vivemos num mundo em que parce que não se pensa ou que quem ocupa o espaço público nos toma a todos os que dele não usufruimos por idiotas.
Ver umas aventesmas saídas do filme "os ricos que paguem a crise" quererem ser governo, da esquerda, e dispensarem o único partido da esquerda que poderá, algum dia,,, ser governo, é de chamar pelo gregório.
E culpabilizar a sra Merkel  hoje recebi um texto que lhe chama Chula, mas será que o autor sabe sequer o significado da palavra? ) sem tentar racionalizar sistémicamente o quadro de referência da economia internacional e laborar numas obscuras teorias da conspiração (não tarda nada chegam aos Sábios de Sião...) é pensar que somos todos alimárias sem pensamento nem capacidade de juntar dois mais dois (hoje recebi outro delírio a propósito do congresso da brigada do reumático, tão capaz como este, mas com a agravante de se basear em meia dúzia de mentirolas que se pescam aqui e ali para organizar...outra teoria da conspiração).
De facto vivemos tempos de sombras em que as trevas nos ameaçam.

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Sou de cavalos, este ano falhei a ida à Golegã, mas também aprecio muito os burricos, recordo com ternura os burricos africanos, miniaturas de burros, o que me fez em pequeno conhcer a terra dos meus avós e antepassados, Barrancos, e os de Mirando que agora tenho apoiado, também na qualidade de sócio da AEPGA.
Era para fazer esta colocação ontem, mas aqui vai hoje para registo.
Tenho poucos leitores em Trás-os-Montes mas estamos em expansão, como por todo o lado (registamos médias de 100 leituras diárias) e não seria por aqui que haveria mais gente no passeio.
Mas apoiar esta simpática associação e os seus burricos é uma iniciativa de mérito que estimulo os meus seguidores e leitores a concretizar.
Apoiar estes simpáticos e amistosos asnos é dar vida a uma ruralidade que outrossim aqui se vai perdendo e apoiar uma associação com os pés e cascos na terra e no seu desenvolvimento.

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Era para colocar a foto de um macaco, mas tenho esta em armazém e acho que serve o mesmo propósito.
Os macacos, domesticados, urinam em cima das pessoas de que gostam (lembro um minusculo macaquinho da Guiné que mijou no meu ombro um bocadinho), e estes lamas dizem-me que cospem para esse efeito, marcar território.
Tem sido, pelo que leiu nos média, um desastre a reunião em curso do Bloco. Aliás nem mereceria notícia neste fim de semana onde o único evento é a ajuda à vida do post anterior.
Mas o irrealismo das propostas que enquadram a tontada que é a direcção bicefala, a expectativa messianica em amanhãs silenciosos como sabemos, a continuada inacapacidade de perceber o passado ( até ouvi a presidente da UDP, notável a Presidente de um partido ser do secretariado de outro, mas aquilo é cada vez mais como o PCP/R e a dita, dizer que a depuração dos deputados foi por não terem virado suficientemente para o comunismo.... quando foi tudo o contrário), tudo tudo o que ouvi, até dos mais razoáveis foi sem qualquer sentido.
Agora é o piquinino que diz ao grande que ou ficas piquinino ou não nos entendemos, o que mesmo envolto na lógica de grande missa que o ex-catequista Louça mais uma vez brilhou soa a palavras perdidas no vento, e só para consumo dos que vão ficando, sobrevivendo à depuração.
Tenho pena, lamento que pessoas que aprecio e com quem tenho amizades não tirem as talas e só com eles continue a convergir nalgumas lutas por direitos civis.
Tenho pena que na economia  e na política  o discurso maximalista-leninista, nas suas versões trosquista e stalinista, ou mesmo na marxista seja o que for nos afaste cada vez mais.
Já não vivemos mais o "temps des cerises",

Quand nous chanterons le temps des cerises
Et gai rossignol et merle moqueur
Seront tous en fête
Les belles auront la folie en tête
Et les amoureux du soleil au cœur
Quand nous chanterons le temps des cerises
Sifflera bien mieux le merle moqueur




Para os meus amigos o tempo está mais para um Uivo, que aqui lhes dedico:

I saw the best minds of my generation destroyed by madness, starving
  hysterical naked,
dragging themselves through the negro streets at dawn looking for an angry
  fix,
angelheaded hipsters burning for the ancient heavenly connection to the 
  starry dynamo in the machinery of night,
who poverty and tatters and hollow-eyed and high sat up smoking in the
  supernatural darkness of cold-water flats floating across the tops of
  cities contemplating jazz,
who bared their brains to Heaven under the El and saw Mohammedan angels
  staggering on tenement roofs illuminated,
who passed through universities with radiant cool eyes hallucinating Arkan-
  sas and Blake-light tragedy among the scholars of war,
who were expelled from the academies for crazy & publishing obscene odes
  on the windows of the skull,
who cowered in unshaven rooms in underwear, burning their money in
  wastebaskets and listening to the Terror through the wall,
who got busted in their pubic beards returning through Laredo with a belt 
  of marijuana for New York,
who ate fire in paint hotels or drank turpentine in Paradise Alley, death, or
  purgatoried their torsos night after night
with dreams, with drugs, with waking nightmares, alcohol and cock and 
  endless balls,
 
 
 
Pós Scriptum
E o melhor exemplo da renovação da UDP, perdão do BE, é a ressureição do meu estimado
 amigo Mário Tomé, que apareceu, regressado da caverna, na televisão! 

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civetta.buho@gmail.com

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