insignificante
A propósito de imaginação, de muita, recupero os FREAK BROTHERS, que muito usei na inovadora, e ainda hoje única lista do outro mundo apresentada aos orgãos estudantis de qualquer universidade (Letras, início dos anos 80!).
Era uma genuina lista de direitos, humanos está bom de ver, com o patrocínio do SNOOPY e juntando toda a cambada.
Há sempre alternativas ao status quo.
Labels: Snoopy
Não há nada como a criatividade e imaginação para alegrar os nossos dias.
Esta é do kamando.
Labels: Espanha
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Estamos para com o Acordo Ortográfico, uma aberração sem sentido que não merece sequer que se lhe discuta qualquer mérito, como se esteve para com o disparo do défice e da despesa pública: deixa-se andar e depois vê-se no que dá. Já sabemos o que deram o défice e a dívida. A única força que sustenta o Acordo é a mesma que condenou o país a esta crise profunda: inércia. Está na altura de lhe bater o pé com força, e a causa contra o Acordo até na rua terá sucesso. Bem que o Acordo podia ir junto com a TSU fazer companhia à meia hora de trabalho suplementar.
#
Texto picado do blog de Pacheco Pereira que subscrevo na integra.
E, continuo a não comprar livros escritos numa ortografia que desconheço!
e, acima é a reacção às declarações do imbecil do António Borges em que chamou ignorantes aos empresários portugueses.
Que esse labroste é um energumeno já estava estabelecido, que tinha o cerebro do tamanho de uma ervilha, embora muito menos inteligente que esse vegetal, já todos tinhamos percebido.
Mas chegar a este ponto de ordinarice é que nem lembra ao careca.
Até quando esse despedido internacional vai continuar a ter um taxo pago com o dinheiro que me andam a exportelar queria eu saber. Alguma deve ter ele na manga...
Labels: Crise, Ortografia
Lá estarei hoje, no quadro das amistosas relações que temos desenvolvido e do apreço cívico e brilho intelectual que tributo ao Jorge Mangorrinha, assim com a tentativa continua de levar cultura à política e de desenvolver participação.
Estive nas provas de doutoramento do Jorge, onde com brilho dissertou sobre o tema que agora nos traz em publicação, e tenho que voltar a referir que é em torno de uma ideia que se faz cidade, de um foco, de um despoletar e articulação.
As nossas cidades são essa história e para se continuarem têm que encontrar as linhas dessa continuidade.
Claro que há outra alternativa, que é a que quase todas, e também as Caldas, tem proseguido. A do domínio do urbanismo à pato bravo, da falta de planeamento estratégico, ou até a sua total inexistência, do desprezar dos valores e da sua integração na cerzidura urbana e concelhia, da irresponsabilidade e tenho que voltar a referi-lo do enriquecimento ilícito de muitos, muitos autarcas e dos seus apaniguados, esse é outro caminho, onde não há cidadania nem qualquer brilho na alma.
No país vamos continuar a ter uma carga autárquica, na generalidade, de facínoras e isso é também devido, como iremos ainda desenvolver em conferência, da "incapacidade", ou melhor falta de vontade de partidos enleados nos seus piores charcos, de alterar, simplificar e facilitar a legislação autárquica, e por isso, penso só por isso não vai ser possível em muitos locais apresentar listas que bebam cultua, ambiente e participação em novos moldes.
Tudo isso vai estar presente ou em pensamento em mais este momento de construção, como um operário em caminho.
Labels: autarquias 2013, Mangorrinha
Embora não me tenham convidado pessoalmente, nem me tenham enviado o projecto de lei que tem vindo a preparar, cuidei de ir a uma audição parlamentar do Bloco da Esquerda sobre a legalização dos clubes cannábicos, ou alguma coisa do género (saberei melhor e opinarei quando as instruções do futuro co-coordenador João Semedo forem cumpridas e me enviarem o doc).
Foi um debate calmo, com a posição avisada do João e uma excelente intervenção da Elza Pais que enquadrou o problema.
Alguns jovens deram voz a posições bem estruturadas e questões avisadas.
Pareceu-me que, todavia, este debate está a ser redondo, ou seja só está a abranger os doutrinados, e alguns melhor o deveriam ser,,, e continua, qual Marcha, a criar mais exclusão que inclusão.
Desde logo o desafio político para sair da centralidade do Bloco foi pouco considerado, embora do meu ponto de vista o momento seja, claro, de lançar debate e pouco de obter sucesso. Mas julgo que seria importante alargar consenso em torno da proposta.
Parece que não é essa a intenção, por razões de politica politiqueira, mas vamos ver se a ponderação de João Semedo se sobrepõe ao radicalismo do Berloque.
Labels: Canhamo, Cannabis
Hoje duas notícias.
1-A Fundação da Coudelaria de Alter Real parece que foi uma das machadadas.
Gostaria, e penso que todos os portugueses de saber com base em que programa de Exel é que se determinou quais as fundações boas e quais as más, quais as necessárias e que fazem um serviço social (independentemente de esse poder ser desempenhado por outra formatação institucional) e quais as que são simplesmente para darem taxo (com x e tudo!) a boys.
E com que argumentário é que é explicável esta machadada a esta a de Alter que cumpre um relevantíssimo papel social, educacional, ambiental e de perservação de genes e memórias da maior importância nacional, enquanto não se toca noutras que até estão debaixo de investigação policial ou sobre as quais há suspeitas de negociatas e compadrios, outras onde os genes tem menos qualidade que a dos protagonistas em Alter Real.
Não deve o governo tocar neste nosso património, como tem, este e outros, delapidada os bens nacionais!
2- É mais uma ALMOSSASSA em Marvão. Lá estarei.
Inch Allah.
Labels: Coudelaria Alter Real, Marvão
Hoje tive uma
conversa, com um amigo com o qual estou em sintonia alargada, sobre a crise e a
esperança.
Estamos de acordo
que a receita de austeridade vai gerar mais crise, e maior desemprego, menor
rendimento de impostos, menor actividade económica, mas crise, mais austeridade
agravada com o aumento do défice, nova contracção da economia, até chegarmos
onde está a Grécia.
Esse ponto é claro.
O que não é claro é
qual a alternativa com viabilidade na nossa micro-escala, e também não é claro
como se pode protagonizar uma ruptura no quadro da lógica institucional.
Desde logo tudo o
que a putativa oposição tem feito, (desde a ridículo moção de censura do Bloco
que bem se esforça por montar a onda, ao governo de iniciativa
presidencial do M. Soares, ao não
fazer nada do A. José Seguro à espera que lhe caí em cima, ao comunismo
soviético do PCP), não tem pés na cabeça e não conduz a lado nenhum.
Também não é
solução nem os petardos ou histerismos do género, normalmente com agentes
provocadores à mistura ou simplesmente bandidos anarquistas nem o populismo que
me invade a caixa de correio com as mais descabeladas petições, que vão
directamente para o spam (reciclagem de porcarias).
Portanto estamos
num beco sem saída e só alguma osga nos poderá salvar.
A osga é um animal
com muita adaptabilidade e capacidade de mimetismo e sobrevivência grande.
Talvez fosse de adoptar a estratégia da osga, que é melhor que a da aranha, que
ela já papou. Pára e avança, e recua, e esconde-se e ataca.
Continuar a
pressão, desenvolver pensamento que articule o quadro nacional com politicas
europeias e nesse âmbito desenvolver politicas de alianças, apresentar ideias
que resultem em cortes na despesa e gordura do Estado, desde logo nas Obras
públicas e no enorme parasitismo em que ele está imerso.
Alterar sistemas,
nomeadamente estruturas de poder e funcionalidades ( e desde logo retroceder na
inacreditável posição de não alterar a inaceitável legislação eleitoral
autárquica!, e a reforma de todo esse sistema!), simplificar burocracias e procedimentos
e combater a fraude fiscal.
Ao desenvolver essa
linha de pensamento pensar na criação de uma estrutura, simplificada que
permita acolher candidaturas ao exercício de cargos públicos...
Só sei que é
preciso começar a remover a montanha que nos separa das nossas ambições e
desejos.
Labels: Crise, osga
Com humor se combate o humor.
Aqui desmistificando o islamico terrorista, criação Ocidental...
Labels: Cartoon de Mahoma
Os espíritos fundamentalistas, sectários e irracionais, de qualquer espécie não gostam de rir, de se rir de si próprios então nem pensar, e se for das suas crenças e dos seus santarrões, ou icones então mata e esfola.
Conheço o género, bem demais.
Hoje picado do El Jueves, o semanário que saí à quarta, trago aqui uma redundância.
Quem é Mahoma?
Terá Cristo existido?
Seria Javé uma ovelha?
Todas as religiões são momentos de poder, podendo ou não sê-lo também de espiritualidade e recolhimento interior, no quadro das suas institucionalização são poderes totalitários como todos os são, sobretudo quando não funcionam numa lógica liberal de aceitação do outro e de um sistema de balanças e equilíbrios.
Ora está bom de ver que como doutrinas fechadas (o comunismo, o fascismo, etc) estas só podem aceitar o absoluto e portanto a segregação do outro, e remetê-lo para o cutelo da Inquisição, campo de concentração, gulag, ou guilhotina, para o território do não existente.
Podemos continuar a rir que o riso ecoa no tempo e se transforma qual bater de asas de uma borboleta num arrepio de força e consciência.
A liberdade é um risco. Sejamos intransigentes no seu desenho.
Labels: cartoon, Liberal
Mitt Roomney (um hipotético e provável futuro
Presidente dos Estados Unidos) não percebe porque razão não se abrem as janelas
dos aviões...
Vejam bem ao que chegou o nível intelectual
dos americanos e do seu futuro Presidente.
Até já houve um vice-presidente que não sabia
escrever potato ( batata).
E disparates geográficos são em barda.
Agora eis onde vai estar o poder de carregar
num botão!É a total indigência cívica, intelectual, cultural e também moral!!
Haja Deus ou não, o que não há é nada naquelas
cabeçorras!
Labels: Democradura
Enviam-me a simpática revista digital de # Cultura de Livros & Libros# DUAS MARGENS.
Já aqui a tinha referido aquando do nº 1.
Agora merece-me novamente menção, e não só por serem amigos que nela escrevem ( quem me conhece sabe que esse facto é irrelevante para as minhas opiniões e desasombramento), quem quiser envio o pdf (a revista não é editada em papel!).
Nela também tenho uma colocação.
Hasta la proxima!
El Método, Juli
Zeh, Literatura Mondadori (tradução espanhola)
Imaginemos um mundo sem doenças. Um mundo
dirigido por um Método. Um método que controla as vidas, o que fazemos, como e
com quem, tudo o que fazemos, que nos vigia pela nossa saúde e que evita todos
os conflitos para o bem dessa, bem erigido em absoluto, que potencia um mundo
de paz e sem história.
Um mundo, no futuro, regido por regras
“sanitárias” impostas por uma entidade suprema, zeladora da nossa imortalidade.
Um mundo descrito acima, como que prescrito,
sem prazeres , pois esses são alteridade e surpresa, ou imaginação dessa.
Imaginemos, até já os poderíamos ter lido se
esses tivessem sobrevivido ao “Farenheit 451” de Ray Bradbury, esse mundo como
o 1984 de George Orwell, ou como uma imersão num “Processo”, de Franz Kafka,
num tempo sem fim.
É de certeza um mundo de delacção ou até, quem
sabe, de auto-delacção como o do “Zero e Infinito” de Arthur Koestler.
Pois o romance de Juli Zeh “O Método”, cuja
tradução apropriada seria conveniente, é esse livro, um ensaio socio-político
sobre essa sociedade, pobre e confrangedora. Sem humanidade e sem a sua
perenidade.
Um mundo em que só comemos o que é
classificado como higiénico e asséptico, não cumprimos senão rotinas
pré-estabelecidas numa urbe desnaturalizada, pois a natureza é o território
impuro e fonte de doenças, onde fumar, beber ou qualquer ideia sexual é motivo
de re-educação e onde, claro, claro, morrer é...proibido!
Este romance/ensaio remete-nos para um
“metódico” futuro mas é de facto uma reflexão actualíssima sobre a democracia
liberal, os direitos humanos, a individualidade e o ser social, sobre os
problemas do controle pelo Grande Irmão sobre todos e cada um de nós, hoje!
Já Paul Feyerabend nos precavia “Contra o
Método” e os seus defensores de todas as vias que em nome desse nos querem
tirar o direito à “Indignação” a que nos apela Stéphane Hessel.
Este “Método” de Juli Zeh é envolvente como a
vida, é uma mensagem contra quem
pensa que é dono dessa e da sua morte.
Contra os métodos, a humanidade e a sua
exigência, num livro que marca um tempo e se lé de um folgo só. Como a vida!
Labels: Duas Margens
Desapercebidamente a Internet vai exercendo controle sobre as nossas vidas e o passar do tempo destas.
Vai moldando poderes, que a controlam e vai criando diversões em relação aos eixos de debate e de formulação de pensamento.
Tem aliados, que fazem o papel dos agentes provocadores que provocam violência, atiram pedras, ovos, ou garrafas ou petardos ou tomates nas manifestações pacíficas.
Tenho que um desses é Asange e o Wikileaks, que não contribuiu nada para o conhecimento ou abertura da nossa sociedade ao conhecimento e informação, tudo o que divulgou foram estórias de lógicas de comunicação governamental ou estórias de cú (que aliás deveriam levar o sr. a responder em Tribunal).
Tenho que outro dos instrumentos de domínio, anestesia e controle sobre a vida dos cidadãos é o cara/cú do FaceBook. Inenarrável utensílio de devassa da vida daqueles que não tem nada para fazer senão viver a vida (quantas vezes fictícia) dos outros e dos seus putativos e inexistentes amigos.
Com os desafios que se colocam à nossa civilização (e estou a ler o interessante livro The West and the Rest de Niall Ferguson) na lógica do regresso do espírito e do desenvolvimento da empatia este utensílio do capital monopolista e conservador, o FB é um instrumento de controle sobre as vidas dos que o usam ( e muitos de esquerda, que afinal é direita!) e não sabem onde estão metidos, incompatível com a sociedade e a sua humanidade.
O FaceBook, o wikileaks, para já não falar no twiter que reduz a linguagem logo a comunicação a uma macada sem tempo nem pensamento são armas dos novos poderes, são o grande irmão que procuram controlar as nossas mentes.
Sejamos Wiston e saibamos que o #poder é não é um meio, o objectivo do poder é o poder# e lutemos contra esta fábrica de modulos de pensamento formatados para cheirar o poder, continuemos a resistir, pela liberdade e o pensamento dessa.
Labels: cultura
ACORDAI !
Hoje foi um daqueles dias, cheio de coisas, trabalho, contactos, amizades, e entre elas este ACORDAI, notável.
Que bem preciso é!
Labels: Acordai
Ilustrado, como sempre, a minha querida amiga, pessoal, Vandana Shiva publica hoje um notável artigo sobre agricultura e sustentabilidade.
Infelizmente a sua voz sábia não chega aos poderes.
Mas vai fazendo caminho.
http://www.commondreams.org/view/2012/09/23-4
Bem haja, namaste.
Labels: agro, cultura
http://estadodebarrancos.blogspot.pt/search/label/Tio%20Marujo
Tenho aqui diversas vezes indicado este precioso blog.
Que nos dá notícias da terra e nos mantêm diariamente sintonizados com o que passa.
As boas e as más são aqui referidas.
Obrigado pelo #Estado#, ao Jacinto Saramago e um abraço amistoso.
Hoje esta notícia triste, mas esperada, trago-a aqui.
A Tia Remédios, como o Tio Marujo, meus vizinhos e amigos fazem parte da vida, também da nossa.
Estórias que nos contávamos, momentos de ternura e convívio fizeram a nossa vizinhança.
O carinho que nos tínhamos ficará no registo do espírito do tempo.
Com a nostalgia do fim fica, conserva-se, o passado e as suas memórias, no presente.
Nos documentos que a Dulce Simões produziu a Remédios ficará viva.
Labels: Barrancos
A espera, e os problemas associados aqui referidos, valeram a pena.
De alta qualidade esta revistinha, com pensamento bem estruturado, ideias inovadoras, e um claro referente demo-liberal que perpassa pela generalidade dos artigos.
Se bem que o tema de capa acabe por ser só abordado em dois ou três artigos, chama a atenção para um perigo em desenvolvimento, também na Ibéria, como referido na posta anterior, artigos sobre economia e enquadramentos desta, livros são dissecados e um artigo relevante sobre a reconstituição do hímen (virgindade feminina) e o quadro liberal de abordagem desta operação, além de referência a outras situações.
Claves de Razon Practica, já me valeram duas abordagens no café, em busca da sua compra.
Recomendo!
Labels: CLAVES
1- Tenho a maior simpatia e estima por todas as culturas, sou um interessado nas suas lógicas linguísticas, socio-religiosas, paisagem e gastronomia dessa feita, gentes e usos e costumes.
2- Tenho a maior antipatia e tenho que referir feroz oposição ao facto de a partir deses elementos, se pretender construir nação e o Estado dessa, a partir de particularismos que nenhuma história justifica, e que aliás na maior parte dos casos até deslegitima, como na caso do inventada pátria basca.
3- Sobre o caso referido já produzi pensamento e já tive polémicas duras em conferências ( onde até tive direito à frase -partimos-te as pernas-). O nacionalismo basco, é um conservadorismo, ligado ao carlismo (miguelismo espanhol, anti-liberal) criado pelo padre Sabina para manter os foros (estruturas feudais) e mantem-se por ter assumido um papel no quadro da Republica e oposição e nas aldeias e outros locais isolados física ou espiritualmente.
Mas agora, e notável é que por cá ninguém parece estar a aperceber-se disso, temos o nacionalismo catalão (dominado pela burguesia mais conservadora e reaccionária, com os pró-nazis movimentos catalanistas a apoiá-la), a ameaçar com uma cisão do Estado Espanhol, e com isso ou o fim da paz e harmonia na Península.
É que não haja dúvidas iremos transformar-nos nums novos balcãs e concretamente numa nova Jugoslávia!
Infelizmente por cá nem se fala nisso, mas duas anciães, amarradas por razões de protecção da sua saúde, desgraçadamente mortas merecem minutos largos nos telejornais e artigos enormes nos jornais...
É a vida, como dizia o outro, que não tarda nada terá que se ocupar dos refugiados da Ibéria.
Premonição da Guerra Civil
Labels: Dali, Nacionalismos
Para mim a bicicleta é uma imagem, não sou ciclista, sou um desequilibrado (ainda hoje caí da bola do Pilates...), mas se me puserem em cima de um cavalo já outra canção dada...
Mas o cartaz é excelente e o dia vai ser de iniciativas...
Labels: bicicletas, Cavalo, dada
Recebo hoje, juntamente com dois exemplares da revista CLAVES, uma simpática carta do serviço de subscripciones da Prisa Revistas, em que assumem a responsabilidade do problema com a minha subscrição, que como referi era da sua responsabilidade (o facto de subcontratarem outra empresa não os exime dessa), e com o pedido de desculpas uma simpatia.
Lá como cá o protesto liberta o espírito.
Felizmente em Espanha a atitude, o comportamento e a continuação não caíem em saco roto...
Hoje, venho felicitar a Prisa por este comportamento.
Labels: Aldrabilhos, CLAVES
Do Charlie Hebdo, com um abraço à crítica e à sua liberdade.
Que é todo a opinião!
Labels: Cartoon de Mahoma
Continuo particularmente irritado (e aliás não voltarei a votar, em ninguém se esta situação se mantiver) com a brincadeira dos partidos em relação à reforma, reforma urgente, da legislação eleitoral autárquica ( que deveria também racionalizar o território em termos das suas unidades de gestão).
Irei organizar uma tertúlia em relação a essa questão.
Em contas por alto cheguei ao número de cerca de 44.000 mil eleitos locais no nosso país, entre Câmaras e Assembleias Municipais e de Freguesia.
Com as senhas de presença, os subsidios de deslocação, os assessores, muitos, os eleitos executivos e toda essa quinquilharia, inútil quinquilharia, temos um sistema obseleo, herdeiro do pior da revolução e completamente incapaz de boa gestão.
As autarquias locais são sorvedouros de dinheiros públicos sem controle pesem os milhares (44 mil!) eleitos que são supostos fiscalizar a gestão.
Não consigo compreender, a não ser pelo nepotismo e compadrios que dominam a nossa vida política, e aqui temos mais de 44 mil políticos! como uma coisa tão simples como seria reduzir as Assembleias de Freguesia e o número dos seus eleitos radicalmente e estruturar as Cãmaras Municipais, com um orgão só, na lógica do actual sistema em vigor para as juntas de freguesia, com poderes acrescidos de fiscalização e controle, pode ser díficil de concretizar.
Mas... os partidos... estes... são o que são... já não votarei em legislativas senão no que me ponha confortável...
Bye, bye, happiness...
Labels: autarquias 2013
Chanson dada
I
la chanson d'un dadaïste
qui avait dada au coeur
fatiguait trop son moteur
qui avait dada au coeur
l'ascenseur portait un roi
lourd fragile autonome
il coupa son grand bras droit
l'envoya au pape à rome
c'est pourquoi
l'ascenseur
n'avait plus dada au coeur
mangez du chocolat
lavez votre cerveau
dada
dada
buvez de l'eau
II
la chanson d'un dadaïste
qui n'était ni gai ni triste
et aimait une bicycliste
qui n'était ni gaie ni triste
mais l'époux le jour de l'an
savait tout et dans une crise
envoya au vatican
leurs deux corps en trois valises
ni amant
ni cycliste
n'étaient plus ni gais ni tristes
mangez de bons cerveaux
lavez votre soldat
dada
dada
buvez de l'eau
III
la chanson d'un bicycliste
qui était dada de coeur
qui était donc dadaïste
comme tous les dadas de coeur
un serpent portait des gants
il ferma vite la soupape
mit des gants en peau d'serpent
et vient embrasser le pape
c'est touchant
ventre en fleur
n'avait plus dada au coeur
buvez du lait d'oiseaux
lavez vos chocolats
dada
dada
mangez du veau
Tristan
Tzara (1923)
Labels: dada
Tenho estado ausente, em exercício de saúde e meditação.
E também um pouco de levitação.
Depois da deplorável conversa em família do 1º ministro, e da também lamentável prestação do seu acólito das finanças, o país mexeu, no sábado passado veiu à rua (e foi pena um partido político ter tentado cavalgar a onda...) e mostrou que é possível outra política.
Julgo, já aqui o referi, que o problema é estrutural e tem que ver com uma lógica de crescimento insustentável que tem sido continuada.
Auto-estradas ( e neste momento não percebo porque razão continuam a construir essas inutilidades!), barragens (e a inutilidade de Alqueva, a que se vão juntar outras ao arrepio da enegia e do ambiente), pontes ( e sobre isso estamos falados), megalomanias e inutilidades, e essas ninguém parece pôr o dedo em cima e atribuir responsabilidades...
Pois a outra política é cortar com essa lógica de crescimento e apostar no capital humano e na economia social e de pequena escala.
Teremos que alterar os paradigmas conómicos e sociais e a organização do poder político ( e nada de bom se anuncia com a incapacidade de revisão da legislação eleitoral para as autarquias e para as legislativas!).
Noutro dia, ou local desenvolverei o tema.
Hoje morreu Santiago Carrillo.
Era um velhaco, mas teve influencia na transição democrática espanhola, e um papel de honra no 23F. Merece os tributos que agora lhe prestam. Redimiu-se do seu sinistro passado, durante e após a Guerra Civil, e passando pelo stalinismo.
Labels: Crise, Espanha
um passo do pilrito
marca a duna,
passa o vento
Os círculos da vida, neste caso este com logaritmo, continuam, quais bosões de Higgs, nos.
Por vezes paramos, mas tudo continua a circular e a expandir-se, a perder energia.
Tudo é trivial, mesmo a consciência que é um espelho ao qual se vão, como por homeostase, agregando partículas, elementos que a formam e transformam.
A iluminação é a libertação da consciência da maior parte dessas partículas e o vazio, total e absoluto, que então se forma e que é um com o universo. É o big bang, a expansão, e a retracção, tudo e nada.
Tudo na espiral, nada na espiral.
Há sempre um ponto, ou não.
Labels: tempo
Algum jornal português fez uma chamada à primeira página, desta qualidade, quando o sr. Alexandre Soares dos Santos decidiu expatriar-se e fugir aos impostos em Portugal?
Quando falo de imprensa amordaçada e sem um mínimo de qualidade, a voz dos donos, directa ou indirectamente é isto que estou a referir.
Uma imprensa ilisível, amorfa, sem imaginação nem qualquer conteudo, com opiniocratas gastos, ou pagantes ( e outros pagos...).
A tradução é:
DESAPARECE
GRANDE CRETINO
, este cidadão francês, sr. Bernard Arnault, decidiu....ser belga, um autêntico tristiano, ou choramingas como também é conhecido.
Labels: Labroste(s)
As democraduras
alastram, por aí
Não sei quem inventou o termo/conceito.
Da Rússia do Putin, à Venezuela do Chavez (
Cuba é uma ditadura a sério), dos países árabes que tiveram Primaveras e agora
estão no pior dos Infernos/Invernos, da China (ainda mais dura, pese o
capitalismo selvagem), incluindo a plutocrata Angola a novo lógica dos poderes
é fazer um bocadinho de conta que existem liberdades e alternância, separação
de poderes e opinião livre, e terem tudo, mas tudo bem amordaçado e sob
controle da dita camarilha, dura claro.
Temo que estejamos também por cá a resvalar
para essa democradura.
Temos uma ficção de eleições (onde votamos em
programas, promessas e compromissos que são rasgados no minuto a seguir),
temos uma ficção de liberdade de opinião (salvo
nalguns blogs, nalguns espaços nos jornais para fazer de conta, e em raros
tempos nas televisões), de facto vivemos numa dura de comentários vendidos,
factos escamoteados, verdades mentiras, numa informação controlada e nas mãos
de grupos,
temos uma ficção de separação de poderes, dado
o judicial estar nas mãos de quem tem $ para entravar os processos, sem
remédio, e o executivo desprezar completamente as decisões deste,
temos uma nomenclatura que alapou todos os
postos empresariais, mediáticos e políticos e que se alterna ( alterna mesmo)
sem qualquer alternativa, feijão com arroz e arroz com feijão,
temos uma marginalidade politica de outra
dura, que faz também parte do sistema desta dura e o legitima.
A democradura, temo, temo mesmo, já está entre
nós.
Esperamos o “motim das ratas”, ou melhor the
Pussy Riot.
Labels: Democradura
Retrato jovem Eloy, igual ao de hoje, de sempre.
Labels: Mário Eloy
Continua a ilusão
do crescimento. E todas as forças politicas o têm na boca.
Mas o crescimento
acabou, não haverá mais, nunca mais.
Não podemos
contrariar a lei da entropia, o mundo, a nossa lógica de desenvolvimento
predador é insustentável, e não haverá petróleo em Alcobaça ou xisto em Rio
Maior que nos dêem novos folgos.
O miserável
discurso do 1º Ministro ( mas porque raio foi falar agora? ) teve o contraponto
adequado e ao mesmo nível, e não falo da coisa do Avante, que o trogloditismo
não me merece comentários) , mas o PS continua a navegar sem sentido.
E para substituir
Dupont por Dupond não vale a pena, já o fizemos com o péssimo Sócrates, porque
alem da política era pessoalmente insuportável.
Agora... se
continuarmos assim... venha o diabo e escolha.
Foto de Dragoeiro, árvore do meu fascínio.
No entretanto tem
vindo a construir-se um pólo de alternativa (e quando vejo a Unión Progreso y Democracia (UPyD) em Espanha....) social, liberal e sobretudo racional e com os pés
assentes na terra, finita.
Desde já continuam
a construir-se alternativas, aqui e ali, para as autarquias (apesar do erro,
que ninguém contesta, porque mexe na tacharia toda, de todos! Que é a não
alteração do sistema eleitoral e de gestão municipal!). Algumas dessas tem
lógicas de cidadania e claro compromisso social e de proximidade.
Mas a alternativa é
continuar a pensar... contra tudo e contra todos....
Labels: Politica
O espírito é energia, ou seja nós somos
energia, e somos todos, todos habitantes de Almaraz, porque a humanidade não
tem fronteiras nem limites que não sejam os que lhe damos.
Foi esta mensagem, em duas linhas, e o desafio
para face a esta crise, económica/social e também ambiental, demolidora,
desenvolvermos sustentabilidade e a empatia que levei a Almaraz, onde fiz destes tópicos uma curta intervenção e
com a Paca Blanco e o Fernando, com o Chema, com o Jesus Valiente
conversei e com outros amigos do tempo participei na acção, que foi bem
disposta, com boas sonoridades e com algum impacto mediático, além do que penso
ser fundamental que é lutarmos pelos ideais e pela racionalidade com que os
enquadramos.
Valeu a pena fazer estes 900 Kms para também
ver que as lutas no estado Espanhol se desenvolvem e articulam contra a nuclear
(falei também com as gentes de Cuenca, que têm previsto um cemitério
nuclear à porta!)
Agora com o encerramento de S.Mª de Garona,
Almaraz, os dois grupos de Almaraz são os próximos a cerrar.
Já aqui referi que temos que esperar ( ou ter
fé) que nada ocorra, além dos constantes pequenos incidentes ou acidentes; uma
central nuclear está sujeita às leis da entropia, e a idade remete-a para um
limbo, onde falhas, rupturas, percalços, podem ser a faísca para um evento
sepulcral.
Portugal está, como em quase tudo (menos em
sacar-nos os impostos!), impreparado para responder a um acidente, que implique
contaminação radioactiva, na água ou no ar, está de calças na mão quanto à
evacuação, necessária dos seus cidadãos, da zona da fronteira, para já... se
calhar temos que invadir as ilhas...
Quando na vereação da C.M.L. abordei o
assunto, com dados objectivos e raciocínio focado, disseram-me com “fastio”...
para abreviar...estava a aborrecer...
Mas com Almaraz a
envelhecer... não é com estas plaquinhas que vamos lá...
Ontem largas dezenas de pessoas, de todo o
Estado Espanhol e também de Portugal disseram... Cerrar Almaraz y todas las
demás.
E mais nada!
Labels: Almaraz, nuclear não
Sem conhecerem a vida da terra e os seus rituais sagrados, sem se preocuparem em estudar a vida dos animais, que é também a sua morte e a nossa, sem cultura ou um mínimo de humanidade e o que a faz, que é a vida na e com a terra, continuam os animalistas a infectar, ou a tentar, o pensamento da sustentabilidade.
Pois são, de facto, nazis, ou emulam estes, pelos actos (violência), pela doutrina (ver:
http://www.elcorreogallego.es/indexSuplementos.php?idMenu=15&idNoticia=686765&idEdicion=2044 ), e pela propaganda aleivosa.
Já não há paciência, mas como dizia Brecht... quem cala... consente!
http://www.youtube.com/watch?v=inFtOMx8nDU
Labels: animalistas
Marcha contra Almaraz.
Sábado 8 de septiembre a las 12h.
Desde la Plaza de Almaraz hasta la central nuclear.
Este ano voltarei a Almaraz, e estarei na Marcha.
Cada ano que passa aumenta o risco, de acidente, de falha. O material envelhece, os sistemas vão registando falhas em catadupa, os problemas são os mesmos dos sistemas vivos, a entropia aumenta, aumenta.
Por cá continuamos a fiscalizar as águas do Tejo debalde, ou melhor de, de balde que foi como me referiu a técnica responsável que recolhia as ditas, uma vez por mês que o dinherito para essas coisas anda pela ordem da morte.
E ainda havia quem quisesse construir umas nucleares na zona... certamente só pode ser na de exclusão ou ... em Marte, auxiliados pelo bosão de Higgs.
Labels: nuclear
Agora é a garganta, atacada por todos os
lados, que não me deixa dormir, desde as 4.
No mundo rien à signaler, nada a registar, isto lendo os jornais todos...
Ontem estava afónico. Bebo água, muita. E
anti-histamicos e gargarejos e pastilhas homeopáticas e mais isto e aquilo.
Não durmo.
Sento-me e escrevo, pois não me deixa esta comichão
na goela, que vai tendo uma evolução curiosa, deve ser a bactéria ( ou será vírus?)
a estrebuchar.
Ontem fiz um take (sequencia) de stand up
comedy (comedia em pé) e não me saí mal.
A garganta flipa, deve ser da sobrecarga.
Labels: Garganta
Continuamos na saga das notícias não notícias a encherem os jornais e o resto da "bolsa" social, é tristiano (não confundir com bolsa na mão, embora seja de reter que por 180 euros já se assaltam estações de correio a tiro!).
O tal Tristiano Ronaldo, agora, continua, a encher de nojo quem gosta de desporto e humanidade.
E que dizer dA mala com chip a 300 euros para controlar as crianças? é de gargalhada ou melhor é tristiana.
Com menos notícia ( e isso sim é importante denunciar!) continuam a ser mortas mulheres por assassinos travestidos de companheiros das mesmas, isso não passa senão em rodapé (e no Egipto a Primavera já é Inverno!!!).
A questão da legislação autárquica também não mereceu grande comentário, está tudo agarrado ao taxo, é tristiano.
O desemprego em Espanha está a caminho de 5 milhões, isso é indiferente ao Tristiano e aos seus milhões e as suas raparigas em cuecas e a sua caspa.
Vou candidatar-me ( já fiz em tempos!!!) a fazer "stand-up" comedy... mas não sei se também me atirariam com um copo de vinhaça à cara ( a concorrência está apertada, o palhaço da Madeira vai à frente),
esta posta tristiana já está nessa linha (mas sem caspa!), e se for das outras marcha.
Enquanto discuto os meus honorários ( na linha, ops outra vez! do Tristiano) com a comunicação que agora me solicita, e faço contas aos impostos, continuo a última leitura do Eslava ( a tal de las ovejas) e brinco com o IPAD.
Hoje está posta, sem nexo. Parece o Seinfeld... ou os Monty!
E releio o meu artigo de Setembro no Instalador, escrito em Julho, ainda vão julgar que sou o incendiário/ piromano,,, está lá tudo o que está a acontecer, até o degelo do Ártico e a crise alimentar que só agora a ONU anuncia ( até parece que sou bruxo!)...
E de Barrancos informam-me que uma patricia nossa casou com um Bórja ( Bórgia!), talvez haja barranqueños com sangue papal nas veñas, tetraneto do dito...lá para o México.
O calor atinge o discernimento, cada tópico de hoje daria um texto de 7000 caracteres (e barato o escreveria, assim não falte a tinta ou falhe o dedão!).
Vamos ao trabalho, tristiano, claro, claro.
Labels: Stand up comedy
Inacreditável, mas parece ser verdade.
A legislação eleitoral autárquica, que considero do mais absurdo do sistema político nacional, resultado de um período em que a democracia não estava consolidada e que instituiu um sistema absurdo onde a Assembleia Municipal não tem poderes nenhums, função nenhuma, e lógica nenhuma a não ser distribuir a taxaria, onde o Executivo Camarário não faz qualquer sentido na versão actual e só responde a si mesmo, sendo que cúmulo, tem entre os seus membros... a oposição.
Pois essa legislação que já tem mais do que muito ranço e se verifica ser absolutamente obseleta... vai continuar a enquadrar as próximas eleições autárquicas.
Os nossos políticos não prestam para nada, nada mesmo.
Nem uma legislação onde as modificações são obvias, onde a simplificação é clara, e onde a poupança é evidente, que é simplesmente eleger uma Assembleia, que nomeasse o Executivo (bastaria copiar o modelo das Assembleias de Freguesia!!!) conseguem fazer.
Continuamos entregues à bicharrada.
Melhor estes
Equus asinus, Lin
Nota, já sabíamos que o PS andava atrelado à carroça, mas agora tira outro coelho da cartola da mais pura imbecilidade. Também não apresenta proposta para alterar esta estapafúrdia lei autárquica.
Labels: autarquias 2013
Penso que é de um dos jardins de Lisboa que não é tutelado pelo tal Zé. É o Jardim botânico Tropical ( ou do Ultramar) e a degradação é a actual imagem de marca.
Se não é do tal Zé, este deveria ser expedito na pressão junto das autoridades de tutela do mesmo (Ministério da Agricultura? dos Negócios Estrangeiros?) para que esta outrora perola da cidade não se tranforme em mais uma lixeira, que aí passará a ser da responsabilidade... do Zé.
Labels: Lisboa
2 notas ao correr , também da pena:
1- Sobre os aldrabilhos da Prisa:
(...)
Date: 2012/9/3
Subject: Re: Re: Subscripcion de Claves [7675-1345546507]
To: Prisa Revistas
Ex.mos Srs
A assinatura foi de facto realizada, conforme comprovativo, com essa outra entidade.
Mas vós sois responsáveis por permitirem que uma seita de aldrabilhos façam assinaturas da vossa revista.
Assinei, paguei, e nem uma resposta recebi deles, apesar de várias vezes lhes ter escrito.
Irei informar pessoalmente Fernando Savater deste facto e da vossa des-responsabilização do processo.
Irei
também denunciar a situação ( e não é pelo dinheiro que esse é o custo
de uma ceia) pelos principios que são por vós espezinhados desde logo no
meu blog: www.signos.blogspot.pt e junto da comunicação. *
2- Os stalinistas não aprendem. Fui hoje comprar, finalmente o exemplar ( o último que após este golpe de publicidade do tal Boff esgotaram!) da História de Portugal do Rui Ramos e &.
Há gente que nunca aprende.
Obrigado Boff por me teres chamado ( e a tantos outros) a atençao para este documento.
Morra Staline, morra pum.
* Após esta colocação já me enviaram 2 mails... mansinhos.
Labels: Aldrabilhos, Livros
Leio um livrinho produzido pela ATTAC
http://www.attac.org/ numa altura em que se confirma um défice a rondar, ou mesmo acima, os 7%, o que indicia que a meta de 4,5% vai ser suplantada no fim do ano em mais de 3 pontos percentuais (sendo o 2º semestre normalmente mais recessivo).
Mas este texto da ATTAC, é certo datado do século passado, e tenho que referir os textos que conheço com mais actualidade, acerta ao lado.
A questão, como aliás em relação ao défice, tem que ser vista para além do capitalismo financeiro (do qual faz parte a taxa Tobin!) e enquadrada na economia global, incluindo a não produtiva e monetarizável, bem assim como só é possivel resolver os actuais problemas mudando radicalmente de paradigma de desenvolvimento e sainda da lógica de crescimento do produto.
Muito palavreado e os 16% de desemprego estatístico ( e 30% real!) continuarão a subir no quadro de uma economia gerida por gente sem visão de futuro ou qualidades de introduzir novos temas no presente.
Vivemos tempos irreais, e esta gestão das finanças, separada do mundo produtivo e ao arrepio das tendências da economia social (a questão dos contratos "mineiros" é tema que se deveria afundar no seu próprio ridículo, nada ou quase nada terá concretização!)
e fait-divers como a questão da RTP ocupam o tempo de antena (e as ilusões deste, manipuladas pelos seus próceres) não ajudam a pensar.
E enviam-me também uma petição a favor do serviço público.
Serviço público era acabarem com a televisão (taxa deixei de pagar, com as poupanças de electricidade desci um patamar!) que só des-educa e aliena, mais que o LSD...
Serviço público seria poupar dinheiro nas mordomias e prebendas desta TV e entregá-las (sem concessão vigarista e dos nossos bolsos) a quem desse mais, numa lógica clara e transparente. Mas o governo diz-se liberal, o que hoje não quer dizer também nada, e distribui jogo só aos amigalhaços.
Estou cansado...
Labels: economia, média
Chegaram ao fim as festas de Barrancos. Diversos convidados levaram-me o carinho e amizade e livros para o espírito.
Um dos foi este simpático sobre Chegas, que já vi em Montalegre e que seriam o alvo, já são, de animalistas e ignorantes da vida e da ruralidade que a faz.
Neste livro, como nas tauromaquias populares em geral, e também na sua estilização cultural que é a sua conversão em momento de alta cultura, que são as corridas formais, lemos, parece que vemos e recordamos, a vida a coninuidade e o sagrado que está encerrado neste momento, nestes momentos únicos e sublimes.
Autores maiores, e desde logo Miguel Torga, trazem-nos do passado e do presente que o continua estórias que fazem o povo, os povos.
O direito dos povos à sua identidade socio-cultural e ás diversas formas integradas do sagrado nessa (e neste textos do meu conhecido padre Fontes, grande estudioso da etnologia e das suas ligações em Tras-os.Montes e sobretudo na região do Barroso) é uma consagração de facto no espírito do tempo.
Quem não tem noção da lógica da criação e domesticação da natureza para fazer humanidade, e nessa claro o relacionamento com o que criámos deve obedecer a lógicas de continuidade, e procura em nome de duvidosos conceitos pseudo-éticos, proibir a continuação da vida e do tempo que a faz (em Barrancos a despedida é mediada pelo andar do ano até ao ano), não defende senão a morte.
Quando a tradição se cumpre a vida continua.
Labels: Barrancos