Interessante, embora com muitas repetições dado serem textos dispersos e avulsos, esta recolha de pensamentos de Gonçalo Ribeiro Telles, feita em colaboração com o nosso amigo Fernando Pessoa.
Alguns, com a clarividência que o distingue acertam em cheio nos tempos que correm e até nalgumas almas penadas que hoje o incensam.
O pensamento e a acção deste Homem maior continuarão connosco, também nesta obra.
Enquanto a tinta nos continuar a percorrer as veias!
No enquadramento do direito à palavra, que estou em curso de leitura, as liberdades e o direito à diferença é fundamental.
Lisboa tem agora também um monumento desagravo contra a homofobia.
Registo!
a leitura deste livro e este monumento trouxeram à memória os execráveis reisinhos, surzidos convenientemente em livro " Um Grão de Areia".
A luta continua.
Temos tido grandes conversas sobre a informação, a comunicação, os vendilhões do templo e o facecú (face em geral e outras formas de descuido).
Mas as tertúlias ainda existem, a comunicaççao ainda se vai fazendo de boca a orelha e este blog tem tido, nos últimos tempos uma média de vistas diárias superior a... 500!.
Aconselho também este:http://carmoeatrindade.blogspot.pt/
Ontem depois de concluído o excelente livro sobre Israel, e a sua mitologia, coloquei na calha, será seguinte
colosso de quase 700 páginas já há uns meses na pilha.
E no intervalo, nos transporte esse livrinho policial...
é tempo de leituras e escritas, e outras coisas mais....
É um autor e personagem fascinante. Um dos meus livros mais considerados é o "Zero e o Infinito", recomendado por mim nos meus 7 anos de professor universitário. ( 7 anos Jacob serviu Raquel pastora bela...)
Já defendo à muito a teses desenvolvida neste livro que sei que alimentou muita polémica, tal como o ideia de que o "povo escolhido" nunca existiu, o que é óbvio.
Mas a história é feita de ideias construídas e muito pouco de factos e realidade.
Esta 13ª tribú existiu, as outras 12 é que não, mas o judaísmo a sua continuidade tem a ver com uma presença espiritual, não uma tribú ou grupo social. E a discussão é certamente sobre a integração ou a manutenção dessa lógica tribal ou do tempo e do espaço.
a Terra Negra é um livro de mão cheia, e este livrinho, um pequeno resumo do que poderia ser uma obra magna deixa-nos nessa expectativa.
O fascismo , o nazismo, o comunismo não estão na impossibilidade da história. Só a cidadania pode enfrentá-los, as suas in-verdades e alucinações. Que infelizmente vão ganhando espaço no nosso tempo.
Hoje dei mais um avanço num dos livros do ano... , tratei de marcações e remarcações de reuniões e li, nos intervalos estas duas "Claves" que tinha na pilha.
Revista de músculo mental, com muitos temas para desenvolver e alinhar pensamento, embora por vezes um ou outro artigo esteja a mais, ou a menos.
Mas um gosto...
Já aqui disse que Mário Soares é, sem a mínima sombra de dúvida, o português mais importante do século XX. Desde logo como político, seja na vertente de opositor à ditadura, seja na de defensor das liberdades públicas quando necessário.
Atravessou um século e teve uma participação e comportamento de elevado gabarito.
É também um pensador e um excelente escritor, pelo que hoje aqui venho, após leitura dos 7 volumes que o Expresso editou do seu #Portugal Amordaçado# livro epopeia da luta, desde os anos 40 até ás vésperas do 25 de Abril de várias gerações e inúmeras personalidades que nele ocorrem, prestar-lhe mais esta referência.
Um livro fundamental para compreender Portugal e a ditadura, mas também a luta das oposições e dele.
A memória não se apaga e honra quem dela nunca deixou de fazer elemento de luta.
Não dou muito crédito ás histórias e estorietas que nos contam sobre o pirómano.
Haverá alguns mas o principal são as condições atmosféricas, a meteorologia, os ventos, a temperatura, as ocorrências de raios e tempestades secas, e a inexistente gestão do território, a falta de vigilância e adequado planeamento, com fogos controlados e mais pastorícia, com integração agro-florestal, com uma ocupaçao florestal que mesmo sendo em mono-cultura (o que desde logo favorece a propagação dos incêndios) deve ser adequadamente monitorado.
Tudo isso combinado temos mais uma tragédia, que enluta o país.
Aqui, um excelente artigo de Fernando Pessoa:https://www.publico.pt/2017/06/18/sociedade/noticia/estas-a-ver-no-que-da-terem-acabado-com-os-servicos-florestais-1776086, um dos nossos que remete também para parte e mais do que aqui defendo.
A culpa não deveria ficar solteira, mas infelizmente continuaremos a soprar para o ar, a ver se esse sopro apaga os fogos...
Hoje, na Sociedade Portuguesa de Naturalogia, comi
flor de capuchinha, aqui com uma excelentes cerejas do Fundão...
cozinhada pela esposa do meu velho companheiro de lutas Miguel Boieiro.
E na sequência da sua interpelação, que agradeço, falei 5/6 minutos sobre Almaraz.
cerca de 50 pessoas mais que ouviram a mensagem, e a história do manto da senhora, que é a única coisa que nos protegerá...
Hoje falei também 20 minutos para o Vidas Alternativas.
Almaraz não pára, nós também não.
a viver em prosa, aliás a única forma, porque a poesia é etérea, de viver, nos, pelos escritos, que são estórias contadas seja em espírito e convertidas em grafos, em sinais em busca de significante, mesmo quando sejam in.
E viagens, agora em vias de edição....
Ontem, enquanto assinava na Feira do Livro, dei mais um avanço neste agradável livro sobre naturalistas, biólogos e lobos.
Fascinante para quem não conheça este espectacular mamífero....
Foi uma grandiosa manifestação e um dia em cheio.
Aqui algumas fotos, outras no Carmo...
aqui a cabeça da manifestação, que a dedo contei cerca de 5.000 participantes, mas que pode ter chegado aos 7.000. 400 ou 500 portugueses.
Aqui a Candela e a Raquel da Greenpeace, e a Carla Graça
e aqui os nossos mineiros...
Aqui os Verdes, que têm sido importantes na luta contra mais uma mineração em Retortillo...
Na Escócia é mais díficil, mesmo muito, beber uísque que em Portugal, um meio dedo no fundo do copo é o que é.
Mas que maravilha!!!!
E a carne, além do haggis, que delícia, temos o angus, uma autêntica vaca ou melhor boi feliz. E no prato, para ajudar a manter as paisagens...
e também deve haver bom mel, mas o que tive foi sempre semi-industrial...
Um engano este número do The Economist, a traição da capa...
embora a revista tenha sempre um ou outro tema de interesse esta capa... é apoiuada em 2 páginas e meia! Uma fraude, mas a capa é espectacular!
Melhor foi a visita ao centro de estudo dos oceanos...na Universidade de Edimburgo.
este parado...
este na brincadeira.
Um excelente centro, já tinha visitado o seu predecessor...