será sempre um cacto ou a sua memória.
Já aqui escrevi, o Islão é uma religião, infelizmente, que perdeu a história e a modernidade. Jugo que não vale a pena: http://www.liberation.fr/france/2016/07/27/le-recteur-de-la-grande-mosquee-de-paris-appelle-a-la-reforme_1468839
tentar reformá-lo. Esse tempo já passou. Será sempre uma religião sanguinária e de opressão, sem outra lógica senão a dos rituais absurdos e fora do tempo, de qualquer tempo. Uma religião do deserto, desenvolvida por hierarcas que nela encontraram, que aliás a criaram, base para estabelecer uma lógica de domínio, o califado, sob o espaço público e as gentes em nome de uma nomenclatura, seja chita seja sunita, que se vai perpetuando, com base nos textos ditos sagrados que foram estabelecidos dois ou três séculos depois de um arcanjo (?) os ter ditado a um analfabeto que os transmitiu verbalmente a outros.
Isto é a vida, com ou sem cactos. Gosto de cactos.
Recebo um notável powerpoint sobre o #Pata Negra#, ainda recordo uma polémica com uma ignorante jornalista (Sanches Osório, já falecida) que afirmava que este... era uma invenção minha, a propósito de Alqueva...
Enviarei a quem estiver interessado.
E começo uma leitura deliciosa, ou melhor uma releitura dado que o tenho em ebook e dele já li uma pilha....
... Só agora começo este com o calor a apertar e as formigas a
trabalhar, o prólogo sobre Gaugin é um estimulo. Será, talvez, a última
leitura desta pausa, hoje intercalada com uma visita à Ria Formosa e à
Culatra.
Há editores e editores. Acabo de ter uma experiência altamente negativa com a Editora Chiado. Um livro não entregue, embora adquirido, uma devolução nas malhas de uma tremenda burocracia, mas para receberem o guito foi na hora, e mais.... informações que entretanto obtive altamente negativas sobre esta dita cuja. Não é uma editora a sério nem séria. Publica a troco.
E outra com a E-Primatur que edita na lógica do crowd-funding ou seja exime-se de qualquer responsabilidade editorial. É claro, senão não tinham editado o Mein Kampf de Adolfo Hitler, é que o livro nem para limpar o anûs serve, e só é vendido a quem tem esse na tola.
Leio, todavia, um livro interessante dessa editora.
... embora sem qualquer dado novo, ou que não fosse sabido da tremenda e sinistra história do comunismo, este sendo de um trotsquista atribui todo o mal ao Staline, mas já lá estava....
Comboio há quase nada neste livro, de um viajante nesses, mas é África onde a história desses está ligada à mineração que hoje tem outras vias de escoamento e guerras...
um livro agradável e de férias:
É espantosa a descrição da realidade angolana, da corrupção, da cleptocracia, do roubo mais descarada, a par com a maior, maior miséria o luxo da bandidagem que "governa" esse riquíssimo, só para uns muito pouco, país outrora um pulmão de Africa.
Juan Marsé é um autor interessante. E como todos ou quase todos os que me interessam tem afinidades com o meu pensamento e estrutura de intervenção.
É, o que é barra, um anti-nacionalista, sendo catalão.
Início este livro, leve, como o vento que passa...
e excelente na análise da construção de um argumento para filmes e tudo o que lhe está por detrás.
O levante trouxe hoje um mar impossível. Melhor para a leitura...
começado em El Hierro só agora retomo este livro forte, e sem muito nexo a não ser o que resulta da vida. Texto forte e denso, cheio de tesão e de vivências.
Um grande escritor e uma grande obra.
Ontem revi e acrescentei o #Comendo Ambientes# e acabei o livro mencionado em posta anterior e hoje, depois de um opíparo almoço na Marisqueira Fialho, peixe rei de excelência, com uma fritura de estrela, e um baila escalado que delícia.
O El Pais lido atirei-me a um livro de Norman Finkelstein ( já o convidei a vir a Portugal falar) que está na pilha de leitura há muito tempo.
Extremamente documentado e com inúmeras referências é um livro tese, que desmascara as mentiras, na linha e convergentes com as dos negacionistas, dos que fazem do Holocausto uma indústria e ganhócio, com deturpações, implausibilidades e manipulações grosseiras.
Fundamental!
Vou entrar agora num ou outro romance, embora com os petróleos sempre à mão. As férias são uma invenção para ocupar o tempo livre.
Já aqui tenho denunciado todos os fanatismos, religiosos, sexuais, sociais e nacionais.
Acreditar que há melhores, há seres superiores, há raças, e então superiores..., que há sexos que devem ser mais fortes, que se deve honrar a pátria, seja lá isso o que seja, são idiotias que deveriam ser punidas com umas "reguadas", sem que sou também contra todo o castigo corporal,,,
mas não podemos deixar de todos os dias e em todas as nossas acções mostrar o nosso empenho contra a, as idiotias.
Hoje mais uma pedra a construir realidade, contra a nação... http://elpaissemanal.elpais.com/columna/triunfo-los-descerebrados/
descerebrados, idiotas...que infelizmente vão ganhando neste mundo cada vez pasto dessa.
Ainda me lembro quando o Durão Barroso levou uma reprimenda do camarada* por trazer para a sede o mobiliário expropriado da directoria da Faculdade de Direito e teve que o levar de volta. Mas eram outros tempos e isso já prescreveu, assim como um resíduo, residual mesmo de dignidade e espinha deste cherne, aqui ilustrado com uma garoupa, que o cherne está aqui: http://carmoeatrindade.blogspot.pt/
e aqui: https://www.publico.pt/politica/noticia/parabens-o-barroso-1738292
é a vidinha, desses....
* já na altura um autêntico Pol Pot, na linha do que hoje apoia o horrendo atentado de Nice, num inenarrável editorial do seu blog. Estavam bem um para o outro dois psicopatas....
Hoje, com o S.Jorge cheio realizou-se uma sessão contra a prospecção e exploração de hidrocarbonetos em Portugal.
no altura em que o governo está a fazer tudo errado.
Devia pura e simplesmente cancelar os contratos, ilegais e inconstitucionais.
E ao arrepio das convenções internacionais que obrigam o Estado português e das directivas europeias, como a acima.
aqui um slide mostrada pela Júlia Seixas sobre o aumento das temperaturas.
Uma revista para o lixo, reciclar é um mito!
Podia ser um dos títulos mitológicos da miserável revista chamada Visão ( onde se salva um dossier sobre pescas e os fabulosos desenhos de Pedro Salgado).
Má, muito má, foi iludido para a compra deste exemplar, além da capa e um dos referidos bonecos, pelo engodo da visão verde.
Ao nível do pior ecologista céptico, só falsidades envelopadas em demagogia e um centésimo de verdade, para dar conta. Não sei quem é o escriba, julgo que deve ter feito o liceu..., e é certamente da escola do correio da manha. Manhoso, muito manhoso.
E o pior é que um artigo deste, que dada a qualidade da revista só deve ser adquirida pelo cascalho, dá cabo de anos de educação ambiental., com mentirolas, mentirolas e mentirolas.
Todas elas mitológicas. Lixo, lixo mesmo, juntar à reciclagem pode contaminar!
Além de vulcões gosto muito de ilhas, filhas desses, como toda a terra...
Sobre elas já escrevi muito, sobre cada uma onde passei tempo.
Sendo que é Cabo Verde a minha paixão maior, com as suas gentes e os seus vulcões, a sua música e gastronomia, o céu e o vento, o calor e os dragoeiros, não sou insensível à restante Macaronésia.
Os Açores já ocuparam, também, um pouco do meu tempo.
Agora pela mão de João de Melo leio uma descrição minuciosa e exaustiva da sua geografia física, das terras, dos sítios, das curvas das brumas.
O livro certamente que beneficia na sua edição albúm e com mapas para acompanhar os percursos, mas não deixa de ser de consulta e de nele de descoberta de laivos de poesia.
Tenho, por aqui e por ali escrito pequenos documentos biográficos, normalmente em lógicas necrológicas é certo. As biografias são um tema que me suscita interesse, no âmbito de um pensamento liberal e cultura libertária, aplicado às ciências sociais.
Recordo, também, textos de próceres totalitários sobre o papel do individuo na História, que até são no quadro da sua leitura contraditórios com o papel dos mesmos (Staline).
É também certo que as biografias são, hoje por hoje, salvo as de figuras da História, normalmente laudas sem sentido, muitas vezes escritas por um escritor fantasma em lógica de autobiografia.
Lixo biográfico há muito e temos que também neste campo separar o trigo do jóio
O pensamento da/na história, seja ele o chamado materialismo-histórico ( em si mesmo uma inanidade), tem que articular o papel dos indivíduos nos processos e procedimentos que fazem sociedade e dar-lhe racionalidade e enquadramento.
Só nessa leitura podemos também perceber o presente e dar-lhe futuro.
Gosto de biografias, mas tenho que confessar empatiso mais com aquelas em que bebo conhecimento ou se articulam com aquilo que penso ser o equilíbrio social mais adequado.
Volúvel claro.
Coordenado pelo meu irmão, assisti a uma simpática apresentação deste livro:
onde se faz história com figuras, que embora desiguais, no mérito, interesse e até na sua descrição marcam os tempos da nossa singularidade e são menor ou maior referência nessa história da nossa história.
Tenho que referir que li com o maior agrado o texto Paula Borges Santos sobre José Magalhães Godinho, que tive ocasião de conhecer pessoalmente. Texto entusiasmente e erudito.
Igualmente, e aqui além da fraternidade a alma do Juiz Francisco Medeiros, da velha cepa liberal e intransigente na defesa do Estado laico foi ajuda para o gosto deste capítulo do meu irmão.
Tenho ainda que registar que apreciei o desenvolvimento, embora lhe falhe ligações que teriam aprofundado o tema, de Reinaldo Valente de Andrade, sobre Passos Esmoriz.
Teria cortado grande parte de um do documento inicial deste livro, que manifestamente ultrapassa a simpatia da leitura do mesmo, mas é a vida....costuma-se dizer muita parra...
No aniversário do Dalai Lama lembremos o povo do Tibete e os seus direitos à individualidade e integridade esmagados pelo comunismo, oficialmente a ideologia da ditadura cleptocrata da China.
Hoje, todos os dias, devemos recordar, não esquecer os direitos todos re sobretudo o à identidade e usufruto da espiritualidade dessa. Contra ps totalitarismos-
Espalha as sementes, conduz as nuvens, desafia
os navegantes.
Por vezes limpa o ar , e às vezes suja-o-
Às vezes aproxima o que está longe, e às vezes
afasta o que está perto.
É invisível e intocável.
Pode acariciar-te ou fustigar-te.
Dizem que diz:
-Posso soprar onde quero.
A sua voz sussurra ou ruge, mas não se entende
o que diz.
Anuncia o que virá?
Na China os que prevêemo tempo chamam-se “espelhos do vento”
(....)
eu continuo a caminhar pelas suas margens
enquanto pelo meu caminho, caminha caminhando, a terra onde nasci.
Caminho e dentrode mim as minhas palavras caminham também em
busca de outras palavras, para contar as histórias que elas querem contar.
As palavras viajam sem rumo, como as almitas
peregrinas que vagueiam pelo mundo e como algumas estrelas fugazes que por
vezes se deixam cair, muito lentamente, nos céus do sul.
Entre um livrinho de Jacques Derrida # Surtout, pas de journalistes# , interessante, um filme menor sobre uma história singular # Fritz Bauer # um homem notável, que merecia melhor, leio o soberbo,
contos, nem todos do mesmo calibre, é certo, mas onde há pérolas de escrita de primeira qualidade.
Uma estória sofrida e notável a construção da escrita e a palavra a romper o silêncio, necessária, necessário.
Buda, um kilo e meio de sésamo, é uma das informações que ganhamos em zazen.
Claro que a iluminação é um processo e um momento, súbito.
Meditação, leituras, uma vida em espírito, um orgasmo, um tempo. Aqui agora, ou nunca.
A preparar um cozinhado, ou a lavar a loiça também se chega à iluminação, pela repetição do ritual.
Leio, com deleite (será que esta palavra tem alguma relação com o líquido!?) este livro do mestre Dôgen.
A rotina do convento e as regras da cozinha do mesmo, o ritual da preparação das refeições, a sublimação do momento, a descoberta da continuidade e da finitude.
Um livro iluminante.
Buda, um kilo e meio de sésamo!
Ele há cada uma... há os que comem o corpo e o sangue do seu deus,só palavras, portanto.
Elas é que fazem a realidade, e a inventam.
La Rabbia (Rage, La Rage, The Anger) — Pier Paolo Pasolini (1963) [Itali...
Hoje dia para pôr a leitura de jornais e revistas em dia e depois de um excelente almoço neste simpático restaurante vegetariano : http://www.lifecooler.com/artigo/comer/restaurante-convictus-vegetariano/391640/,
leio um curioso livrinho, enredo de Pasolini,
que me conduz a ver este filme, abaixo, do qual é rascunho este livrinho, embora perca muito do seu sopro...
#Eternidade da Europa,
quem te conhece não é quem te possui
mas quem te possuirá.#
um filme datado e cheio de "fantasias" teóricas, a que falta
#Podemos ensinar à alma doente
o que ela se lembra.
Mas quem lhe explicará as razões? #
Um filme com imagens fantásticas e sentidos tortuosos...
O Tejo, grande rio da península nesta
zona é um charco, por onde se tem que caminhar...
aqui, um
dos poucos locais onde ainda se pode visualizar algum do "matorral"
mediterrânico.
Pois ontem as pirogas tiveram que passar em braços em muitos locais, daqui a
Abrantes.
os temas, dos transvazes e da má gestão das
barragens, a poluição química e industrial e assim como a da Almaraz foram
temas discutidos em mais um momento de convívio ibérico e produção de
pensamento e motivação para caminhar.
Ontem metade do espectáculo foi excelente (carregar nas fotos para aumentar!):
Morante de la Puebla esteve excelente, nos dois toiros a sério que sairam, que outros três eram restolho... Já Diego El Cigalla esteve esplendoroso em todos os passes e temples.