E tudo termina na 4ª feira...
mas hoje ainda deitei a mão ao L'Immamquable e o olho a mais um número...
onde 3 novos contos se iniciam e onde vemos que a imaginação e a realidade fazem bons enredos, todos os dias...
No dia apropriado em que a palavra se disfarça fui ver um filme notável, sobre a ditadura que esta pode encerrar, o fanatismo a ela ligado, o absurdo desta e do seu totalitarismo.
O
a que só falta o enquadramento, também político e económico destas missões, levemente referido no final, e uma denúncia das imposições que em nome de Deus os jesuitas levaram com eles.
Uma obra sobre o poder da palavra e o seu contraponto.
E curiosamente li um pequeno livro sobre a palavra, neste caso o seu significado e relação com as tipologias socio-culturais, e a dificuldade da tradução, adaptação, traição que lhe é feita quando saímos da sua génese e evolução.
Mais uma excelente obra gráfica, agora em tinte autobiográfico, mas com a distância q.b., para dar espessura a um personagem cheio de vida, vícios e transigências.
Robert Capa, um também, grande mistificador da fotografia.
Notáveis desenhos e uma trama bem desenvolvida.
Um grande prémio em Angoulême, uma excelente obra, gráfica e de conteúdo com forte humanidade.
O quanto basta de terra a um homem é um poderoso conto moral, com notável ilustração:
E, também lido nesta pausa, para retemperar fusíveis, este livrinho de viagens:
onde a reflexão mais interessante, num livro de resto banal, é a de que "os telespectadores são nómadas solitários num deserto global, que nega a reflexão crítica do ser humano que se senta em frente a um ecrán", de resto divagações sem grande critério ou interesse.
Neste entretanto, além de livro precioso que refiro noutro blog, sobre Paisagem Rural, li um livro sobre filosofia sufi, que é um livro para ler como aqueles livros que se vai lendo aqui e ali, com pequenas estórias e conceitos para melhorar a humanidade:
Zeca Afonso - Os Vampiros "Eles Comem Tudo" (Original)
¶ 7:46 AM
Wednesday, February 22, 2017
Esta é uma tela de excepcionalidade!
De um artista de altíssima craveira, que está em exibição, últimos dias no Museu do Chiado, na ala do antigo Governo Civil, a precisar de adaptação para ser integrado no espaço museulógico.
Uma exposição de alta craveira, pelos documentos que dela fazem parte, largas dezenas de quadros de um dos nossos maiores pintores.
Morreu cedo, rondava os 30 anos mas deixou-nos uma obra incomparável.
Piquei um desenho, que em futuro imagino, dentro de 2 anos os direitos serão públicos, poderá honrar a capa de um dos meus livros, ou não, e que aqui também fica para memória futura.
No início foi a palavra e a palavra estava com
Deus e a palavra era Deus.
Genésis 1:1.2
A palavra é Deus, o direito à palavra um
absoluto, um direito fundamental, para todos e em todo o lado. A palavra, o seu
enquadramento resultam do espaço social e do ambiente onde, de onde emerge. As
relações sociais são a evolução dinâmica desse e da linguagem.
Proteger o ambiente é respeitar a palavra e a
sua identidade.
Hoje com as alterações climáticas, as guerras
dessas resultantes, os refugiados das mesmas, hoje com a destruição da economia
camponesa e o seu aviltamentoe da natureza,
com a concentração do capital financeiro, seja privado ou estatal e a corrupção
e destruição de valores por esse estimulada, a palavra tem que emergir e
afirmar-se.
Festival Cantar Abril 2015 - Maria Monda (Prémio Adriano Correia de Oliv...
E hoje na Casa da Música, o cante à capela de três excelentes vozes, a que só falta um golpe de asa!
Entre uma leitura engraçada de Amos Oz, que me remete para tantos inícios...
desde logo o incontornável Quixote, mas tantos, tantos outros e mais os que ele disseca com bisturi e uma ida ao teatro,
e o notável grupo da Rainha, com interpretações magníficas e uma boa encenação enquadradora de alguns textos "menores" de Bertold Brecht, embora com capacidade de nos conduzir a reflexões oportunas nos cinzentos dias que corremos, sobre o nada fazer, o deixar andar, o "neutralismo" e a passividade.
Um, mais um momento alto do Teatro da Rainha, ontem com estreia de casa cheia, que continuarei a aconselhar e divulgar.
O teatro é a forma mais democrática e envolvente de chegar ao coração!
amanhã no Porto, mais uma sessão, mais uma, duas conversas....
ontem, confortado com um excelente artigo de Viriato Soromenho Marques, que aqui saúdo!
carregar para melhor leitura!
Os últimos desenvolvimentos, a recusa de entrada da Ordem dos Engenheiros na central, a recusa de responder no Parlamento dos responsáveis da IBERDROLA e da Endesa, mostram que estamos a falar de algo muito, muito perigoso!
FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens Cidadania ambiental - tertúlia com António Eloy
Sábado dia 18 de fevereiro às 16 horas no café Guarany, no Porto
A cidadania ambiental vai das pequenas coisas, do comer local, das escolhas individuais ao compromisso associativo ou global. Com as organizações sociais ou com uma ideia. A defesa da natureza é primeiro um acto individual, um pensamento e depois uma acção num quadro de intervenção colectivo. A lagoa de Bertiandos ou Almaraz. A águia pesqueira o o lírio do gerês ou o orangotango. Ou a palavra.
Ainda tenho na cabeça a citação " deus é bom mas o diabo também não é mau", ontem muito citada.
Não, não ! Deus, seja ele qual seja é mau e o diabo não é pior.
Deus é imposição sobre a humanidade que o, os criou, e no quadro das suas referências e os poderes que em, no seu torno se estruturam é o pior que pode acontecer ao direito.
Hoje, com um frio de rachar pedra, li este livro fantástico que mostra a tal maldade e a sua estruturação também nas cabeças que a aceitam:
e a talhe de foice um livro que põe os nomes ás coisas. O Estado laico, o corpo, a liberdade da mulher, as ficções do Corão, e a enorme mentira em que se baseia, a origem também social do terrorismo, explicado como se os islamistas fossem muitos estúpidos...ou não.
A Science&Vie tem metido algumas patadas, ainda recentemente fez um número para jovens,,, financiado pela AREVA, a propangadear a nuclear e até neste número tem algumas notas anti-científicas sobre a cannabis, mas este dossier sobre a nuclear vale ouro.
Fantástico e de grande, enorme actualidade:
Hoje enquanto esperava uma pequena reparação automóvel, e para preparar uma entrevista a uma rádio basca, li este simpático livrinho de Camilleri.
Em jeito de memórias.