Aqui, no número 814, dou algumas dicas, que irei manter, em próximos números (inscrevam-se!) sobre algumas coisa, pensamentos, ideias que se devem concluir do acto eleitoral recente, onde um partido com 25% do universo eleitoral e 41% dos votos expressos tem 55% da representação parlamentar (e venham-me falar dos círculos eleitorais e do método dessas).
Nada contra o P.S. que beneficia do sistema que já beneficiou a A.D., mas contra a nomenclatura de analistas (onde os foram buscar?) e comentadores e alguns jornalistas ora putativos especialistas disto e daquilo, que metem estes factos para debaixo do tapete, pois são a base modo de vida.
Perorar sobre o que convém ao sistema, mesmo quando dizem bla, bla, bla.
e aqui em primeira mão venho informar que haverá novidades, desde logo "fogo sobre o quartel general" slogan que nos enche o espírito de nostalgias definitivamente passadas.
Sou contra os referendos, entorse da representação, para a qual alguns votam hoje, numas eleições distorcidas por um método de Hondt de círculos absurdos, além, mas é a vida, de partidos sem textura, ideias, projectos e até um discurso ideológico minimamente sério.
Não votem.
Participei, e também já votei noutras ocasiões, em que achava que havia questões fundamentais em jogo. Agora ganhe quem ganhe é mais do mesmo. Como dizia um amigo meu "Si hay gobierno,,,, soy contra!" assim iremos seguir, seja quem seja,e lutaremos contra os aeroportos, as minas, os regadios e tantos outros disparates defendidos.... por todos.
Pois também me envolvi em dois referenduns, e distraído estava que não me envolvi no 1º sobre a interrupção voluntária da gravidez. No 2º envolvi-me e alterei o voto, 70% do voto em Barrancos, se mobilizou e alterou de posição. Também estive conta a regionalização, quem poder leia o magnifico artigo de Miguel Sousa Tavares, ontem no Expresso! Vale a campanha, se a houver.
Pois no 2º referendum sobre a I.V.G. participei em colóquios e argumentei em jornais e distribui propaganda e falei em Barrancos.
Hoje encontro um artigo que fez falta na altura, numa altura em que sombras negras, muito negras surgem, novamente nos E.U.A.:
Pois hoje é o dito, lamentável, dia de reflexão, e aqui vimos insistir no não voto, que é tão democrático como o voto. E não votar é também não arriscar, porque há frente ou atrás pode estar, a qualquer hora, um contaminado extremo, e é protestar contra um sistema exdrúxulo e não democrático que nos limita a representação.
Não votar é enviar uma mensagem aos titulares da soberania, têm que mudar o sistema eleitoral.
não votar é tão democrático como votar. Mas se acharem que devem votar, votem mesmo nulo, tirando que cerca de 1 milhão de votos que pensam serem úteis são tão inúteis quanto os brancos ou nulos pois não elegem nada, mesmo nada. Votar fora dos futuros eleitos, e felizmente vamos ter menos partidos com eleitos, por exemplo o CDS, Livre, e o PAN, salvo este último, quiçá em Lisboa, e no Bloco da Esquerda em quase todo o país, salvo em 3 ou 4 círculos e o PCP salvo em 2 ou 3, são por todo o lado inúteis, não elegem nada. O Chega oxalá fora também inútil mas a mentira desenvolve-se, ainda agora encontrei um transeunte que achava que as vacinas chipavam....e claro...
Votar no PS ou PSD é outra inutilidade, são a nomenclatura do poder, andam para cá e para lá....
melhor, se acharem que devem votar, votar mesmo nulo, nulo, é igual a qualquer outro voto.
Como é obvio, na rede, não há período de reflexão, outro obstrusidade que é necessário corrigir, diminuir o tempo de campanha e dar-lhe mais um dia. E dar cartão vermelho a grupos políticos que se enganam na campanha. O vereador, que agora como é o único membro desse partido, hoje foi noticiado a querer transformar a Av. Almirante Reis. Mas será que não sabe que isso é competência municipal? Será que também não conhece as competências do orgão a que concorre? Ontem também me disseram que não tinha lido o programa com o qual se candidata,,,, pois é a favor da nuclear.....
Espero que, além de uma abstenção notável, mais brancos e nulos, que haja menos, talvez menos 2 ou 3, partidos na próxima A.R. e se fosse possível menos deputados, mas infelizmente tal não o é. Mas é possível, com menos votos que o nosso dinheirinho escorra menos para os partidos. Espero que não haja senão 6 que consigam passar os 50.000 votos e nenhum dos que fique abaixo eleja.... critério de receber o tosto.
Como disse a um amigo, é me indiferente quem ganhe, só não gosto mesmo é do Chega, e não aprecio nenhum dos outros, e não me venham com a conversa e então?, que fui fundador de 3 partidos, afundador de outros tantos pelo menos, que é certo ficaram a boiar até vir a mulher da fava rica, elaborei ou participei em 4 programas eleitorais para legislativas e muitos mais para autarquias, pelo menos, e tenho o que se chama uma participação cívica, que, pessoalmente, reputo exemplar.
Como leio neste simpático livro:
para a democracia não ser a última utopia é necessário fazer mais, muito mais que votar.....sobrtetudo quando votar é inútil, e a representação, o sistema dessa, está completamente viciado.
Há 4, e talvez outros partidos, em que nunca, mas mesmo nunca votaria. O Chega, o PAN, o CDS e o Livre.
Ou por terem ideias tortas ou por defenderem a nuclear. De modo algum votaria em algum deles. Também em nenhum das dezenas de partidos inexistentes que pululam (foi genial a ideia do Tal&Qual de inventar um partido, que passou por real!), sendo que a alguns desses 4 é o futuro que lhes auguro.
Dos outros nem pensar na CDU e no PSD só com uma revolta, e já votei em qualquer deles.... em legislativas. Sobra o PS e o Bloco da Esquerda, em que no limite, mas onde está esse?, já também votei, mas num foi por amizade e consideração para com o Cláudio que foi cabeça de lista em Beja e no outro foi numa emergência....
Nenhum, agora, merece o meu voto, seja pelo inquinado sistema eleitoral seja porque 50 e pouco % de acordo com estes 2, não é suficiente. Os outros imaginem.... e no inquérito ( do Público) faltam as perguntas principais....
Não irei votar e apelo ao não voto ou nulo /branco, para derrotar o sistema e partidos que não prestam, não ouvem, não pensam e não sabem.
porque, infelizmente, nada, mas mesmo nada do que aqui é dito é mentira, mas não é enquadrado nem explicado, e sobretudo porque a maioria dos que são favoráveis à tauromaquia, e ás tradições e enquadramentos populares e rurais destas, pois essa maioria não o são pelas verdadeiras razões, a defesa da ruralidade, a crítica aos projectos de regadio ou de florestação intensiva do território, que destróiem o espaço rural onde se criam os sementais taurinos, defendem interesses corporativos contrários à vida rural e são contra a re-introdução do lobo no Sul do país, fundamental para controlar as pragas (cervos e javalis) em nome de uma mírifica defesa do pastoreio (mastins, isso sim e mais pastores!).
Pois são os grupos políticos mais conservadores, no mau sentido da expressão, que dizem defender a tauromaquia, e os mais imberbes e imbecis que são contra por não perceberem que assim são contra a defesa do ambiente e da ruralidade que o sustêm. Infelizmente vivemos numa partidocracia delirante, que captou a expressão e a representação.
Não votar, não votar mesmo é mostrar o cartão vermelho a esta gente toda. A ruralidade continuará, vimos o nosso caso, e recordo que os animalistas (quanto se arrependeram!) achavam que eramos o elo mais fraco!!! E vimos.
Nas últimas eleições a abstenção ultrapassou os 50%
E os votos inúteis foram cerca de 20%, ou seja 20% dos menos de 50% que votaram foram votar para nada, ou melhor o seu voto foi inútil, a isso acrescer os brancos e mesmo nulos.
Pois só os posso aconselhar a não votem mesmo e assim engrossar o número dos que acham que o sistema eleitoral é completamente inadequado, anti-democrático e inconstitucional, dada a desaferição ou desfasamento do método de Hondt por círculos abstrusos.
Menos de 4.000.000 em 10.000.000 de eleitores (bem sei que o número é inflaccionado, pois lá estão os incapazes que não sabem fazer uma coisa tão simples que é fazer coincidir os cadernos eleitorais com o cartões de cidadão!) ou seja vamos eleger um parlamento para o qual só menos de 40% dos portugueses se irão exprimir.
Eu faço campanha activa pelo não voto.
1-Para mudar o sistema, e os políticos só percebem quando começa a doer, menos votos menos dinheirinho para os cofres dos mesmo que é atribuído na ligação votos/eleitos.
2- Para que sejamos ouvidos e que haja algum partido que se aproxime mais (fiz um teste eleitoral com perguntas a mais e outras a menos, mas que me pareceu adequado. Pois só o BE e o PS passaram os 50% do meu acordo. Não é suficiente para eu votar, até porque dos quase 50% de não acordo há vários muito, muito importantes!) pois se houvera algum que chegara aos 80% teria o meu voto.
Não voto, não voto, não voto, também é uma opção por mais democracia, mais e melhor.
Trago aqui um dialogo, entre velhos amigos sobre questões que não têm, também, sido abordadas.....
F.- Como é que se avança
para regimes vegan alargados sem uma agricultura intensiva? Para dar de comer à
população mundial crescente e exigindo alimentos, de que agricultura e
pecuária precisamos? Nas nossas latitudes mediterrânicas, das mundialmente mais
sujeitas a secas prolongadas, vamos continuar a cultivar abacates e
outras culturas altamente regadas? e a agricultura alimentar, durante quanto
tempo e por que preço continuaremos a importar os mais de 80% daquilo que
consumismos? Falta bom senso !!
AE.-Amigo, claro e óbvio. Mas quem defende os
regimes vegan, na maioria dos casos nunca esteve no campo, nunca pastoreou
ovelhas ou cabras, nunca ajudou uma vaca a parir, não sabe o que é o porco de
montanheira, ignora tudo sobre a pastorícia ( O "viriato"
não era um lenhador.... dizia sempre GRT) e da sua importância para a
manutenção da ruralidade.
E não se ouve uma palavra sobre o regadio
intensivo que nos querem, depois do desastre de Alqueva, agora enfiar no Tejo,
com mais meia dúzia de barragens.
A agro-silvo-pastorícia, e aí incluída a
interacção do campo e da cidade como o Gonçalo defendia, têm que ser estruturada
com as culturas mediterrâneas e o sequeiro, com o gado, e tudo com uma
alteração do nosso consciente e a orientação da produção, não a mais
crescimento mas outra coisa.
Temos que ser radicais, claro com abertura
para discussão, infelizmente o relógio continua, tic, tac, tic, tac, e hoje já
só nos dão 100 segundos para a meia noite.
Só quando não se tem em conta a incerteza se pode ficar desiludido....
Tive alguma relação com O livre, quando da formação de uma aliança que se chamou Tempo de Avançar, mas depois de no inicio do congresso de formação denunciei algumas tropelias anti-democráticas estas continuaram a germinar. Fui o único voto contra no final desse dia, mas ainda estive em duas ou três reuniões, onde deparei com sobranceria e falta de vontade de aprender ou de mesmo analisar a realidade.
É outro dos partidos que penso devia encerrar portas, já temos talvez uns 20 que não fazem qualquer sentido e o Livre, que até teria espaço já se afundou e não salvados que o recuperem.
Nestas eleições (é mais um partido unipessoal) o Tavares até disse uma ou duas de jeito, mas quando fala de governança é o disparate pegado, aquela da eco-geringonça não tinha pés nem cabeça.
Mas, e muito bem esteve António Costa, fazer uma aliança ecológica com um partido, que é o único (talvez com o MRPP) a defender no programa a nuclear, disfarçada e amalgamada é certo não lembra ao diabo.
O Livre não é um partido ecologista. Defende a nuclear e é contra a ruralidade que faz o território, e por aí há, é certo muitos disparates em quase todos os partidos. E sobre o regadio, a agro-silvo-pastorícia, a agro-ecologia é um mistério e disparates o que se ouve por aí.
Certo que há por aqui e por ali, quem se der ao trabalho de ler os programas, que os próprios desconhecem ( o Tavares fez-se de parvo....)vê aqui ao ali uma ou outra boa ideia, mas é poco, muito poco.
Livre, não Obrigado. Mas como sabem os que me acompanham para os outros todos o meu recado e slogan é o mesmo.
E vejo que há muita gente nervosa, a chantagem está a ser usada para levar as pessoas a votar *. Não, não votar é tão democrático como votar. E votar nulo é o que 25% ou mais dos portugueses vão fazer mesmo sem se dar conta. Só é útil votar em 5 ou 6 partidos e nos círculo onde estes elegem, mas elegem mesmo deputados.
A reforma do sistema político, a alteração do sistema eleitoral e outra legislação sobre os instrumentos,, a representação é fundamental. Isso é que era preciso equacionar. Isso é que é democracia.
* hoje, por exemplo, no Público um artigo demente de Pacheco Pereira, como ele fazia no Grito do Povo ou no PSD, altamente demagógico e de uma boçalidade sem a mínima racionalidade, imagino que esteja doente, mas não se pode perdoar tudo, sobretudo a um homem que teve tempos..
Não sou grande apreciador de livros astronauticos ou demasiado Poeianos, mas abri uma excepção para estes contos de Bradbury. Tenho todavia Asimov em grande consideração e o seu Universo é referência e de Calvino retenho muito mais que as estórias cósmicas. De Bradbury nunca esquecerei uma morte...
Agora leio com algum divertimento este:
talvez ainda aqui volte, que tem estórias com lições de grande actualidade.
Não votarei em nenhuma circunstância e se estivera confinado com Covid nem me passaria pela cabeça exercer esse direito e contaminar, sabe-se lá quantas pessoas nesse acto.
Era óbvio que não haveria forma de impedir seja quem seja, confinado e mesmo em estado grave, altamente contagioso, de ir votar, a qualquer, qualquer hora, dado que a única coisa que se pode fazer é recomendar.... que vão votar à hora de mais frio (talvez para deixarem de estar contaminados!), mas qualquer contaminado pode ir votar a qualquer hora, e dado que não têm uma estrela não serão identificados nem irão, porque razão iriam?, votar numa mesa de voto específica (para quê?).
O não voto, e continuo a fazer essa pedagogia e não encontro na absurda contestação que me fazem nenhum argumento válido. Só o não voto (e também, menos, os nulos e brancos) pode levar a mudar o sistema eleitoral, perverso e até ilegal, dadas as distorções do método de Hondt pelos círculos eleitorais.
Não votar é defender a democracia que não se esgota no exercício, limitado e distorcido, desse. É um protesto cívico, também, na ausência de verdadeira representação (e aí teríamos pano para mangas) e na falta de programas minimamente discutíveis, o que hoje em dia salvo voto uninominal é sempre (corrigindo-o com um Hondt nacional, como na Alemanha).
Só com uma abstenção (e esqueçam os eleitores ditos mortos que não existem, os cadernos eleitorais já os expurgaram todos, os únicos eleitores "mortos" são emigrantes que mantêm o registo nas suas freguesias!) de mais de 50%, novamente, novamente, porque seria a 2ª vez consecutiva, é que os partidos e os políticos irão pensar na alteração do sistema.
Também apresentei um programa eleitoral, algumas linhas, que tem sido, aqui e ali copiado por este ou aquele candidato, que partidos nenhum tem um programa enquadrado nos príncipios da cidadania e ecologia política (embora alguns amigos me falem do Livre, é inútil o voto nesse, votos todos perdidos dada a escassa possibilidade de eleger um deputado que seja, e portanto só, eventualmente, em Lisboa, mas muito duvidosamente, esse voto seria contado.....eu não voto!).
Tenho mais que fazer que continuar neste peditório, mas não votar é um direito cívico, é um dever para quem acha que este sistema eleitoral está gasto e é inútil!
PS
Salvo nas presidenciais, eleições que não me fascinam (sou por uma republica parlamentar, contra populismos e personalismos) e em que desde sempre só votei em 2 candidatos (numa duas vezes no mesmo), e salvo raras excepções sempre votei num dos boletins para as autarquias, e diversas vezes, para as legislativas, e votei em todos, todos, os partidos, num em cada vez! Defendo intransigentemente a democracia política e os direitos todos nessa.Mas não me apanham mais nestas.
Hoje voltou a falar-se de Caravaggio, um dos génios da pintura, com uma vida de grande intensidade, pintava nos seus quadros pessoas da sua vida. Esta refeição "Em casa de Emaus" é suberba!
era há muito suspeitado, aliás o papel de judeus no Holocausto tem barbas que não estão de molho....e têm sido muito denunciadas.....é a natureza humana....
Ainda falsas são o chorrilho de mentiras e de baixa demagogia que abunda na medida que se desenvolve a campanha. Ontem convenci mais 2 ou 3 pessoas a não votar, o voto não é útil em defesa da democracia, é mesmo da maior inutilidade porque não contribui para alterar o sistema, o iníquo sistema eleitoral, sem mínima liberdade, nem representação. E nada do que é crucial se discute nesta campanha, onde só se fala da governação e de impostos, dois temas etéreos.....a democracia não é só, nem preferencialmente o voto, é a liberdade de expressão e circulação, é o envolvimento cívico e o activismo social, são as organizações da sociedade, e as formas de romper com o mandatos da nomenclatura, e os tribunais, ai, ai, ai, mas também os tribunais. O voto é lixo.
A propósito encontro este texto de uma conselhista que me merece alguma simpatia, mas sobre a qual temos que estender o manto do tempo que passou:
Au cours de l’été 1918, la dirigeante spartakiste Rosa Luxemburg écrit, en prison, un texte intitulé « La Révolution russe », dans lequel elle affronte Lénine et Trotski. Elle y affirme notamment, avec une étonnante prescience :
# Si
l’on étouffe la vie politique dans tout le pays, il est forcé que, dans
les soviets aussi, la vie soit de plus en plus paralysée. Sans
élections générales, sans liberté de la presse et de réunion sans
entraves, sans libres affrontements d’opinion, la vie de n’importe
quelle institution publique cesse, se transforme en pseudo-vie, dans
laquelle le seul élément actif qui subsiste est la bureaucratie. La vie
publique s’assoupit peu à peu, quelques dizaines de dirigeants du parti
d’une énergie inépuisable et d’un idéalisme sans limites dirigent et
gouvernent, parmi eux la direction est assurée en réalité par une
douzaine d’esprits supérieurs et l’élite des ouvriers est de temps à
autre invitée à se réunir pour applaudir les discours des chefs et
approuver à l’unanimité les résolutions qu’on lui soumet : au fond,
c’est une clique qui gouverne... Il s’agit bien d’une dictature, mais ce
n’est pas la dictature du prolétariat, mais celle d’une poignée
d’hommes politiques, c’est-à-dire une dictature au sens purement
bourgeois, au sens de la dictature jacobine (périodicité des congrès des
soviets reportée de trois à six mois). Et, plus encore, un tel état de
choses doit accélérer inévitablement une recrudescence de la violence
sauvage dans la vie publique : attentats, exécutions d’otages, etc.
C’est une loi objective, toute-puissante, à laquelle aucun parti ne
saurait se soustraire. (...)
L’erreur fondamentale de la théorie de Lénine-Trotski, c’est
précisément qu’ils opposent, comme Kautsky, la dictature à la
démocratie. « Dictature ou démocratie »,
voilà comment est posée la question par les bolcheviks aussi bien que
par Kautsky. Naturellement, celui-ci se prononce pour la démocratie,
c’est-à-dire la démocratie bourgeoise, puisque c’est l’alternative qu’il
propose à la révolution socialiste. A l’inverse, Lénine et Trotski se
prononcent pour la dictature, qu’ils opposent à la démocratie, et ce
faisant pour la dictature d’une poignée de personnes, c’est-à-dire pour
une dictature bourgeoise. Ces deux pôles opposés sont tous deux
également éloignés de la véritable politique socialiste. (...)
Ce serait exiger de Lénine et de ses camarades une œuvre surhumaine
que d’attendre encore d’eux qu’ils fassent naître, comme par miracle,
dans de telles circonstances, la plus belle des démocraties (...). Le
danger commence quand ils veulent faire de nécessité vertu, fixer en
tous points une tactique qui leur a été imposée par des conditions
fatales et recommander au [prolétariat] international de l’imiter comme
un modèle de tactique socialiste.#
Textes, Editions sociales, Paris, 1982. Rosa Luxemburg
Era a primeira visita ao Zoológico da minha Aninhas, aqui a dar uma folha a um dromedário:
e lembrei-me que "a música da vida seria silenciada se as cordas da memória se rompessem". A Ana tem estado sempre na minha.
E também, do mesmo livro "o estado do tempo é como o governo- sempre calamitoso", ou seja melhor passarmos sem o clima, mas sem esquecer o Sol e a chuva que com os outros elementos fazem esta Terra, viva, e da, na qual não queremos só memórias.
Climat : « On a dix ans. En dix ans, aucun nouveau réacteur nucléaire ne sera prêt » (Médiapart)
Le
ministre de l’énergie du Luxembourg dénonce le « double jeu » de la
France et l’absence de démocratie européenne à propos du projet de la
Commission visant à classifier les énergies en fonction de leur
contribution aux objectifs de la « neutralité climat ». Dans un
entretien accordé à Mediapart, Claude Turmes pointe « une erreur
politique majeure ».
Les
pays européens ont jusqu’au 21 janvier pour remettre à la Commission
leur avis sur son projet de classification des énergies en fonction de
leur contribution aux objectifs de « la neutralité climat » – ce qu’on appelle à Bruxelles la « taxonomie verte ». En incluant nucléaire et gaz fossile parmi les énergies de transition, la proposition a provoqué une levée de boucliers (lire ici à ce sujet).
La France est sous le feu des critiques pour son lobbying forcené en
faveur de l’atome, au point de soutenir les revendications pro-énergie
fossile des pays gaziers (voir là).
Le
Luxembourg fait partie, avec l’Allemagne, l’Autriche et l’Espagne, des
États qui ont officiellement protesté contre le document de la
Commission. Frontalier de la centrale nucléaire française de Cattenom,
l'État envisage de saisir la Cour de justice de l'Union européenne et
dénonce l’absence de procédure démocratique sur ce sujet hyper sensible.
Claude
Turmes, son ministre de l’énergie, fut élu pendant presque vingt ans au
Parlement européen. Il s’y fit connaître comme rapporteur des
directives qui ont structuré la vision et la politique de l’Union sur le
climat : directive sur les énergies renouvelables, sur l’efficacité
énergétique, sur le marché de l’électricité et les plans climat, ainsi
que sur le registre européen des lobbies.
Dans un entretien à Mediapart, il estime que la Commission européenne commet « une erreur politique majeure »,
critique le double jeu de la France et s’inquiète : aucun nouveau
réacteur nucléaire français ne sera prêt à temps pour lutter contre les
dérèglements du climat.
La Commission européenne a communiqué une proposition d’acte délégué sur la « taxonomie verte »,
sur laquelle les États membres ont jusqu’au 21 janvier pour donner leur
avis. En tant que ministre de l’énergie du Luxembourg, que pensez-vous
de cette proposition ?
Claude Turmes : C’est une
provocation. Et un acte politique qui va créer beaucoup de dommages sur
un instrument, la taxonomie verte, que je considère très, très
important. Si l’on veut gagner la lutte contre le changement climatique,
il faut que les financiers aient des consignes claires pour investir
dans les technologies qui sont vertueuses – l’efficacité énergétique et
les renouvelables – et qui sont rapides. Le gaz et le nucléaire ne
remplissent pas ces conditions.
On voit très bien avec un pays
comme la France, que le nucléaire crée un énorme problème pour la
sécurité d’approvisionnement de l’Europe. Quinze de ses réacteurs,
prétendus sûrs, sur un total de 56, sont actuellement à l’arrêt. La
France avait un objectif de 23 % d’énergie renouvelable dans sa
production d’énergie en 2020, et elle n’a atteint que 17 %. C’est le
pays qui a raté son objectif de la façon la plus spectaculaire en
comparaison avec tous les autres pays européens.
Dès qu’on rêve de « nouveau nucléaire »,
le danger existe de ralentir le rythme des investissements dans les
renouvelables. La coïncidence d’avoir de vieux réacteurs souvent en
réparation et le fait de n’avoir pas mis en place ces dernières années
assez de capacité d’éolien, surtout en mer, et de solaire, crée un
problème de sécurité d’approvisionnement en ces jours de froid. Cela
touche la France mais cela crée aussi un stress sur le système
électrique européen.
Pourquoi un stress sur le système européen ?
En
cas de jours froids, la France importe 15 à 20 000 mégawatt (MW) sur le
réseau européen. Elle est en déséquilibre dans son système électrique.
Alors que la demande n’est pas très différente de ce qui avait été prévu
par RTE [la société qui gère le réseau d’électricité en France –
ndlr].
Pourquoi qualifiez-vous la proposition sur la table pour la taxonomie verte de « provocation » ?
Le
nucléaire est une technologie qui a un énorme problème de déchets, et
présente un risque qui n’est pas zéro. C’est une technologie chère qui
coûte le double des nouveaux investissements dans les renouvelables. Les
EPR en construction à Hinkley Point, en Grande-Bretagne, et à
Flamanville coûtent 100 à 120 euros par mégawatt-heure (MWh)
d’électricité. Le nouvel éolien en mer, même en France, coûte 50 à
55 euros par MWh. L’autre grand problème, c’est le temps. Contre le
changement climatique, on a dix ans pour gagner. Les nouveaux réacteurs
promis en France, si jamais ils voient le jour, ne seront pas connectés
avant 16 ou 18 ans. Donc on risque de perdre un élan qui existe dans la
société vers le solaire et l’éolien, au profit d’un énorme exercice de
diversion juste pour plaire au lobby nucléaire.
Dans sa
proposition, la Commission européenne demande des critères d’encadrement
du nucléaire : disposer de fonds dédiés à la gestion des déchets et du
démantèlement ; avoir des dispositifs opérationnels de stockage des
déchets hautement radioactifs, du type de Cigéo, le projet de stockage
en couche géologique profonde préparé à côté de Bure. Cela vous semble
insuffisant ?
Oui, et je ne suis pas le seul à le dire. Le
ministère allemand de l’environnement, qui a beaucoup de compétences sur
ce sujet, dit que ces règles ne vont pas vraiment changer la donne.
L’enfouissement en couche géologique profonde, c’est un peu la politique
des trois singes : ne pas vouloir voir ce qui pourrait poser problème,
ne rien vouloir dire de ce qu’on sait pour ne pas prendre de risque, et
ne pas vouloir entendre pour pouvoir faire comme si on ne savait pas.
Car cette question n’est pas tranchée entre les experts et je trouve
assez incroyable que la Commission européenne, sous la pression de la
France, suggère que ce soit une solution durable et super verte.
S’ajoute
la question du démantèlement des réacteurs. La France n’a pas
provisionné assez d’argent. Par exemple pour La Hague [site d’Orano de
traitement des assemblages de combustibles irradiés – ndlr], la France a
provisionné zéro euro. L’usine sœur de La Hague, c’est Sellafield en
Grande-Bretagne. Les Britanniques ont provisionné 100 milliards d’euros
la concernant. Pour le démantèlement de ses réacteurs, la France a
provisionné en tout 20 à 25 milliards d’euros. Or, dans un rapport de
Barbara Pompili, qui date de l’époque de son mandat de députée, on lit
que la France estime que démanteler un réacteur coûte 300 millions
d’euros. L’Allemagne et la Grande-Bretagne, qui ont déjà démantelé des
réacteurs, contrairement à la France, disent que cela coûte un milliard.
Qui croire ? Je ne suis pas persuadé que le document de la Commission
européenne sur la taxonomie va forcer la France à passer de 300 millions
de provision par réacteur à un milliard.
Troisième problème :
l’un des grands facteurs de risque des réacteurs nucléaires français est
que les piscines de combustibles usagés se trouvent à l’extérieur de
l’enceinte en béton des bâtiments réacteurs, à la différence de toutes
les centrales allemandes. Et c’est là qu’on voit comment la France a
travaillé au corps la Commission européenne : dans la partie sécurité,
la proposition de la Commission omet les questions de sécurité et
d’attaques malveillantes. C’est un point faible de la filière nucléaire
française. Enfin, la couverture du risque par les systèmes d’assurance
des centrales nucléaires en cas d’accident n’apparaît pas non plus dans
le texte de la Commission.
Une autre source d’énergie est
défendue par cette proposition de taxonomie, c’est le gaz fossile,
qualifié d’énergie de transition. Est-ce une bonne idée ?
Le
bon côté du document sur le gaz, c’est qu’il dit que le gaz fossile doit
être terminé en 2035. Il faudrait sûrement renforcer le monitoring et
les conditions d’acceptation. Et le niveau des valeurs limites n’est pas
bon [aujourd’hui fixé à 270 g de CO2/kWh d’électricité produite pour les installations autorisées d’ici la fin de 2030 – ndlr].
Mais
on voit là encore à quel point l’enjeu du nucléaire crée des
incohérences : pourquoi permet-on que des centrales nucléaires soient
construites jusqu’en 2045 ? Selon l’Agence internationale de l’énergie
dans son « scénario 1,5° », le seul moyen pour le monde de gagner la
course sur le climat, c’est que tous les pays développés aient un
système électrique zéro carbone en 2035. Alors quel est l’intérêt de
construire des centrales nucléaires après 2035, si c’est une énergie de
transition ? Elles remplacent quoi jusqu’en 2045 ? Cela montre à quel
point ce chapitre nucléaire est outrancier.
Le Luxembourg veut
positionner sa place bancaire sur le créneau vert, et donc souhaite que
la taxonomie européenne ait une grande crédibilité par rapport aux
citoyens et aux investisseurs. Or, dans son état actuel, la taxonomie
détruit une grande partie de cette crédibilité.
En
tant que ministre de l’énergie du Luxembourg, avez-vous eu une
discussion avec les autres gouvernements sur ce qui devait figurer ou
pas dans cette taxonomie dite verte ?
Il n’y a pas eu de
transparence. Probablement, certains gouvernements avaient une très
bonne entrée. Mais on ne m’a jamais demandé mon avis sur la question.
Quelques gouvernements ont fait un exercice de lobbying magistral depuis
un an. C’est quand même incroyable : ils ont rallié le lobby du gaz à
la cause nucléaire. Il y a une énorme contradiction, et on peut dire un
double jeu.
Mon analyse, c’est que sans le vide créé par le
changement de gouvernement en Allemagne, la France n’aurait pas réussi.
Les trois pays baltes ne sont pas pro-nucléaires, la Grèce, Chypre, et
Malte non plus. Il n’y a pas de majorité politique pour le nucléaire en
Europe. Sauf si l’on cadenasse la procédure et qu’on réunit deux
lobbies a priori distincts : le nucléaire et le gaz fossile.
Pour établir cette nouvelle taxonomie verte, la Commission prépare un « acte délégué »,
c’est-à-dire une modification d’un acte législatif qu’elle peut décider
sur la base d’une délégation de principe. Est-ce le bon format ?
Il
faut lire les traités européens pour savoir ce qu’est un acte délégué.
C’est une procédure pas très démocratique autorisée pour « les sujets non essentiels » d’un
acte législatif. Nous, gouvernement luxembourgeois, analysons si le
fait d’utiliser la forme de l’acte délégué pour traiter du gaz et du
nucléaire ne sort pas de l’esprit de la loi sur la taxonomie. Nous
sommes en contact à ce sujet avec l’Autriche, qui a déjà rendu un avis
juridique qui va dans ce sens. Si Mme Von der Leyen persiste dans cette
erreur politique majeure, nous étudions la possibilité de saisir la Cour
européenne de justice, face à une procédure qui ne nous semble pas
transparente, et pas conforme à l’esprit des traités européens.
Quelle forme aurait dû prendre cette révision de la taxonomie ?
La
proposition sur la table change en substance l’accord préexistant. Cela
aurait donc dû passer par un amendement à la loi sur la taxonomie. Dans
ce cas-là, nous aurions eu une procédure de codécision à la majorité
qualifiée et on pourrait traiter le nucléaire et le gaz indépendamment
l’un de l’autre. J’ai de très grands doutes sur le fait que le nucléaire
aurait réuni une majorité. Passer par un acte délégué court-circuite la
démocratie européenne.
L’Allemagne n’a-t-elle pas une
position ambiguë ? Ses ministres écologistes ont critiqué le soutien au
nucléaire. Mais son ministre des finances, Christian Lindner (FDP,
libéral), s’est réjoui du soutien au gaz comme énergie de transition.
L’Allemagne a une position très claire sur le nucléaire. J’ai sous les yeux le statement du ministre allemand des finances lors d’un important meeting des libéraux. Il dit : « Pour
moi qui suis un libéral économique, où est le capital privé pour
investir dans le nucléaire ? Où est l’assureur pour assurer le
risque ? » Donc il dit qu’en tant que libéral, il ne peut pas être
pour le nucléaire. Ce serait intéressant qu’un président libéral en
France réfléchisse à cette position.
Comment serait-il
possible que la Commission arrive à une taxonomie qui ne lèse aucun
État, compte tenu des différences entre leurs modèles énergétiques ?
C’est
très facile. Que la Commission européenne arrête de jouer au pyromane
sur cette question. Qu’elle fasse un amendement à la loi taxonomie, sur
la partie nucléaire et sur la partie gaz, pour qu’il y ait un vrai
débat. Que ce soit une vraie procédure démocratique et que tous les pays
aient droit au chapitre. Que le Parlement soit un vrai codécideur.
C’est la seule issue démocratique à ce dossier. Si la Commission
européenne s’entête dans son erreur, la seule option sera de demander à
la Cour de justice de trancher s’il n’y a pas un abus de pouvoir par la
Commission.
Mais quand on voit que les pays d’Europe centrale
dépendent du charbon, que l’Allemagne sort du nucléaire et que la France
veut le relancer, les contradictions ne sont-elles pas trop importantes
pour trouver un accord qui satisfasse tout le monde ?
Cette
contradiction n’est qu’apparente. Le chemin est clair. L’avenir, c’est :
l’efficacité énergétique, l’efficacité énergétique, l’efficacité
énergétique. Ainsi que le solaire, l’éolien sur terre et l’éolien en
mer, avec un peu de gaz fossile pendant quelques années, et après de
l’hydrogène vert. RTE, qui n’est pas une ONG écologiste, dit qu’un
scénario 100 % renouvelable pour l’électricité est possible en France.
Les investissements en renouvelables électriques sont moitié moins chers
que les nouveaux investissements nucléaires.
Si l’on veut gagner
la course contre le changement climatique, on a dix ans. En dix ans,
aucun nouveau réacteur nucléaire ne sera prêt. Aucun. Par contre, on
risque de ne pas construire assez de renouvelables. L’objectif de
réduction de 55 % au moins des gaz à effet de serre en 2030 (par rapport
à 1990), appelé « Fit for 55 » avec son objectif de
renouvelables de 40 %, nous mettait sur le bon chemin. Les connexions
électriques sont mises en place en Europe. Tout est là. Et au lieu
d’avancer ensemble, on risque de faire dérailler toute la dynamique
positive pour l’efficacité énergétique et les renouvelables à cause de
la pression des lobbies.
Numa altura em que os arautos do sovietismo ou melhor do velho comunismo voltam a tentar limpar a sua imagem, numa altura em que os espíritos ditatoriais e totalitários das direitas se desenvolvem a coberto das maiores mentiras e da mais vil demagogia, numa altura em que o espírito liberal, libertário e socialista é esmagado pelos média ao serviço dos poderes, onde o espaço de pensamento alternativo é cada vez mais reduzido, ler este livro é um bálsamo e uma inspiração.
Max Aub foi um indomável lutador, da palavra justa, contra as cortinas que se estabelecem para desvirtuar o pensamento, com um humor sibilino e uma ironia iconoclástica.
Um filme curioso e com um enredo muito actual, no humanismo ou falta dele. Recorda diversos romances ou novelas gráficas, muitas estórias para reflectir.
Ainda me recordo dos tempos em que o Féfé era contra a democracia burguesa. Hoje diz, sem qualquer sentido e com total demagogia, como quando era contra essa, que votar é defender a democracia. O voto não defende nada, o que defende a democracia é não votar para contribuir para mudar as caducas leis eleitorais e essa é a única forma de o fazer, ou votar branco/nulo.
A democracia, a representação é muito, muito mais que o voto, é a forma como intervimos, como apoiamos e nos opomos, no quadro da lei, ou procurando modificá-la na sociedade, é defendendo as liberdades públicas, a liberdade de expressão e também claro a liberdade de voto ou de não voto, sendo que quem não vota não é menos democrata, do meu ponto de vista, até é mais, muito mais democrata.
Votar, no actual sistema, é desperdiçar força para impôr uma alteração à legislação eleitoral, que nem sequer respeita os seus princípios, o método de Hondt transformou-se numa farsa, pois se menos de 1% elege um deputado num círculo e noutro são precisos mais de 45%, o que é isto?
Um faz de conta, onde tudo está feito. Mais de metade não votamos, e mais de metade, quase, da menos de metade que vota, vota inutilmente mesmo que vote nalgum partido.
Tem juízo Féfé antes de insultares mais de metade, aliás quase 3/4 dos portugueses. Apesar dos constrangimentos e pressão intolerável que é feita para tentar levar a carneirada a votar, neles. Em qualquer deles. Não ao voto num sistema inquinado!
"Um (qualquer) partido ocupado com a conquista ou com a conservação do poder governamental não pode discernir senão ruído nestes gritos. (....) Mas em nenhum caso será capaz de ( discernir o significado."
" Os partidos não dão qualquer atenção à verdade ou à infelicidade"
De Simone Weil
Defendo, convictamente, e não são os inuteis debates que me mudam a opinião, que é estrutural sobre os programas e o sistema política actual, que só uma abstenção maciça e um aumento também de votos brancos ou nulos pode levar este caduco sistema político e eleitoral a bater no fundo e os políticos aperceberem-se do distante que estão da verdade e da felicidade.
Recebo uma boçalidades de vários amigos a contestasr essa posição, mas infelizmente sem qualquer dialéctica ou lógica ou argumentos.
É absolutamente irrelevante quem fique à frente, quem ganhe, se, como será só tiver uma infima minoria do universo eleitoral. A democracia não se esgota no voto, a participação cívica urgente agora é:
NÃO VOTAR; para mudar o sistema eleitoral e alterar o quadro político.
Estamos há quase 45 anos sem alterar o modo e a forma, como elegemos a representação, que a continuar assim não representa.... nada.
Vou ficando velho.... e sem paciência.... eis um livro notável a que faltou editor que o limpasse de muita palha, e algumas incoerências, além de faltas e mesmo absurdos.
Li-o com uma sensação de já lido, talvez....
retive, ninguém fala nisso?, a Lei do Património Vivo, que terá que ser extensiva às tradições culturais da ruralidade, que têm, obviamente animais, que são mortos para serem comidos, a matança do porco, ou as corridas, nalguns casos, também, relacionadas com a gastronomia, tema muito mal explorado, ou nem sequer neste livro.
Esta é de um homem que vai votar. Mas vai votar em quê?:
#Uma campanha triste, mas uma campanha necessária, que deveria ser de
esclarecimento de posições e de apresentação de alternativas na
resolução dos problemas reais e não de repetição de mantras ideológicos,
como num moinho de orações tibetano, ou de apuramento dos killer instincts dos contendores, para gozo e satisfação dos jornalistas. A isto estamos condenados pelas tecnologias do nosso tempo? Troquemos-lhes as voltas, porque o dia é uma criança, como nos cantava José Mário Branco. Para que voltemos a ver o entusiasmo na política.#
Eu não votarei, em nenhuma circunstância! Mas Luís Castro Mendes é membro do P.S. e tem a lucidez de dizer a verdade nua e crua. Não há posições, não há alternativas, só os mantras do costume, que já tem décadas de incapacidade.
Hoje falei com uma velha amiga, filha de um dos fundadores desse partido, que concordou comigo sobre a necessidade de reforma (radical) do sistema autárquico e a incapacidade das legislativas neste modelo eleitoral nos darem mais que uma abstenção astronómica, e eu a incentivá-la!
Só uma reforma radical do processo eleitoral torna o voto um instrumento democrático, este voto não é representação e a democracia não é, muito longe disso só o voto, ainda por cima anti-democrático no actual sistema de Hondt de círculos e desresponsabiliza eleitores e eleitos.
Não votar afirmando-o ou votar nulo ou branco não o afirmando, é a única forma de constranger a dita representação nacional que de facto não representa senão uma pequena minoria. Agora até querem que saía um governo minoritário dessa pequena minoria. Mas estão todos a brincar connosco?
Sairá amanhã no Olho Vivo, popular para o Observatório Ibérico de Energia:
Ambientalista imperfeita
Assunto
Nuclear
Numero
801
pois como Deus, que se
fosse perfeito não teriam existido os Bórgias, Staline, Hitler, nem
tantos, tantos outros da sua criação, nem, certamente, a energia
nuclear!
tive muito gosto em estar neste confronto, apreciei a qualidade e o
preparo do tema, assim como a perícia com que a Joana interveio, aguardo os
próximos temas, e desde já sugiro, também, os rios.....
Não tive tempo, nem oportunidade para esclarecer as ligações
perversas entre a WHO e Agência Internacional de Energia Atómica, mas
sobre isso há livros, muitos, para surpresa do desinformado interlocutor, que até meteu aí as vacinas, a despropósito e até desdenhou da Greenpeace. O "lapso" do kWh.... mais depressa se apanha um
mentiroso que um coxo (obrigado aos que perguntam, já estou óptimo e já
quase não coxeio da trombo.embolia!), até parece ter sido
propositado....
Desde que tive uma formação nos anos 70 com o saudoso José Fialho
Gouveia e passei pelas programas Café Concerto com o meu colega de
pos.graduação Aníbal Cabrita, e das saudosas e das quais não ouso gabar
sessões semanais na extinta Rádio Montemuro, passando por muitas
entrevistas, recentemente só online, que não me divertia tanto, embora
como referi esteja muito, muito enferrujado. Gosto muito de rádio
(televisão nem vê-la!) onde temos o controle do som e da palavra. Já fiz
uma autoescuta e detectei alguns erros, da tal ferrugem. Não se
voltarão a repetir. Agradeço os comentários e mais uma vez continuação e
empenhos para a Joana Tadeu!
Hoje foi notícia o meu velho camarada Camilo Mortágua, que a paz esteja com ele, e continuamos com a inútil campanha eleitoral, onde não se apresentam propostas, onde só ouvimos tontadas, onde não há qualquer, a mínima, prospectiva.
As alterações climáticas irão tornar isto tudo um disparate, o crescimento, mais aeroportos, mais turismo, mais regadio, mais construções, mais, mais, mais.
Deveríamos alterar tudo e dar outro sentido à vida. Procurar outros caminhos. Este livrinho conta várias aventuras, e o encontro consigo, comigo. E tem páginas notáveis sobre os gelos a derreter.....
Na Groenlândia em 2007 já se tinham perdido 25 Km e cerca de 300 metros de espessura.....
....mas por cá discute-se a prisão perpétua ou as aulas de educação cívica, ou a privatização disto e daquilo, em vez de se discutirem orientações, lógicas de vida. Greve ao voto, ou voto nulo!
Um livro de um deprimido, que não esteve em Bruxelas, ao contrário do que o título insinua. Uma estória da carochinha, por onde só tem foco a depressão do personagem e os seus delírios.
uma capa de qualidade, de um autor que deveria ter ficado pela tradução (traduziu o livro aqui antes mencionado de Magris!)
A Joalharia do Carmo foi montada pelo meu bisavô e pelo meu avô nos anos 20 do século passado, depois, já só o meu avô, viria a montar a Eloy de Jesus, mais acima na Rua Garrett.
ontem passei por lá e registo uma excepcional montra, talvez de Natal.
Tenho vindo a apreciar, cada vez mais este, o autor e este livro, que me acompanhou toda a semana. Um livro sobre a memória, um livro sobre a resistência, um livro sem classificação porque sobre tudo, a vida e a morte. Uma história do forno crematório de Trieste, e em em seu redor. Uma estória de velhacaria e de perfídia. Uma história de nós, nós todos.
Um escritor excepcional, que constrói um romance, aparentemente, desconexo, cerzido com fio e com croché.
Um livro muito culto, que nos mergulha, no desconhecido do passado para o previsível futuro.
P.S. O personagem sem nome, mas cópia de Diego de Henriquez, como nos diz o autor, remete-nos para José Pacheco Pereira e o Museu para a Ephemera. Nada se perde, tudo tem sentido, classificado e mesmo sem seguimento.
Está no prelo mais um número da Ideia, revista em que colaborei nalguns dos primeiros números e que agora a convite do novo, e também do ex-director, os meus amigos António Cândido Franco, agora e João Freire antes, escrevi uma prosa, nos idos de Fevereiro passado.
A revista, de pensamento libertário, tem grande espessura e muitos artigos que merecem uma leitura atenta, como só no papel se pode fazer.
Aqui trago, todavia, o meu rascunho, que julgo que teve meia dúzia de alterações e correcções, na edição em papel, com a minha concordância.
#
Uma Ideia sobre o pensamento anarquista
1-A ecologia política não é uma ideologia mas uma forma de estruturar
pensamento, organizar lógicas económicas, defender a solidariedade social e
promover novas opções culturais e antropológicas.
É desde logo crítica de todos os dogmatismos, atécolocar em causa as suas próprias acções, e
entre essas o cientificismo, os discursos ideológicos, comunistas, liberais ou
conservadores, ou alguns dos seus matizes, socialismo, fascismo, e as suas
decorrências o racismo e o machismo, assim como as fantasmagorias a elas
ligadas.
Tendo passado por muitos passados por várias vezes bordejei a “Ideia”,
conheci e tive reuniões fraternas com Emídio Santana e participei numa das
poucas manifestações genuinamente anarquistas, depois do fuzilamento dos
últimos anti-fascistas, pouco antes da morte de Franco.
Li muitos teóricos anarquistas, que não gostam desse epíteto e preferem
o de libertário. Gosto particularmente de Murray Boochin, mas outros tantos
outros que não são reconhecidos como tal, mas são de facto libertários, de que
destaco regularmente Cornelius Castoriadis.
Tenho as maiores dúvidas em relação ao anarquismo enquanto ideologia,
essas são instrumentos de luta e conquista de, do poder, e como sabemos, embora
a revolução espanhola nos tenha dado ministros da C.N.T./ Federação Anarquista
Ibérica, tal desiderato é marginal ou mesmo recusado por esse (anarquismo)
enquanto estrutura de pensamento, aliás houve diversas cisões com, sobre, essa
situação.
A anarquismo, prefiro, pois, o conceito libertário que é um ponto de
chegada e partida e como tal um caminho. E como nos dizia o grande poeta
ibérico António Machado “ Caminhante não há caminho”, que com a Ideia
continuemos a caminhar.
2- Costumo considerar-me como papel mata-borrão, hoje esquecido mas
para quem como eu aprendeu a escrever com uma caneta bico de pato que molhava
no tinteiro da mesa que dividia com um colega, esse era muito importante. Leio,
interpreto e absorvo, aproveito. Tenho dificuldade em integrar em categorias,
em gavetas pensamentos e até acções e as suas motivações, todas têm que ser
enquadradas no tempo e no modo, para aqui mencionar uma revista importante e
que quando a conheci já tinha caído no pior dos fanatismos. Há fanatismos por
todos os lados, quando não se tolera a diferença de pensamento e logo de
intervenção em nome de uma doutrina que é, sempre, sagrada. O próprio
anarquismo caiu não poucas vezes nessas lógicas e diatribes, recordo as
querelas entre a luta armada (bombas e atentados) e a não violência e o
pacifismo, que aliás tem um exemplo histórico em Portugal.Costumo definir-me como não violento, e nem
preciso de referir o meu acordo com a escolha de Gandhi entre um violento e um
cobarde, mas é uma opção cheia de dificuldades, por via dos encalhos que cada
dia mais se vão colocando.
Defendo as lógicas da ruralidade e quantas vezes tenho que detalhar que
a convivialidade em torno da matança do porco é em tudo um momento de puro
anarquismo, para não referir o corte de cabeça da galinha para a cabidela
rural, ou até outros momentos intimamente articulados com a ruralidade.
E, quem me conhece sabe-o, não me perco com as palavras e dizem-me por
vezes até alguma “grosseria” ou agressividade que coloco nos discursos e
discussões, sendo que já não será a 1ª nem a última que depois de discussões
férreas saímos das reuniões em confraternização e abraços.
3-Diz-me o João Freire dos temas deste número da
Ideia, já referi o meu apreço por Boochin,e de Kropotkin, cujos textos ignoro, foi bem querido por Lenine, que até
permitiu o seu funeral com uma multidão, no que terá sido o último momento
anarquista da ditadura comunista, mas sei que é muito considerado pessoalmente
e pelos seus textos. Já a Comuna de Paris, é um momento histórico em que as
análises de Marx e Bakunin nos dão momentos de iluminação das suas
convergências e também divergências e que continua nos dias de hoje a ser um
momento de polémicas e diferentes leituras. Parabéns pelas escolhas e sei que
serão abordadas com as pinças que conheço da Ideia.
A história é, são momentos que hoje analisamos e modificamos e que
articulamos que os instrumentos de conhecimento que cada dia nos são mais
disponibilizados.
4- Nem sempre a luta pelos direitos civis, na sua globalidade, tem
encontrado a convergência do pensamento anarquista, que não do libertário, que
não é o mesmo. E será certamente tema central deste número Louise Michel, pelo
seu papel na Comuna e a continuação do seu pensamento e acção política, mas é
sobre a divergência entre feminismo e anarquismo que encontro matéria para
registo. Embora certamentehaja muitos
conjuntos que se intersectam e não possamos tomar a nuvem por Juno cruzei-me
com muitos expoentes anarquistas que eram contra a contracepção (por ser química)
e contra a interrupção voluntária da gravidez, por razões “religiosas”, sem
perceber que os direitos das mulheres passam pela sua autonomia sexual e
pessoal e que não se pode ter outro limite no direito que o da sociedade (que
se aplica também no caso da eutanásia ou morte assistida) sendo o do individuo,
devendo ser, soberano se não existem quadros de conflitualidade. O mesmo em
relação ás drogas, que deveriam ser todas legalizadas. Infelizmente também
nestas áreas vemos, conheço muita moral anarquista contra o direito individual
e também o social que esse representa.
Também vem a talhe de foice a oposição, e não me digam que é por
contestar os mecanismos legais e institucionais do Estado, de defensores do
anarquismo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a práticas que relevam
do direito individual nessa área.
Mas cada anarquista é um partido, cada anarquista é o seu deus, cada um
defende a sua ideia. Nada me move contra tal, a não ser o assumir de um (em)
colectivo que desde logo releva todas essas discrepâncias individuais.
5- Não era, que se saiba, anarquista mas Immanuel Kant deixou-nos um
texto “A Paz Perpétua: um Esboço Filosófico” , em 1795, que é base para algum
pensamento dessa corrente político-filosófica, o pensamento federalista, desde
logo contra o Estado-Nação e por uma organização política ainda hoje da maior
actualidade.
Sou um iberista (não confundir com os nacionalistas defensores da nau
ibérica), cultural (sou meio raiano) e político, defendo uma Europa Federal,
com Parlamento com poderes e órgãos representativos resultantes da vontade
popular, e desde logo a Federação Anarquista Ibérica, nunca bem estruturada em
termos sequer teóricos, mas que induzia num conceito supra-nacional, muito
apropriado nos tempos da República Espanhola (e que aliás levou também ao
pânico de Salazar pela eventual absorção de Portugal pelas hordas franquistas)
onde as diferentes entidades constitutivas de Espanha tiveram graus diversos de
autonomia (e essas nunca quiseram senão isso! Ao contrário do que nacionalismos
pacóvios hoje pretendem).
Hoje, continuo a defender a uma federação republicana ibérica, que num
quadro federal europeu tivesse capacidade de desenvolver outros valores além da
economia.
Também nesse quadro vejo com simpatia a dissolução das forças armadas
nacionais e a criação de forças europeias dedicadas à defesa do ambiente e do
património, assim como da protecção dos valores naturais e culturais.
No caminho para uma paz, perpétua....
6- Mas vivemos tempos complicados, do ponto de vista da saúde pública,
do ponto de vista do sistema sanitário, profiláctico ou curativo. E também aqui
o pensamento ligado a esta área tem muitas contradições e conflitos.
Conto uma história ilustrativa: contraí o Covid, sem que tenha
desrespeitado nenhuma das medidas sanitárias, esse não me atingiu o pulmão,
limitou-se a frios devastadores, arrepios trepidantes e falta de apetite, além
de febre que foi o detector do bicho. Mas pior, muito pior foram as sequelas,
comecei a ter dores lancinantes nas pernas (afinal era só uma e a simpatia da
outra) e após alguns dias vou ao meu osteopata, que depois de me dar uma
massagem me disse “envia, já uma foto das tuas pernas ao teu médico”, que na
hora me manda fazer um doppler. A médica que mo fez, passadas poucas horas disse-me
“vai já ao centro de saúde porque arriscas uma embolia pulmonar”, e o meu
médico e amigo logo informado mandou-me tomar umas injecções, na hora comecei
com essas. Passados 20 dias estou já noutra terapia médica, já ando e as dores,
da trombose venosa, transformaram-se em moinha.
Esta história a propósito do anti-cientificismo que grassa muito no
meio alternativo/anarquista. A Covid não existe, as vacinas são uma forma de
nos chipar, os médicos estão ao serviço do “Vil Gaitas”, etc.
Felizmente que mesmo nesse há quem dê vacinas ás crianças para evitar a
varíola ou a polio e outros bacilos e vírus e até o “santo” Ivan Ilitch, que
não era anarquista mas um, talvez dos melhores escribas sobre a “Némesis médica”,
a vingança divina, não era contra tratamentos e paliativos, adequados.
O anti-cientificismo foi também um marco dos movimentos ecologistas,
mas num quadro especifico, de luta contra a interferência dos financiamentos
militares para fins científicos, no momento pós 68. Hoje, infelizmente os
capitais financeiros já não têm origem, nem destino que se possa tracejar, pelo
que hoje só espirar é que escapa ao controle (se não inventarem outro chip, eh,
eh, eh).
7- Como os sete pecados mortais de outra religião, doutrina, forma de
poder em estrutura de pensamento ritualizado, com os seus diversos artefactos e
procedimentos, aqui deixei 7 esconjuros, ou alguns dirão provocações, para uma
corrente política da minha simpatia (nunca esquecerei, ainda nos tempos pós
franquistas, 1976, um camarada da C.N.T. que me recolheu para passar a noite
que teria ocorrido na rua, perto da Estação de Chamartin e uma noite de
épica!).
Hoje o desconhecimento em que mergulhados na ditas redes vivemos, a
ignorância (há um programa americano de reconstrução de casas, numa televisão.
Sabem o que nunca, nunca há nessas? Pois isto que terão na mão. Nem um livro!)
a ignorância abissal e o bolsar balofo que vemos nas t.v.s e que se vai
acumulando, tornam cada vez mais necessária a discussão, o debate e o
confronto. O que fez o anarquismo.
Como dizia Bakunin:
“Era uma festa sem começo e sem fim; eu via todo o mundo e
não via ninguém, pois cada indivíduo se perdia na multidão incontável e
errante; eu falava com todo mundo sem lembrar nem das minhas palavras nem das
dos outros, pois a atenção estava absorvida a cada passo por acontecimentos
novos, por notícias inesperadas.”
Que a festa continue.
Nota final: Não referi, mas não por esquecimento, mas para
respeitar o nº de palavras propostas, outras e importantes discussões, também
neste campo, sobre municipalismo/comunalismo e organização social das comunidades,
tema fascinante que levou Boochin a afastar-se do anarquismo, no quadro de polémicas
que aqui também afloro, no final da sua vida
As estações de comboios e os seus entornos, e tantas, tantas estações abandonadas e com o nosso património a ser devassado, são locais com da melhor azulejaria do nosso país.*
aqui um rearranjo de postal de boas festas que os meus amigos Alain e Martine me fizeram chegar, penso que da Campanhã, e talvez outra.
* todo o nosso património está, a saque. E esse, é mais um, aliás todos os temas, que não é falado na campanha, miserável.