O tempo e a sua métrica:
numa altura em que, novamente, voltamos à hora que devia ser sempre, mais próxima da hora solar, e quando se fala de acabar com este absurdo de mudar a hora, se o tempo fica sempre parado!, mas, cuidado, alguns ingénuos querem afastar-se do sol definitivamente, leio este simpático livrinho. Sobre o tempo métrico, aquele que se captura, nos relógios...
E há espaços onde não há tempo, onde o espaço se esgota num sabor, onde o olhar se perde num cheiro...
https://acoudelaria.com/ementa/#programs
e aqui, ontem:
https://acoudelaria.com/cozido-de-carnes-bravas/
dia dessa mudança aqui estivemos, numa local fora de tempo.
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Foi para um fimde:
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Sobre a burka
Sou radicalmente contra esta. Ofende as mulheres, avilta os seus direitos, e introduz a religiosidade no espaço público, e o pior machismo a essa doutrina associado.
Defender os direitos humanos é desde logo ter posição e espinha direita, e ética.
Não há grande discussão sobre esse tema.
E tão pouco acho excessivo que a lei imponha que as pessoas, homens ou mulheres no espaço público tenham que mostrar a cara, e mesmo que tal seja vertido em lei.
E estou em linha com muitas feministas, quase todas e também muitas islamitas, que recusam o aprisionar dos corpos das mulheres e também o de as manter restritas a espaços internos e a prisões domiciliárias. O Estado tem, deve intervir, seja no direito à saúde, seja no direito à educação, seja no direito de cidadania. Não aceito a teoria que se se proibir a burka as mulheres não saiem de casa. Não estamos no Afeganistão ou na Árabia Wabita, ou até no Irão onde não é, certo a burka que impera, a luta por ter os cabelos livres é a luta pela liberdade, aí.
Tenho que dizer, eu fundador da secção portuguesa da Amnistia Internacional e em 3 ou 4 mandatos vice-presidente de diversos órgãos da vergonha em relação ao que transpirou da posição da entidade, hoje essencialmente uma burocracia e nomenclatura em Portugal. Que gasta 80% dos recursos, do dinheiro das contribuições e donativos, a para pagar, régios salários.
Sobre a burka, também tenho que dizer que não quero, não aceito que me metam essa no olho. Em Portugal não existe esse problema, nunca, nunca vi ninguém (uma vez no metro!) com esse instrumento de tortura vestido.
Ora a AI também defende a tortura? Independentemente de outras considerações, é lamentável. E até que coarte a liberdade dos membros se ôpor a essa absurda posição.
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A estória do Poseidon é um exemplo determinante para o nosso futuro.
Andei pelo Doc, este ano fui mais selectivo.
Sexta 17 vi um filme interessante sobre a Palestina " Two Meters of this Land" de Ahmad Natche (embora com mais de 10 anos!) e outro mau, muito mau, que debaixo da capa do anti-racismo é um racismo invertido e um wokismo absurdo, e mal, muito mal realizado titulado "Complô". Tive que sair a meio, tal era o dislate.
Já no Sábado 18 em compensação vi um que sendo titulado com "borboletas" de Tatiana Fuentes Sadowski "The Memory of the Butterflies" é uma análise magistral do colonialismo, racismo e escravatura e um documentário a sério, não tem borboletas.
E Domingo 19 um filme de culto com muitos dos amigos de Burroughs "Nova '78" de Aaron Brookner e Rodrigo Areias.
Segunda 20 de Rossana Torres, e Hiroatsu Suzuki, também, filha de um querido amigo um filme sobre o rio do tempo, com imagens paradas e sons recriados com ilusão e memória "Água Mãe".
Terça 21 "Under the Flags, the Sun" de Juanjo Pereira, deixou-me um pouco desconsolado, uma das piores ditaduras do mundo, a de Stroessner, no Paraguai, que se continua nos dias de hoje, mais ou menos, é tratada como se só fosse o receptáculo da excreta nazi e com uns tantos presos políticos.... por isso estava o embaixador na sala....claro que se percebe a lógica da propaganda, colorada...
Quarta 22 mais uma boa surpresa, "Ghost Elephants" de Werner Herzog, a busca de uma variedade de elefantes grandes de floresta, e o envolvimento.
E finalmente na Quinta 23 fui ver "Toni, My Father" de Anna Negri, mto interessante filme pessoal sobre as contradições entre a vida pessoal de um grande filósofo e as lutas políticas e as suas mentiras e manipulações.
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A desmontagem do discurso científico e do que lhe está por trás, mentiras, manipulações, interesses espúrios, tudo o que faz a hegemonia, a obsolescência e a entropia.
Casos e mais casos de falsificações cientificas e sempre o discurso do produtivismo.
Labels: Décroiscience, Desmontando as manipulações, Tecno-cientificismo
Só agora tenho tido tempo para ler, atentamente, sobretudo dado que tenho várias apresentações deste previstas, este documento de 1ª água sobre a vida, os incidentes e acidentes, e outros berbicachos da nuclear de Almaraz. onde tenho um capítulo, que aqui trarei, além de outras colaborações:
exaustivo e meticuloso, e textos de registo além da estória à minúcia.
É incrível que não tenha passado um ano sem que Almaraz não tenha estado al borde de um grave ou muito grave acidente, Nª Senhora de Fátima ou a mera sorte dos dados nos protegeu ou pelo menos com o seu manto impediu que as radiações chegassem até nós, talvez.
Detalhado ano por ano todos os problemas e outras ainda houve, estão aqui.
Os artigos de opinião também são delícia, como dizem os nossos irmãos no Sul.
E não posso deixar de agradecer os agradecimentos do meu querido amigo Chema, que nesses esboça uma história de vida, que compartimos.
Em Lisboa no dia 6 de Novembro na Casa do Comum pelas 18.30 será discutido. Em Sevilha, em Évora, em Ferrel já está em agenda.
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Morreu António Borges Coelho, insigne mestre e grande, enorme historiador e um homem bom, muito bom.
Tinha-o como amigo no coração, respondeu-me com um postal de grande amizade quando lhe enviei o livro sobre Autarquias, aqui já muito referido, que a ele também se deve, às suas investigações sobre os primórdios da nossa organização do território.
Para ele, em sua memória aqui, chegado de Moçambique por mão amiga, este Mocho, símbolo da cultura, do estudo e da resistência, todas as três qualidades que também faziam o Mestre A.B.C.
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Um livro que se lê com um arrepio a subir pela espinha. A ocupação, colonização sionista dos territórios árabes é uma dor. E a vida resiste, os livros dela fazem parte.
Hoje estive de visita ao Centro Operacional de Resíduos da Veolia, perto de Lisboa.
Explicações interessantes visita útil, mas muitas questões ficaram no ar, além da sobre os produtos finais.
Esta ér a mais fácil, mas.
Já com as cápsulas, embora o alumínio seja de valia...
Já o trabalho duro de limpar estas placas terá algum seguimento....
e aqui a entrada:
em rolos...
e aqui um dos mistérios deste ganhócio, os leilões, leilão para isto, leilão para aquilo e transporte para aqui e acolá, sem qualquer sentido:
Um empresa com valor, mas....
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