Hoje é o imbecil dia dito de reflexão. depois de meses de ruído e nonsense, disparates e mais ruído querem que reflictamos para uma suposta, suposta mesmo representação. Já disse tudo o que tinha a dizer sobre o iníquo sistema eleitoral e também sobre a ilusão da representação.
Hoje vou reflectir o mesmo que reflicto todos os dias. E num intervalo islandês actualizo uma leitura interessante sobre gastronomia. irei em breve escrever sobre essa islandesa, e recordo mais um documento sobre o Holocausto que os sionistas seguindo os seus émulos numa lógica como de Estocolmo, têm prepetado na Palestina. E eu judeu me confesso!
Aqui um revista agradável:
uma capa notável!E aqui um filme, que dá os dois lados, um do horror e outro da vida que resiste:
https://www.imdb.com/pt/video/vi3549218073/
não percam, quem ainda tem estômago fica com uma forte dor, os outros continuamos a resistir!
Labels: Eleições, Gastronomia, sionismo
Este mais no quadro de partilhas, conceptuais e políticas.....
em linha com o que defendo no meu último livro, e sobre cujo tenho perorado.Preenchi um questionário sobre eleições europeias, no Expresso. Não sei onde raio foram encontrar as perguntas, mas infelizmente, por exemplo nem uma sobre a principal área de desperdício da U.E., a Política Agrícola Comum todas, todas as perguntas têm o dedo da hegemonia, são preparadas para as respostas no quadro dessa. E são todas, ou quase todas são manipuladas nos seus considerandos, muitas vezes eles próprios falsidades.
Mesmo assim respondi e deu que estou entre os 75% e os 70% entre a esquerda europeia, os verdes e os socialistas e cerca de 60% com os liberais. Os outros variáveis mas todos com negativas de chumbo.
Embora seja um europeísta e federalista já estou muito desiludido com os cenários eleitorais, sendo eu a favor de partidos transnacionais em que os europeus possamos votar. Acho inacreditável as limitações eleitorais que nos continuam a constranger, e ainda mais que estas eleições sejam dominadas pelos espaços nacionais e ainda mais pelo nazionalismo que vai dominar os processos eleitorais.
Talvez esteja em Espanha na altura das votações, talvez esteja por outro lado, mas certamente não me tirarão o sono, que já é pouco, salvaguardado pela sesta.
É que ainda por cima, as tais perguntas o ignoram totalmente, nem se problematiza a reforma das instituições europeias, no sentido do aprofundamento da democracia e a diminuição dos Estados-nacionais, e mais poderes para o único órgão eleito, o mesmo.
Labels: Eleições, Parlamento Europeu, Politica
Apesar do rolo compressor do apelo ao voto, como se fosse o sinequanon da democracia um terço dos eleitores (3 milhões!) não o meteu na urna, o dobro de qual dos partidos mais votados.
E não houve hipótese de defender o direito e a justiça do não voto. Ora os que votaram tem o resultado de um sistema eleitoral obstruso e deste sistema de partidos sem democracia.
Estou, como sempre estive, na oposição, militante.
Isto é o que resta da miserável campanha eleitoral a que assistimos.
só sobra um copo de vinho. Não, não podemos votar.Ah, Ah, Ah!
O voto não é obrigatório e por não votar não perdemos nenhum direito de cidadania, antes pelo contrário, estamos a manifestar-nos contra o sistema, seja o sistema eleitoral que perverte o voto popular ao desestruturar o método de Hondt esvaindo-o por círculos eleitorais onde o voto não tem igual representação (há círculos em que 30% do votos não elegem, podem não eleger ninguém!) e por o voto ter sido cooptado por estruturas escassamente democráticas chamadas partidos, que são todos, todos eles dominados por uma casta que os domina totalmente, sem permitir adequadamente outra expressão que a voz do chefe.
Ao não votar, e admito o voto branco ou nulo, como expressão adequada também desta posição do contra, que é de certa forma um protesto adicional, que é o de anular a nulidade que são os programas e projectos que nos são apresentados. As alterações climáticas não existem e a guerra é lá longe. E o ambiente não dá votos.
Vejamos o Chega, o Livre e o IL defendem a opção nuclear o que como sabemos é um crime ambiental, um disparate energético e um buraco economicamente. Além que o Chega é fascista e contra a democracia liberal. O AD e o PS defendem o produtivismo a todo o gás (seja esse o hidrogénio, o intensivismo agrícola, os carrinhos eléctricos, o todo turismo, o mais, mais, mais) quando sabemos que as alterações climáticas não vão desaparecer com varinha mágica e daqui a nada vamos andar atrás do prejuízo, não digam que não avisámos. O CDU e o BE infelizmente ainda vivem de mitologias e andam no século XX sem perceber que para saírem do seu marasmo teriam que ultrapassar o defunto marxismo e entrar noutro tempo, noutra linguagem e noutros projectos. Sobre os dos animais não tenho nada a dizer, gosto muito de animais e tenho pena que sejam tão maltratados por gente que ignora tudo da ruralidade e até da lógica dos animais domésticos urbanos (que deveriam ser limitados e objecto de sanções por uso indevido), e o PAN deveria ser declarado inconstitucional, por desrespeito dos direitos humanos.
Sobre o restante lixo nem vale a pena perder uma linha.
Espero que fique tudo claro, clarinho.
Um fiasco, esta representação!
Aqui, no número 814, dou algumas dicas, que irei manter, em próximos números (inscrevam-se!) sobre algumas coisa, pensamentos, ideias que se devem concluir do acto eleitoral recente, onde um partido com 25% do universo eleitoral e 41% dos votos expressos tem 55% da representação parlamentar (e venham-me falar dos círculos eleitorais e do método dessas).
Nada contra o P.S. que beneficia do sistema que já beneficiou a A.D., mas contra a nomenclatura de analistas (onde os foram buscar?) e comentadores e alguns jornalistas ora putativos especialistas disto e daquilo, que metem estes factos para debaixo do tapete, pois são a base modo de vida.
Perorar sobre o que convém ao sistema, mesmo quando dizem bla, bla, bla.
Aqui:
https://obseribericoenergia.pt/index.php/arquivo/ultimo-envio
e aqui em primeira mão venho informar que haverá novidades, desde logo "fogo sobre o quartel general" slogan que nos enche o espírito de nostalgias definitivamente passadas.
Labels: Eleições, reforma do sistema eleitoral
É uma pouca vergonha, três meses, 3!, de campanha eleitoral. Para ficar tudo na mesma.
Eu, salvo se o céu me cair na cabeça, irei votar nos mesmos, de quase sempre, salvo parcialmente nas autárquicas onde deito voto útil:
temos um sistema político partidocrático e infecto, um sistema eleitoral sem qualquer responsabilidade nominal e uma perversão do estabelecido método de Hondt, e total falta vontade aos actuais caciques para mudar esse sistema.
Ou não votarei, como me é habitual, ou se votar será nulo, que já dei para este peditório.
E vamos ter 3 meses, três de campanha, que já está na estrada, e em breve poluirá, novamente todo o país, com caratonhas de meter medo ao susto.
Labels: Eleições, pensamento libertário, reforma do sistema eleitoral, Zé Povinho
Do O.I.E. de amanhã:
#
Produzi e colaborei em mais de uma dezena de programas eleitorais em 3 ou 4 municípios. Em vários dos meus livros abordo temas autárquicos e tenho dois livros especificamente sobre estas.
Um com o meu velho amigo e camarada Tomaz Albuquerque, O Clientelismo, que ora voltámos a assinar na Feira do Livro, e outro dos anos 80 (julgo que de 1983, ano eleitoral autárquico) com o meu saudoso amigo Humberto da Cruz e outros camaradas do Amigos da Terra, que editado ficou um pequeno opúsculo "Questionário aos Partidos e Eleitores", com 37 perguntas sobre todos os temas e poderes destes órgãos de poder*
Exerci 3 mandatos de vereador ( com Kruz Abecassis e 2 António Costa) e 1 de deputado municipal e vejo com angustia, muita, a enorme superficialidade e tontadas em que está mergulhada esta campanha, deprimente, seja por total ignorância das competências dos poderes locais, ou simplesmente por simples e mera boçalidade dos candidatos.
Tenho sugerido e seguido algumas ideias, aqui e ali, e apoio alguns amigos que se esforçam contra as máquinas trituradoras, difíceis de bater, mas só perde quem desiste de lutar. Para eles um abraço fraterno.
Até dia 26 estarei a águas, mas acompanho, a horas incertas, o processo e votarei nesse dia, embora discorde do sistema de poderes autárquicos e portanto será nessa linha.
É possível que alguns dos próximos dias, ainda incertos os horários termais, haja falhas no O.I.E., que comemora 3 anos esta 6ª feira dia 17 de Setembro!
* Tendo encontrado um exemplar verifiquei, a memória já tem falhas, verifiquei que este era para as legislativas desse ano. Tem um capítulo sobre Urbanismo e Saúde Pública, que serve como uma meia nas autarquias.Um documento histórico e para a História! (Capa em anexo)
Labels: Autarquias, Eleições, Livros
Tivemos as eleições mais inúteis da democracia portuguesa, e as mais perigosas. O Presidencialismo (vejam-se os outros casos) é ao caminho para a destruição da discussão civilizada entre projectos e para as ditaduras. Sou por uma Republica parlamentar com processo indirecto de eleição (a discutir, mas um misto de parlamento e autarquias).
Disse a vários, que tomaram isso como indicação de voto (que pessoalmente não exerço neste caso) que só um candidato tinha perfil e gravitas para Presidente da República. Obrigado Marcelo!
Aconcelhei membros da direcção do Bloco a retirar a candidatura da Marisa (que está mal, a olhos vistos), e referi que iria ter 3%, acertei e foi um enxovalho. Que também foi da Ana que fez a pior campanha que podia ter feito, desprezando o seu eleitorado e olhando para dentro do P.S. e dos seus ódios de estimação, foi lamentável, e não que não tenha tido quem a avisasse!
Curioso como tenho referido é os vasos comunicantes entre o PCP e o Chega. O PCP teve a sua pior votação de sempre o Ferreira teve menos 4.000 votos que o padre que tinha sido uma desgraça nas últimas, disfarçada com um percentagem infimamente maior, mas ridícula igual.
No Alentejo e por todo o país o voto PC vai passando para o Chega, como aconteceu em França entre o PCF e a Frente Nacional ou em Itália, em menor grau, aqui para os nacionalistas e xenofobos. É que já não existe classe operária e o voto no PCP é o de um lumpen sem eira nem beira, sem ideologia nem projecto. O discurso de pau fechado é melhor representado pelo candidato a ditador que já usa todos os truques de demagogia e de médias, que contribuem (porquê?) para a sua projecção. E estou de acordo com alguém que disse, eu próprio aqui já o tinha afirmado, a ideia de ilegalizar o Chega e as manifestações de outro lumpen contra este só lhe aumentam o crédito.
Recordo quando o meu amigo Pannella foi falar a um congresso do então M.S.I. (grupo mussoliniano nos anos 60) foi muito, muito criticado., mas eles .... acabaram, e entraram no jogo democrático.
Tema para ir acompanhando, sendo certo que nesta eleições não se discutiu nada, mesmo nada que tenha que ver com os poderes, quase nulos, do Presidente.
Haja luz.
E uma "Justícia Branca", que me envia Raimundo Quintal:
Labels: Eleições, Presidenciais
http://carmoeatrindade.blogspot.com/search/label/Nuclear
e pelo que leio e me dizem a candidatura de Ana Gomes já borregou.
Caiu no erro, principal, que logo lha apontei há mais de 2 meses e agora mais recentemente. É um Manel Alegre II ou um Sampaio da Novoa sem névoa nem nada. Nada de novo, nada de inspirador, e buscando o apoio desesperadamente de quem não lho vai dar e até lhe deu uma resposta clara ao integrar a comissão de Honra do corrupto Presidente do Benfica.
E algumas almas penadas que lhe têm vindo a dar apoio, vá-lhes Deus, que são alguns do pior da nossa sociedade e política, bem pode ela dizer que não é responsável por quem a apoio mas quando se anuncia com o carro vassoura....
Bom temos mais que fazer, nunca fui, como já referi, salvo os envolvimentos em duas ( a 1ª de Otelo e a 2 voltas da 1ª de Soares) e da descoberta de um campo de concentração por detrás de um candidato (com o apoio do histórico Ramos de Almeida!), mas só nas outras 2 votei. Não irei votar nas próximas e não acho que o redondismo do actual Presidente mereça qualquer simpatia, mas certamente com mais o menos votos e percentagem por lá continuará.
O problema é o sistema, que de semi-presidencial está coxo, dado que o dito é um mero verbo de encher, a não ser que projectasse uma ideia de futuro (luta contra as alterações climáticas) e de presente (luta contra os compadrios, o jeitinho e a corrupção) e de transição ( projectos e ideias de reforma do espaço), mas isso não iremos ter.
Candidaturas de partido, que irão salvo num caso, reduzir em vez de aumentar, candidatura que aspira a tê-lo e que se enredará nessa converseta, e o Presidente eleito, qual monarca.
Tudo dito.
Labels: Eleições, Presidenciais, Presidente
Labels: Eleições, Eleições 2019
Labels: Cabo Verde, cachupa, Eleições, Filmes
Labels: Eleições
Labels: Eleições, Nós Cidadãos, Politica