insignificante
Saturday, September 06, 2025
 

 Artigo interessante, como habitual, de Nuno Campos sobre o Erinaceus europaes, no último número da Gazeta da Beira recorda-me o "meu" em Lanzarote.


 e aqui:

https://naturdata.com/especie/Erinaceus-europaeus/6577/0/ 

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 Antes de me retirar leio um livro curioso, que recentemente me recomendaram:


 já só se encontra em alfarrabista. Mas tirando algumas descobertas do marialvismo de alguns autores, até consagrados, é um livro muito datado.

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Friday, September 05, 2025
 

 Já está seleccionado para uma das, talvez a, leitura no retiro natalício deste ano:


 este de vez em quando o compulso, mas a minha leitura foi a tradução de mestre Aquilino Ribeiro, que usa um português de alta qualidade e densidade.

Este ano, com um cada vez melhor domínio do castelhano, será esta edição, de 1300 páginas da Real Academia.

Livro em posta anterior de Muñoz Molina abriu as águas. 

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 "Somos ervas daninhas mamíferas e erectas" , diz-nos Dorian Sagan ,  e já com Lynn Margulis acrescenta que somos/vivemos "enorme sistema vivo dominado por micróbios", até o oxigéneo que respiramos é um resíduo microbiano.

Um livrinho de culto, lido numa hora de meia enquanto esperava arranjo do carro.

de onde piquei estas:



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Thursday, September 04, 2025
 

 

Obsolescência, sustentáculo do actual sistema

“COLIBRISMO, é a crença que a mudança ecológica resultará da soma das pequenas acções individuais.”

Michael Löwy

1-Não quero semear desassossego, mas estamos tramados. Tudo o que vemos e lemos, claro fora do rolo compressor dominante, nos indica que vivemos tempos “impossíveis.” A ruptura de 7 dos 9 parametros que permitem a vida, humana, na terra mostra que vivemos desfocados da realidade.

Aqui os 9: Fluxos biogeoquímicos; Novas substâncias; Uso dos solos; Integridade da biosesfera; Alterações climáticas; Água “fresca”; Acidificação oceânica; Depleção do ozono estratosférico; Alteração da carga de aerossóis. *

Estes são os elementos que nos referem são básicos para permitir a vida na Terra, a nossa, pelo menos. E 7 deles já ultrapassaram os limites e os outros 2 estão perto. E basta que 3 sejam ultrapassados para o colapso.

Pensei escrever sobre esses, mas vou deixar para livro em curso de elaboração, e para conferências que tenho produzido, mas não queria deixar de vos dizer, que nada que nos impingem jornais, televisões, televisões e redes sociais merece, salvo escassas e excepções a mínima credibilidade. Vivemos submersos pela hegemonia que nos escamoteia o mundo e continua a mergulhar-nos na obsolescência do consumo, e todas as hidras que a estruturam, referidas no meu livro “ O Apocalipse Incerto”.

2- A Obsolescência é um conceito especialmente desenvolvido por um grande filósofo e activista social, que com a sua ex-companheira é também o criador do conceito da banalidade do mal, que hoje se deve enfiar nos sucessores dos nazis que são os sionistas, na sua lógica política, no seu racismo associado ao genocídio, e na sua invenção da história, os dois, Anders e Arendt judeus anti-sionistas. Mas é Gunther Andrers que desenvolve num dos seus muitos magnus, obras mestras de espessura e qualidade, o conceito da obsolescência, articulado também com o lançamento das bombas nucleares, esse pavoroso crime sobre o Japão, com meros objectivos geo-políticos (amedrontar Stalin). Anders foi também um dos fundadores dos Grünen, Verdes alemães, dos quais se afastou quando eles deixaram de ser contra as guerras, sem na altura terem ainda chegado a ser, como hoje, um partido armamentista.

3- Obsolescência é a sociedade espectáculo em que vivemos, em que tudo é ficção, é a sociedade do usa e deita fora em que estamos mergulhados, é a sociedade do inútil e do crescimento desse, permanente. É a sociedade onde as notícias deixaram de o ser porque o contraditório desapareceu, todos, todos dizem o mesmo, pela mesma pauta, embora com contradições aparentes (o caso dos fogos é outro paradigma!).

Não se vê, pouco se lê e raras vezes se ouve, nos médias outro discurso que não seja o da obsolescência. E se aqui e ali há alguma resistência rapidamente se procura controlá-la ou enquadrá-la no âmbito do poder.

A Obsolescência é base da Hegemonia e aliada da Entropia.

4- Temos um sistema que sem sequer se aperceber (claro alguns já estão a preparar a fuga para Marte) está já em colapso. Nem vale a pena referir casos. Mas também estamos cada vez menos capazes de gerar rupturas, criar outras condições, desenvolver alternativas ao sistema de produção. Desde que os heróicos ludistas, revolucionários do século XVIII, tentaram inverter destruindo as máquinas industriais, só temos o produtivismo a continuar o caminho da Obsolescência.

E sabemos que não é por eu fazer reciclagem, comer local e saudável, poupar recursos, reduzir consumos, rezar ou meditar, participar em acções de filantropia, ou dar para carências, subscrever milhares de petições e abaixo-assinados que seja o que for vai ser alterado. O sistema necessita que o desliguemos. Todos, Todos. Todos.

*Não quero deixar os leitores no escuro. Aqui: está tudo:

https://www.stockholmresilience.org

 

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Wednesday, September 03, 2025
 

 Não costumo publicar aqui textos que não meus, mas dado o depaupério anti-taurino, contra o mundo rural, a ruralidade e os direitos humanos, incluindo o direito ao bom nome, dados os insultos desbragados que um forcado morto foi alvo, dada a cada vez maior imbecilidade, muitas vezes acobertada com discursos pseudo-intelectuais e que se arrogam o de cultura, venho hoje aqui trazer, gentilmente enviado por ele, o texto do meu amigo Luis Capaucha, ontem publicado num jornal:

Festa de Toiros, celebração da vida
Não costumo responder às investidas do PAN contra a tauromaquia porque considero que estaria a alimentar a estratégia de um partido que se vai tornando irrelevante por culpa própria e que vê nelas uma tábua de salvação. Vou a jogo porque deixar sem resposta o artigo de Inês Sousa Real (ISR), líder do PAN, que o Público publicou no dia 30 de agosto, pode deixar que pareçam razoáveis e verdadeiras as invetivas que ali desfila. 
 A propósito da morte de um forcado e de um espectador no Campo Pequeno ISR titula assim o seu artigo de opinião: “a tradição não pode valer mais que a vida humana ou animal”. Concordo, nada vale mais do que a vida, cada vida, e discordo radicalmente da equiparação da vida humana à dos animais. Mas celebrar a vida implica esconder a morte? É claro que vivemos num quadro cultural em que tanto se nega a morte quando é próxima, como se exibem sem pudor matanças reais ou lúdicas na esfera mediática (tradicional ou digital), e essa é uma distorção cultural que não faz bem às nossas sociedades. A morte existe e deve ser respeitada. E percebida como parte da vida. Reconhecer a morte e enfrentá-la é celebrar a vida. Propõe ISR que se abulam todas as práticas em que a morte pode ocorrer podendo ser evitada? No desporto? No lazer, por exemplo, nas praias? Quem não entende a morte, não pode compreender a vida nem a alegria festiva com que se celebra. A celebração de rituais tradicionais, que conformam identidades presentes, é espaço de vida, mesmo quando se evoca a morte ou quando ela, infelizmente, pode ocorrer.
Apresenta ISR o triste acontecimento da morte de um forcado valente na arena que emocionou todo o país como pretexto para acabar com o sofrimento causado pela tauromaquia a pessoas e animais. No discurso anti-touradas é permanente a confusão entre pessoas e animais, típica de um partido animalista como o PAN. Como o é a tradicional confusão entre dor e sofrimento. São coisas muito distintas. Pelo que nos ensinam as neurociências e nós já intuíamos, a dor pode causar sofrimento, mas também felicidade, ao mesmo tempo que o sofrimento e a infelicidade podem andar completamente arredadas, e andam tantas vezes, do tipo de dor a que ISR se refere, a física. Assim, calcula ISR o sofrimento que causaríamos a centenas de milhares de portugueses que gostam de touradas se estas fossem banidas? Sofreriam amargamente, como sofrem todos os oprimidos!
Acusa ISR os interesses do lobby da tauromaquia de serem responsáveis pelos acidentes que ocorrem numa praça de toiros. Pobre lobby, cujos recursos são tão escassos quando comparados com os recursos da indústria PET e das indústrias culturais que suportam generosamente o lobby animalista. Uma gota de água taurina no oceano dos interesses animalistas. Apesar desta desproporção de recursos, a Festa resiste e persiste. Porquê? Porque as pessoas querem e porque a tauromaquia se reproduz transmitindo-se enquanto cultura de geração em geração. Enquanto houver democracia e crianças a brincar aos toiros, haverá tauromaquia, uma arte maior que o nosso povo cultiva. 
Já agora, sublinhe-se o tom completamente demagógico do artigo, revelado na atribuição da causa da morte de um aficionado na bancada nessa noite à comoção provocada pela morte do forcado. Esse espectador era um grande aficionado que certamente se indignaria com a vil utilização da sua morte para fins propagandísticos. Morreu, ao que sei,  devido a um aneurisma da aorta. A corrida de toiros é coisa de emoções, mas quer ISR abolir s emoções e todos os contextos em que se geram? A falta de respeito e de compaixão de ISR não tem limites.
ISR jura que não a move o ódio e que o PAN não se regozijou nem regozijará com a morte de pessoas. Oficialmente, talvez não, por cobardia. Mas as mensagens indecentes passadas nas redes sociais, a maioria da autoria de perfis falsos típicos dos anti-taurinos, foram escritas por quem, senão por simpatizantes e militantes do PAN e da plataforma  Basta de touradas? Tanta hipocrisia! O PAN é, de facto, responsável e autor moral dessas mensagens ignominiosas. 
Afirma ISR que, segundo indicam vários estudos, a “maioria da população portuguesa rejeita” as touradas, que “não deseja ver apoiadas com o seu dinheiro”. Cabe perguntar: que estudos? Não há nenhum estudo credível a suportar esta afirmação e a única sondagem séria feita sobre o assunto, realizada pela Eurosondagem, mostra que os que apoiam a proibição são uma escassa minoria, perto de 10%, sendo quase o dobro os que afirmam gostar de toiros. E de que dinheiro fala ISR? São centenas de milhares as pessoas que todos os anos passam pelas bilheteiras das praças a comprar os seus bilhetes. Estão, sim, dispostos a pagar e pagam. Subsídios do Estado? É mentira, não há! Trata-se, talvez, da única atividade cultural que não é subsidiada pelo Estado sendo que, pelo contrário, contribui significativamente para o orçamento da cultura.
ISR continua a reclamar contra a presença de crianças em corridas de toiros. Chama em sua defesa recomendações feitas pelo Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas e a Ordem dos Psicólogos. Sejamos claros: nem o Comité nem a Ordem apresentam uma única prova científica de que a participação de crianças, quer como espectadores, quer como protagonistas em espetáculos adequados à sua idade e desenvoltura técnica, tem efeitos negativos no seu carácter e no seu comportamento. Pelo contrário, os estudos científicos que se conhecem desmentem totalmente qualquer impacto negativo. Eu próprio, com outros colegas, publiquei um artigo em revista científica com revisão pelos pares em que se demonstra ser nula a relação entre a densidade tauromáquica nos concelhos de Portugal e os índices de criminalidade e os índices de desenvolvimento concelhio – assim se desmentindo, de passagem, a ideia de que a tauromaquia é coisa do passado, retrógrada e atávica. E o psicólogo David Guillén, da Universidade Aberta de Madrid, vem há muito investigando o impacto da participação de jovens em escolas de toureio e em grupos de forcados no desenvolvimento da personalidade. Pois bem, comparados com outros jovens, os impactos são muito positivos, semelhantes à participação em desportos que exigem muita concentração, foco, determinação e controlo. O que ele nos explica é que os conteúdos violentos são filtrados pela mediação do ritual e são descodificados pelos adultos significativos, que transformam esses conteúdos em valores e atitudes positivas. Para estes jovens não se justificam proibições de telemóveis nas escolas, porque são mais sociáveis, mais autónomos e capazes de avaliar o risco. Gostam dos animais, como gostava Manuel Maria Trindade, mas não os confundem com as pessoas, nem substituem umas pelos outros.
Indigna-se ISR que se possa realizar outra corrida de toiros no Campo Pequeno, por falta de respeito. Suprema hipocrisia. E total incompreensão do que está em causa. Desrespeitar a memória de um jovem forcado como Manuel Maria Trindade, morto ao consumar uma pega, seria negar a sua cultura, os seus valores. Esses são os valores da coragem, do arrojo, do auto-controlo, da solidariedade, da amizade, da confiança nos amigos, do amor ao toiro, e deixar que eles morressem com o herói que, conscientemente, num ato de suprema liberdade, celebrou o ritual sagrado do encontro com o animal sagrado, bravo, força da natureza. Continuar a festa é também honrar os seus heróis. A Festa de toiros é liturgia de morte e de vida, em que a morte não é apenas representada simbolicamente, é um perigo real. A generosidade de quem entrega a sua vida em supremo sacrifício, é semente de vida, celebração da vida, que continua. É esse o sentido profundo da Festa. A diversão de que fala ISR é apenas a espuma que emana da vida, tendo na base a verdade derradeira cuja perceção é própria do Homem, de nenhum outro animal. Continuar as corridas é gritar liberdade e vida. E esse grito continuará enquanto as praças de toiros continuarem a encher-se de pessoas, cidadãos inteiros, que se revêm nesta Festa e se projetam no exemplo dos seus heróis.
Luís Capucha
Sociólogo, Presidente da Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal

 

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Monday, September 01, 2025
 

 É um dos críticos de referência da sociedade do espectáculo em que vivemos mergulhados.

Esta nota sobre o filme dele que irei ver no Ideal diz tudo:

A must seen. Debord's anti cinema statement might be considered repellent in his first film (when it is extremist innovation); but in this one, the use of stills upon which the discourse progresses from the evocation of the mechanisms of the society of the spectacle, the alienation by consumption, the oppression of modern society to the deception of imbecile propaganda cinema, transmitting falsehood, to considerations about Paris, the loss of its true spirit and about himself, Guy Debord, is not only an illustration of détournement. It is a beautiful work in which the relation between the image and the narration is incessantly questioned; the two expressions interfere enigmatically, in a secret game of analogies, they collide, complete each others, combine to produce a third element that a linear use of cinematic images produced for the narration would fail to achieve. Not only the political content is pretty up to date but it is simply a beautiful work of modern visual poetry. 

este o cartaz que anuncia os filmes dele.

Irei ver este:

que ele achou útil editar em livro....



 

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civetta.buho@gmail.com

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