Apelo ao não voto, ou quem quiser votar que vote branco ou nulo, que todos eles são verdadeiras nulidades e mais brancos que o susto. As presidenciais, directas são, como tenho escrito em vários momentos, um dos erros do sistema constitucional (o outro, mas esse susceptível de ser modificado, é o sistema eleitoral para as autarquias e também o para as legislativas....).
Votei 3 vezes nestas (ou melhor em 2, que numa repeti) e fiz ainda campanha noutras 2 (em que já não votei), embora numa discreta, na outra investiguei o campo de São Nicolau..... mas na altura era iminente.
Hoje não interessa nada, nada mesmo. Conheço pessoalmente três dos candidatos e só tenho boa opinião do António Filipe, que não concorre a estas eleições, mas por obrigação partidária. É boa pessoa, sólido e estudioso. Tenho parentes a apoiá-lo, mas....e dos outros que conheço não posso dizer nada, nada mesmo.
Estas eleições trazem-me ao pensamento um artigo de Charles M. Schulz, que hoje me enviaram:
todos a falar ao mesmo tempo e nenhum a alinhar a bota com a perdigota, nem a dizer algo com jeito.O melhor é o cão. Grande Snoopy!
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Islândia policial, negro....
um livro que corre pelas paisagens islandesas e por uma família de crápulas, de muito ricos como é o caso. Com um enredo de excelência embora o final pudesse ter mais força.
A seguir...
Labels: Islândia, livro negro, Policial
A história é uma grande trapaça.
A história do 1º de Dezembro, por exemplo. Não havia, nunca houve nenhum desejo de alteração da situação ibérica. Houve meia dúzia de criminosos que atiraram um duque pela janela e arregimentaram a população e proclamaram outro duque rei, ao serviço de determinados interesses económicos e contra outros. E depois seguiram-se 30 ou 40 anos de guerra, em que houve lutas internas, escaramuças com outros povos ibéricos, iguais a nós e enganados por outros elementos da nobreza. Na maior parte do país ignorava-se a titularidade.
Já entrados no século XVIII finalmente consagrou-se uma entidade estatal, em detrimento de outra, a Ibéria, que ficou todavia com os países catalães. A burguesia embrionária em aliança com sectores da nobreza nacional estruturou então o que viria a constituir, ao longo do século XVIII (sobretudo com Pombal), e sobretudo com as invasões napoleónicas, do século XIX a armadura do incipiente e troglodita capitalismo nacional.
A independência nunca foi tema, a nação só existe a partir do século XX, o que temos é um Estado ao serviço e a favor de interesses, comerciais e escassamente industriais sempre ligados a actividades primárias.
Hoje, faz parte do mito, temos um feriado, desprezado ou melhor ignorado pelo povo.
Viva a Ibéria dos povos.
Nota:
O Insignificante teve o mês passado perto das 60.000 visitas, e mesmo se calcular metade são por acaso ou acidente, temos mais de 1.000 por dia, hoje por exemplo foram 1.700.
Mais do que grande parte dos órgãos de informação.....
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