Cruzei-me julgo que 2 ou 3 vezes com ele e o encontrei um personagem, com P grande:
Aqui um documento de grande qualidade:
https://aideiablog.wordpress.com/2025/05/21/genealogia-de-um-esquerdista-desalinhado/
sobre Maio 68, sobre o 25, sobre a vida.
Labels: 25 de Abril, Henrique Garcia Pereira, Maio 68, pensamento libertário
Sabia do seu estado, mas a ceifeira não deixa sempre de nos surpreender.
Tenho os seus livros e textos em grande estima e apreço:
e aqui deixo este blog em homenagem a um grande linguista.
Labels: Fernando Venâncio, linguagem, línguas
Como todos os livros compactos foi difícil o início...
mas é um romance notável, que prende desde logo, uma trama familiar islandesa complexa.Por uma Extremadura sem Nucleares
Não ao prolongamento de Almaraz
A central nuclear de Almaraz (CNA) já ultrapassou largamente o seu período de vida útil e é uma instalação que nunca se deveria ter construído seja pela sua perigosidade seja pela gestão impossível dos seus resíduos, além de se encontrar numa situação de degradação dado o seu prolongado ciclo de funcionamento, já superando os 40 anos, pelo que pretender alargar a sua vida útil é um exercício de irresponsabilidade que coloca em risco a população, o que não parece preocupar as autoridades extremenhas, que parecem mais interessadas em captar votos de forma populista na comarca de Arañuelo.
A CNA também afecta Portugal que já teve situações de alarme graves, ao estar situada a 100 Kms da central e ter o Tejo como receptor habitual de partículas radioactivas (chegou a ser colocado em causa o abastecimento de água à cidade de Lisboa e a C.M.L. aprovou uma moção exigindo ao governo português acção, o que se tem verificado seja no Parlamento seja pelos diversos governos). Existem riscos naturais e tecnológicos, em caso de acidente, sendo de notar os possíveis incêndios, assim como a hipótese de ruptura da barragem de Valdecañas.
As companhias proprietárias da CNA, Iberdrola, Endesa e Naturgy mostram-se completamente alheias à perda de postos de trabalho que implica o encerramento, como é norma no mundo corporativo e obtêm grandes lucros à conta da degradação ambiental a à custa da cidadania que é obrigada a recorrer aos seus serviços e depois não assumem os custos sociais do encerramento, como tão pouco os que implicam os resíduos durante dezenas de milhar de anos, também porque a administração central os exime do enorme gasto que acarretaria a construção de um Armazém Geológico em Profundidade, que será a cidadania a pagar como “ gratificação” este colossal embuste.
Quem se deveria preocupar com os custos sociais do encerramento são os sucessivos governos regionais e estatais quer não fizeram nada para desenvolver alternativas laborais, parece que 40 anos não foram suficientes e agora dá-lhes as pressas e surgem os problemas face ao inevitável, já que queiram ou não as centrais não são eternas, sendo que os resíduos o são.
Além do mais as companhias eléctricas para as quais trabalham os poderes políticos regionais e estatais é aumentar os lucros, pondo em risco a população extremenha e aumentando a produção de resíduos radioactivos que irão ficar durante décadas num cemitério nuclear ao ar livre.
Se não podemos pedir às associações pró-nucleares que aceitem o encerramento da CNA em solidariedade com a sociedade, que não deve enfrentar os riscos de acidentes e a insustentável produção de resíduos, já que só olharam para o seu bolso durante todos estes anos, devemos sim exigir às autoridades que nos representam que abandonem esta cruzada “regional” para evitar o encerramento e que trabalhem, mesmo sendo tarde, para o emprego sustentável na região.
Enquanto as multinacionais que exploram a CNA vão lucrando, empresas e particulares vão colocando placas solares nos seus telhados sem cobrar as subvenções destinadas a instalações de autoconsumo e as empresas municipais e regionais primam pela ausência, os milhares de megawatts de renováveis que instalaram as empresas titulares de Almaraz foram distribuídos em macroprojectos em muitos casos em incumprimento do Plano Extremenho Integrado de Energia e Clima, o que representa um redução mínima dos gases de estufa nos últimos anos apesar da introdução de 7000 MW de energia renováveis nos últimos anos e de mais 16000 MW programados para 2030 potência que actualmente quadruplica as necessidades da região e que supera em muito as do encerramento de Almaraz. Pois apesar disso e sendo a Extremadura base de abastecimento de territórios como Madrid continuamos a pagar altos recibos de electricidade e sem uma linha de comboios electrificada que sirva de transporte público, social e sustentável para a região.
Em resumo os que governam a nossa região ao serviço das companhias eléctricas consideram a Extremadura um colónia energética das grandes corporações e de outros territórios que extraem a nossa energia por alguns trocos
Os abaixo assinados exigimos:
-Encerramento de Almaraz no prazo previsto, ou seja 2027 e 2028
-Que o governo central ponha em marcha a construção de um Armazém Geológico em Profundidade, assim tal se revele possível, e que esse seja pago integralmente pelas companhias eléctricas e não pela cidadania, de forma que não fiquem resíduos radioactivos na superfície, nem em nenhum outro território do Estado e que as eléctricas não se eximam às suas responsabilidades económicas.
-Que os nossos governantes abandonem a cruzada que têm desenvolvido para evitar o encerramento de Almaraz em 2027 e 2028 e elaborem um plano de emprego que gere postos de trabalho sustentáveis na comarca de Arañuelo e nos municípios afectados pelo encerramento da CNA
- Que se proceda à total restauração ecológica do local da central, uma vez terminada a fase de desmantelamento e o período de vigilância que confirme a inexistência de riscos residuais.
Não à continuidade da central de Almaraz
Não ao cemitério ao ar livre na Extremadura
*Seguem-se as Associações signatárias, em bold as portuguesas!
Adelante Andalucía.
Adenex.
A Ideia, revista de Cultura Libertária
Alianza por el clima Extremadura.
Alter Ibi- Associação Transfronteiriça para o Desenvolvimento
AMUS.
.Area de la mujer de IU Extremadura.
Asociación ambiental y cultural Tralapena.
Associação Ecosocialismo
Asociación feminista Mujeres libres, Mujeres en Paz.
Asociación Juvenil Ogete.
Asociación Jorgazo Rock.
Asociación para la defensa de la Naturaleza Vettonia.
Asociación 25 de marzo.
Bloco de Esquerda
Campo Aberto, Associação de Defesa do Ambiente
Centro Social Tiritanas de Jarandilla de la Vera.
CGT-PV.
CNT Extremadura.
Comité Antinuclear y Ecologista de Salamanca.
CSOA La Algarroba Negra.
DEMA.
Cuadernos de Extremadura para el debate y la acción.
Ecologistas en Acción Badajoz.
Ecologistas en Acción Cáceres.
Ecologistas en Acción Cúriga- Monesterio.
Ecologistas en acción Extremadura.
Ecologistas en acción La Vera.
Ecologistas en Acción Mérida.
Ecologistas en Acción Tierra de Barros.
Ecologistas Extremadura.
Extremeñería.
FAPAS, Asociação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade
FEAN.
Fundación Montescola.
GRUS.
GEOTA
Iris, Associação Nacional de Ambiente
Izquierda Unida Extremadura.
La Enredadera Mérida.
Livre
Maldita cultura. Los Santos de Maimona.
Movimiento por el Tren Ruta de la Plata.
Mujeres sembrando. Mérida.
Nuevo Extremeñismo - Adelante Extremadura.
OIE, Observatorio Ibérico Energía
PCE de Extremadura.
Plataforma Alcalaboza Viva.
Plataforma de Afectados por Almaraz.
Plataforma Ciudadana Rebollar Vivo.
Plataforma Contra la Mina de Cañaveral.
Plataforma Extremadura con Palestina.
Plataforma medioambiental Sierra de Montanchez-Natura.
Plataforma mina Touro O Pino Non.
Plataforma 8M Badajoz.
Plataforma de pensionistas de Badajoz.
Plataforma Salvemos las Villuercas.
Plataforma Sierra de Gata Viva.
Plataforma SOS Suído Seixo/Mina Alberta NON.
Plataforma Villuercas Oeste.
Podemos Extremadura.
Pró-Tejo
Salvemos el Guadalquivir.
Sindicato 25 de marzo.
Sociedad Círculo Pacense.
Una Extremadura Digna.
Unidas por Extremadura.
Valdelamusa Viva.
Verdes Equo Extremadura
Zafra Violeta.
ZERO
Hoje recebi uma estória que mostra porque estamos onde estamos. Uma senhora presidente de Câmara usa os bens públicos e os serviços municipais a seu belo prazer. como se fosse tudo dela. Em vez de cuidar desenvolver as potencialidades locais rege-se por lógicas de arrivismo e de ego.
Neste município há uma instalação termal, nova, mas completamente ao desbarato e subutilizada, porque a senhora por questões pessoais intimas, que tem a ver com as suas incapacidades e prepotência, tem expulsado os técnicos competentes e especializados das instalações. Recentemente o meu amigo Ignacio, dono do balneário de El Raposo, esteve em Nisa e com um personagem conhecido no termalismo quis visitar as Termas, Estas já estavam fora da hora de serviço pelo que um funcionário presente, com o acordo do administrador, os acompanhou na visita. Pois a senhora no dia seguinte despediu o funcionário, o administrador não que é um seu boby (o funcionário estava a meio de contratos a prazo!).
É uma ditadora. Tem transformado a terra num parque temático sem bases, nem ideias. Será substituida, mas dizem-me que continuará a aventasmar o concelho.
Labels: municipalismo, Nisa, Termas
Do meu antigo camarada Venerando recebo o seguinte:
"coloquei o cartoon que anexo em baixo, da autoria de Vasco Gargalo , acompanhado da seguinte frase : Com o "alto patrocínio" da União Europeia. Hoje fui surpreendido com a remoção desse post por parte do facebook com a desculpa de que "é possivel que a publicação contenha simbolos, glorificação ou apoio a pessoas e organizações que consideramos perigosas".
a censura está instalada.Labels: Anti-sionismo, cartoon, Venerando
Cruzei-me com o Vítor Sobral e tenho que dizer fiquei com uma ideia de alta qualidade e este é outro elemento que a vem reforçar:
em linha com o slow food....
Labels: Gastronomia, Slow Food, Vítor Sobral
Mais um produto tradicional das nossas gentes a merecer classificação europeia:
um espaço incrível onde o tempo se continua e volta.
É um livro espesso e caro de leitura. Foi difícil entrar na trama, muitas estórias a articularem-se, muitos personagens vagamente, e um, navio. Quando ele aparece as coisas compõem-se e o interesse vai aumentando. Muitos mortos, quase todos.
É um romance negro, muito negro de um romancista islandês, que tem excelentes autores nesta área. Tenho andado com este livro há 7 ou 8 dias, intercalado com algumas revistas.
Um final sem esperança, como a vida...Há um novo Holocausto em curso, em Gaza, e os responsáveis são nacionalistas e racistas como o eram os nazis. Os sionistas são a outra face da mesma moeda!
Labels: Holocausto, nazismo, sionismo
Penso que já aqui trouxe este que ora reli com muito prazer. É pouco provável, dados os custos e o resto que volte à TERRA DE GELO, Iceland, que traduzimos, mal, por Islândia, mas os momentos, as paisagens, as gentes, o movimento e as leituras do espaço irão encher o meu pensamento.
este calhamaço, com fotografias de sonho e realidade encheu-me o espírito, novamente. Indescritível.Mergulho com as baleias e voo com o pufin. Corro como a raposa. Foi, é, será.
O Festival Islâmico de Mértola tem vários aspectos relevantes, todos a merecerem elogios e críticas.
Desde logo o souk. Já teve melhores anos. Acho errado autorizarem barracas que não têm, nem puxando pela cabeça, nada que ver com o tema islâmico, admito o caso das nossas louças regionais, mas outras não têm nenhum sentido neste souk.
Deveriam ser impostas regras estritas para revitalizar este souk e integrá-lo numa lógica islâmica., Mas já vi muito piores (recordo por exemplo o de Marvão, miserável!) Bom, mas a precisar melhorar.
outro aspecto onde devia haver regras e melhorias, embora tenha que dizer que comemos de primeira é na alimentação. Mais pratos islâmicos nos restaurantes, e vigilância e também na zona da "balda":acima couscous com muxama.
e aqui espetada com couscous e salada, também de primeira.
Mas tem que haver mais, muito mais.
Igualmente registo sessões de danças e músicas e debates com muito interesse. Mas têm que ser melhor enquadrados e agilizados.
Um Festival com história que não perde o passado, vamos ver o futuro....
Labels: Festival Islâmico, Gastronomia, Mertola
Livro de muito trabalho e investigação, com do meu ponto de vista muito conhecimento mas alguns erros de análise e sobretudo algumas ilacções erradas.
Uma edição do autor, que deveria ser amplamente difundida, por propiciar muita matéria para reflexão e para discussão sobre os direitos civis, individuais e sociais, e a situação internacional, áreas em que tenho alguma oposição a algumas posições mais conservadoras, embora com dados, do pensamento do João Freire, já evidentes no quadro da Amnistia Internacional.
um livro importante e uma tarde bem passada a lê-lo.Labels: João Freire, pensamento libertário
Típico do milhão que votou no Chega:
não têm qualquer respeito pela lei nem pelos outros.Labels: Lixo, Lixo Extraordinário
Labels: Charlie Hebdo, Rússia, sionismo, Ucrânia
Islândia uma ilha a não perder
Há muito tinha em agenda ir à Islândia, cheguei a ter viagem marcada no ano da Covid. Este ano foi mesmo.
Era um velho sonho e agora um novo desejo.
1-Gosto muito de ilhas e adoro vulcões. As gentes das ilhas têm outros comportamentos já visitei diversos vulcões, e caminhei por eles e até na Chã das Caldeiras em cima de lava em movimento. Os vulcões são fontes de vida, seja pelos nutrientes que disseminam pelos solos e os fertilizam, seja pelo calor que aproveitado dá energia desse ou convertida em electricidade. E também são base para construções. Fui à Islândia também pelos vulcões. Caminhámos por eles, vimos lava ardente e o fumo de muitos geysers.
2- Gosto muito de novas energias e recordei o meu querido amigo Martins Carvalho, grande especialista de geotermia, e as muitas conversas que sobre essa tivemos, e os aproveitamentos que aqui são feitos, mas também em Portugal e nos Açores especialmente. Há várias centrais geotérmicas na ilha e estas fornecem mais de 70% da electricidade e quase todo o calor térmico para as habitações e indústria.
3-Gosto de espaços e da sua ocupação pelo homem, que nestes introduziu culturas e animais, os cavalos islandeses, que montei cerca de uma hora, são únicos, lindos de morrer, e as ovelhas, diferentes das nossas, ora a sair dos estábulos onde passam o inverno além de únicas, dão uma lã de alta qualidade, usada (atenção às falcatruas) nos melhores utensílios de vestuário. Mas tivemos ocasião de ver uma raposa ártica, único mamífero terrestre que os humanos encontraram na ilha, e claro baleias, num barco com um guia biólogo de alta qualidade, português, o Miguel, em Husavik. Vimos uma Minke e três Humbpack, além de, à vista da sua ilha, já muitos Pufins retornados do Canadá.
4- Aprecio a formação da Terra, a sua geologia e na Islândia, em Y, temos a falha euro-americana, que aumenta 2/3 mm por ano e que em breve, milhões de anos... , transformará a ilha em duas ou três, além de vermos magníficas quedas de água e cataratas deslumbrantes.
5- Sou um adepto dos termalismos por isso não podia perder dois banhos em duas lagoas a famosa Lagoa Azul e a Florestal em Akureyri, e verificar a paixão deste povo por esta prática social.
6- É um país cheio de Museus, tenho um livro só com os museus desconhecidos, mas só tive ocasião de visitar o Museu Nacional, que conta a história da ocupação da ilha e pormenores políticos. Falta um momento que vários islandeses me confiaram com orgulho, o quebrar a espinha aos bancos na crise do início do século (2007/8). Com cerca de 300.000 habitantes soube que 20% não são nativos e desses metade são polacos, aliás no nosso contacto, cafés, restaurantes, turismo é raro encontrar um islandês, com graça uma polaca dizia-me que eles estão nos escritórios.
Da comida já aqui falei, é integrado no ambiente local, mas para um país onde a cerveja esteve proibida até aos anos 80 têm uma alta gama e qualidade dessas, além da aguardente que acompanha o tubarão e um uísque que não perde com o japonês.
7- Também fui verificar a destruição do clima, a desglaciação galopante, e as alterações que tal irá implicar (vi uma foca a lutar para entrar num lago glaciar).Deixou-me banzo o nível e enorme quantidade de gelo que já foi.
8- Também percorri a capital, estive em muitas lojas, bares, e até igrejas e a catedral, além de restaurantes e a Harpa! Fui jantar a casa de uma nativa, comi bacalhau fresco cozido e verifiquei a qualidade da estrutura habitacional. O povo islandês e os que aqui vivem tem um trato muito amável, quase não vi polícia, e o ambiente social aparenta a maior calma. Encontrei muitos americanos alarmados com o futuro da ilha...alguns a pensarem emigrar, até lhes dei um contacto para cá.
9- Aqui um resumo do programa que pedi ao meu agente de viagens e amigo Pedro Leal da By travel (Oeiras) e que ele organizou magistralmente e sempre atento e dando indicações para o local:
01 de Maio – passeio pela cidade de Reiquiavique, utilizando o serviço de sightseing no Hop on Hop of
02 de Maio - tour Jokulsárlon Glaciar Lagoon (tour mais extenso = 14h00)
03 de Maio - Tour Triangulo Dourado… COM inclusão do passeio a cavalo (tour de 10h)
04 de Maio - Dia de passeio para rumarem, carro alugado, ao nordeste da ilha – destino final Akureyri!
05 de Maio - Observação de Baleias e Puffins com início em Husavik (a 86 km de Akureyri),
06 de Maio - Tour cascatas de Godafoss + Lago Myvatn (cerca de 8/9 horas), no carro alugado
08 de Maio - Tour Snaefellsnes and Kirkjuhell (tour de 11h)
09 de Maio - Tour Volcanic wonders, Grindavik and The Blue Lagoon (tour de 10h)
E tenho que registar a alta qualidade dos 3 guias que tivemos, além do já referido biólogo, guias que recebem um ano de formação sobre a história, geologia e cultura,
A Hildnt que nos conduziu, excelente condutora!, na 1º dia. O Thor, com uma barba monumental, que nos guiou pela 1ª península e o Albert que nos deixou na Lagoa.
10- Outras lateralidades houve, e outros eventos ou acontecimentos estão também relatados aqui no blog, e talvez ainda escreva mais sobre esta terra que é desejo que continua.
Estou, por ora, a chegar ao fim do levantamento da viagem à Islândia:
acima algumas imagens e estórias que continuarão e abaixo três das revistinhas que iluminam quew por lá passa, de dia ou de noite:
Ainda aqui escreverei sobre esta viagem, e, não deixarei de seguir esta ilha à derriva e a aumentar todos os tempos.Labels: Islândia
E para que a festa, a vida continue temos que resistir à boçalidade que foi a vencedora destas últimas.
Nada como uma ganda broca para iluminar os espíritos.
onde além dos neurónios a funcionar temos muita informação, artigos e entrevistas de grande qualidade. E mais.E agora, José?
A festa acabou
A luz apagou
O povo sumiu
A noite esfriou
E agora, José?
E agora, você?
Você que é sem nome
Que zomba dos outros
Você que faz versos
Que ama, protesta?
E agora, José?
Está sem mulher
Está sem discurso
Está sem carinho
Já não pode beber
Já não pode fumar
Cuspir já não pode
A noite esfriou
O dia não veio
O bonde não veio
O riso não veio
Não veio a utopia
E tudo acabou
E tudo fugiu
E tudo mofou
E agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra
Seu instante de febre
Sua gula e jejum
Sua biblioteca
Sua lavra de ouro
Seu terno de vidro
Sua incoerência
Seu ódio, e agora?
Com a chave na mão
Quer abrir a porta
Não existe porta
Quer morrer no mar
Mas o mar secou
Quer ir para Minas
Minas não há mais
José, e agora?
Se você gritasse
Se você gemesse
Se você tocasse
A valsa vienense
Se você dormisse
Se você cansasse
Se você morresse
Mas você não morre
Você é duro, José!
Sozinho no escuro
Qual bicho-do-mato
Sem teogonia
Sem parede nua
Para se encostar
Sem cavalo preto
Que fuja a galope
Você marcha, José!
José, para onde?
Labels: Drummond de Andrade
Também neste dia, em que outros burros, esses de duas patas, serão consagrados, li esta simpática revista, onde além das informações associativas entre outra leio, com prazer uma entrevista do Humberto Rosa:
e apoiem:Hoje é o tal dia em que não acontece nada. Pois tive tempo para ler esta revista, sempre angustiante:
mas elas, também, não passam bons tempos
Labels: Abelhas, revista Quercus
Hoje era para ir com os companheiros da Alcalaboza viva visitar o núcleo do Rio, museu de Santo Amador. Ficaram a dormir de modo que fui sózinho, foi uma agradável vista, e conversa com. um ex-deputado da CDU o João Ramos, o António e a Rosa, o museu é uma sala com artes da pesca e um barco reconstruído, interessantes e a que falta uma referêrencia ao estado actual do rio, que ficou registada.
Um cozido foi o almoço e muita conversa, depois fomos até ao rio onde registo uma paisagem de excelência, e não fora estar ainda a desbordar com as águas islandesas ficaria estarrecido.
eprojectos para revitalizar esta terra, que devia ser freguesia (juntar rurais e urbanas é um absurdo!), e dar vida a esta rio que também atravessa a minha terra.
Pena os de Alcalaboza terem faltado. Haverá perdão.
E no topo da igreja local dois cegonhitos espreitam:
Labels: Alcalaboza, Ardila, museu, Sto Amador
Hoje é o imbecil dia dito de reflexão. depois de meses de ruído e nonsense, disparates e mais ruído querem que reflictamos para uma suposta, suposta mesmo representação. Já disse tudo o que tinha a dizer sobre o iníquo sistema eleitoral e também sobre a ilusão da representação.
Hoje vou reflectir o mesmo que reflicto todos os dias. E num intervalo islandês actualizo uma leitura interessante sobre gastronomia. irei em breve escrever sobre essa islandesa, e recordo mais um documento sobre o Holocausto que os sionistas seguindo os seus émulos numa lógica como de Estocolmo, têm prepetado na Palestina. E eu judeu me confesso!
Aqui um revista agradável:
uma capa notável!E aqui um filme, que dá os dois lados, um do horror e outro da vida que resiste:
https://www.imdb.com/pt/video/vi3549218073/
não percam, quem ainda tem estômago fica com uma forte dor, os outros continuamos a resistir!
Labels: Eleições, Gastronomia, sionismo
Hoje trago aqui as quedas de água, cataratas (já aqui trouxe uma!) mais impressionantes que já vi na vida:
e esta é outra:
e esta ainda outra:
Em próximo post irei tecer alguns comentários sobre a preparação e eventos da viagem. Talvez só depois do novo precalço do próximo Domingo, a vida, como a água continua....Labels: Cataratas, Islândia, Quedas de àgua
Já caminhei sobre lava em movimento na Chã das Caldeiras, em Cabo Verde. Na Islândia caminhei sobre lava sólida, e com campos a perder o horizonte.
notem a diferença da cor!e sobre esta caminhámos:aqui mesmo debaixo dos nossos pés:
e ao pé estas montanhas:Amanhã aqui trarei quedas de água fabulosas e paisagens sem fim. Hoje uma série de pequenas notas.
Dois cisnes afastam-se no parqure em frente ao Museu Nacional:
Aqui um vista do centro de Akureyri, onde voltei a notar a especificidade das construções permitindo o aquecimento geotérmico e estando optimamente construídas para o isolamento:
e aqui mais um livro sobre a Islândia:
qualquer um se perde, ou perde a cabaça nesta ilha.Onde é difícil ter peso na cabeça....A lava chega até à costa, neste dia o tempo estava terrível:
mas lindo de morrer!a seguir vamos aos vulcões!
toda a ilha.Labels: Islândia
Lutero foi um ditador implacável, aconselho o livro de Stefan Zweig, que julgo traduzido em português, sobre o mesmo.
As igrejas luteranas são um vazio total. Nada. Esta a grande, enorme catedral da capital tem, todavia, um orgão à sua dimensão:
este Thor, curiosamente com os bois/toiros (que não há pela Islândia, ou pelo menos à vista) está num jardim de esculturas perto da catedral, onde há muitos.
Esta encontrei surpreendente, e fez-me lembrar o tal curioso número:
é quem nem Rómulo....
É um "must" nestas ilhas, as lagoas onde se descontrai da vida.
Esta em Akureyri :
e esta, a famosa lagoa Azul perto de Reykjavic:Continuamos na Islândia.
Hoje começamos com a falha euro/americana que atravessa de duas formas a ilha, que todos os anos aumenta:
neste local reuniam os primeiros chefes tribais para tomar decisões.e não creio que as tomassem ao jogo:
Labels: falha euro americana, Islândia, poder