insignificante
Hoje dei uma entrevista ou melhor tive uma conversa com Alexandre Santos de uma rádio cultura do Brasil, de mais de uma hora
Aconteceu ele mencionar a sua ligação ao PSOL e lembrei logo o meu colega Valério Arcary
E encontrei este texto que me gostou:
https://esquerdaonline.com.br/2024/04/22/25-de-abril-50-anos-da-revolucao-dos-cravos/
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Um dos jornais (já a passar o número 200!) do movimento, com bonecos muito divertidos, artigos interessantes, mesmo quando discordamos, e pensamento activo.
a água tema de partida para a conversa de logo, que passará pelas alterações climáticas, e a hidra das 7 cabeças, que temos que enfrentar o capitaloceno ou antropoceno, sendo que se há discussão científica sobre o 2º termo o 1º é inequívoco. E claro falaremos da hegemonia, ou não estaremos numa rádio alternativa.
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Olhar o lume, a lareira e fumar um nica. O tempo passa ou fica. Tudo fica, tudo passa.
O lume consome-se, a entropia é inevitável, só sobram as cinzas. Espero a ligação com a rádio, tenho o programa preparado, mas será ao sabor do improviso, como sempre. As palavras gastas do uso, e do seu significado, perdidas e recuperadas, em seguimento discursivo. Com o tempo, desde que o Zé Fialho me deu uma classe que descobri, depois penso que no Café Concerto com o Aníbal Cabrita e numa célebre noite (6 horas seguidas, com 6 temas um por hora, numa rádio em Braga), descobri que tenho cada vez mais o bichinho deste meio, onde as manipulações são mais difíceis, ou passa ou não passa, mas a voz e o seu sentido está lá.
O tempo passa o tempo fica.
Labels: Rádio, tempo
Só posso deixar aqui a minha maior e total repulsa pela destruição por uns vândalos de um quadro de Van Gogh.O facto de serem jovens e tal como a Greta não irem à escola não desculpa a imbecilidade.
e deixarei essa nota no programa de rádio de hoje em que começarei por abordar o mau, muito mau jornalismo ou o total controle pelas editorias patronais das peças publicadas, a propósito do gongórico titular de hoje do Público (onde fui censurado duas, 2, vezes nos últimos tempos!).
Pois hoje em grande título 3, três mentiras grosseiras. !
Macron não cedeu nem aprovou nada, desde logo porque nada do que foi anunciado está aprovado (falta o guito!) e em seguida o que foi aprovado a ligação Valência Marselha, submarina era o que ele queria desde o inicio. Para Portugal nada, a não ser uma ligação entre a Beira e Castilla, para um virtual hidrogeneo, que não vai ligar (mas estávamos desligados?) Portugal à UE, mas sim fazer uma ligaçãozinha a Espanha. E a maior e mais rotunda mentira é a do "corredor de energia verde", é certo que o pôe entre aspas, Mas que corredor de energia verde é esse que vai exportar gás natural (bem sei que agora está taxonomicamente classificado de verde!)?
Claro que há no Público, ainda há, jornalistas que percebem as mentirolas "sousistas" ou não que o jornal outrora de referência publica,,, mas o domínio da hegemonia pela editoria (censura), os fretes aos poderes, o poder de sabe-se lá quem domina é total.
Uma vergonha, irei, claro desmascarar outros casos aqui, ali e acolá. E também falar da nuclear, que só nos orgãos de comunicação dominantes continua viva. E das minas, de todas as minas, contra o mercado, a propriedade, o ambiente, a biodioversidade e a saúde de todos.
Será um programa rico, logo na Rádio Movimento.
Labels: hegemonia, Rádio, radio Movimento
Estive uma hora na rádio a denunciar a ditadura do politicamente correcto em que estamos envolvidos, a criticar a nova adulação pela nuclear, desinformada, demagógica e irresponsável e a guerra e apresentar as propostas da não violência política e da resistência civil nessa linha.
Claro que houve algum debate, mas foram lançadas ideias....
Enquanto fazia tempo, depois da peça referida em anterior posta, acabei de ler este estupendo livro sobre as mulheres da minha Ilha, que conheci bem, tive 9 tias na rua das Cruzes.... e mais.... e conheci o Funchal ainda era a Cidade velha um centro de má fama.....no ínicio dos anos 60.
um livro militante de forma exemplar! Não pode haver neutralidade. Na Rádio não deixei sem denunciar a infâmia que se avantesma nos EUA.....
Labels: feminismos, Livro, Rádio
Não sei onde o Fernando foi inventar essa suposta foto minha, mas não me reconheço.... os anos passam.
A Colibri fez 30!
deve ter sido giro.....
Labels: alterações climáticas, energias renováveis, nuclear, Rádio
Nunca, até hoje, tinha ido a uma reunião de condóminos.
Nunca tinha lido as Ilhas de Sophia, que acabo agora.
Voltei a comer os excelentes filetes de peixe galo com açorda no 1º de Maio, hoje.
Gravei de manhã mais uma edição para a Rádio Montemuro.
e estas bilhas caíram-me no "goto".
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Aqui:
https://pt-pt.facebook.com/radiomontemuro/
uma página cheia de novidades...
que passam também no éter...
Labels: Montemuro, Rádio
Hoje, entre a leitura do
interessante livro sobre "linguagens" e a sua formatação, uma ida a Zafra, ver o ambiente, preparação do programa de rádio de amanhã, vi um pouco de mais um jogo medíocre, ganho e bem pela Itália e vi enquanto bebia uns tintos de verano e petiscava um presunto a sério, um jogo, esse sim, espectacular.
Uma equipa amadora, como já tinha feita também com Portugal, fez gato sapato dos "craques", agora ingleses. A Islândia, aconteça o que aconteça é o verdadeiro campeão destes jogos!
Parabéns, amadores da Islândia:
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Hoje gravo os meus votos para 2014.
Paz e mais direitos para todos, num mundo onde as guerras, por recursos, por fanatismos também ligados com esses, por fundamentalismos religiosos, por ódios xenófobos são uma triste constante.
Fim ao austeríciodio, que como ainda hoje diz o Conselho da Europa avilta os direitos humanos e a racionalidade económica e um quadro de suficiência social desaconcelha para criar sustentabilidade.
Que finalmente a humanidade, os poderes públicos se deêm conta da urgência de intervir na diminuição das emissões contribuintes para as alterações climáticas que todos os anos, e aumentado, vão criar sofrimento e mortes, além de novos paradigmas onde a humanidade deixará de dominar.
E que as eleições europeias ponham mão no desenvolvimento dos demónios que voltam a assolar a Europa, demónios que ttrazem os 4 cavaleiros do Apocalipse com eles.
Depois alguns votos pessoais e para a Rádio.
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Ouço a Piaf no rádio que é verdadeiramente um repouso para o espírito e uma âncora para a escrita e uma ajuda para a leitura.
Embora nos dias em que a mente precisa de desligar, a TV seja uma boa prisão para essa cada vez tenho menos paciência.
E também, fiz hoje 300 Kms a pensar nisso, e nas mastigações e os sorvos das salas de cinema.
Julgo que não há já nenhum cinema que nos dê um alívio dessa grotesca situação. Mas devia, porque teria certamente muito público, sobretudo se não passasse a maior parte dos filmes que enchem as salas de grunhos a comer pipocas e a sorver colas.
Filmes franceses, espanhóis, italianos, alemães, ingleses, sei lá filmes, que também podem ser o notável Tarantino, ou até o Lincoln numa interpretação notável.
A TV, voltando ao tema (e mais uma vez porque raio tenho que pagar uma taxa de televisão, se não a tenho? será que é preciso espetar uma factura nas trombas de alguém? ops não tenho nem TV nem factura, que aliás deixei, salvo casos de utilidade fiscal que são quase nenhums..., de pedir ou vão directamente para o lixo!) está também pelas ruas da amargura.
Não há um canal, nem daqueles bem pagos, que tenha uma programação minimamente visível, salvo aqui e acolá uma série mais interessante, e que serve na falta de LSD.
Volto aos livros que leio, dado o domínio desta novilingua em que por Aborto Ortográfico se transformou o português, em francês, inglês e castelhano, nas suas várias versões línguisticas e também em brasileiro, que agora procuram, por cá, sem graça imitar, não percebendo que as grafias reflectem dinâmicas e quadros sociais de funcionamento. E são elas próprias espécies em evolução.
Era para escrever sobre o 2 de Março, era para escrever sobre o Forum Social de Oeiras, era para escrever sobre Caldas e a política local, era para escrever sobre a Europa e a política para esta. Era.
Mas a Piaf transporta-me para um oceano de memórias e vivo muitos outros tempos no tempo da formulação da escrita no reflexo do pensamento.
Hoje, também, sonhei com a Tabela dos elementos, novamente.
E descobri o 1º rascunho de Mendeleiev, a primeira tabela:
fez-me lembrar alguns rascunhos que tenho em curso, com as palavras de todos os dias, como "la môme" me canta...
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Hoje a minha crónica na Radio Montemuro (http://www.radiomontemuro.com/) é sobre a Orquestra do Titanic.
Falo de espiritualidade e de soberba, e de falsos discursos que nos dão música, mas que qual Orquestra do Titanic só acompanham o afundamento da Nave Terra (ou Titanic) em que estamos todos. E sabemos que os salva-vidas não são suficientes para salvar a Humanidade.
Falo também de doutrinas e de como as doutrinas pervertem com a palavra o sentimento que as inspira, e se convertem em totalitarismo. E falo sobre a pena de morte esse totalitarismo absoluto.
É também contra a austeridade e o crescimento, invocando referentes do pensamento e ideias de bom senso que dirijo esta crónica. Nem uma nem outra irão resolver a crise economica, social e ambiental.
É necessário outro paradigma que tem que ver com os recursos e a sua sustentabilidade no uso, tem que ver com a economia e a sua produtividade tendo em conta a energia consumida e um emprego racional da força de trabalho, com direitos sociais.
Tem que ver com uma reformulação das lógicas de poder das nossas sociedades e de ouvir, ver e intervir, exercer cidadania.
Continuarei...
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