Não há, não vejo, ninguém a opor-se às declarações de guerra, aos mais 5%...
o tal papá é um imbecilóide, e leva todos atrás.
Labels: guerra, Não Violência
E subscrevam divulguem, não, não se calem:
Aqui para divulgação:
Ideiahttps://aideiablog.wordpress.com/2025/06/23/a-hipocrisia-da-hegemonia/
A hipocrisia da hegemonia
1- Nada do que parece é. Nada do que ouvimos ou lemos corresponde aos factos. Vivemos numa ilusão e numa bolha.
Vejamos:
A Rússia invadiu a Ucrânia e o mudo ocidental isolou-a. Isolou-a? Não, nada disso, continuamos a importar milhões em materiais nucleares e em produtos químicos, que não temos ou não produzimos.
A Rússia bombardeia instalações nucleares ucranianas ou a zona interdita de Chernobyl. Escândalo, crime. A Agência Internacional Energia Atômica em alerta máximo. Com razão, a nuclear é toda ela um crime.
2- Sabemos há muito que o bombardeamento indiscriminado de populações civis é uma arma fundamental dos senhores da guerra, Dresden, Hiroxima, Hanói, Gaza, Guernica, listas imensas, imensas se poderiam fazer.
Ora o bombardeamento de instalações nucleares no Irão não é senão a continuação do Estado dominante, da lógica do poder, e da sua comunicação. Ouve-se a Agência?
E como tudo, quase tudo, o que denuncia, evidencia, realiza os factos é silenciado.
Aparentemente.
3- Vimos, objectores de consciência, activistas da não violência, libertários, ecologistas e pacifistas, empenhados de todos os lados, gritar, gritar o nosso silêncio.
Não à guerra, não ao aumento das despesas militares, não aos bombardeamentos, não ao desrespeito dos direitos humanos. Não em nosso nome. Não em nosso nome.
Labels: A Ideia, guerra, Não Violência, paz
Conheço o Fernando há quase 50 anos, fomos camaradas e colaborámos em iniciativas ambientais. Este livro é uma autobiografia dos tempos das sombras. Algumas estórias pessoais já as conhecia, contadas em vários jantares, ou outros momentos, outras as li com novidade. Uma escrita primorosa e envolvente.
Não há militância sem envolvimentos pessoais e sentimentais. Aqui testemunho, com amizade.
E noto a presença de muitos velhos e em muitos casos falecidos amigos. A memória procura, sempre, lutar contra o tempo, inexorável.
Labels: LUAR, Pereira Marques, revolução
Ainda falta algum tempo... mas para ir colocando na agenda....
são os três tópicos de um próximo livro.
E ora com mais uma manipulação da hegemonia, mais uma obsolescência entrópica em curso no Médio Oriente que pode alastrar como palha em fogo, esta sessão está demorada.....
Labels: alterações climáticas, Entropia, guerra, hegemonia
Chegado e antes de actividades locais leio o já com pó na biblioteca:
é um livro com uma estrutura de leitura curiosa, mas nada de muito novo, embora se perceba que até um discurso fora dos cánones esquerda/direita quando vai aos factos, são factos e realidades totalmente repelentes. A guerra, todas, o são. Mais dinheiro para armamento, ora que a guerra clássica já está a dar a alma ao criador, são mais, mais, mais bombardeamentos. E claro, como não?, sobre a população civil, sempre. Um livro de biblioteca....Labels: guerra eterna, Sven Lindqvist
Vários Porto Santenses deram-nos conta desta situação:
https://funchalnoticias.net/2023/04/12/guerra-comercial-por-causa-das-lambecas-no-porto-santo/
e aconselharam-nos a comer as verdadeiras lambecas, que é onde os locais fazem bicha. E eram de facto uma maravilha:
os gelados do Nico às moscas ou só com forasteiros, é o que dá a vigarice.
Labels: Lambeca, Porto Santo
De uma ponta à outra são talvez 12 kms que percorri várias vezes sempre com auxilio do pensamento.
o sol implacável agitou-me.há noite na Ponta da Calheta a ver o seu pôr vi as portas.
como " Se as portas da percepção estivessem limpas tudo nos apareceria como na realidade é, infinito"W. Blake, de memória que também se vai turvando.Labels: Infinito, Porto Santo
Gosto muito de dragoeiros, em S. Nicolau (Cabo Verde) vi uma floresta desses. Descubro, tenho que confessar que não havia reparado nas minhas 5 ou 6 anteriores estadias, é certo que muitos são plantações recentes (viva!, viva!), há talvez 15 anos que não visitava,
Já este
que parece plantado no ar...está à entrada do vetusto e simpático hotel Porto Santo!Este está numa estrada, onde estes abundam:
uma ilha que melhor fazia deixar os monos em construção a vegetar, e seguir o caminho do tal campismo, em vez de optar pelo turismo em massa.Labels: Drago, Dragoeiro, Porto Santo
Este surgiu-me a meio da leitura de Noam Chomsky, post abaixo:
https://sinpermiso.info/textos/brasil-el-partido-revolucionario-imaginario
de um velho colega e estimado.
O livro de Chomsky, no seu melhor, apresenta vários exemplos de alta sobre as mentiras do poder, utilizá-lo-ei em próximo artigo, já o "de la mineria al turismo" é sobre como se organiza a informação de um processo mineiro ganancioso versus um projecto de turismo deliquescente, num quadro de construção de hegemonia, entre forças contraditórias.
Também li um livro engraçado para adolescentes:
uma estadia de recordações, conforme próximo documento.esta escultura remete-me para bobines fílmicas e está no hotel onde Manuel Oliveira passava com a Isabel muitos tempos de férias e trabalho. Onde há uma sala com o seu nome e nem os empregados (alguns) sabem que foi....
Labels: Chomsky, Livros, Manuel Oliveira, Porto Santo, Valério Arkary
Tenho-a em estima, pelos seus livros, 2, que li, e pela sobriedade das suas tomas de posição. Apresentou um documento notável no dia de Portugal, Lídia Jorge:
acima picado na integra.
O tempo passa, mas a noção desse é diferente para cada um, esta fica.
Labels: Lídia Jorge, tempo
E estes irão acompanhar-me nos próximos dias de ausência:
é o último de Chomsky em colaboração. Tenho expectativa...E este é uma descoberta e tem menos de metade do acima, em espessura, mas já o folhei com prazer:
o conceito de hegemonia, tão caro a Noam é aqui, também, muito operacional.Labels: Livros, Porto Santo
Muita imaginação e um bom domínio da língua e temos Zédu no seu melhor os contos, curtos e incisivos, alguns mesmo mortais e bem vivinhos.
um livre que entretêm e por aqui e por ali corta a direito.Um prazer, este.
Mais um número desta:
como habitual muitas notícias e algumas histórias, e um excelente artigo que nos mostra como a imprensa manipula os dados e os transforma em factos. Também, não acho normal, só aqui sei da ocupação das universidades da Sérvia desde Novembro em protesto contra o governo, por cá nada.E esta notícia:
Labels: Cañamo, Chernobyl, Radioactividade
Mais um Quercus, cheio de ideias novas e artigos assustadores e fotos espectaculares, as das libélulas são de outro mundo. Uma revista para pessimistas, como dizia J.Saramago. Registo o artigo sobre as linhas e postes electricos e rotores eólicos....mas também o sobre alimentadores de abutres.
também tenho que mencionar, deixou-me algo confuso, o sobre os castores.
Já recomendo aos ditos amigos dos animais o sobre a degradação silvestre dos domésticos...
e muitos outros temas...Labels: Castores, lobos, revista Quercus
É um livro caro, muito. E espesso. Inúmera informação e dados, e q.b. de análise. Embora tenha algumas questões sobre algumas conclusões e expressões é uma delícia.
quase 700 páginas de grande literatura.Labels: 1493, colonialismo, Contaminação do mundo, Escravatura
Faz-me lembrar o famoso dito; "Quando não queremos fazer nada organizamos uma conferência, quando não fizemos nada publicamos um relatório"
Cânhamo
Sou leitor assíduo das notícias divulgadas pelo notável “Observatório Ibérico de Energia”, trabalho digital diário, pacientemente levado a cabo pelo meu amigo António Eloy.
Conheço, há muitos anos, este acérrimo defensor dos valores da natureza e distinto paladino do uso das energias limpas. Admiro a tenacidade com que defende as suas ideias, muito embora, nalguns casos, poderei, não estar totalmente de acordo. Contudo, elas constituem, indubitavelmente, instrumentos de reflexão, tanto mais valiosos quanto, neste “admirável mundo novo”, nos pretendem impor pensamentos únicos.
Numa das últimas edições do Observatório, António Eloy remete-nos para uma notícia veiculada pelo jornal “The Guardian” sobre a planta das mil e uma moléculas “que serve para tudo, mesmo para tudo!” – a Cannabis sativa, da família botânica das Cannabaceae.
O artigo, em questão, aborda as enormes vantagens do uso dos “hempcrete”, ou seja, dos adobes preparados com fibras de cânhamo amassadas em cal para a construção de edifícios, conferindo-lhes maior qualidade.
Assim brotou o meu desejo, e o ensejo, de perorar sobre o cânhamo, planta ainda algo ostracizada, cuja produção esteve proibida, até há poucos anos, por facultar matéria-prima para drogas psicotrópicas (haxixe, marijuana, maconha …) mas a planta que vamos analisar, a que chamam cânhamo industrial, não tem a ver com estupefacientes. Trata-se de uma variedade que possui apenas resíduos de Tetrahidrocanabinol (THC), a substância usada para produzir as drogas.
É uma herbácea muito versátil de folhas opostas, caule oco muito fibroso que pode ultrapassar um metro de altura, com flores esverdeadas polinizadas pelo vento. O cânhamo é das plantas de mais rápido crescimento, precisando, para isso, de solos alcalinos ricos em matéria orgânica.
Tendo o cultivo sido proibido, durante algum tempo devido ao uso no fabrico de drogas, só em 1998 a União Europeia legalizou, mediante determinadas condições, a sua exploração para efeitos industriais, farmacêuticos e alimentares.
Fornecendo fibras muito fortes e duráveis que resistem à erosão da água salgada, o cânhamo tornou-se a matéria-prima ideal para o fabrico de velas e cordames náuticos. Dado que o fio de cânhamo é cerca de cinco vezes mais resistente do que o de algodão, está também a ser utilizado vantajosamente como tecido, mormente para vestuário, em combinação com o poliéster, a licra e outros materiais. Da sua utilização na construção civil, como atrás se referiu, há a destacar a leveza, a durabilidade, a resistência à humidade e às alterações térmicas.
Diz-se que pode substituir o eucalipto de forma mais económica e ambientalmente mais sustentável na produção de pasta de papel.
O óleo extraído das sementes é matéria-prima para a indústria de cremes, cosméticos, vaporizadores e champôs, servindo também para tintas, vernizes e lubrificantes.
Na composição química das sementes encontra-se uma quantidade apreciável de 18 aminoácidos de conteúdo proteico de alto valor biológico. Possui também óleos essenciais (ácido linoleico, ómega-3 e ómega-6, entre outros) betacaroteno, vitaminas C, E e do complexo B e sais minerais (cálcio, cobre, ferro, magnésio, potássio, zinco e fósforo). É denotar ainda a existência de um ingrediente, o qual não provoca quaisquer efeitos alucinogénios, chamado Canabidiol (CBD), adequado para chás, pastilhas, chocolates, cervejas…
Comprovadamente, o cânhamo previne as doenças cardiovasculares, baixa a pressão arterial, melhora a memória, controla a diabetes, reduz a saciedade, favorece a perda de peso e faz aumentar a massa muscular.
As sementes de cânhamo detêm potencial elevado para uma nutrição saudável, quer no seu consumo em cru, ou misturadas com cereais no fabrico de pães, bolachas e vários suplementos alimentares.
Até as folhas jovens e tenras podem ser consumidas, enriquecendo as saladas crudíveras.
Como já se pode aquilatar, a cultura e a comercialização desta planta, devido à quantidade de usos enunciados e aos que ainda não foram detetados, está-se a tornar um negócio altamente rendível. O problema que, por ora, subsiste, prende-se com a dificuldade em obter sementes controladas para o cultivo que, como se sabe, têm que estar isentas de THC.
Atualmente é a China que detém a maior parte da produção mas, não será de excluir a previsão do rápido crescimento exponencial em todo o mundo, de uma erva que passou de diabólica a endeusada.
(texto da autoria de Miguel Boieiro, Secretário da Direção da SPN)
Labels: Canãmo, Cannabis, Miguel Boeiro
Um poço sem fundo:
https://aideiablog.wordpress.com/2025/05/30/nuclear-um-poco-sem-fundo/
e
Labels: Gazeta da Beira, nuclear, poço sem fundo
Tenho que referir que é um filme sublime, desde a delicadeza com que aborda o tema, e pelo notável trabalho das câmaras que por vezes pensamos que estão agarradas ao capote. Embora o filme se situe muito na lide, os aspectos mágico e religiosos estão também presentes. Até no vestir do toureiro...
Falta a relação, inter-relação, do toiro com a ruralidade mas compreende-se que não era possível alargar o tempo, que por vezes parece parado no temple.
acima um pequena e singular entrevista com o realizador Albert Serra.
Andres Roca, o protagonista é hoje o número 1 do escalafon (listado dos melhores toureiros) e tem um desempenho excepcional. É a vida.
Labels: cultura, religião, Ruralidade, Tauromaquia
Só hoje, num momento em que não vejo grandes hipóteses de dar curso a este projecto* na Ibéria, concluí a leitura deste:
Este livro que me serve de alibi ou pretexto todavia deixou-me muito decepcionado. Uma paginação medíocre, fotos algumas lamentáveis e sem qualquer relação com as legendas das mesmas e os textos, embora alguns de excelência, sem nada de novo e falhos de, mais, alma.
Lê-se com agrado e nada mais. Ter tirado daqui a ideia de uma obra de outro estatuto sobre a nuclear na Ibéria, ou parte dela, foi uma mais valia...
* Por onde andou o urânio em Portugal e nas vizinhanças
Sinopse
Será uma viagem pelos locais onde houve trabalhos, reais ou imaginados com o urânio em Portugal e próximo, neste caso com envolvimentos, lutas em que participámos.
Será feito um levantamento fotográfico e em linha com o livro/inquérito ”Territoires Dénaturés” será feita uma pequena estória, sempre que possível com registo de alguns participantes nas lutas.
Aqui o índice (provisório)
1-A exploração do urânio
a) Urgeiriça
b) Nisa
c) Retortillo
d) Zahinos
2- As centrais ou estabelecimentos
a) Ferrel
b) Sacavém
c) Sayago
d) Almaraz
3- Resíduos
a) Fossa Atlântica
b) Aldeavila de la Ribera
c) Cuenca
4- Conclusões
a) Situação em Portugal
b) Situação no mundo
Este é um esboço. Embora Cuenca esteja longe do nosso território e não ter motivado, senão, escassamente o nosso activismo, há muita confusão sobre o armazenamento definitivo, inexistente, e tal poderia ser discutido, neste âmbito.
O livro seria complementado com uma análise sobre a nuclear aos dias de hoje.
Labels: Ibéria, nuclear, Territórios nucleares
Um artigo de alto, altissimo mérito e directo ao alvo:
https://www.dn.pt/edicao-impressa/quando-dan%C3%A7as-com-o-diabo
não podemos deixar cair nem uma.
Labels: fascismo, Fascismo nunca mais!
Há muito que não lia um livro de meados do século XIX com uma lógica científica inovadora. Este antecipa os trabalhos de Mancuso sobre a vida das plantas, as suas inter-relações e lógicas de comunicação:
além de motivar várias linhas de reflexão, por exemplo sobre o absurdo que é o animalismo, que defende os animais mas não as plantas, pois essas as come... tem momentos de informação e reflexão de alta qualidade. É claro que no que se refere à alma já dei para esse peditório, mas se a substituirmos por ser já vai.
Curiosa a citação sobre o não reconhecimento da alma, da continuação, pelos judeus até bem nos tempos históricos. E sobre os nervos esfrangalhados de Deus, seja isso o que seja, talvez, hoje, a propósito de Gaza.
Um livrinho que se come....
Labels: Nanna, Plantas, Stefano Mancuso, Vida das plantas