insignificante
Talvez já aqui tenha publicado este boneco, mas rememorar é sempre útil:
e não esqueçam, temos que fechar Almaraz, em nome da verdade, do ambiente e da segurança!
Labels: Amnistia Internacional, BD, Franquin, nuclear
O silêncio e a sua relatividade. Um livro com desenhos excelente e um óptimo trabalho de cores. Na lógica da filosofia e do silêncio desta, e do conhecimento.
Labels: BD, Livros, Zep
Este mês temos que fumar o produto guardado do ano passado e aré do anterior (boa a mistura!), até ao final do ano quando fizermos a nova colheita.
O início do ano é momento de pausa.
Para leituras.
A melhor continua a ser a Cañamo, mas até esta sofre com a falta de fumos da época.
Labels: broca, Cañamo, Cannabis
Hoje, finalmente, uma pausa, ou melhor meia...
Revistas acumuladas e livros, só paciência para este simpático de Luis Sepúlveda
que continua a deixar-nos na expectativa do seu segundo grande livro. Este é uma historieta.
Labels: Livros, Sepulveda
De hoje:
foi a 1ª das novas conferências no Museu da República e da Resistência.
Pouca gente, a chuva, a divulgação, o comodismo, a desábito, etc.
Mas foi apreciada a conversa....
Labels: Clima, climate change
Aqui:
http://carmoeatrindade.blogspot.pt/search/label/Clientelismo
cada tiro cada melro, como diz o ditado. Melhor todavia deixá-los poisar....
Labels: Clientelismo, O Clientelismo
Uma instituição ligada ao turismo e restauração promoveu um inquérito aos melhores produtos e pratos de Espanha:
LOS MEJORES PRODUCTOS
Jamón Ibérico de bellota
Aceite de oliva virgen extra
Azafrán
Vinos tintos
Quesos artesanos
Pimentón de la Vera
Mariscos
Mazapanes
Turrones y mantecados
Cervezas y cítricos
LOS MEJORES PLATOS
Tortilla de patata
Paella valenciana
Gazpacho andaluz
Cocido madrileño
Cochinillo asado
Fabada asturiana
Croquetas
Pulpo a feira
Rabo de toro estofado
Bacalao al pilpil
Não somos, salvo detalhe, nada diferentes de nuestros hermanos.
Labels: Comendo Ambientes, Gastronomia, produtos
Um exemplo de manipulação de informação, como temos ouvido em rádios e nas redes sociais à vontade do freguês, e menos embora nem sempre com o cuidado necessário de crivo e edição, nos jornais.
Da TVs nem quero falar.
Labels: Franquin, Informação, jornais, nuclear
Passei o ano que passou a falar do Clima, das Alterações Climáticas por todo o país.
Agora em Lisboa, numa altura em que quase só tenho tempo para cuidar de Almaraz, vou voltar a essas lides, não esquecendo o papel da nuclear.
Labels: Almaraz, Clima, climate change
Amanhã trarei aqui alguns dos fabulosos bonecos deste excelente especial do Fluide Glacial:
Labels: BD, Fluide Glacial, Franquin
Em breve trarei aqui as intervenções e notícia sobre a conversa da posta anterior, hoje aos microfones da Montemuro falei de Trump, de Alqueva e de comida.
E também deixei, a propósito do 1º, mas também dos outros temas , de alterações climáticas.
E li um artigo interessante. Os passarinhos estão em risco:
http://elpais.com/elpais/2017/01/23/ciencia/1485154646_929004.html
Vamos ainda a tempo? 4 anos de Trump e ainda haverá tempo?
Labels: Alqueva, alterações climáticas, Aves, Comendo Ambientes
Muita gente tem-me pedido isto:
http://www.rtp.pt/play/p2063/
é o debate, ou melhor não fora o Nuno Lacasta que, por razões profissionais, destoou um pouco (mas dizem-me que entregou a caixinha e ficou registada, com humor, mútuo no caso), o monólogo.
Foi, de qualquer forma um bom momento de televisão e inveja de nuestros hermanos, desesclarecidos, totalmente.
Labels: Almaraz, prós, RTP
Perdi uma ou duas horas a responder, por escrito uma questionário que um jornal alentejano me dirigiu ( dizem-me que por simpatia, vejam lá bem!).
Depois de feito e enviado, sem que me tenham referido qualquer limitação, devolvem-me com alguns cortes de linguagem e um grave, gravissimo sobre uma matéria que hoje é silenciada, desde logo por esse jornal, que é a desgraça que ganha foros de escandalo associada a Alqueva. Ainda hoje no jornal Público artigo de uma página denunciava trabalho ilegal que prospera nas terras que vão sendo paulatinamente destruídas, por acidificação, que vão afectando a qualidade do produto final (seja vinho ou azeite) e criando bases para o deserto.
Pois o jornal referido achou que podia cortar e que eu passava pelas brasas.
Disse-lhes que não admitia essa censura e que assim ficava tudo em banho Maria.
Pois hoje ainda me tentaram demover, com desculpas estafadas. Mas eu percebo que quem paga manda e sem problemas ficámos por aí.
Aqui publico a 1ª parte da entrevista.
Sei que faltam as perguntas mas não cometo a indelicadeza de as reproduzir.
A 2ª parte está publicada no
http://carmoeatrindade.blogspot.pt/, e nessa está a bocadinho cortado, que me disseram que... era incompreensível...
1ª parte:
1
O território, todos os
territórios têm uma história, uma evolução e uma ocupação, que tem que ver com
as suas diversas potencialidades geo-físicas e biológicas e com o trabalho da
humanidade, das populações organizadas a partir dos primeiros estádios de
caçadores/recolectores. A diversidade do nosso território tem relação portanto
com as diversas características de cada local e com a tipologia dos seus
povoadores e a culturalização que estes, nesses, fizeram e desenvolveram, e
isso inclui a agricultura, a pastorícia, a actividade industrial, mas também as
ligações afectivas e mitológicas.
Sim, de facto, quisemos dar aos
portugueses uma ideia da sua diversidade, neste nosso território, mas também da
humanidade que a faz e se estrutura enquanto cultura nele.
2
Temos, eu e o Nuno Farinha,
trabalhado em educação ambiental e essa é suposta ser direcionada para os mais
jovens. Com este livro procuramos manter essa ligação mas também entrar em
todas as idades, como se dizia antigamente no Tintin dos 7 aos 77, e dar a
conhecer a todos as características dos nossos habitats e as especificidade que
neles construímos.
Existe uma enorme necessidade de
sair da comunicação estereotipada, que agora é desenvolvida por novos meios, e
voltar ao básico, que são as interligações que podemos fazer no espaço e no
tempo para dar futuro ao passado, sem o parar.
Este 1º livro desta colecção
obedece a esses requisitos, do nosso ponto de vista.
3
O nosso Alentejo é tema de três
capítulos deste livro. Os Litorais Meridionais, que passa para o Algarve mas
tem um enfoque na Costa Vicentina, nas dunas e charnecas litorais, nas suas
belezas e avifauna, mas também nos recursos de pesca e agrícolas, segue-se um
capítulo sobre as Planícies, onde referenciamos a cortiça e o porco preto, mas
também a ritualização expressa nas paisagens, uma referência ao trigo e um
enquadramento histórico, que está aliás presente em todos os capítulos. E O Vale
do Guadiana encerra o Alentejo, sendo que as nossas fronteiras são as
geo-físicas e portanto entramos, novamente no Algarve, e referimos espécies
ameaçadas, o saramugo e o lince, mas não esquecemos o azeite...
Muitos elementos mais poderiam
ter sido referenciados mas a necessidade de escolha levou-nos a procurarmos
criar só uma indução para um mergulho na realidade do país real, que é muito
mais que o seu retrato.
4
Somos andarilhos e com os
caminhos vamos arrastando as pedras que os fazem. A portugalidade é uma
construção de diversidades que tem sido identificada pela modelação da língua,
que só o rio Minho afastou de uma zona da mesma. Mas como o galaico-português
diferencia e identifica o povo galego, em cada zona do nosso país há falas que
transmitem o tempo e significam o espaço, que até herdam línguas antigas, como
o leonês, convertido no mirandês que é por nós referido, ao o minderico ou o
barranquenho, ou tantas outras, que são falas identitárias e que reflectem o
isolamento e continuidade.
O ser português é como o
Espírito Santo, difícil de concretar a não ser no desenvolvimento das
solidariedades e de muitas invenções da história, que felizmente se reflectem
numa cultura viva e diversa, com expressões como o fado ou o cante, mas também
o vira ou as cantigas de amigo hoje convertidas em baladas, ou no pratos que
representam o espaço e o que nele produzimos, a posta, o cozido de grão, a
feijoada, a chanfana, os pastéis de bacalhau, os doces conventuais, todos e
cada um deles contribuindo para entrelaçar o que nos faz e que hoje tem que se
afirmar para resistir aos rolos compressores de uma globalização nefanda e ao
domínio pela finança das vidas.
Labels: Alqueva, jornais, Paisagens de Portugal
De manhã andei a salvar mochos, na Extremadura espanhola e à noite fui, devo dizer que um pouco contrariado, aos prós e contras.
Só disse parcialmente o que tinha para dizer, mas este programa sem contraditório é menos agressivo e salvo o pobre do Nuno Lacasta, que tinha a espinhosa missão de defender o seu quase intocável ministro, os restantes estiveram à altura.
Continua a haver muita desinformação mas, pelo menos, Paco Castejon , coordenador do M.I.A., colocou logo de entrada o problema em pratos limpos. Obrigado Paco!
O problema não é o ATI, mas a central. E ponto final.
Pela 1ª vez ouvimos ser referido que o tema já foi ( terá sido?) colocado pelo negligente ministro na agenda, com a colega espanhola.
Vamos ver.
Pude anunciar a reunião entre as comissões dos nossos parlamentos, reforçado pelo Paco e que, já o foi feito!, pedimos uma reunião ao Presidente da República, para lhe entregar um completo dossier, que ele entregará ou não, ao governo, na pessoa do Primeiro-ministro,
E para além, embora me tivessem começado a cortar a palavra aí fazer a divulgação da Cooperativa Coopérnico, alternativa de uso e consumo para todos, de energias limpas (*).
E também chamar mentiroso a um secretário de Estado, são uns jotinhas sem qualidade.
E, acidentadamente, mas sem problemas, entregar ao Nuno uma prenda que será útil para o sr. ministro. Simbólica, desde logo.
Registo que o Francisco Ferreira esteve muito bem e a Luísa Schmidt dá sempre brilho onde esteja.
O Nuno Sequeira, negociado por mim à unha com a produção conseguiu falar e bem, assim como os autarcas da zona, previsivelmente, oxalá não!, a ser evacuada.
Mas não há planos de evacuação, nem pastilhas de iodo, e aquela destas só serem necessárias para o raio de trinta Kms, só contada por você, sejam os "técnicos" da O.M.S. Não vão ser eles a estar debaixo da "flauta".
Queiram os desígnios dos materiais velhos e gastos e até colados com cuspo destas 2 centrais que tal nunca ocorra.
É que Espanha e Portugal são povos irmãos, que se querem vivos! e sem radioactividade!
(*)
Acabo de ser informado que o sítio da Cooperativa:
http://www.coopernico.org
tem sido o rodopio!, desde o programa.
Labels: Almaraz
Têm sido dias intensos, sem tempo para ter tempo.
Hoje desde as 7, depois de ontem até às 2 ter estado, é certo no transporte ( que a dita acabou pelas 23.30), numa reunião com o seu quê de surrealista.
Então não é que queriam aprovar as contas de uma entidade que foram debitadas por um sr., suponho que o tesoureiro, e o presidente da Assembleia achou uma exquisitice que eu as quisesse por escrito (e faltava o parecer do Conselho Fiscal!).
E não interessa se as verbas eram reduzidas, que essa matéria não tem a mínima relevância.
As instituições regem-se por regras e príncipios. Andei na escola do Roque Laia!
Hoje já dei mais uma entrevista,,, sobre Almaraz, e leio o El Pais online.
Este artigo notável:
http://cultura.elpais.com/cultura/2017/01/13/actualidad/1484332533_716734.html
e este:
http://cultura.elpais.com/cultura/2017/01/12/babelia/1484247035_988185.html
Há momentos em que esquecemos exquisitices e burguerices!
O M.I.A. exige que não se
renove a autorização de exploração de Almaraz
O Movimento Ibérico Antinuclear ( M.I.A.) que agrega mais de 50
organizações ecologistas, cidadãs e partidos políticos espanhóis e portugueses,
exige que não se renove a autorização de exploração da central de Almaraz
(Cáceres), que expira no dia 8 de Junho de 2020.
A autorização de construção de um Armazém Temporal Individualizado (
ATI) pelo Conselho de Ministros Espanhol é abertura da porta para o seu
funcionamento para além dos 40 anos.
As duas unidades da central cumprem 40 anos em 2021 e 2023 e o MIA
entende que não faz qualquer sentido submeter os dois reactores a profundas e
custosas inspecções em termos económicos e em relação aos níveis de
radioactividade, também recebidas pelos
trabalhadores.
A central coloca em risco não só o território espanhol mas também o
português através da dispersão de radioactividade pela atmosfera e pelo Tejo em
caso de fuga radioactiva ou de qualquer incidente.
A nossa oposição ao ATI só faz sentido no quadro de uma estratégia de
fecho da central antes da saturação das suas piscinas.
Vem pois o MIA reclamar ao Governo Português que se posicione pelo
fecho definitivo da central e que faça essa exigência junto do Governo
Espanhol.
E vem também o MIA exigir às autoridades Espanholas que não prolonguem
o funcionamento de Almaraz para além de 2020 (*).
Com
o objectivo de exigir estas duas acções, o empenho do governo português e a
acção do governo espanhol iremos realizar uma concentração junto ao Consulado
de Espanha em Lisboa no dia 12 pelas 18 horas, esperando que nesse dia, ou no
quadro de agendamento, possam os dois governos avançar com um calendário de
fecho desta perigosa central.
(*) Conforme luz verde que, desde já, a administração do Conselho de
Segurança Nuclear já deu...
Labels: Almaraz, Cerrar Almaraz
Andou algumas horas no bolso, embora estivesse há algum tempo em espera.
Um simpático livro generalista ( a que falta um mapa!) sobre a Escócia. Mais história que cultura mas mesmo assim interessante.
Fiquei a pensar que falta um assim sobre... Portugal!
e com excelente mapas, pesem as omissões (os Incas, os impérios africanos, entre outros) e textos nem sempre excelentes, este importante documento:
Labels: Escócia, História, Livros, Revistas
Hoje ao fim da tarde leio mais uma peça interessante, para percebermos o nosso país e as suas tramóias.
durante o dia, além de questões pessoais, estive a preparar a concentração, que se anuncia poderosa...
É inacreditável, e no entanto tão claro, as manigâncias destes grandes amigos da pátria, mas que de facto são é agiotas amigos da ganância e do alheio. Uma corja de bandidos do piorio.
Mas não deixa de lembrar, também estas negociatas em torno da nuclear....
Labels: Livros, negociatas
Hoje no El Pais um interessante artigo:
http://elpaissemanal.elpais.com/documentos/viaje-nuestras-profundidades/
sobre caca.
O que a gente aprende!
E também no simpático, e sempre com um grafismo tentador:
Labels: El Arte, El Pais, Juan José Millás

O tempo continua pelas leituras...acabo este informado livro sobre Clima:
... um barco no deserto...
com uma análise muito interessante sobre a identidade e a exclusão, no quadro das alterações climáticas e a sempre de registar a menção da ilha de Páscoa e do seu fim, um exemplo, assim como a ao espaço vital e a criação do nazismo.
E entrei de cabeça neste excelente policial de Rosa Montero, sobre ambiente!:
um livro que além de uma trama de livro policial é um documento ecologista e anti-nuclear de 1ª rissima água.
Como se pode fazer prospectiva a partir da actual realidade, e com um bocadinho disto e outro daquilo nos atolamos na barbárie-
Mesmo no fundo da escuridão há esperança!
Labels: alterações climáticas, Clima, Livros, tempo
Soares, é fixe!
Hoje deixou-nos o que do meu ponto de vista é o político mais importante do século XX, em Portugal.
Hoje sairão muitos textos de laudas, muitas estórias e referências serão publicadas, todas elas justas e quiçá insuficientes. Sairá também muito fel que a vida e a acção política de Mário Soares motivava. De tal não ficará nada na História.
Um Homem de grande coragem pública e prospectiva e que encontrou em Maria Barroso um apoio e uma companheira fabulosa.
Conheci-o. Travei com ele alguns combates ( na 1ª e na 2ª volta da sua 1ª eleição!), também com a F.R.S. e Lopes Cardoso. Estive com ele noutras ocasiões, e nalgumas delas a dar-lhe água pela barba, como no caso da nuclear, em Portugal. Ele depois dir-me-ia que sempre tinha sido contra, mas a realidade não se engana...
A última vez que coincidimos, numa área de serviço mostrou-se ainda ( há talvez 2 ou 3 anos) de prodigiosa memória e tomámos um café.
Deixa um Estado democrático e europeu, que a ele muito, muito deve.
OBRIGADO MÁRIO SOARES!
Labels: Mário Soares
Hoje trago aqui uma mensagem do meu estimado amigo António Sá da Costa, sobre esperança e suficiência!
#
Mais
um ano se passou e, mais uma vez, aqui estou a fazer o balanço da
eletricidade renovável do ano anterior. No entanto, antes de o fazer
tenho, desta vez, de salientar dois acontecimentos muito importantes que
tiveram lugar durante 2016.
O
primeiro refere-se ao que se passou entre 7 e 11 de maio: durante 107
horas consecutivas, a produção de eletricidade a partir de fontes
renováveis excedeu o consumo dessa mesma eletricidade em Portugal
continental. Esta notícia, que foi dada a conhecer ao público através
dum comunicado conjunto da APREN e da ZERO, deu volta ao mundo e tem
sido considerada como uma das mais relevantes de 2016.
Não
menos importante foi o facto de, ao longo de 2016, a produção renovável
ter excedido o consumo durante 1130 horas, ou seja, cerca de 47 dias -
mais de mês e meio, mais de uma hora em cada 8, 12,9 % do tempo. É bom
que isto se saiba e que se perceba de uma vez por todas que estamos
paulatinamente a caminhar para que o consumo elétrico nacional seja
totalmente garantido por fontes renováveis, o que, muito provavelmente,
poderá ser atingido dentro de 20 a 25 anos.
Esta
primeira mensagem de 2016 não fica completa sem referir a produção das
centrais renováveis que atingiram 32,2 TWh - o valor mais elevado de
sempre, e que representou 64% do consumo. Torna-se assim evidente a
posição de liderança das renováveis na produção de eletricidade no
continente, facto que se vem verificando nos últimos 7 anos.
Deste
valor, a eletricidade de origem hídrica representa a maior fatia, o que
se deve fundamentalmente ao facto de 2016 ter sido um ano com uma
produtividade hidráulica 33 % acima da média, tendo a hídrica
representado 32,7 % do consumo.
A
energia eólica teve a segunda maior contribuição no consumo com 24 %,
seguida da biomassa com 5,3 %. A solar fotovoltaica teve uma
contribuição de apenas 1,5 %, o que ainda é baixo face ao seu potencial.
Também
se considera relevante o facto de, este ano, o balanço com Espanha ter
representado um saldo exportador de 5,1 TWh - ou seja, cerca de 10 % do
consumo. Recordo que desde 1970 apenas por seis vezes o saldo com
Espanha foi exportador, e que o anterior valor máximo deste saldo
(registado em 1998) tinha sido de pouco mais de 0,8 TWh, isto é, um
sexto do agora verificado.
De
salientar que, com o cenário verificado, as poupanças para Portugal
induzidas pelas centrais renováveis em 2016 se cifraram em 890 milhões
de euros na importação de combustíveis fósseis (gás natural e carvão) e
63 milhões de euros em licenças de emissão de CO2. Estes valores foram
inferiores aos de 2015, dado o preço dos combustíveis fósseis,
nomeadamente o gás natural, ter sido muito mais baixo que o verificado
nos últimos anos, contudo, são valores a destacar.
Votos de um 2017 cheio de energia renovável, pois…
António Sá da Costa, Presidente da A.P.R.E.N.
#
Assino por baixo, e aproveito para deixar um poema:
"
Á vezes ouço passar o vento
e só de o ouvir o vento passar
vale a pena ter nascido
"
O nosso Fernando Pessoa era um poeta!
Labels: APREN, energias renováveis, Poesia
Vai ser um dia cheio:
e depois à noite:
Labels: Almaraz, nuclear, Urânio
Um livro sobre o eu/outro e sobre o culturalismo e a sua absorção. Ou simplesmente uma estória...
e outro, um pouco ou muito requentado, repetido e sem grandes ideias novas...
mas é do Morin!....
Labels: Livros
Um prazer para iniciar o ano:
um livro que parece um filme, trama escorreita, sexo e suspense q,b., alguns elementos para reflexão e estórias, um autêntico filme!
Labels: Livros
Começo 2017 com o Diabo, por 5 centimos:
e dois notáveis quadros do excelente espaço e com optimo serviço que é o Convento de S.Paulo na Serra d'Ossa. onde também nunca é demais louvar o Chana do Bernardino!
e
notáveis, num Convento que é uma delícia de azulejaria!
Labels: Chana do Bernardino, Convento da Serra, Diabo