insignificante
É a tal preguiça não falta de assunto que nos tem afastado um pouco destes lados...
Agosto, embora pouco movimentado, foi um mês de muito trabalho.
Fechar as listas.
Concluir a revisão das provas do "Navegar é Preciso".
Subir a aerogeradores e trabalhar materiais para esses.
Organizar isto e aquilo.
E andar a caminho de Viseu.
O inicio de Setembro, após as ansiadas lides barranquenhas, já se anuncia trabalhoso.
Lisboa, Viseu/Mangualde, Caldas, Porto.
E cursos, mais outros envolvimentos.
A vida não para, nem para tomar balanço.

Hoje para posta que irei colocar no blog http://adiferencaemlisboa.blogspot.com/, onde tenho compromisso político andei em busca do símbolo do Partito.
Quem esteve nesse já histórico congresso de Bolonha (88?/89?), de cujo guardo gostosas recordações pessoais e políticas, sabe que este símbolo foi chumbado, graças a intervenções modelares de diversos protagonistas, entre o quais uma especial do próprio Bruno Zevi, e que foi resgatado com uma "bufonoria" de Marco Pannela.
Passado estes anos já me imunizei ao karma do símbolo, que me levou a durante anos me ter inscrito na liga anti-proibicionista e não no Partito (que é anual, qual fénix renascida...).
Hoje procurei o símbolo, que aqui fica, com empenho cidadão.
Labels: Partito Radicale

(Carregar no cartaz para ver melhor)
A preguiça de Agosto tem trazido menos comentários aqui, e tenho recebido queixas, mas não há temas relevantes (as brincadeiras das escutas, as brincadeiras dos títulos, as brincadeiras da ERC, as brincadeiras do Alberto, e o canibalismo dos média sobre todos os acidentes*...) a não ser os que dão a este tempo o nome de "estação tonta", embora por aqui e por ali haja novidades, que a seu tempo irei referindo e sobre as quais perorarei.
Chamo hoje (novamente) a atenção para este importante evento a que me encontro associado.
* Ontem no El Pais um notável artigo de Vargas Llosa chamava a atenção para a sociedade espectáculo em que vivemos e o caso fantástico de um hoje deputado brasileiro ( e por tal tendo...imunidade...) que sendo director de um programa de televisão mandava matar e organizava assassinios, do mais execrável, e era sempre o 1º a aparecer no local e nesse fazia o número espantoso do vitimismo e da pena de morte para os assassinos, e contra os brandos costumes e a falta de policiamento.
O caso, infelizmente, não mereceu atenção por parte dos nossos médias, talvez entretidos a invencionar mais algum caso e dar-lhe honras de toda a página
Labels: Urânio

Hoje, um dodo...por tudo....
a partir de "Lanscapape with birds" de Roelant Savery
Fui ver um filme que será de culto. #Os limites do Controle# de Jim Jarmusch é um filme que perpassa pela história do cinema, da caixinha do Bunuel, á viagem de comboio à Hitchcock, aos westerns de Ford, ás ruas de Godard, ao forte de Ray, por estes e muitos mais que são citados numa lógica de zen que passa (na caixa/acto) e não passa, porque fica.
Admirável a sequencia final no forte e o poder da imaginação, que é de facto tudo e desestrutura o filme que se encerra também numa caixa.
Filme lento, muito lento de reter nas entrelinhas.
Bom para o tempo que passa ou não.
Labels: Cinema
A nulidade na política é também a incapacidade de discutir ideias, trocar a discussão e o confronto por sabujices, grunhidos ou uns bonecos que mostram ignorância histórica e um passado mal resolvido, com a vida ou com a política nesta.
Talvez não seja certo que o berço da humanidade seja no corno de Africa mas fixações nesse passado, ou noutros, mal resolvidos, talvez atormentados por fantasmas maiores que a humanidade, conduzem a que o velho ditado popular português "quem te manda a ti sapateiro tocar (tão mal) rabecão" se aplique ao pensamento dos defensores da nulidade organizada, que essa sim foi uma ideia bolchevique, que felizmente em Portugal, não vingou.
Só existe representação e demos-cracia se houver escolha, e se não existir há que procurar criá-la...
Defender ideias e procurar organizá-las é mais díficil do que fazer uns bonecos tontos e defender uns disparates, sem sentido.
Labels: Partido nulo
Tem pululado, e a expressão deve ser lida em todo o seu vernáculo, ultimamente por aí ficções de partidos.
Não falo das velhas ficções pous, ppm, mpt, mrpp e quejandos, nem das novas mms, mep, pnd ou ph, mas de outras ainda mais boçais como um hipotético partido dos animais, que deve zurrar e ladrar para ter racionalidade ou um partido que reflecte as ideias dos seus proponentes nulas, o partido nulo.
Neste país temos imbecis e "atrasados mentais" para todos os gostos, pessoas que continuam a votar em bandidos ou potenciais cadastrados por corrupção, ou uso dos bens públicos em proveito privado, e outras cujas ideias não ocupam um neuroniozinho, mesmo que seja irracional.
Esta do Partido Nulo é de partir o coco a rir, o que o Solnado ainda faria na tertulia do Procópio.
Ideias nulas e perigosas, populismo bacoco, e manipulação mais que obvia, dado que o voto nulo, abstenção ou branco, tal como o anarquismo:
1- não se organiza
2- é cada um, um sem sombra de gestão colectiva
3- só por maus fígados ou desejo de protagonismo é que se pode pretender estruturar uma lógica de partido com estes elementos presentes.
4-ou por imbecilidade.
5-ou talvez pelas duas.
E para bom enrendedor, enfie a carapuça quem nela cabe.
Labels: Partidos nulos e etcs
Vi, ou melhor revi, ontem em DVD (vendido sem legendas! e nenhuma indicação de tal na capa e contracapa, todas em português), mas soube-me bem por poder apreciar o francês antigo da minha infância e as imagens da minha memória o "Á bout de souffle" de Jean Luc Godard" que é um dos mais extraordinarios filmes da minha vida.
Saboreá-lo nos seus tempos e no seu vernáculo sem distracções e com a lógica do discurso e da sua produção, em que JLG é mestre na condução, foi uma gratidão ao tempo que passa sobre os corpos e os filmes nesses.
E hoje não podia senão prantar-me de prazer em frente das "Praias de Agnes" de uma das cineastas de culto, meu, Agnés Varda.
Filme sublime, de enorme sensibilidade e ternura, da forma de contar, do discurso, de como esse, das pessoas que por ele passam (e o JLG numa imagem única sem ocúlos escuros!) e da vida que é contada com as suas intersecções.
Um filme que classifico de genial pela forma e conteudo, autobiográfico e nesse descobrindo uma realizadora notável na vida.
Momento de zen.
Labels: Agnes Varda
Não há forma de nos vermos livres da DECO-Proteste????
Fui do grupo fundador da DECO-Associação de Defesa do Consumidor, embora só em 1975 me tenha associado, por só nessa altura ter autonomia económica.
Deixei a organização quando ela foi tomada por uma empresa francesa, vagamente ligada aos direitos dos consumidores e passei, eu que era sócio a receber ( e devolver!) na minha caixa de correio toneladas de papel couché a solicitar-me que me fizesse sócio e a oferecer umas inutilidades se me associasse.
Durante muito tempo recebi e devolvi, com comentários de acidez progressiva, os ditos poluentes.
Agora, recebo em minha casa telefonemas (e dizem-me que já se repetem, apesar de dizermos que não estamos interessados em pertencer a esse grupo que o Zeca não desdenharia atribuir o seu título maior #Vampiros#) para pertencer a essa entidade.
Telefonemas a raiar o ordinário. Hoje tive que despedir 2 (dois).
Não haverá forma de apresentar queixa contra a DECO, por publicidade ilegal, ilegitima e contrária ao ambiente e ao direito à privacidade?
Alguém que me informe, ou a própria DECO, a quem enviarei este post.
Nota:
Recebo um comentário, exemplar por mostrar a promiscuidade entre os poderes do Estado e empresas que tentacularmente o sugam e às quais é atribuido #poderes# que deveriam cumprir às autoridades do mesmo.
Sobre o Livro de reclamações tenho farta literatura neste blog, assim como sobre a velhacaria do tribunal arbitral de Lisboa (o reformado que dita nesse sentenças!)
Aqui fica para documento:
(...)
Gostava muito de lhe ser útil, mas veja só esta:
Há tempos apresentei uma queixa à Direcção Geral do Consumidor. Qual o meu
espanto quando a resposta chegou, rápida por sinal, dizendo que o assunto
tinha sido encaminhado para a DECO. Esta não se fez esperar e contactou-me
convidando-me a tornar-me sócio. Como se pode concluir, temos um organismo
ministerial a angariar sócios para a DECO.
E o certo é que, cada vez mais, ficamos sem saber se nos queixamos ao
polícia se ao ladrão.
(...)
Labels: Deco, direitos