insignificante
Não faz sentido. Há que denunciá-los!
O quadro das liberdades e a democracia liberal são balizados pelo respeito das leis e do direito e a luta pela sua transformação de acordo com ideias, pelo convencimento avaliado por metodos transparentes.
Com surpresa vejo a aceitação no quadro democrático e em processos de eleições políticas de forças que não respeitam as leis, que defendem metodos violentos, que se manifestam contra o acto a que concorrem.
E fico surpreso pela decisão da magistratura espanhola, embora ainda não definitiva, de autorizar um dos muitos disfarces dos terroristas da ETA a concorrer às eleições locais no país basco ( cuja delimitação eles não concordam o que mostra a coluna vertebral desta gentalha!).
Fico surpreso porque os argumentos são débeis, quando se sabe a lógica de fagocitar organizações fantasmas pelos terrroristas, para assim encontrarem amplificação publicitária e fundos para as suas actividades criminosas.
Esta situação surreal deixa para 2º plano a inacreditável situação na Turquia, onde se procura eleger um presidente através de uma golpada constitucional e onde os tropas ( mal, muito mal) procuram condicionar a democracia política (que desde logo é colocada em cheque pelos islamitas moderados no poder!).
E o inacreditável e pidesco o comportamento do governo polaco ao tentar retirar o mandato europeu a Gemerek, por razões de baixa política interna.
Todos estes factos, e outros tantos outros que diariamente nos vão confrontando, mostram que a falta de cultura cívica e política não tem matriz de origem e que só o respeito pelos principios do liberalismo político faz sentido e é base para manter as liberdades publicas e os direitos democráticos e alternantes.
Quem cala...
consente diz um velho ditado popular, por isso venho aqui novamente denunciar a intolerância.
A intolerância tem várias formas mas é sempre a incapacidade, o receio de ouvir, argumentar, confrontar o outro. Com ideias, com factos, com convicções.
Em vários momentos da vida, todos nós fomos confrontados com contradições nesse domínio, com hesitações e com dúvidas.
Onde traçar a fronteira, qual o limite entre a liberdade e o não dito o outro dito.
Pois sou, numa lógica liberal/libertária dos que defendem o direito absoluto ao dito, qualquer dito. Negar o Holocausto, defender o Oliveira, negar que o Estado Novo foi uma vilania, considerar o Hitler alto e louro, ignorar as suas próprias raizes negras, berberes, judias e outras posições a raiar o ofensivo são um direito, que estou disposto a defender. O direito de opinião, seja ela essa tontada obscena ou simplesmente ignorante. Mas o que esperar de gente que só tem um neurónio na cabeça e que ainda por cima, em muitos casos já está esturricado pelo sol na fraca moleirinha rapada?
Claro que defender o direito dessa escumalha, o direito a falar, reunir, manifestar-se ter os seus locais de culto não me leva senão a ter mais intervenção civica e intervir mais afincadamente em favor das liberdades públicas e do direito, que não tenho quaisquer dúvidas eles espezinhariam na 1ª oportunidade.
E esse confronto permanente também não é inocente.
A lei tem regras claras e quando são infringidas os processos judiciais e os tribunais devem dar vida ao direito. Uma coisa é uma turba sem qualquer sentido levantar os braços tatuados, que é a única coisa que a impotência levanta e gritarem contra os pretos (que lhe estão no sangue) e contra os maricas (na lógica do macho impotente) e contra os judeus (que também são) e esse direito é uma opinião, uma reles opinião, que do meu ponto de vista devem ter o direito de expressar, outra coisa é terem armamento proibido, darem um empurrão num negro, pisarem um judeu, ou insultarem um homosexual.
O direito a ter opinião tem por limite a lei.
O que distingue a sociedade liberal, aberta, dos seus inimigos é o estabelecimento e a observância da lei.
Essa cambada fascistóide tem, portanto e do meu ponto de vista, o direito de ter e fazer ouvir por quem dessas participa, as suas abstuntas ideias. Não tem é qualquer direito mais e nomeadamente de infringir a lei.
É claro tudo isto para essa corja é muito complicado. Eles só sabem bater, bater, bater. Não esqueçamos que a sua conta tem inumeros assassinatos no Portugal democrático, onde só eles e os outros fanáticos das FP 25 Abril são responsáveis por crimes de sangue.
Não podemos deixar esta gente impune quando viola a lei.
Mas não podemos atropelar as regras do Estado democrático para as defender.
Isso também não cabe na cabeça de uns energumenos que encapuçados cospem nas igrejas e tentam tirar desforço o direito de opinião.
A lei é para todos. E para todos cumprirem ou sujeitarem-se às penalizações da infracção resultante.
Labels: 25 de Abril
Será?
Sinto-me cada vez mais bloqueado, atulhado de informação a que não consigo dar o seguimento mais adequado, a pilha dos livros por ler cada vez é maior e, a dos lidos, processados e esquecidos é assustadora, e vou-me esquecendo de caras e de nomes, de referências e momentos.
Será que o dínamo desta coisa (como raio isto se chama, porra!) já está a funcionar intermitentemente? Será que o tempo já não acumula mais como um copo de água cheio?
Dou por mim a escrever palavras, frases já escritas sem que o copy/paste tenha alguma interferência, revejo documentos e só no fim redescubro que já os havia processado, e descubro-me frequentemente (embora esse caso seja recorrente temporalmente...) a defender uma posição e a sua contrária (não querendo com isso deixar de valorizar só uma, pois só quando se percebe a razão de um lado se pode ver o irracional do outro), e já me cruzei com ex-namoradas sem as reconhecer.
Será que o tempo de outro tempo ainda tem espaço neste tempo?
O cansaço de muito frenessim no últimas semanas tem agravado esta espécie de tempo sem tempo que me parece cercar.
O trivial em que se estrutura a sociedade, dominado por nonsense(s) cotidianos não ajuda nada a reflectir.
Nenhum pensamento parece aguentar a tepidez, nenhum pensamento constitui referência.
Será do cometa? Será da idade? Será desta sola de pregos que coloquei nos sapatos?
De que será?
Bufaria? Delação? Tabloidismo?
Deve ser da ressaca...lê-se e não se acredita!
Então o governo da Republica convida à delação anónima?
Passou a Inquisição, passou o miguelismo, passarram as várias ditaduras, passou o Estado Novo e... 33 anos após o 25 de Abril volta a institucionalizar-se a bufaria, a reles delação.
Será que ninguém reparou a diferença (toda a diferença!) que está na raiz, no anonimato, do acto que induz a toda a velhacaria, a toda a estafermice, a todos os desvarios.
Pelo que li não é todavia ainda claro se se prevê a defesa do anonimato ou não.
Por isso ainda duvidamos do facto.
Talvez tudo isto seja resultado da diarreia mental que parece afectar os fazedores de títulos dos tablóides. A não ser assim, é grave, muito grave.
Claro que sou a favor da denúncia de todos, todos os crimes e incorrecções. Frontal e publicamente, doa a quem doer. Mas com rosto e com assinatura!
Anonimato? Não, Obrigado.
São cravos, senhores são cravos!
A democracia e as liberdades públicas não são um garantido absoluto.
O peso dos novos poderes, a economia e os seus principais actores, as tentaculares multinacionais num quadro de ausência de regras propiciado pelo mais alargado laissez faire, não o confundir com liberalismo, e o poder dos mídia cada vez mais relacionados com o tal referido (como admiravelmente Moretti documenta no Caimão) e também as logicas de re-construção das noticias no quadro da mentalidade popular ( como se esta não fosse activa e passiva, sujeito e objecto) e da cedência ao tabloidismo ( de que o DN se está a tornar referente...) são, assim como o confinar do pensamento demo-liberal e libertário a um canto excentrico do espectro socio-politico, os maiores riscos que sobre as liberdades públicas e a essência da democracia liberal impendem.
O resto, tudo o resto, é consequência desses determinantes/ameaças à sociedade aberta, tudo o resto que são as políticas e lógicas económicas e sociais, que deveria ser claro e discutido e base de confronto está inquinado.
A democracia terá que se salvar a si mesma, esse o grande desafio.
Essa a continuação do 25 de Abril.
25 de Abril SEMPRE!
fascismo...nunca mais, nunca mais!
É que não há machado que corte...

Buho
O olhar pára
No fundo da alma
Quando é de noite
Labels: Anima, Buho
Leituras.
A ver, embora inferior ao do ano passado o World Press Cartoon, no Olga Cadaval. Alguns bonecos cheios de pensamento, outros mais discretos. Vale a leitura.
O Indie, muito compacto, mas na corda bamba entre o bom e o sofrivel tem um cheiro dos velhos festivais de cinema, cheios de gente jovem e entusiasmada. Seria interessante que alguém lhe desse followup.
O livro de Amos Oz distribuido com o Público, reflexão interessante sobre o fanatismo, a que não deixaria de agregar o notável texto de JPP (http://www.abrupto.blogspot.com) onde aparecem algumas perolas, quando não contaminadas pelo sectarismo ( a imagem do JPP a bater no peito e a gritar Estaline está vivo nos nossos corações não me saí da cabeça quando leio os seus textos febris!), do Público de Sábado e o do Bénard da Costa de hoje sobre a proibição que ameaça a Carmem de Bizet e toda a história e memória.
O mundo está perigoso. Lá isso está.
Uma nota final para registar o nonsense que é um partido com um número de militantes (7.000) escassamente superior ao que lhe permite existir de acordo com a lei (que claro aqui não vale nada ou a maior parte deles estariam ilegalizados!) encher as televisões e encher de poeira os olhos dos portugueses.
O poder dos mídia é cada vez maior e não há quem desmistifique isto?
Uma águia paira
Um coelho corre
Põe-se o Sol
A borboleta em voo
Rompe o arco-íris
Caí chuva
Com a lagoa em fundo
Patos passam
Cheira o jasmim
Labels: Haikus
Patorrábia
A vida é feita de encontros e desencontros, alguns à mesa dos cafés. em tertúlias que podem não ter fim, onde somos surpreendidos por reencontros inesperados, gente que deixáramos no arquivo da vida e novos conhecimentos, que o turbilhão em que vivemos também devora, que seja devagar e saiba, como dizem os cabo-verdianos.
Nas Caldas concentram-se muitas energias, afastado que foi a nuclear de Ferrel, e agora sobre reciclagem de pneus voltamos a reencontrar velhos conhecidos e a imaginar novas realidades na economia e no ambiente, que também pode e deve ser negócio e mais valias.
Ou no simpático, com optima vista e inspirador de calma e tempo para essa, Patorrábia (em Vidais), um almoço tranquilo, sobre identidades e a transformação dessas em comida, que aqui é confeccionada com delícia e anunciada biológica.
A vida é este processo. Produzimos, na natureza e com os produtos que esta nos disponibiliza, processamos com o entorno onde consumimos e nesse deixamos marcas e referentes culturais e essa é a nossa identidade. Todos temos identidade. A identidade não é nenhum Karma, nem qualquer dogma. Depende.
Labels: Identidade, Patorrábia
Diplomas...e diplomas...
Têem-me questionado sobre o caso. Pois penso que não é caso nenhum e adoro imaginar ou o Eng. Belmiro a tê-lo congeminado por vingança ou o outro Eng. a tê-lo congeminado para distrair o país dos verdadeiros problemas ( inacreditável numa entrevista de hora e meia 50 minutos, mais de metade se ter falado de um tema que não interessa a cristo...).
É-me indiferente se o Eng. Socrates é Eng. Técnico ou da Independente, se tem um mba ou nada. Não valorizo minimamente essa questão, e fui professor universitário convidado, tenho diversas pós graduações e um quase mestrado e chego a ser tratado por sr. (sem desagrado, há que frizar!) quando outros que nem a 4ª classe tem são bajulados de dr. para baixo e para cima.
A cultura e o conhecimento está na alma e na vivência desta, nas leituras dos escritos e do mundo, do trabalho a construir discurso e realidade, da experiência que tanto pode ser de um lavador de pratos, que descobre o zen, como de um investigador molecular, que descobre os fractais e as asas da borboleta.
Mete-me nojo e só me recorda o triste episódio da sra. Lewinsky (ainda se lembram dela?) que desviou os americanos da governação e os anestesiou para o Bush.
Por cá a pouca vergonha continua...devotassem os jornais a mesma energia que devotam a uns papeis, uns certificados idiotas e investigassem as Otas e os túneis do Marquês, hoje soube numa conversa que ouvi nos bastidores que a segurança é um perfeita treta, por um técnico responsável ( ir!) da obra.
Mas que fazer (?), se até o JPP/Abrupto (mente) se deixa montar neste desvario lacrimejante e obsceno
Labels: Abrupto, Diplomas

Valencita
de Monbuey tem uma espectacular central fotovoltaica. Complemento da agro-pastoricia e absolutamente integrada na paisagem.
Outras, bom outras, é vê-las...
Flores
Foi inaugurado o excelente espaço que é o Parque de Feiras de Barrancos. Um excelente arranjo, ainda a precisar de uns retoques finais, um espaço soberbo, uma inauguração condigna do concelho e pavilhões e representações q.b.
A aposta agora é dar-lhe vida, concluindo os retoques e transformá-lo numa nova centralidade local.
Interessantes colóquios, num espaço para estes a melhorar, onde só foi pena que às questões directas colocadas no painel sobre o porco preto e o seu processamento o sr. Tira-picos e um outro engravatado tenham respondido ao lado (não é necessário grandes estruturas nem tem significativos impactos a instalação de matadouros acoplados ás fabricas de enchidos) e procurado fazer-nos de estupidos.
Não é a nós não nos pagam comissão do matadouro de Reguengos!
E a razão porque os ganadeiros locais são discriminados a favor de Odemira não foi esclarecida...
É claro esses dois senhores, representando o governo, acharam que tinham que responder a perguntas que não lhes eram destinadas, mas lá foram defender o seu tacho.
Assim não vamos longe...
De referir e congratularmo-nos que água mole em pedra dura... levou a Edia e a administração da Coitadinha a dar passos no sentido da sustentabilidade (até já lá há porcos de montanheira!) que o concelho precisava, mas há que continuar o caminho, para não perder tudo.
Integrar a propriedade numa lógica concelhia e integrada socialmente é a única alternativa à privatização neo-liberal que paira sobre ela (no dia seguinte o ministro da Agricultura voltou a referir que só propriedades de investigação é que não serão alienadas, para bom entendedor!)
Mas as Flores também são a romeria das gentes de Encinasola e de Barrancos, e dos pueblos da zona.
Noutro dia dessas e das suas gentes falaremos.
Labels: Barrancos, Flores
O tempo, o tempo vai-se acumulando, o tempo vai passando e os factos da vida vão-se constituindo em marcos, passageiros, no espaço onde existem.
Cursos de formação, projectos de desenvolvimento energético, trivialidades vão-se acumulando pelo nosso presente, sempre passado.
A semana passou e por ela mais 1000 Km, de viagens para cá e para lá.
Na 2ª a ante-estreia de um simpático filme"A Nuvem" que na sua mediocridade chama a atenção para um acidente industrial nuclear e as suas consequências, numa sociedade avançada onde este faz surgir o pior da natureza humana.
Pena a "love story" inverosímil e irrealista que molda o filme, feito a partir de um romance de 3ª linha.
Apesar de tudo o tema é interessante e a/de fazer pensar. Pena as melhores causas serem apresentadas com o pior argumentário.
3ª e 4ª Barrancos e Moura cercados por trombas de água e o campo a não ter já capacidade de absorção das águas mil que em enxurrada o desgastam, no caminho da erosão.
5ª e 6ª as actividades de continuação dos projectos e os problemas habituais a tratar, antes de regressar à terra.
Tudo passa, tudo fica.
Pelo meio continuaram os psicodramas criados por uma comunicação social cada vez mais orientada por valores tablóides.
Onde está a realidade?
Ai Timor
Que também é um ai pela incapacidade ( ou será outra coisa?) dos média nacionais (onde anda o Adelino?) em perceber o que lá se passa. Devo dizer que não tenho informação especialmente privilegeada, mas ao ouvir o Rogeiro e ver as manipulações dos telejornais e do jornais se tem que dizer...qualquer um com olhos na cara percebia que eram só disparates...que salvo e pouco a rtp não chega sequer à borda de Dili. Tomar os seus desejos ou os da australiana do xanana pela realidade não conta muito.
Claro que o Lo Ulu vai à 2ª volta e penso que quase ganhará logo à 1ª e que o Horta, não fora a australiana e o seu ar de catequista tinha ficado em 3º...
Mas essa realidade, obvia para quem está minimamente atento, parece que escapou até aos jornalistas que não saem do hotel Lisboa e não conhecem o terreno e não arranham tetum nem nada.
Timor é (foi todo este processo, onde houve culpas e ingenuidades, como o caso Lobato!, da Fretilin e do Maari) um caso de entrada do neo-colonialismo e das multinacionais pela mão de antigos responsáveis ( hoje australianizados ou desde sempre nova-iorquinos) quando começa a haver capital de investimento ( notável que face ao plano de infra-estruturas se oponha a distribuiçao, para o bolso de quem?, dos dividendos!) rebenta a bernarda,,, e sabemos como é fácil num país e nas circunstâncias de Timor.
Quando alguém, com seriedade explica para nós o que se passa?
Ai Timor!
Labels: crápulas, Maari, Timor
I.V.G.
Com a promulgação pelo Presidente da Republica do decreto lei que cria um quadro legal para a Interrupção Voluntária da Gravidez são finalmente criadas as condições para uma eficaz luta e campanha contra o aborto clandestino e a consagração dos direitos reprodutivos, em condições de saúde fisica e psicológica da mulher.
De registar o tom elevado, se bem que num ou noutro ponto manifestamente fora do contexto, da mensagem com que o Presidente decidiu fazer acompanhar a promulgação.
Com um atraso de anos, devido essencialmente ao obscurantismo tutelado pela pior beataria e padralhada, temos finalmente consagrado o direito das mulheres à sua individualidade, na totalidade que esta pode assumir.
Amén e Aleluia!
P.S. Não acho a mensagem absurda, e salvo a questão dos médicos objectores, que como é óbvio são de outro filme e a descontextualização do acompanhamento pelos homens penso normal o fornecimento de informação à mulher seja de alternativas seja do estado da gravidez. Fornecimento de informação nada mais. A responsabilidade nasce de uma decisão alicerçada na realidade.
Labels: IVG
Moinhos
Hoje é dia de moinhos, visitar moinhos, pensar em moinhos e em boas energias.
E encontrei um blog excelente, que é um autêntico moinho:
http://blogs.publico.pt/dererumnatura/
Vão ver e divertir-se, a sério.
E bons ventos e águas revoltas!
E:
Rede Portuguesa de Moinhos Labels: Moinhos
Uma boa imagem...
Continuamos a ver a foto do miliciano, do F. Capra, sem que muitos saibam que é encenada e ontem soubemos de outro tipo de encenação que é a mentira do enredo da premiada de este ano do World Press Photo ( o luxo libanês). Recordo Susan Sontag, de propósito!
As imagens....ai as imagens.
Notável a dos Gatos Fedorentos no Marquês de Pombal... que não percebo como pode ser retirada pela C.M.L., mas isso é outra estória. Não deviam era autorizar nenhuma naquele local!
E hoje fico siderado, com a publicidade da AMI no D.N.
Nunca mais vão contar com o meu dinheirinho, por muito apreço que tenha pelo seu mérito. Acho uma reles pornografia política, da mais baixa. Por essas razões deixei de comprar o Expresso, já lá vão quase 20 anos, nunca me fez falta...
Jogar com os mais torpes sentimentos não é a minha noção de civismo, nem de humanidade.
Imagens...ha, imagens....
Labels: AMI, Gatos Fedorentos
Caminhando...
Fui de Moura a Arouca, das planícies solarentas aos montes ventosos.
Guiado pelas energias...
Na Serra da Freita, num simpático Parque de Campismo chamado Refugio da Freita discutimos energias e a sua melhor informação.
O dia estava bonito, os aerogeradores esplendorosos, a velha pastoreava as cabras.
E o caminho continua a fazer o caminhante.
Labels: Freita
No campo...
A vida continua ao seu ritmo, agora é a altura dos vitelos surgirem curiosos da barriga das mães, passado o tempo da matança do porco. É também o tempo da tosquia das ovelhas e dos cabritos para a Páscoa. É tempo dos campos se porem de todas as cores, aqui e ali com uma papoila a irromper.
É tempo de Páscoa, romarias saiem ou preparam-se por todas a peninsula, hoje ibérica. E de festas e namoros e tudo o que segue que também é morte e ressureição, seja para os penitentes ou não.
A vida continua o seu ritmo, ontem choveu pedra, granizou pelas zonas extremas, hoje o sol mostra sinais de trazer melhoras para permitir as procissões, rituais, romeiras, pascais.
Hoje no sul, amanhã no norte a vida continua. Cada dia é um dia.
Fotovoltaico
Hoje foi um dia dedicado ao fotovoltaico. De manhã visitei um espaço espectacular. A 3 Km de Valencita espalhados por entre os azinhos e confundindo-se com eles um espaço enorme de paineis/arvores entrou em produção o mês passado. Tudo bonito e bem organizado. Não consegui dados da produção, mas pareceu-me uma estrutura adequada, módulos individuais, boa disposição espacial.
De tarde fui a Brinches. Tudo excessivo, parece que não havia ganância para mais. Outro tipo de paineis ( ao contrário dos espanhóis importados e estrutura mais rigida. ) problemas para reparação e menos maleabilidade para seguir o sol.
Vamos ver...
E ao fim da tarde um hotel que produz para auto-consumo e vende à rede, em Espanha, claro.
O dia foi de chuva e granizo, mas o sol esteve presente.
Que continue.
1 Abril
Era o dia das mentiras, das partidas, da brincadeira associada a essas. Hoje é impossível. Tudo é mentira, nada é mentira, a verdade de hoje é a mentira de amanã, tudo tem um angulo, tudo se pode torcer e distorcer. Nada é sério, tudo é sério.
Atrás de uma posição, uma história pode sempre estar outra posição outra estória que sejam o seu alter ego.
Perdeu a graça o dia das mentiras.
Hoje a mentira foi que as vacas poluiam mais que os carros, e houve gente que a julgou séria, pois então tudo é possível, sendo que somos bombardeados por imagens falsas, por montagens fotográficas de gente escrapulosa que só pretende levar água ao seu moinho, com petas e quejandos.
Talvez seja verdade a informação sobre o orgasmo feminino-torradeira, ou não.
Mas que temos que ver onde pomos os pés, os olhos, a mão, etc. lá isso temos...