Com consternação sou informado da morte de André Freire, com quem privei em diversos momentos. Tivemos acordos e desacordos mas também simpatia.
Nada fazia prever este desenlace fulminante, que me deixa completamente perturbado.
Discutimos há já alguns anos é certo a organização do sistema político e as regras do instrumento eleitoral.
É uma discussão que continua sem um dos seus mais elaborados interpretes. Que saudades dos momentos que percorremos.
Labels: André Freire
Em vésperas de começar obras em casa, da ditadura do proletariado como diz Luísa Costa Gomes, arrumo e tapo tudo. Fico com tempo para ler ...
um livro curioso sobre livros, sobre literatura, sobre o conhecimento destas. Sobre como a tradução do mundo se transforma na escrita deste. Como somos Deus quando criamos mundo na escrita.
Como nos diz Camus citado no livro " Se a verdade é una e universal,,, a liberdade não tem razão de existir"
A capa é um espanto e o conteúdo cheio de notícias, e uma excelente artigo/reportagem sobre o Líbano e o sionismo que o ameaça, também o caso brasileiro e uma grande entrevista a Jaime Prats, além das colunas habituais:
Labels: Anti-proibicionismo, Cañamo, Canhamo
Neste livro:
denso e de leitura difícil mas estimulante, encontro uma espécie que ignorava:https://pt.wikipedia.org/wiki/Tachyglossidae
e curiosamente vou encontrar a toupeira de água e o seu nariz nesta:
que se articula com os mundos secretos.Labels: evolução das espécies, Monotremata, revista Quercus
Uma grande entrevista de um grande, grande homem:
https://youtu.be/a6uFPA9AU4c?s
e me querido amigo, António Chamizo!
Labels: António Chamizo, Chamizo, Memórias
Labels: anarquia, antropologia, Graeber, poder
Hoje fui a este:
https://hoteleuropateatro.com/urgenciaclimatica
nada inesperado. Agit-prop sem estratégia nem quaisquer objectivos definidos, a não ser tempo e promoção nos média.
Assim não se irá longe.
Além de graves erros científicos e metodológicos, mas isso é outra conversa.
Labels: alterações climáticas, Teatro
O filme de grande correcção, bom som, boa montagem e que nos traz um poeta, pouco conhecido e uma terra e um povo que nos dizem muito:
https://doclisboa.org/2024/filmes/o-voo-do-crocodilo-o-timor-de-ruy-cinatti/
Ruy Cinattti, conhecido como profeta, de Timor, é neste recuperado também como Poeta e Antropólogo.
Labels: docs, Ruy Cinatti, Timor Leste
Encheu o Trindade, e foi inesquecível a música em linguagem de aves.E em Quechua e Aimara também. Recordei amigos incas. E continuamos.
Labels: Luzmila Carpio
Hoje folheei o número de aniversário de A Ideia:
que inclui,em separata, o facsimile do 1º número da dita, e um levantamento exaustivo dos textos e separatas publicadas, além de todas as edições lhe associadas.
Fundamental para a História, este registo.
Labels: A Ideia
É uma das cidades mais bonitas e fascinantes do mundo, concorre para mim com Bruxelas:
Pierre Loti, muito referenciado em Istambul, escreve com mão de mestre sobre ela, e também é um crítico do europocentrismo e do turismo de massa, nos inícios do século passado, neste livrinho, delicioso.
Um apaixonado do Oriente.
Nota:
Tenho que confessar que fiquei "bouleversado" com novas informações (de Loti) sobre o genocídio arménio. Para reflectir....
Labels: Istambul, Kmers Pierre Loti, Livro, Pierre Loti
Uma notícia importante que escapa, é deliberadamente ignorada, pela comunicação social da hegemonia:
https://sinpermiso.info/textos/nace-la-red-de-judios-europeos-por-palestina
o judaísmo é uma cultura de direitos.
Tenho que dizer, até para mim é um livro muito instrutivo e que também refresca antigos conhecimentos:
tenho dúvidas sobre os 30% de fogos de origem criminosa, mas não duvido do carácter criminoso da destruição das florestas tropicais no Bornéu, com exterminação da tribú dos orangoutangs, ou do sinistro projecto da Fordlândia nas floresta da Amazónia, ou o inferno do fogo no Chile de florestas de resinosas, assim sendo os 30% até me parecem pouco.
A integração dos fogos na natureza e o seu papel na construção da paisagem é destacado neste livro, contra as tontadas da "limpeza das florestas" em discurso oficial por cá. Notável o capítulo sobre as culturas, do fogo, sobretudo sobre os aborígenes da Austrália. A natureza precisa de fogos!
O capítulo sobre a chuva de aves que se tem que relacionar com este dado novo que são os mega-fogos, resultantes desde logo das alterações climáticas e das políticas erráticas de combate e prevenção dos tradicionais fogos de estio.
Definições soberbas como a de que "a paisagem é um objecto de contemplação", articulam-se com quadros globais e pequenas estórias " a paisagem como produto das nossas transacções faz parte de nós".
Um livro obrigatório para quem quiser pensar a sério este tema, que vais continuar a dominar-nos. E para combater os disparates, aqui também denunciados do poder,e das corporações que com os fogos beneficiam.
Labels: florestas, Fogos, ordenamento florestal
Aqui trago uma reflexão importante, mesmo fatal:
https://www.commondreams.org/opinion/will-gaza-cost-democrats-election
depois não digam que não avisei.
Mas não é só por isso. Kamala defende, como Trump, o fracking. Defende, como Trump mais fronteiras. Defende como Trump a lógica de guerra, mundial.
Talvez, talvez, no limite ainda a votasse se fosse num dos swing states. Nos outros nem pensar.
P.S.
E esqueci Trump é a favor da energia nuclear, Kamala também, aliás a sua administração tem-se farto de dar dinheiro a fundo perdido para essa
Labels: Kamala Harris, U.S.A.
Ontem fui ver um excelente filme de Paul Leduc, cineasta de que nem tinha ouvido falar " Cobrador. In God We Trust". , uma divertida sátira aos filmes de Hollywood e uma crítica fantástatica à globalização e à mineração que a integra.
Mas é https://doclisboa.org/2024/filmes/vozes-das-margens/ este que me merece umas linhas. O Portunhol é uma fala de contacto, que me remete para o Barranquenho, entre o norte do Uruguai e o sul do Brasil, que é defendida na fala dos autóctenes, não há cá ideias absurdas de ortografias ou gramáticas, há a defesa da oralidade e da sua continuidade, nas canções, das danças e na lógica cultural e linguistica.
E está tudo dito.
Labels: Barranquenho, documentários, línguas, Paul Leduc
Um livrinho sobre os enquadramentos e perspectivas da, na arquitectura e pintura.
a arquitectura a criar o espaço e os poderes, até aos campos de concentração.
Outro livrinho que me acompanhou estes dois dias:
mais um livro notável de um enorme personagem, que nos deixa inúmeras pérolas de pensamento.
A citação de Baudelaire sobre o pensamento que tem ao passar por um fetiche de madeira, um Buda dourado ou um ídolo mexicano. "É, talvez o verdadeiro Deus". É verdade.
E sobre "os instintos da massa que se tornam estranhos à vida", sabendo, nós, que "a palavra requer o pensamento mas a escrita é a sua dona".
E "O olhar é o verdadeiro fundo do homem":
le regard mercantile qui va au cœur des choses s'appelle la publi-cité. Elle anéantit la libre latitude de réflexion et nous lance les choses à la figure aussi dangereusement que surgit de l'écran de cinéma une voiture, grossissant monstrueusement,
uma citação, pág. 91, em linha com o que tenho vindo a desenvolver.
Nota final, descobri um novo substantivo para puta: catin!, num livro que descubro já lido, em português!
Labels: arquitectura, Földényi, Publicidade, Walter Bejamin, Walter Benjamin
O João Freire é, sem qualquer dúvida, um dos maiores e melhores expoentes do pensamento e cultura libertária, em Portugal e ouso até no mundo.
De um enorme conhecimento, também adquirido nas práticas, foi um dos fundadores da revista A Ideia, hoje a passar 50 anos e dirigida pelo também meu amigo António Cândido Franco, com quem percorri muitas lutas e identidades socio-culturais e também ideológicas.
Pois no âmbito do 50º editado pelo próprio este livrinho, de altíssima densidade de pensamento e elaboração, que comparto a 90%, e só tenho discordâncias de roda o pé, e lamento não ter distribuição livreira.
Em linha com o que tenho escrito, seja no Observatório, seja na Gazeta da Beira, seja no meu último livo # O Apocalipse Incerto# o João viaja por todos, quase todos os problemas e situações que nos conduzem ao futuro, apalpando o terreno que pisa
Labels: A Ideia, João Freire, Livros, pensamento libertário
É um tema do meu maior envolvimento:
e esta é uma obra de grande relevo e importante. Estórias que desconhecia, das origens do aproveitamento das ditas drogas. Pequenos episódios da articulação médica de variadas substâncias, picaras ou de grande importância.
O episódio com Oscar Wilde é de reter!
Labels: Anti-proibicionismo, Drogas
Este é o verdadeiro Deus:
hoje li uma interessante entrevista julgo que de Miguel Real em que ele revela, para quem ainda não sabia (mas diz ele que muitos próceres da católica o sabem) que J.C. não ressuscitou.
Nada de novo para quem sabe consultando os documentos vernáculos que não há qualquer registo coevo da existência desse personagem, toda a sua estória é um mito, e desde logo o burrinho, a transformação da água em pé, e a morte e crucificação ( ninguém morria na cruz!).
Mas cada um, cada qual pode acreditar no que quiser e lhe der na bolha, não há mais excomunhão. E eu gosto mais de Ganesh.
E do Buda, que esse existiu, mesmo.
É um tijolo, numa lógica socio-política que escassamente comparto:
algumas referências de reter, e o pensamento de outros é útil. Mas um confucionista (não de Confúcio, desde logo) em linha com o seu mestre Latour. Do qual só se aproveitava o sumo, bem espremido.Yom Kippur
e aqui:
https://www.commondreams.org/opinion/as-a-rabbi-i-am-praying-with-protest-this-day-of-atonement
Labels: direitos humanos, Yom Kippur, Zionismo
Tempo inexistente
A Lua move-se
Espaço sem tempo
O tempo imóvel
Movimento no espaço
Bang som e energia
Labels: Haikus
Fui à inauguração da exposição comemorativa dos 50 anos da revista de cultura, cultura e pensamento, e pensamento anarquista A Ideia, na Biblioteca Nacional.
Revi velhos camaradas, o somos todos, e considerei a exposição muito digna, e irei assistir aos colóquios e filmes previstos até ao fim do ano, assim possa.
A Biblioteca Nacional poderia ter encontrado melhor local para esta exposição que um corredor mal iluminado... mas já se sabe o poder não gosta de anarquismos....
ainda por cima contra o Estado policial, em que vamos mergulhando e a nuclear. A Ideia esteve em Ferrel, e continua.
No piso térreo encontrei os restos de outra exposição e piquei um cartaz que recordo, talvez, ter colado no seu tempo:
em linha com o que penso sobre a representação na actual oclocracia e com o pensamento libertário.Labels: A Ideia, Oclocracia
Já escrevi sobre a caça e a sua antropo-sociologia, inclusivé num posfácio a outro livro do meu amigo Mário Fialho de Almeida que ora com o filho João volta a trazer-nos esse elemento fundamental no processo de construção da humanidade e no da própria evolução.
Para os urbanitas, e até para alguns deles caçadores, esta é um elemento ou perverso ou só expressão dos seus recalcamentos e ignorâncias, enquanto para a população rural ou que vive numa relação com a vida selvagem e as espécies esta actividade faz parte da vida e da natureza.
O controle e equilíbrio das espécies com a actividade venatória é um momento crucial na continuação do vivo e também um tempo de construção do social que se estrutura em torna deste.
Lamento não poder estar, por compromissos familiares (casamento da filha de amigos) mas assim possa darei uma espreitada, com o olho de um não caçador que acompanha as relações que nos fazem e a vida.
vai um copo com uma tapa para a mesa do canto, com um forte abraço ao Mário e ao João.Labels: caça, Caça e Conservação da Natureza, Mário Fialho de Almeida
Não sou partidário de sequelas de autores mortos. Raro, muito raro ombreiam sequer com os originais, e muitas vezes nem sequer lhes chegam aos calcanhares seja no enredo, seja, quando o caso, nos desenhos, embora haja excelentes copiadores.
Mas fica sempre um travo amargo. Já este Blake et Mortimer, segundo os personagens de Edgar Pierre Jacobs, tem categoria, os anteriores falhavam num ou noutro detalhe.
Este tem a participação do espectacular Schuiten nos desenhos e também em co-argumento. E tem Bruxelas, cidade que adoro como principal protagonista. Cidade que Shuiten desenha como ninguém:
e há sempre uma pedra atrás de outra pedra. E os desenhos renovam o estilo. E o argumento entronca com a vida, real.Labels: Bruxelas, Edgar Pierre Jacobs, François Shuiten
Desmontando as manipulações
“O Estado quando quer desenvolver uma acção impopular cria de forma preventiva na opinião pública os elementos necessários... de forma que só um sentido modele essa dispersando toda a oposição”
António Gramsci “A Opinião pública”
“A liberdade de não ser livre não existe”
Os poderes, através do seu instrumento que são os média deve manipular e obter o consenso das massas para os seus fins, que é o de perpetuar os interesses das classes dominantes.
Temos dito e repetido isso, e denunciado as diversas formas como esse desiderato é prosseguido.
Hoje vamos, ao de leve, denunciar algumas das manipulações grosseiras, que televisões e órgãos de comunicação social em geral nos têm vindo a vender, e também quais os objectivos que se propõem.
1-Comecemos pela manipulação das urgências que nos vendem, que não existem, e com ela atemorizam o povo e o conduzem para os caminhos do fito determinado que têm. Não se vê nem um ar que denuncie essa mentira. Há urgências mais que suficientes, o que não há é vontade de as organizar e abrir caminhos alternativos para estes casos, seja aumentando o número de locais de atendimento locais dotados de apoios de enfermagem especializada, seja desenvolvendo sistemas de apoio aos partos nos centros de saúde. E nem menciono lógicas alternativas, que se adequadamente acompanhadas colmatariam este stress, que é criado, esse medo, com vista a aumentar as cesarianas, claro nos privados....
2-Sobre o drama da educação é mais do mesmo, um sistema mal gerido, aliás todo o sistema educativo necessita de uma reforma radical, e outra vez o tal fantasma com o objectivo de aumentar os rendimentos das empresas que gerem as escolas privadas. E nem uma palavra sobre sistemas alternativos ao ensino estatal.
3-A segurança é outro tema em que os média dominam com o medo. Seja ora sobre a fuga de Vale dos Judeus, que permitiu ouvir os que reclamam contra os atropelos dos direitos humanos nas nossas prisões e todas as tropelias nessas, mas também podemos assistir incrédulos a um telejornal nacional com 5 casos de nada para estimular o medo e também a intolerância contra a imigração. Ainda estamos muito longe da privatização das prisões (com trabalho escravo nelas) como nos E.U.A. mas já temos serviços de segurança privados por cá, esses sim de meter medo ao susto.
4- Não podia faltar a oclocracia*, o poder da multidão, sobre o qual que António Negri (Multitude, Guerra e Democracia, com Michael Hardt) tão bem nos elucidou, a multidão cuja vontade é fabricada e se torna poder (que a fabricou), hoje evidente no massacre informativo que temos sobre a guerra, as guerras, onde só temos informações parciais, mentiras e ilusões a moldar os espíritos e colocá-los em alinhamento para a guerra, a guerra total. E os vendedores de guerra a afiarem a dentuça.
5-Ao impor palavras, elas próprias dominadas seja pelos erros da ortografia, seja pela estrutura da gramática, estamos a impor ideias. É preciso escavar para percebermos onde nos levam. Continuaremos.
*Oclocracia é cada vez mais o regime em que vivemos, que substitui a democracia. É a tirania do povo, da massa, segundo Platão, um regime político em que a tal multidão (mesmo através do voto!) impõe a sua vontade. Ora sabemos que essa foi totalmente manipulada. E que a única democracia é a defesa dos valores e dos direitos, também das minorias
Labels: A Moral e a Política, Desmontando as manipulações, Gazeta da Beira, hegemonia, Oclocracia
Ofertado pelo meu velho camarada Jorge Leandro tive tempo para ler (comboio, lento, levou/trouxe meia hora de atraso!), este livrinho:
que elabora sobre o conceito " as catástrofes naturais " (aspas minhas!) já não são separáveis das suas implicações ou repercussões técnicas, económicas e políticas", e sobre a ligação entre Auschwitz e Hiroxima. Quando " a comunicação torna-se contaminação, a transmissão faz-se contágio" estamos todos contaminados, como nos diz J.L. no pósfácio " o paradigma da acção útil corrói a compreensão do agir".
Este é também um livro sobre a linguagem num tempo em que o "presente contém o seu fim em si próprio"
Vale a pena pensar.
Labels: Catátrofes, filosofia, Livro
É incrivel mas é vero, a C.P. suprimiu os comboios Alfa aos Domingos, vá-se la saber qual a razão.
Estive uma hora e meia à espera, no café da estação e li este agradável panfleo, que encaminharei a quem de direito:
Não à mina, Sim à vida!Labels: minas, Sim à Vida
Este também foi um dos lidos nos comboios:
um livro de enorme gozo, ri-me sózinho perante olhares curiosos no caminho, pelo, com o gozo com as palavras e com os inúmeros paradoxos e outros ditos.Com vontade de aqui colocar 7 ou 8 dos contos, resisto, Leiam, não se vão arrepender.
Labels: Hervé Le Tellier, Livro, Montestrela, Oulipo
Depois de um livro de encomenda o José Eduardo Agualusa volta ao seu melhor. Um livro enorme, de qualidade, de trama e de verdade, que o lava do erro do Chivukuvuku, um panegírico intolerável.
de regresso ao mundo mágico ou ritual, efabulando a estória e a história temos de volta o escritor comprometido com a verdade e a sua imaginação, com os pés na realidade depois da falha acima mencionada.
Faltou alguma edição no final, um pouco martelado, mas sem deixar de ser envolvente.
Uma capa fantástica. Um MOCHO REAL!
mais um número cheio de temas e opiniões, da verdadeira Quercus!Labels: Biodiversidade, Mocho, revista Quercus
Hoje dia promovido à não violência cabe aqui alguns comentários.
E isto:
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia
que é um bom resumo do tópico. Que é, deve ser sobretudo uma posição política, inflexível e radical.
Enfrentar os debates, analisar a realidade sob as pedras da calçada e não as atirar, as lógicas em torno das quais se estruturam os poderes e as ideias de representação que os alicerçam.
A ecologia política origina-se com esse conceito. O que hoje temos na chamada política verde é uma blasfémia guerreira e belicista que envergonha os fundadores desse espírito e prática social.
Procurando por aqui encontram-se também outras ideias.
Os mitos têm todos, todos, pés de barro. Este livro desmistifica Marx para quem ainda o considera Deus.
Nem ele nem os seus seguidores foram senão homens, com os seus muitos, muito erros, falhos e crimes mesmo:
Um livro, todavia, muito datado. Conceitos hoje completamente fora de uso e lógicas produtivas que devem ser enquadradas de novas formas ou nem sequer, e um marxismo ultrapassado pelo tempo, pela economia e pela sociedade.